8.01.2017

Voltava para a nossa casinha de férias!

As férias no algarve acabaram, mas para o ano espero estar lá batida. Não sou grande fã de confusões e, normalmente, o mês de agosto é muito dado a isso - praias cheias, restaurantes a transbordar - por isso, fiquei muito contente quando conseguimos ir na última semana de julho (já não acontecia há uns 7 ou 8 anos). Optámos, nos últimos anos, por Tróia, Comporta ou então Tarifa, em Espanha e, há dois anos, quando fomos até ao algarve, em agosto, arrependemo-nos um bocado. Muito caro para o que era, vizinhos muito barulhentos até altas horas, música alta das festas até altas horas, restaurantes cheios, para os quais só marcando com uma semana de antecedência (e, e...): não fiquei fã (e quem tem crianças pequenas sabe bem o stress que é quando não conseguimos que durmam descansados). 

Este ano tivemos sorte porque descobrimos um sítio que consegue reunir muitas coisas que gosto, sossegado, com boas praias, e foram as melhores férias de sempre. Principalmente porque fomos os quatro (e a Luísa já aproveita tudo, mar, areia, passeio) e o meu paizão também foi. Tinha saudades de passar férias com ele. Muitas, mesmo. Foi óptimo para ele, para as miúdas, que são loucas por ele e que até puderam adormecer no colinho dele, foram boas para todos. 

Não conhecia a Fuzeta e fiquei rendida. Só jantámos fora uma vez, na vila (umas sardinhas e uns camarões deliciosos e nada caros), a que se seguiu uma ida à festa com direito a gelados, a insufláveis e a bailarico (viram a Luísa a dançar nos stories?!). Voltei à Praia Verde (já não lá ia há anos) e descobrimos a ilha da Armona (onde estava um grande amigo nosso que fazia anos e fizemos-lhe a surpresa de lá aparecer). A praia fica longe para caraças, mas sobrevivemos, e compensou tudo quando vimos aquele mar (caraíbas portuguesas). 

Foi tudo muito bom, mesmo o que não foi. Com a confusão habitual de quem tem filhos, mas sem muito rebuliço extra. Calmo, dentro do possível. :)

No jardim da casinha de férias



:)

Em pose ah ah ah

Adoro esta foto!

São pouco malandras

Poncho salva-vidas :) Gordinhos

Abraços bons

Final de tarde na piscina

A apanhar o barco [Babywearing é uma Boba 4G à venda na Organii]

Os meus três

Fofinha tão feliz

Lanchinho na praia

A ir apanhar o barco

Postura mais adoptada nestas férias

Cúmplices

Ela bem tenta ;)

Na Armona, a construir memórias

Na Armona

Avozão

O único chapéu que se aguenta na cabeça desta miúda mais de 2 segundos; a camisola com protecção é da Imaginarium

A dançarem <3

A tomarem o segundo pequeno almoço do dia
 
Foi até ao fim do dia mesmo

Croquete (fato de banho Principessa)
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7.31.2017

Andava a cometer tantos erros..

Agora que tenho mais tempo para ver o que gosto (quando estava casada, os interesses tinham de ser cruzados), tenho visto vários documentários sobre variados temas desde a influência da alimentação na saúde, o descrédito da medicina tradicional, a problemática da fast fashion, alimentação biológica, as verdadeiras causas do cancro, etc.

Neste momento tenho a cabeça a implodir com demasiada informação. Claro que nem tudo o que aparece na televisão é verdade - tal como o que aparece na internet - mas há coisas que não posso ignorar que é o de fazer decisões mais conscientes no que toca à alimentação da Irene (e minha também, pois claro). 

Do que percebi dos vários documentários que li, andamos a ingerir demasiada proteína para as nossas necessidades e as mesmas necessidades podem ser supridas com proteínas vegetais com propriedades mais saudáveis para nós e que não causam uma inflamação imediata no corpo, além de conhecermos a ligação da carne a maiores probabilidades de se contrair cancro. 

Não pretendo retirar a carne da alimentação da Irene, não posso correr esse risco, mas vou diminuir substancialmente, visto não haver necessidade para tal e variar mais frequentemente a fonte de proteínas (com leguminosas, sementes trituradas, etc) e também os acompanhamentos. Reparo que frequentemente lhe dou ou arroz ou massa e que estou a deixar de fora uma enorme quantidade de alternativas que lhe fariam melhor dada a variedade e que também lhe criaria um maior leque de experiências. 



Quero incluir pratos vegetarianos na alimentação da Irene. Quero dar mais amor às sopas em vez de atirar um conjunto de vegetais para uma panela e "logo se vê" o resultado. Cada vez mais me apercebo da questão profilática, do papel da alimentação na nossa saúde e, por isso, tenho que me esmerar mais na alimentação da Irene. 

Outra das questões que me "preocupa" é o leite de vaca. Além de tudo o que está por trás da sua produção - é muito difícil ignorar se tivermos visto e sabido como se processa - e coitadas das vacas e seus vitelinhos (a sério, que horror) - o leite da vaca está programado para fazer com que os vitelos cresçam e muito rápido. Está 100% naturalmente composto para os vitelos com tudo o que isso quer dizer até a nível de pus (sim). É uma fonte grande de químicos desnecessários também porque todos os químicos a que as vacas estão sujeitas passam directamente para o leite e já está provado que a questão do cálcio e da osteoporose foi má propaganda, como dizerem agora que leite é "essencial". Já nem têm nada para dizer e estão aflitos e dizem "leite é bom". 

Há outras opções e mais saudáveis como as bebidas vegetais, há as biológicas e ter em atenção para não terem açúcar - felizmente para isto já estamos todas mais conscientes. 

Estas questões dos químicos também me assustou, desde as propriedades dos vários plásticos com que lidamos diariamente, aos cosméticos, aos produtos de banho, às pastas de dentes ... Estamos constantemente a bombardearmo-nos com químicos que além de ninguém nos dizer o que significam (são nomes complicados), também ninguém nos avisa para as consequências. 

Se andássemos todos nus como antigamente, se prestássemos a mesma atenção ao nosso corpo que prestamos às nódoas na roupa, fios puxados, pequenos buracos, saberíamos melhor o que nos andamos a fazer em vez de escondermos os nossos problemas ou imperfeições de nós próprios. Não falo só a nível estético, claro. 

É-me difícil, sabendo que existem alternativas muito mais saudáveis, não fazer as melhores opções dentro daquilo que julgo saber. 



Por exemplo: os nossos vegetais são sempre do cabaz biológico Biocabaz, o detergente da roupa da Irene é da Rebento, os produtos de banho e escova e pasta de dentes são da Origami Kids e mais de 70% dos brinquedos da Irene são de madeira (até porque combinam com a pedagogia que tanto gosto - Montessori). 

Também nas minhas últimas compras já optei por detergentes ecológicos e de alta tolerância na nossa pele. 

É uma das outras grandes vantagens de morar só com a Irene: faço as minhas escolhas sozinha. Em tudo. 

E se for vegetariana? Ou, pelo menos, se passar a comer muito menos carne? Estou a par de algumas carências nomeadamente de ferro e de b12, mas são facilmente ultrapassáveis. 

E é verdade que algumas das opções são mais caras, mas desde que as fiz que respeito muito mais o que tenho em casa, que não se estraga comida por só encomendar o necessário, que não uso demasiado de cada produto (apenas o necessário) e acredito que poupo também em gastos médicos no futuro. Com tempo e maior organização vou também tentar fazer grande parte das coisas em casa como as bebidas vegetais, os iogurtes, o tofu, etc. 

Estou entusiasmada e motivada. Muito. 

Ando a pensar um bocadinho em tudo e isto de me informar e de fazer escolhas mais informadas dá-me imenso prazer. 

Vocês também? Ou são mais "relaxadas"? 

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