10.10.2017

Alerta Scalabitanos: novo espaço para comer!

Almocinho com a melhor mãe do mundo no novo spot de Santarém: o Quiosque do Mercado. Já lá fui 4 vezes: gostei de tudo o que comi e a preços muito acessíveis. O melhor até agora: tártaro de salmão ou de corvina. Já estou a salivar só de me lembrar. Também já fomos ao brunch (sábado de manhã) e estava tudo bom! 
Fica em frente ao mercado, logo à entrada na cidade, perto do Jardim da República (o do coreto vermelho), pelo que dá para estar ali a comer e ver os miúdos a brincarem no jardim [se não forem muito "suicidas", porque há carros a poucos metros]. 
Isto não é um blogue de moda nem de tendências ou lifestyle, mas não interessa. O que é bom deve ser elogiado e Santarém está a mexer-se imenso. <3

Partilhem com os vossos amigos santarenos ou, caso sejam de fora e venham visitar esta cidade, passem por lá!













 Fotografias - The Love Project
Cabelo e maquilhagem - Cut by Kate
 Camisola e calças - Ivens
Relógio (smartwatch) - Fossil (este)
Óculos - Tiwi



 
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10.09.2017

Beijam-se e batem uma na outra: são irmãs.

Era expectável. Tenho conhecidas cujos filhos não se batem, mas cá em casa acontece, de forma bastante regular até, mesmo elas não tendo como imitar esse comportamento dos pais (não lhes batemos). 

Alguém anda com a mão demasiado leve foi um dos posts que escrevi sobre o facto da Isabel, já há ano e meio, e que ajuda a que não se sintam sozinhas, caso os vossos filhos estejam a passar por esta fase.

Na altura fez-me bem ler este texto do blogue Parentalidade com Apego para perceber até as razões fisiológicas para o ato de bater. Adorei a questão da "tampa" no cérebro, o modelo cérebro-mão e de relembrar (como eu adorava as aulas de psicologia do 12º ano!) o córtex e o sistema límbico. A questão do desenvolvimento dos sentimentos mistos é super, super interessante. 
"Só a partir dos cinco anos de idade é que córtex cerebral começa a desenvolver-se o suficiente para que a criança comece a ser capaz de sentir estas duas coisas opostas e aparentemente contraditórias ao mesmo tempo: detesto-te neste momento mas sei que gosto muito de ti e não te quero magoar. Então tudo que precisamos de fazer é dar-lhes tempo para chegarem até aqui", pode ler-se.

Portanto, as duas pegam-se - principalmente em momentos em que têm de partilhar - e eu tento explicar-lhes que não se faz e que as mãos são boas para desenhar, para fazer festinhas, para bater palmas, etc, etc. É fácil? Nada fácil. Mas faz parte. O importante é não reagir por impulso e dar uma lamparina a cada uma. Às vezes apetece? Apetece, não vou negar! Só que é uma forma preguiçosa de responder e eu acredito na disciplina positiva! Ensinar que não se bate a bater? Ensinar que o mais forte pode bater no mais fraco? Não, zero sentido, não posso concordar. 

O que fazer? Esperar que ambas superem esta fase, com respeito por elas.

A seguir a este episódio deram festinhas uma à outra e andaram de carro de mãos dadas. Beijam-se e batem uma na outra? São irmãs.











Saias, camisola e body de golinha - Catavento

Colcha - Snug me


 

 
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10.08.2017

O meu primeiro trabalho em fotografia!

Viram o post que a outra com quem ando a dividir o blogue e a vida escreveu em tempos? Tramou-me (e ainda bem)! A verdade é que já andava há algum tempo com uma adrenalinazinha boa de cada vez que fotografava e passou-me pela cabeça, agora que tenho a Luísa na creche, que podia ser uma área a explorar. Mas faltava-me tudo o resto. E não lhe posso contar nada que ela arranja logo maneira de fazer acontecer. Já me conhece tão bem que percebeu logo que se não fosse ela a dar o empurrão, eu não teria coragem de avançar. Escreveu aquele post sem que eu o soubesse. Já há algum tempo que lhe dizia que achava que ia gostar de fotografar famílias, bebés, miúdas. Mas sabia que dizer isto assim era capaz de fazer correr um arrepio pela "espinha" das pessoas que estudaram, que tiraram cursos e que percebem efectivamente de fotografia (deve ser aquela injustiça que um actor sente ao ver que aquela que foi para a casa dos segredos lhe roubou o lugar na novela da noite). Mas estou muito tentada em arriscar nesta arte. Acho que tenho o mais importante: paixão. Gosto do processo todo, há já muito tempo. Talvez precisasse de melhor material, de saber mais sobre a máquina que uso para a potencializar ao máximo (e, num mundo hipotético, investir numas objectivas melhores), talvez devesse tirar primeiro um curso, mas comecei ao contrário: agarrei primeiro numas cobaias - que não as minhas filhas - e comecei a treinar, treinar, treinar, tal como ando a treinar a edição (e a ver vídeos no youtube com fotógrafos de topo) e a gostar muito.

Já tive a minha primeira cliente (UAU, que estranho dizer isto, mas que bom) e já tenho a próxima marcada.

A miúda faz 98% da fotografia, eu sei. Linda e querida que só ela (marcas, ponham os olhos neste bombom!!!). Sim, tenho muito para melhorar. Mas posso dizer-vos que ADOREI!!!


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Editei algumas com um toque mais vintage. Ainda a descobrir a minha "linguagem", a minha imagem de marca. Longo caminho pela frente...





Obrigada, Joana Gama, por seres uma desbocada. Odiei-te por me fazeres enfrentar os meus medos e a minha falta de confiança nisto, mas adoro-te.  


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 joanapaixaobrasfotografia@gmail.com


 
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10.07.2017

Cuidado com estas canetas!!!

A sério, muito cuidadinho.


Podem tornar-se a coisa que os vossos filhos mais gostam de fazer! Cá em casa são um verdadeiro sucesso. Podem pintar frigoríficos, azulejos, vidros... Até da pele saem bem (experiência própria! eheh).

São da Meekbum que tem mais uma série de brinquedos fixes, como este caderno com folhas a imitar ardósia (o papel que se poupa!). E os marcadores não tóxicos que estamos a usar também escrevem nele também! 





A Isabel desenhou a família e reparem nos símbolos debaixo das cabeças/corpo (uma bolinha é o pipi, um traço a pilinha). ;) A Isabel e a Luísa estão a fazer o pino. Eheh Adoro


A mãe gosta e as filhas também, claro. Aconselhado.

Bom fim-de-semana!!!

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Tem vozes na cabeça!

Estou louca para que ela vá dizer estas coisas para a escola e ver o olhar da doce educadora enquanto me diz: "Joana, está tudo bem, mas a Irene agora tem muitos amiguinhos na cabeça!".

Vou rir-me a achar que está tudo certo. Ela esteve doente recentemente (ainda está enquanto escrevo este post) e, para ficarmos no sofá, decidi experimentar o Divertidamente. Ainda sou muito maricas com os filmes que ponho para a Irene. A cabecinha dela já está cheia de muita coisa, muita informação, não quero adicionar informação extra complicada.

Este filme, tirando uma parte em que há um cão cortado ao meio a dançar (!!!) e  um palhaço zangado, é excelente.

Desde sempre que tento ajudar a Irene a perceber o que sente e o que cada emoção quer dizer e este filme é simplesmente a melhor ferramenta so far para conseguir dizer-lhe como é que a nossa cabeça funciona.

Além de altamente preciso a nível científico, a maneira como explicam está perfeitamente perceptível para a cabeça da Irene (3 anos e meio). Agora, quando está zangada ou com medo ou triste diz que é o Sr. Medo, o Sr. Zangado, o Sr. Triste que estão a mandar na cabeça... etc, etc.

É conversa de malucos? Sim. Vou receber aquele olhar da educadora, mas o filme é genial e não me ocorre mais nenhum tão útil de momento. Vejam, vejam! Vejam com eles!

Até a mim me ajudou a perceber algumas coisas. A sério.

Vejam mais sobre o filme aqui.




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10.04.2017

A tortura do sono



Há quatro meses que não durmo mais de quatro horas seguidas. É esta a nossa realidade. Mantive sempre a esperança de que os primeiros meses eram os piores e depois melhoraria. Era e é o que toda a gente me diz. Mas agora que atingimos os quatro meses estamos piores que nunca. Um bebé que adormecia relativamente bem ao cair da noite, embora mantivesse as suas rotinas de mamar de duas em duas horas ou de três em três, neste momento não adormece. Cheio de sono, chora desalmadamente, ao colo, no berço, na nossa cama, em movimento. Já tentámos várias abordagens, banho, sem banho, muita mama nas horas antes, biberão com o meu leite para ter a certeza que o deito de estômago cheio, nada. Se antes conseguia adormecê-lo em alguns minutos e ter pelo menos quatro ou cinco horas de sono na primeira parte da noite, agora nem uma coisa nem outra. Durante o dia dorme lindamente. Faz três sestas de meia hora a duas horas e nem precisa de ajuda para adormecer, assim que detecto os sinais deito-o logo e assim fica serenamente. Mas já me custa, ao fim de tanto tempo, fazer qualquer tipo de racíocinio. Noto-o em coisas pequenas. Esqueço-me de coisas importantes quando saio de casa, não tenho paciência para conversa de circunstância, não tenho vontade de escrever, quase nunca encontro as palavras. Fico a matutar imenso tempo em listas de coisas para fazer e nunca as dou por terminadas. O pior é ao cair da noite. Fico exausta. Apetece-me chorar por saber o que me espera. Tenho posto todas as técnicas que vou lendo em prática, todos os livros, posts, textos que encontro sobre o sono dos bebés. Leio em demasiados sítios diferentes que após os três meses os bebés começam a dormir mais horas e, mesmo sabendo que, nestas coisas da parentalidade, o pior que podemos fazer é comparar, encho-me de desalento ao constatar que o meu filho é a excepção à regra. Pode ser que seja uma fase, um pico de crescimento, que com a introdução da comida daqui a um mês/dois meses melhore. Mas caio em mim ao pensar que dois meses são ainda 60 noites em que não vou dormir. Agora sim, percebo o que toda a gente me dizia quando estava grávida, para aproveitar para dormir. O problema é que o sono não é cumulativo. Posso dormir uma semana seguida agora, mas se nos dois dias seguintes não durmo, volta tudo ao mesmo. É a verdadeira tortura do sono. Daqui a uns anos, quando ele entrar na adolescência e quiser dormir até ao meio dia, vou vingar-me. Já tenho as tampas das panelas guardadas para essa fase. Aí vamos ficar quites.






Joana Diogo
A Joana escreve no O que vem à rede é peixe
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da mesma autora

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Divorciei-me e pediram uma fotografia da famíla na escola.

Até me vieram suores frios. Imediatamente a primeira solução: "cada um tira uma com ela e leva duas.". Pronto. 

Não. Isto não é pensar na miúda. Pensar na miúda é a representação daquela fotografia e qual será o impacto dela na parede comparativamente com as dos outros pais. Nós somos uma família. Diferente daquela que tanto o Frederico como eu consideravamos a ideal, mas somos. É o pai e a mãe dela e a filha dos dois.



Estamos os três a fazer caretas. O humor desempenha um papel fulcral, lá está, na nossa família e é esta a fotografia que a Irene vai ter da família na parede da sala dela na escola.

Tivemos por de parte alguns constrangimentos, mas achamos que foi a decisão certa para nós. Ela quer uma destas fotografias no quarto da casa do pai e outra no quarto da casa da mãe e assim será. Faz sentido.

Para nós.

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10.03.2017

Não é por falhar uma vez que sou má mãe.



Não é por não ter a sopa feita uma vez ou outra que sou má mãe. 

Não é por não lhe ter dado banho um dia ou outro que sou má mãe. 

Não é por lhe ter gritado uma vez ou outra que sou má mãe. 

Não é por não lhe ter feito comida fresca hoje ou no outro dia que sou má mãe. 

Não é por aquecer a comida no microondas que sou má mãe.

Não é por não amamentar que sou má mãe. 

Não é por não ter sempre paciência para a adormecer que sou má mãe.

Não é por às vezes a deixar comer coisas com açúcar que sou má mãe.

Não é por nem sempre acertar na resposta que sou má mãe. 

Não é por a por a ver desenhos animados de vez em quando que sou má mãe.

Não é por ter chegado atrasada à escola uma vez  ou outra que sou má mãe.

Não é por às vezes me stressar com as birras dela que sou má mãe. 

Não é por nem sempre perceber o que ela precisa que sou má mãe.

Não é por ela nem sempre ir "à princesa" para a escola que sou má mãe.

Não é por termos um dia de merda ou outro que sou má mãe.

Não é por ela ter ido despenteada que sou má mãe.

Não é por ainda amamentar que sou má mãe. 

Não é por ela ainda usar fralda que sou má mãe.

Não é por nem sempre me apetecer ir ao jardim que sou má mãe.

Não é por nem sempre querer brincar com ela que sou má mãe.

Não é por as vezes me apetecer continuar a conversar no Whatsapp que sou má mãe.

Não é por me ter esquecido de por o bibe na mochila que sou má mãe.

Não é por a apressar desnecessariamente que sou má mãe.

Não é por lhe impingir aquela última colher quando ela está cheia de fome que sou má mãe.

Não é por não conseguir ler-lhe histórias antes de adormecer que sou má mãe.

Não é porque às vezes só conseguir ter força de lhe responder "porque sim" que sou má mãe.

Não é por às vezes lhe abrir os olhos que sou má mãe.

Não é por me ter divorciado que sou má mãe.

Não é por não lhe ter cortado as unhas hoje ou ontem que sou má mãe.

Não é por não ter adivinhado que ela ia ficar doente que sou má mãe.

Não é por ela fazer birras que sou má mãe.

Não é por lhe dizer que sim que sou má mãe.

Não é por lhe dizer que não que sou má mãe.

Não é por nada disto que sou má mãe.





Por não ser perfeita não quer dizer que seja má.

Por ser óptima quer dizer que sou óptima (ou, pelo menos, por tentar ser).

E ela também. 

Por não ser perfeita, não quer dizer que seja má.

E por não ser perfeita, não significa que falhei. 



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