3.23.2018

Bolos de anos nas escolas com açúcar: sim ou não?

Tenho um comportamento diferente nas festas em casa e nas festas na escola. Não gosto (ou não me sinto muito confortável) de levar bolos muito açucarados, com coberturas ou recheios, para a escola, nos aniversários. Se calhar sou até incoerente, mas é como se, não oferecendo outras opções saudáveis e não tendo por perto os pais das crianças para os orientarem, tivesse o dever de oferecer um bolo “menos mau”. Nessa semana tinham tido outro bolo de outra colega (não faço ideia de como era nem faço intenção de saber), iam ter outros bolos na festa, e foi uma espécie de contrabalanço. Além de que acho que a escola deve promover bons hábitos, sei lá. Já basta todas as excepções que vamos fazendo (e que, com os anos a passarem, vão sendo mais regulares: pelo menos aqui por casa, vou cedendo mais aos pedidos). Atenção que não me caem os parentes na lama se os bolos na escola tiverem coberturas, não fico a tremelicar de um olho, nem faço um abaixo-assinado, já fui mais stressadita com estas questões (e às vezes é mesmo o único bolo de anos da criança, não há cá mais festas).
Aliás, com 4 anos não me chateia como me chateava com 1 ano, nem com a Luísa me apoquento como me apoquentava com a Isabel (já comeu o dobro dos doces, gelados, que a irmã tinha comido com ano e meio, com os segundos é mais difícil controlar, não é?). Tento que tenham uma alimentação variada, não comem papas de compra em casa, nem muita comida embalada, mas ao fim-de-semana e dias de festa abro excepções, comemos fora, comemos sobremesa, pipocas se formos ao cinema, não recuso assim grandes pedidos. Vamos gerindo.
O bolo da escola foi de laranja, feito por uma amiga (obrigada Inês!), e por cima levou com um arco-íris e estrela com glitter, uma vela com o número 4 da Caramela Parties e uma Dora a Exploradora improvisada. Levou também o balão nr 4 e andou toda feliz a distribuir o bolo aos amigos. A Luísa deu em chorar quando cantámos os parabéns, a tentar roubar o protagonismo da mana, a miúda :) , mas de resto foi um momento bem bonito (eles ficam todos orgulhosos quando nos têm na escola, não é?). 








Vela rosa nr 4, topper arco-íris e balão hélio nr 4 - Caramela Parties

 Podem ler também:

A FESTA DE ANOS DA ISABEL

OS VESTIDOS DOS ANOS

FOI PINTAR AS UNHAS AO CABELEIREIRO!

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a Mãe dá ♡ - Vamos brincar com a Masha e com o Urso?


Desta vez não é a Masha que vai ter de convidar tudo e todos a virem brincar. Somos nós quem vai ter com ela e o Urso. 

Sabiam que a Masha existiu mesmo? Numas férias, o criador encontrou uma miúda na praia que era muito extrovertida e que queria muito brincar com ele mas que, com o tempo, deixou de ser tão divertido e começou a tentar evitá-la. 

Um bocadinho como fazemos nos supermercados relativamente à secção dos brinquedos. Às vezes temos de dar uma grande volta só para "oh, não havia brinquedos hoje". :)

Vamos brincar com a Masha e com o Urso? Vaaaaaamos! E a a Mãe é que sabe com a Lemon Live Entertainment vão oferecer-vos bilhetes e duplos, dois bilhetes duplos por cada "terra". You ready ?




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3.22.2018

Já não sou menina. Estou velha.

Ainda me lembro quando, num cruzeiro da RFM (privilégios do meu trabalho, ahah), me vi ao espelho e vi as minhas rugas de expressão. 

Corta para anos mais tarde e me foi comunicado, por uma pessoa mais alta que eu, que tinha um ou dois ou três cabelos brancos. 

Depois de parir, olá duplo queixo e papada que julguei que fosse da idade, mas afinal era só de estar gorda. 

Depois os olhos a descer. A cara a inchar. A pele a perder brilho. Os olhos mais fechados. 

Tenho estado a tentar não ligar a isto, mas lá vou ligando. Estou a ficar velha. 

Porém, ao mesmo tempo, sinto-me cada vez mais bonita. Como é que é possivel? 

Olho para as minhas fotografias de quando era mais nova e parecia que a minha cara ainda não tinha parado de crescer, que as coisas ainda não estavam no sítio e que faltava história e calma. 

Estou a envelhecer, a mudança ainda está a crescer em mim e talvez nunca me venha a identificar com o que vejo no espelho. 

No entanto, como não? Tanto no exemplo 1 na máquina do Pau Storch (ok, foi numa sessão fotográfica e estava toda produzida) ou no exemplo 2, gosto de me ver. Pareço bonita, completa. 

Dica? Fotografem-se. Ou vejam-se bem ao espelho. E, já agora, tenham perto de vocês quem vos diga que vos ama tal como são. 

A Joana também escreveu sobre isto aqui



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3.21.2018

Sou das que adora estar grávida!

Dito assim parece que estou grávida, não estou (nem vou estar, pelo menos não nos próximos anos, que fui pôr o Diu de cobre). Do que leio por aí há muita gente que sofre bastante na gravidez ou que deseja que passe rápido mas eu digo-vos: não sei se houve fase da minha vida de que eu tenha gostado mais, tirando com elas cá fora, claro (mas só quando não me sentia toda descontroladita). Tirando pequenos episódios, eu adorei estar grávida. 
Tirando os enjoos no primeiro semestre (da Isabel, que da Luísa só enjoei um dia, numa bomba de gasolina), tirando o teste de glicose e o teste em que me espetaram um cotonete no rabo (sim, sim, depois percebi que não era suposto ter doído, mas algo ali não foi bem feito), não me lembro de ter estado mais algum dia mal. Não inchei, não sofri de dores, não tive de ficar acamada, trabalhei até às quase 38 semanas, enérgica e bem até ao fim.

Da segunda gravidez, acusei mais cansaço por ter uma filha bebé (a Isabel tinha um ano e meio quando engravidei), mas gostei muito - e principalmente a partir do momento em que fui para casa - não trabalhei (trabalho convencional) nos últimos 3 meses!

Se houve altura em que eu me senti bonita foi na gravidez. Sentia-me tão bem, tão feliz que toda eu era luz e boa energia. E depois o sentir a bebé cá dentro, a nadar e a dar pontapés, é algo inexplicável. Bom mas bom.

Mais alguém do meu team grávida ou até têm/tiveram razões para serem queixinhas? 



Pela lente do David




Já bem perto do fim da gravidez, pela Rita Ferro Alvim, Crush 



Primeiras fotos grávida


A mão da avó Rosel


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Não é a Irene quem faz anos hoje.

São 4 anos de Irene, mas parece que é este ano que o aniversário ganha mesmo peso. Desde a antecipação uma semana antes, até acordar hoje de manhã e levar logo com um balão gigante, dourado, com o número 4. 

Aliás, hoje não é a Irene quem faz anos, é o Adrien. Foi há 4 anos que aquela mini-pessoa respirou pela primeira vez (e depois foi aspirada e voltou a respirar de novo). Foi há 4 anos que a sua pele tocou na minha.

Há 4 anos que a vejo a descobrir-se e ao mundo e é mesmo um sonho poder fazer parte da vida dela. Ter assistido a todos os primeiros (há várias primeiras vezes que não vou querer presenciar), mas ontem, por exemplo, foi a primeira vez que a vi a comer com talheres e tão bem. Mesmo com o dedo ligado por causa do acidente desta semana. 


Isto foi hoje de manhã. À tarde vamos soprar o bolo na escola e sábado é a festa. Hoje vai também dormir à casa do pai, o que me está a custar um bocadinho, mas é o dia de aniversário dela, não o meu.

Parabéns, filha.



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3.20.2018

Ontem fiquei sem coração.

Estou preocupada. Muito. Ontem, a Irene entalou-se no portão da escola e eu morri ali. Morri (e ainda bem) de maneira a conseguir manter-me perfeitamente calma durante todo o processo. 

Ela entalou-se. A mão cheia de sangue. Os gritos dela que ainda os consigo ouvir. O olhar dela para mim numa de "salva-me, faz com que isto pare de doer". Atirei as coisas dela para o chão e claro que a urgência era pegar-lhe ao colo. Por ela e por mim. 

Não consegui fazer nada com a mão dela. Ela estava muito nervosa. Chorava e gritava. Eu não conseguia pensar muito bem. Nem estava tão preocupada com o que tinha acontecido ao dedo, mas queria descansá-la. 

Fomos para o hospital. Um bombeiro chamou atenção para o nosso caso e para a mão ensaguentada da Irene e conseguimos entrar na triagem rapidamente. A Irene muito nervosa e cansada. Eu, morta, mas a querer dar-lhe todo o colo do mundo - a única coisa que podia fazer. Dois médicos muito queridos, viram-na, desvalorizaram, mas recomendaram que fosse vista nas pequenas cirurgias.

Fomos para as urgências dos adultos. Tudo tão triste. Tudo tão mau. Só queria que o tempo passasse e não passava. Desinfectar o dedo foi horrível. Muitos berros. Muito choro. Tinha de continuar morta. Para ela ver calma nos meus olhos. No raio-x fizeram-na rir e a mim também e, no final, fomos para casa.

Pelo caminho o meu corpo foi voltando a ser e fui ficando com dores no corpo todo. Uma valente dor de cabeça e claro que tive de dormir com ela. 

A alegria dela, a desvalorização depois de passar a dor é uma lição e ressuscita-me. 

E isto foi só porque se entalou no dedo. 

"Não quero mais dói-dóis" - gritava ela ontem no meio de um choro que me matou.

A mãe também não quer, meu amor, mas... vai ter que ser. 

Ahh... meu amor...


PS - Obrigada à equipa do S. Francisco Xavier, foram todos muito simpáticos. 


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