4.05.2018

Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe (#08)

A pedidos de várias famílias (na verdade foi só uma leitora que nos enviou um e-mail - obrigada, leitora), aqui está de volta "Eu sou o Marcelo só que ninguém sabe". Sou fã de livros infantis, é um (guilty) pleasure e como não há grande tempo para ver televisão cá em casa, acabam por ter uma atenção especial. 

Hoje, quando começámos a brincar com este só me apetecia partilhar convosco. Ofereceram à Irene imensos livros - não soubemos quem deu o quê por a maioria das prendas só ter sido aberta em casa - e este era um deles. 



Vejam que querideza. 


Tentem abstrair-se do facto de ser um Zoo e de isso não ser porreiro para os animais (isto sou eu já a semicerrar os olhos com os comentários das mães sensíveis a este tipo de questões - e com razão!). 






É um livro com figuras destacáveis, muito fáceis de montar (é suposto serem eles, mas para a Irene ainda não dá) e... cria um mundo de fantasia, com ilustrações amorosas. Além disso, todas as figuras têm os seus nomes o que parece mesmo que estamos a recriar uma história com a "Mãe e o Manel" ou... os outros que já não me lembro mas que a miúda decorou. 



Fica a sugestão. E obrigada a quem quer que tenha tido esta ideia fabulosa... Gostou muito! 

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4.04.2018

Ela rejeita-me.

Tantas vezes que ouvi isto. Tantas vezes que vi isto. Desde que ela nasceu que a nossa relação não foi simples. Ou eu estava à procura de sinais de que as coisas não estivessem a correr bem por não me achar merecedora de tanto ou efectivamente passámos por dificuldades juntas. 

Desde ela só chorar quando estava no meu colo e no do pai ficar calma (que é normal também pelo pai não ter leite e, por isso, ela não ter que pedir), desde a não conseguir adormecê-la e ser sempre um choro despegado, desde a rejeitar a mama durante o dia e só mamar a dormir (ali por volta dos 3 meses), desde a não gostar muito de andar ao colo comigo, a não tolerar muito bem o marsúpio, a não comer sopa comigo, etc. 

Talvez porque achei que não devia ser mãe e tinha metido na cabeça que não ia ser. A nossa cabeça consome-nos de variadas maneiras. Tanto pode acrescentar como retirar e a minha tem um prazer mórbido de retirar, talvez para depois, pelo menos, ter o conforto de me dizer: "eu já sabia". Assim parece que as coisas doem menos. 

Hoje em dia a história é a mesma, mas conto-a de maneira diferente. A Irene, seja por que razão for não gosta do meu cheiro. O meu cheiro natural, parece-me, não lhe agrada (ahah isto assim isolado, parece ser o post mais estúpido de sempre). Tenha eu lavado os dentes ou não (comer picanha e depois ir cantar músicas para a caminha dela talvez não seja porreiro), ela diz-me sempre que não gosta. 


Podia chorar muito com isto, podia ser mais uma coisa para me martirizar, mas não tem sido. Comecei a contar uma história diferente em que eu não seria o problema, mas em que a realidade é como é porque sim. Uma frase que tenho ouvido muito e que cada vez me diz mais é "Está tudo certo!".  O que tenho contado a mim própria sobre isto, sendo que prezo a minha higiene e, por isso, não será por não estar "limpa" (pá, estou a reler o post e só me rio) é que, por ser uma pessoa algo ansiosa, o meu cheiro, o meu suor terá componentes diferentes do suor de uma pessoa que apenas se tenha cansado. É um cheiro de "perigo". Lembro-me de o sentir quando a Irene passava o dia todo sem mamar. Eu andava num pânico constante e o meu cheiro, ao final do dia, o meu suor, era completamente diferente. Agora deve sê-lo na mesma (apesar de andar muito mais calma, continuo a ter os meus desafios) e, por não ser tão evidente, não o sinto. 

A Irene quer dormir (gosta de dormir, tenho sorte e acho que também ajuda não usar a cama como punição de alguma coisa, mas como um momento de miminho) e a mãe, deitada a seu lado, cheira-lhe a "perigo", a "medo", a "ter que fugir". A brincar, a brincar (ou não, ahah) somos animais e os nossos corpos também têm a sua forma de comunicar e o meu comunicar-lhe-á o contrário das festinhas no cabelo. 

Seja isto tudo uma fantasia ou não, fico contente por não ouvir no "não gosto do teu cheiro" um "não és boa mãe", mas sim apenas "não gosto do teu cheiro". 

É preciso ter o sono em dia para conseguir fazer estes raciocínios. E sei que muitas de vocês não têm, por isso quis partilhar convosco para ver se vos dava um empurrãozinho só a mudar o ângulo das coisas. 

Nem acredito que escrevi na internet algo que dê a entender que cheiro mal... enfim! 

Tomem uma fotografia minha em que estou muito bonita para ver se compenso (ignorem o facto de terem tido que me cortar a testa para parecer da espécie humana e também de parecer que tenho dois cotos em vez dos braços completos): 



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4.03.2018

Onde vai ser o meu casamento?

Ainda a procissão vai no adro, mas já começamos a pensar em algumas coisas, até porque queremos casar lá para final de Outubro, Novembro. Somos loucos de ter só uns 7 meses para preparar tudo? ;)

Já temos ideia do tema, das cores, do estilo; já sabemos mais ou menos quantos convidados; já tenho coisas pensadas (não faço ainda ideia de onde vai ser o vestido, ando a tentar perceber primeiro o que quero, dentro do boho, vintage, mas não é para já uma prioridade), mas há uma coisa - que é talvez a mais importante nesta dinâmica toda - que está longe de estar decidida e que só a partir dessa consigo fechar as outras: o espaço.

Gostava de uma quinta ou um turismo rural com quartos para que pudéssemos lá ficar (ou quem quisesse) que fosse de fácil acessibilidade e que fosse acessível (se é que me entendem... eheh). Mas, na verdade, nem nisso somos muito esquisitos: já fui a um casamento num restaurante na praia e achei formidável, por exemplo! Mas bem, convém não abrir muito o leque, que não tenho 27865 fins-de-semana para andar a visitar espaços e a pedir orçamentos. Queremos um espaço com interior e exterior (nem que seja uma varanda, um terraço, mas de preferência jardim). Por isso, lembrei-me de vos perguntar pessoas casadoiras (ou que já foram a alguns casamentos): na zona Oeste (Mafra...),  Lisboa, Santarém, Alenquer, Azambuja o que recomendam (e, caso saibam, valores médios)? Em dando, que tenha igreja ou capela por perto, se não for pedir muito!

Todos os conselhos que me queiram dar, DOs and DON'Ts sobre este e outros temas, estejam à vontade! Estamos com um problema na nossa caixa de comentários (não conseguimos aceder aos vossos comentários...), por isso, por enquanto podem deixar no Facebook, se fizerem favor! Se não vos der jeito ou não se quiserem identificar, criei um email para o assunto e para não estar a moer a Gama com este assunto: amaeequesabecasar@gmail.com. Sejam bem-vindas!




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Como dizer que não aos avós?

Muitas de nós tem de lidar com dois pares de avós: os seus pais e os do seu respectivo - que frase mais óbvia, eu sei, mas já explico. Outras famílias, com uma estrutura menos clássica, têm de lidar com 4 pares de avós e, na volta, até 6: os avódrastas e os avôdrastos. É muita gente para gerir, seja em que situação for. 

Nem todos nós temos um alinhamento perfeito com os valores dos pais. Alguns continuam a mesma linha de "pensamento", outros preferem quebrá-la, construindo a sua identidade naquilo que parece ser o oposto do seu "berço".  E, para além disto, ainda há também a cerimónia que se quer fazer com os sogros. Não queremos fazer com que se sintam isto ou aquilo, mas primeiro está a nossa criança e o que queremos para ela. 

Vivemos numa época - digo eu a atirar para o ar porque, como estou incluída, pouca noção tenho da pressão ser maior ou menor do que noutros tempos - em que ligamos a muuuuuuiita coisa. Em que prezamos muito a criança como pessoa, as suas vontades, desejos, sonhos e representações psíquicas (palavrão, eu sei, mas o que eu quero dizer é que, por exemplo, apesar do bonequinho com que dormem para nós ser só um boneco que parece um trapo, para eles é uma segurança brutal e conseguimos respeitar isso noutras situações menos óbvias). Mas isso é agora. Os nossos pais terão tido pouco disso, provavelmente.

E estando nós cada vez mais conscientes da nossa pegada (ecológica/digital...) parental, é normal que a pressão suba e que a nossa atenção também. 

Há um gap muito grande entre a nossa geração e a geração anterior no que toca a isto da parentalidade.

E é difícil ser a "chata" da família, a quem toda a gente revira os olhos ou que bufa, a que faz reparos e recomendações por ter crenças e valores que gostaria que fossem seguidos pelos outros.

Sei que os avós não fazem por mal. Era o que faltava. Sei que todos os avós amam os seus netos (gosto de pensar que sim) e que fazem tudo sem mal, mas as crianças têm que estar acima deles nisto de quererem ser gostados. 



Dizer que não é também uma forma de amor. É intimidade. E se alguém da família não se sente à vontade para dizer que não à criança é porque precisa de mais tempo com ela, para ganhar espaço. 

De resto, é porreiro respeitar os pais. Independentemente de se concordar ou não, além de não ser simpático contradizer o que a mãe ou o pai dizem, também a criança poderá não saber onde se movimentar. 

Não sou psicóloga - já quis ser - acho que a diferença é muito útil para a criança saber mover-se, para adquirir conhecimento, mas quando são pequeninos, os pais precisam de ser respeitados até para sentirem confiança em deixar os bebés com os avós. 

O que para uma avó "é uma papa com açúcar, comeste muitas e não morreste", para a mãe pode ser "não posso confiar em ti para ficares com o miúdo, vais decidir sempre tu tudo". 

Isto leva-me a: como dizer que não aos avós? Custa mais dizer que não a um neto ou dizer que não a um avô? Não acredito que gostemos de fazer reparos, acho que preferiamos não ter que os fazer. Uns evitamos, outros não conseguimos, mas acho que um dos nossos maiores sonhos era sentir que (atenção à frase de trampa à Gustavo Santos - ele deixou o Facebook??)... 


nós somos as capitãs do barco que é a vida do nosso filho pequenino e que a família é a tripulação,  remando todos para o mesmo lado. 

Isto porque hoje passámos o dia em casa da minha mãe e foi fabuloso (acabamos por ficar umas 5 horas a mais do que tinha planeado e até adormecemos lá), mas dei por mim a pensar que também deve custar aos avós sentirem que nada do que fazem é de jeito e que estão sempre a ser julgados. E que, por não estarem a fazer bem agora, significa que se acha que o que fizeram antes não estava bem feito... 

Ui, eu poderei vir ser uma avó difícil de gerir, das opinativas, das metediças, das que contraria, mas darei o meu melhor para criar uma Irene em quem confie para criar os meus netos. E, acima de tudo, darei o meu melhor para que ela confie em mim. 

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Saíram-me melhores que a encomenda

Todos os dias me queixo para dentro (ou para o David) de qualquer coisinha: "ai que chatinha", "é levada da breca", "vou ficar tão velha". Todos os dias quero que se portem melhor, que não me façam a cabeça em água e que não demorem tanto a adormecer e que não façam bagunça a comer, que não façam birra a ir para o banho, que não fujam de mim enquanto as visto, que não gritem no carro, que respirem fundo e que não acordem durante a noite. 

Mas a verdade é que as quero como são: estes bichinhos curiosos, intensos, a crescer, a aprender, em ebulição, a precisar que os guiem, que os ajudem, que os dirijam, sem cortar asas nem imaginação, mas com regras e com segurança. 

A verdade é que sei que são boas, queridas, meigas, divertidas e que têm uma relação única: hoje mesmo a Isabel decidiu que ia ensinar a Luísa a fazer a cambalhota e conseguiu. Foi um fartote (claro que se vão lembrar de fazer aquilo em cima da minha cama sem nós lá e partir uns dentinhos (mais um), mas tudo bem - inspira, expira). 

A verdade é que sei o quão autênticas são. E tão cheias de sonhos. E tão mágicas.

A verdade é que sei o quanto me acrescentam.

Todos os dias me derreto com elas. Quando vêem a outra a chorar e pedem desculpa, mesmo sem terem tido culpas no cartório. Quando a Isabel ainda esta semana disse à Luísa para respirar fundo a meio de uma birra. Quando se põe a dançar juntas. Quando só a Isabel a entende (ou tenta adivinhar e acerta). Quando há ali muito amor à mistura e um companheirismo delicioso. 

Todos os dias agradeço ter tido duas filhas e tão próximas. Mesmo que diga aos meus amigos para terem calma. Mesmo que me queixe: eu não podia estar mais feliz.


Lá se foram as roupas de domingo 😂 Terra nas unhas, na cara, ranho nas mangas da camisola: o que  hão de querer mais? São crianças e isso basta! ❤️


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4.02.2018

A minha filha é mal educada?

Não me quero armar em Paula Bobone das crianças ou em Cesar Millan, mas tenho-me interrogado sobre o que será isto "das boas maneiras" nas crianças. Sei que é uma conversa que pode levar para aqueles polos habituais do "educação permissiva/parentalidade positiva" - que, by the way, uma não tem nada que ver com a outra" - e "a palmada na hora certa/ter limites" - que, by the way, uma não tem nada que ver com a outra.

Relativamente às "boas maneiras" da Irene, desde cedo que eu e o Pai lhe ensinámos o "se faz favor" e "obrigada". É algo automático, acho que não percebeu nunca bem como funciona, mas funciona muito a favor dela porque quando estou enervada com algo, se ela me pedir decentemente, até baixo um pouco a irritação. 

Aliás, a Irene sabe que é "obrigada" que se diz por ser menina e que "obrigado" é quando se é rapaz. 

Para além disso, ainda não consegui que esperasse que "os crescidos" acabassem de falar para falar também. Também não consigo que não saia da mesa à hora de jantar. Nem consigo que não se ponha aos berros enquanto falo ao telefone a perguntar-me quem é. 

em Maio de 2017.


Acho sinceramente que o conceito de obrigar uma criança de 4 anos a ficar 40 minutos à mesa a jantar é complicado. Nem sei se é assim tão importante para mim ensinar-lhe nesta altura. Quando tiver 6 provavelmente digo-lhe que não quero que saia da mesa e não sai e pronto. 

Sabe que não se bate. Sabe que quando alguém está triste ou que precisa de ajuda é para ajudar. É trapalhona com os talheres, às vezes cospe para o prato (às vezes para o chão quando está mesmo aflita com o sabor), às vezes sai-lhe uma mão que, a meio da irritação, zangada por lhe ter dito que não, me acerta. 

Sabe que não pode incomodar os outros, mas só depois de lhe relembrar. Não será isso normal? E até desejável? Eu não gostaria que a miúda, aos 4 anos, não se distraísse e fizesse barulho por estar tão divertida e concentrada nalguma coisa por "não posso por causa dos vizinhos". 

Será a miúda mal educada? 

Eu acho que é uma criança. Tudo a seu tempo. 

E, mães que têm filhos a fazer birras na rua, eu não sou aquela que, por ver a criança a chorar imenso que vos julgo. Eu estou no vosso lugar também. Que não vos suba a temperatura por acharem que toda a gente que olha para vocês (está uma criança a fazer um chavascal, é normal) quer que vocês terminem o assunto imediatamente com um berro ou com um "correctivo". Há quem não esteja. Eu não estou!

Mais mães por aí que não estejam a julgar? 

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4.01.2018

À procura de espaços para a festa de aniversário?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu moro num T2 em Lisboa (fica melhor do que dizer Buraca - sim, mãe, já sei que é Benfica, é só uma graçola). Além de uma criança já me deixar algo enervada cá em casa por poder partir coisas e sujar coisas, imagino 20. Fazer a festa de aniversário cá em casa não é uma opção. Até porque as crianças têm pais e ter cá possivelmente 40 pais também não é opção. 

Se tivesse uma vivenda ou vivesse num condomínio com um jardim ou com uma sala de condomínio, aí sim! Convidava toda a gente, era toda a gente corrida a batatas fritas e a cervejas e estava feito, mas não. A minha mãe ainda não disponibilizou a sua casa para receber umas 50 pessoas para uma festa de aniversário. Até lhe dava um "treco", 'tadinha. Aliás, a mim é que me ia dando um treco por só ter a hipótese de tratar da festa de aniversário mesmo à última e a minha mãe ter sido... voluntariamente impecável, solícita e... espectacular: obrigada, Mãe. 

 

O espaço da festa deixou-me perfeitamente satisfeita. Além de ser amplo e de ter cadeiras para a malta das varizes e derrames (a fingir que não tenho) se sentar, tinha já brinquedos que eles gostam muito - isto é, mesmo que a FUNtoche não tivesse sido convidada, eles ter-se-iam divertido - como uma tenda, um escorrega para uma piscina de bolas, uns triciclos... Tivémos azar (é Março...) e não aproveitámos o grande espaço que há lá fora para os miúdos correrem, mas sempre serviu para os adultos se sentarem um pouco a fumar (formaram-se os grupos como no liceu: os fumadores ali e os certinhos lá dentro) e a partirem os dentes a abrir as mini que comprei já quem me esqueci de levar abre caricas (e talheres, ahah). Tinha frigorífico, televisão música, casa de banho com trocador... 

É o espaço da Chan Events Planner, é uma amiga de uma amiga que tem uma devoção tão grande ao pormenor que, se fossemos casadas, ela iria odiar viver comigo. Estamos a falar de minúcia de centímetros, minutos e estar tudo perfeito. Isto tudo enquanto passa 0 stress para nós. Tudo o que a Ana ficou de organizar e tratar, fê-lo, só com meia dúzia de perguntinhas e, de resto, piloto automático - tal como eu gosto. 

 

 

 

 

 

Sugeriu os bolos da Mil Cores e Mil Sabores e o resultado foi uma mesa que deixou as chamuças e os croquetes que a minha mãe tinha comprado, envergonhados a um canto. Até houve uma amiga minha toda fitness do instagram que se lambuzou nuns quantos bolos, não vou dizer quem é que o que acontece nas festas de aniversário... fica... nas f... (cansei, nao me apetece continuar a escrever a frase).

A Irene ficou apaixonadíssima pelos bolos com a cauda da sereia. Respeito muito toda a gente que, nos seus trabalhos possa, consiga e dê aquele "extra mile" para se destacar. E, quando falamos de festas de aniversário, são recordações que construímos. Obrigada, Mil Cores e Mil Sabores também. 

A Irene soprou as velas num queque na manhã de quarta-feira, mas no sábado demos-lhe este miminho.   

Ficam aqui as dicas: 

- Espaço da Chan Events Planner que dá para chuva, sol, neve e tempestade Irene (é em S. Domingos de Rana, falem com ela na página que é toda despachada e ajuda-vos logo - reservem com alguma antecedência);


- a Inês da Yellow Savages a fotografar desde o início até ao fim e ainda com algum serviço de desempacotamento de salgados e respectiva colocação na mesa enquanto não chegavam os convidados. 

Para o ano acho que vou baixar um bocado a fasquia que tive pais dos colegas da Irene a dizer que isto "é jogo sujo" por ser blogger, muahaha. Lembram-se do convite? Tive de me redimir! 
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