4.01.2018

À procura de espaços para a festa de aniversário?

Eu não sei quanto a vocês, mas eu moro num T2 em Lisboa (fica melhor do que dizer Buraca - sim, mãe, já sei que é Benfica, é só uma graçola). Além de uma criança já me deixar algo enervada cá em casa por poder partir coisas e sujar coisas, imagino 20. Fazer a festa de aniversário cá em casa não é uma opção. Até porque as crianças têm pais e ter cá possivelmente 40 pais também não é opção. 

Se tivesse uma vivenda ou vivesse num condomínio com um jardim ou com uma sala de condomínio, aí sim! Convidava toda a gente, era toda a gente corrida a batatas fritas e a cervejas e estava feito, mas não. A minha mãe ainda não disponibilizou a sua casa para receber umas 50 pessoas para uma festa de aniversário. Até lhe dava um "treco", 'tadinha. Aliás, a mim é que me ia dando um treco por só ter a hipótese de tratar da festa de aniversário mesmo à última e a minha mãe ter sido... voluntariamente impecável, solícita e... espectacular: obrigada, Mãe. 

 

O espaço da festa deixou-me perfeitamente satisfeita. Além de ser amplo e de ter cadeiras para a malta das varizes e derrames (a fingir que não tenho) se sentar, tinha já brinquedos que eles gostam muito - isto é, mesmo que a FUNtoche não tivesse sido convidada, eles ter-se-iam divertido - como uma tenda, um escorrega para uma piscina de bolas, uns triciclos... Tivémos azar (é Março...) e não aproveitámos o grande espaço que há lá fora para os miúdos correrem, mas sempre serviu para os adultos se sentarem um pouco a fumar (formaram-se os grupos como no liceu: os fumadores ali e os certinhos lá dentro) e a partirem os dentes a abrir as mini que comprei já quem me esqueci de levar abre caricas (e talheres, ahah). Tinha frigorífico, televisão música, casa de banho com trocador... 

É o espaço da Chan Events Planner, é uma amiga de uma amiga que tem uma devoção tão grande ao pormenor que, se fossemos casadas, ela iria odiar viver comigo. Estamos a falar de minúcia de centímetros, minutos e estar tudo perfeito. Isto tudo enquanto passa 0 stress para nós. Tudo o que a Ana ficou de organizar e tratar, fê-lo, só com meia dúzia de perguntinhas e, de resto, piloto automático - tal como eu gosto. 

 

 

 

 

 

Sugeriu os bolos da Mil Cores e Mil Sabores e o resultado foi uma mesa que deixou as chamuças e os croquetes que a minha mãe tinha comprado, envergonhados a um canto. Até houve uma amiga minha toda fitness do instagram que se lambuzou nuns quantos bolos, não vou dizer quem é que o que acontece nas festas de aniversário... fica... nas f... (cansei, nao me apetece continuar a escrever a frase).

A Irene ficou apaixonadíssima pelos bolos com a cauda da sereia. Respeito muito toda a gente que, nos seus trabalhos possa, consiga e dê aquele "extra mile" para se destacar. E, quando falamos de festas de aniversário, são recordações que construímos. Obrigada, Mil Cores e Mil Sabores também. 

A Irene soprou as velas num queque na manhã de quarta-feira, mas no sábado demos-lhe este miminho.   

Ficam aqui as dicas: 

- Espaço da Chan Events Planner que dá para chuva, sol, neve e tempestade Irene (é em S. Domingos de Rana, falem com ela na página que é toda despachada e ajuda-vos logo - reservem com alguma antecedência);


- a Inês da Yellow Savages a fotografar desde o início até ao fim e ainda com algum serviço de desempacotamento de salgados e respectiva colocação na mesa enquanto não chegavam os convidados. 

Para o ano acho que vou baixar um bocado a fasquia que tive pais dos colegas da Irene a dizer que isto "é jogo sujo" por ser blogger, muahaha. Lembram-se do convite? Tive de me redimir! 
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Voltámos a casa: fomos felizes!

Voltar a Santarém é sempre mas sempre doce. Voltar ao sítio onde a Luísa nasceu, onde me pude dedicar a ela a 100% durante ano e meio, onde pude ser mais mãe, mais disponível também para a Isabel. Foi também onde me confrontei com a difícil tarefa de dar conta de tudo quando todos pensam que por estarmos em casa temos o dever de ter sempre tudo controlado; foi quando consegui ganhar confiança em mim e marimbar-me para o que os outros pensam. Foi também  onde percebi que estava na hora de voltar: voltar a trabalhar, voltar à cidade, voltar a mim. Fui daqui de coração cheio. Realizada, crente de que escolhemos sempre bem, com o coração, e de que durante dois anos eu estive onde queria estar. Foi um projecto em família, que correu muito mas muito bem. De vez em quando tenho saudades desses tempos que passavam de forma mais lenta. De ter a Luísa bebé, quentinha, no meu colo. De ir com a Isabel ao parque cedo. De as ver apanhar flores antes de irmos para a escola. Ficam as memórias cheias de ternura. Agora construímos outras, comigo realizada, a aprender coisas novas e a crescer como profissional. Claro que me custa que elas não tenham férias, por exemplo: nem tudo é perfeito {nunca será!}, mas os prós são maiores do que os contras. Elas estão bem, são felizes, têm mais pai e isso também é bom! 

Viemos a Santarém e voltamos a casa. Fomos passear, sujar as mãos e a roupa, e viemos matar saudades da família, dos cães e dos doces da avó Rosel. Foram dias muito felizes! 








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