2.16.2017

Gira que dói

Ainda no rescaldo daquele comentário infeliz, tirei umas fotografias à Luisinha que me deixaram babada. Aqueles refegos, aqueles joelhos em camadas que pingam e que até parece que alojariam um saguim felpudo lá dentro (que se fosse em nós até choraríamos, mas neles ficam fofinhos, fofinhos), aquelas expressões meiguinhas e cheias de vida. Olhei para ela, tão feliz, e tive a certeza de que tudo se encaixa na perfeição. Sinto-me várias vezes uma sortuda, ao vê-la tão saudável e ainda tão minha. Por ser mãe. O meu maior sonho. Cumprido, duas vezes. E todos os dias.



















Coisinhas que podem ter gostado:

Luísa
Fita dos pompons - Mademoiselle's Bow
Túnica - Zippy (saldos, uma pechincha! <3)
Meias Raposa - Caramello 

Eu
 Túnica e calças (38, palmas para mim!!!) - Zara

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2.15.2017

Mas que merda é esta?


Filhas, filhas do meu coração. Hoje fiquei cheia de nervos, a pensar no que esta sociedade se está a tornar. O que poderei fazer para que, pelo menos vocês, possam não cair na tentação de querer ser uma boneca de porcelana? Não vou ser mais papista que o Papa, também eu tive acne (e tenho, e sei a chatice e até as dores que aquela porcaria dava, e os sucessivos tratamentos que nunca acabavam com aquela porcaria), também eu já pus maquilhagem até dizer chega, já pus filtros nas selfies, já encolhi a barriga nas fotografias e já quis tentar parecer mais "bonita". Já fiz a dieta das maçãs (e já tinha uns 17 anos e idade para se juízo). Os cartazes, os anúncios cheios de gente perfeita, apelam-nos a tentarmos ser, também nós, assim. Mas não sejam escravas, minha filhas, não sejam reféns da beleza. Vou pôr-vos a ver dezenas de vídeos e documentários para que possam ver que até os vossos maiores ídolos são trabalhados, são manipulados e que nada daquilo é tal e qual o que se vê.

Vi aquela porcaria (3a vez que uso esta expressão para não dizer a outra com m*) de aplicação e apeteceu-me enfiar os dedos nos olhos de quem a criou. Além de aclarar o tom de pele, limpa as manchas, as borbulhas e... deixa as feições mais finas!... Um autêntico photoshop para ser usado por quem queira (e, dizem eles, já foi descarregado milhões de vezes).

Estou chateada.

[E mais haveria para dizer, não tivesse a mais nova aqui a pedir a minha atenção.]

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a Mãe dá - Bilhete triplo para irem ver a Carochinha

Fevereiro é o mesmo do amor e parece que ninguém quer namorar com a Carochinha... 'tadinha.

Lembram-se daquele teatro a que fomos há uns tempos ver o Pinheirinho de Natal? Foi a nossa primeira vez (aqui) e adorámos! Perfeitamente adequado à idade da Irene.


Agora há uma Carochinha que vamos ver sem dúvida alguma (a não ser que tenha uma convulsão nesse dia de manhã). Estão convidados (dois acompanhantes e uma criança) para irem no mesmo dia que a Irene, o Frederico e eu (não estou a insinuar que a nossa presença seja um prémio, não ahah): 



Vamos a isto? História da Carochinha, domingo, 26 de Fevereiro, uma sessão às 10h30 e outra às 11h30 no Museu Nacional do Teatro e da Dança (Lumiar).

Por entre várias peripécias muito divertidas, a história tradicional da Carochinha e do João Ratão é contada às crianças através do teatro. Vamos ajudar a Carochinha a encontrar um par, a descobrir as qualidades de cada pretendente. Timidez, gabarolice, valentia, curiosidade, teimosia são características que nos marcam e que fazem do mundo um universo cheio de diversidade. Com o susto da Carochinha aprendemos a valorizar as diferenças e a aceitar o outro. E no fim temos casamento!

Além de fazerem like na página da Cativar e na nossa, preencham o formulário aqui em baixo e, depois, entraremos em contacto convosco para dizer quem ganhou. As participações serão válidas até às 23h59 de Domingo, 19 de Fevereiro. 






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2.14.2017

Não preciso do Dia dos Namorados para nada.


Quem me vai lendo por aqui, sabe que mais lamechas e romântica dificilmente haverá no mundo. Choro com a morte de uma formiga e emociono-me com o arco-íris (ou com uma caixa de bolachas de chocolate). Gosto de (alguns livros do) Nicholas Sparks [vá lá, não retirem já o like da página, estou em confissão]. Sou toda do amor, da paixão, dos afectos. Mas sou também uma chata com isto das datas forçadas. É o carnaval semi-nu à chuva, é o dia das Carlas e o dia das Patrícias (como se isso não fosse só marketing para a partilha das páginas), é o dia das couves roxas, é o Dia dos Namorados. Sei que há uma história por detrás, sei vagamente quem era o S. Valentim, acho um bocado irritante a exploração comercial, os restaurantes cheios de casalinhos a comer o mesmo, e que se for preciso estão ao telemóvel a encher o instagram de corações e unicórnios, mas que mal trocam umas frases durante o jantar. 

Eu, uma romântica incorrigível, não preciso do Dia dos Namorados para nada. Celebre-se o amor hoje, mas celebre-se o amor todos os dias. E não é preciso ser num restaurante da moda, nem com um relógio da moda embrulhado num papel de seda. Umas torradas levadas à cama. Um "deixa lá que eu fico um bocadinho com os miúdos na sala para dormires duas horas" e depois ser acordada com abraços e beijos, ver um filme de mãos dadas já depois dos putos estarem a dormir, um bilhete querido, ou simplesmente um beijo dado no momento certo ou num qualquer outro momento (todos os momentos são certos). Não preciso do Dia dos Namorados para nada, porque todos os dias deveriam ser dias de amor, de paixão, de surpresa. Com as mais pequenas coisas, que nem físicas têm de ser.


Lembremo-nos disto mais vezes e não precisaremos do Dia dos Namorados para nada.


fotografia Weheartit
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2.13.2017

Pai em Pânico #4 - "Vai-te lixar, susto!".


Já passou mais de um mês desde que escrevi a última crónica do “Pai em Pânico”. Para as cerca de 7 pessoas e 2 gatos que pensaram “eu até gostei das outras, porque é que a próxima está a demorar tanto?”, eis o motivo: um susto na gravidez da minha namorada.

Felizmente está tudo bem, mas em breve perceberão que foi um mês de expectativas quebradas a cada esquina e que a vontade de escrever algo “engraçado”, não abundava.

Como sei que estou a falar para um público composto maioritariamente de mães altamente informadas, e de alguns pais que não admitem seguir este blogue sobre risco de serem chamados de “maricas” pelos amigos, não vou poupar nos termos técnicos. Afinal, se há coisa que eu fiz em Janeiro foi tirar uma Bacharelato em Medicina Obstetrícia. Hoje em dia estou capaz de olhar para uma ecografia e, medindo a direção do vento com a ponta do meu dedo humedecido, dar-vos ao perímetro cefálico da criança com precisão à milésima de centímetro.

Mas o que é que aconteceu ao certo? No início do ano, e sem motivo aparente, detetou-se que a bolsa amniótica tinha pouco líquido. Quão pouco? Do estilo, a manhã após uma festa da espuma no Docks, pouco. Do estilo, tem de ficar internada porque há a possibilidade de ter um parto prematuro às 30 semanas. Do estilo, a criança nascendo, vai passar largas semanas numa incubadora porque só tem 1kg. Do estilo, caiu-me tudo!

Durante 10 dias, a minha namorada esteve internada, em repouso absoluto, num estado capaz de meter inveja a um funcionário público sob falsa baixa médica. O líquido amniótico subiu, mas apenas para o estado ligeiramente acima do crítico e a necessitar de vigilância continuada. Os CTG’s (cuja sigla significa “como tamos de grelo?” #truestory) davam bons sinais e a criança mexia-se em abundância, apesar de ter menos espaço do que um elefante a tomar banho num bidé.

Foi só recentemente, já depois de ter sido enviada para casa com indicação médica de não fazer esforço absolutamente algum e de me escravizar em tarefas domésticas até ao final da gravidez, que tivemos a confirmação que o líquido está a um nível aceitável e é previsível que a gravidez decorra com normalidade até às 39-40 semanas.




Aparentemente, o susto já passou e ainda bem. Detesto sustos, sejam eles na vida real ou sequer em filmes. É com relutância que vos confesso que sou um medricas autêntico. Já não me recordo da última vez que vi um filme de terror, pelo simples facto que não gosto de me sentir assustado ou sobressaltado. Sou um stressado por natureza e esforcei-me ao longo de várias semanas em manter o otimismo, nem que fosse para não acumular preocupação na minha namorada. Estou confiante que falhei em variadas ocasiões. Mas também estou confiante que o pior já passou e que vêm aí uma fantástica fase da nossa vida.

Numa nota final totalmente descontextualizada, esta pequena aventura ajudou-me a descobrir o meu público alvo, enquanto humorista. No espaço de 3 dias, o meu trabalho foi elogiado e fui reconhecido como “o gajo dos cartazes do Got Talent” por 2 pessoas a trabalhar ao balcão do bar de 2 hospitais diferentes, uma rececionista de um outro hospital e ainda pelo colaborador que me atendeu numa Decathlon. Ou seja, o meu público alvo é gente que está sentada atrás de um balcão, a atender outros!

A todos eles um “muito obrigado” por, sem saberem, me darem pequenas alegrias em alturas que muito precisava delas. A todos os médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde que acompanharam este mês de “susto”... vão-se lixar, não fizeram mais do que o vosso trabalho! (estou a brincar, o atendimento foi sempre bom, atencioso e profissional. Obrigado!)

2.12.2017

Afinal só sei fazer filhas feias.

Quando comecei o blogue sabia que isto poderia acontecer. Se há bloggers que contam que já lhes desejaram a morte e outras coisas que tais, era expectável que alguém (uma minoria, claro) se sentisse à-vontade para dizer barbaridades destas. "Feinha, feinha" é um dos comentários em resposta à pergunta "A Luísa é parecida com quem afinal?". Já a Isabel foi duas ou três vezes brindada com comentários deste calibre. E não foi só aqui no blogue, até no Facebook uma alminha teve coragem de comentar algo do género. Houve quem me mandasse estudos em como a beleza não era subjectiva. Houve quem me enviasse um link que ia dar para uma modelo "feia", que tinha conquistado as passereles. Sim, as pessoas dão-se a este trabalho para chatear as outras. Na altura, fiquei muito chateada, triste até. Aquele desejo enorme de protecção que começa logo que estão na nossa barriga, aquele instinto de leoa fez-me rugir (como contei aqui). Naquela altura, era para mim novidade esta coisa dos haters e - infelizmente - era daquelas pessoas que se ia bastante abaixo com a maldade, com a maledicência, com a crítica que não é construtiva. Simplesmente não sou assim, não fui educada assim e era bastante xoninhas, sensível a este tipo de coisas.

Eu tenho noção de que não tenho filhas protótipo, "capa de revista", nem candidatas a título Little Miss Sunshine, apesar de as achar as coisas mais fofas, queridas e lindas à face da terra (e me apetecer engoli-las). Eu sei que não vou ser brindada com o Globo de Ouro de Modelo Feminino 2017. Sei também que a Victoria's Secret não me vai convidar para nenhuma das suas campanhas (só se alinhar naquela onda das "mulheres reais" e precisar de mostrar um milagre qualquer que levante maminhas que andam ali na linha dos joelhos). Claro que cada um pode achar o que quiser, claro que o nosso olhar não é neutro, claro que é normal sentirmos que esta ou aquela pessoa são bonitas e que aquela outra nem tanto.  Mas, sendo adultas, também já deveríamos ser capazes de ver além disso. E, sem sombra de dúvidas, deveríamos saber os limites (básicos, de convivência) entre pensar e dizer. Escrevi este texto também porque alguém nos disse uma vez que só se estragava uma casa. Nesta altura já convivia bem com este tipo de comentários. "Quem se expõe assim, tem de saber lidar com isto". "É o preço da exposição", dirão as mentes mais pragmáticas. Mas as pessoas mais sensíveis, como eu, aquelas que costumam calçar os sapatos das outras, rapidamente percebem que nada justifica este tipo de comentários. Porquê? Porque são ocos, vazios, desprovidos de consequência - que não a de importunar, chatear (ou tentar chatear). 

Neste momento, já não me deixa triste. "Ah, mas se sentiste necessidade de fazer este post é porque ficaste melindrada." Ainda fico espantada, isso sim. Triste já não. Qualquer dia já não ficarei espantada sequer. Prometo.


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Viroses de 7 dias?

... mas o que é isto? 

Nem imaginam a aventura que isto foi. Fica tudo muito mais dramático pela miúda ter convulsões febris (já temos consulta de neuro marcada para Março), mas a verdade é que esteve com febre durante uma semana. Depois de ter espaçado 24h, voltou a ter febre.  Foi no dia em que fui ao consultório com ela e estava lá um bebé (coitadinho) perdido de febre? Foi. 

A regra é que, sem sinais de alarme, esperar até 72h de febre. No caso da Irene, damos sinais mais cedo se houver convulsão... Depois das 72h foi observada e não tinha nada que inspirasse desconfiança ou que não fosse resolvido por si. 5 dias depois do primeiro dia foi observada novamente (por acaso por outro médico) e o diagnóstico foi o mesmo. Feliz, mas continuava preocupada, claro.

A febre desapareceu ao 6º dia (parece que estou a contar algo bíblico) e, para além da tosse, já nem há sinal de que tivesse ficado doente. Depois de partilhar esta situação com outras mães pelos grupos aí fora (abençoados grupos, com a devida perspectiva crítica, claro), várias me disseram que agora "há viroses de mais dias". 

De mais dias? Uma semana para uma virose? Vocês também verificam isto? A verdade é que tem ficado uma semana em casa sempre que fica doente...

 
Fico grata a estes dois médicos por não terem sido stressados... Que bom! 


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A melhor maneira de dar xarope sem birras.

Nunca antes tinha tido este problema. Brincamos tanto aos médicos e afins que vivemos na ilusão de que nunca seria difícil dar xarope nem nada do género. Wrong. A Irene esteve com uma virose durante uma semana (!!!!) (só acabou hoje) e teve de tomar um xarope novo. Além de já andar a Brufen e Ben-U-ron, houve um médico (num espaço espectacular que vos tenho de falar dele, um projecto maravilhoso que me encheu o coração - Passo a Passo no Campo Grande) -  agora que reli o post já nem lembro do que era suposto dizer aqui. 

Tínhamos mesmo que lhe dar o xarope, para o bem dela. Conscientes de que o teríamos que fazer durante os próximos 5 dias, tínhamos mesmo que arranjar uma solução que funcionasse. Conseguimos algumas mas, até agora, temos a vencedora. 




#5 
Está cheio de bichos bons que te vão ajudar.

Explicar-lhe qual é a lógica da doença e o que é que, supostamente, o xarope irá fazer.  Às vezes cola, mas depois fica um pouco preocupada com os "bichos maus". 




#4
Puxar pelos sentimentos pelo médico. 

No caso da Irene, ela gosta muito da Dra. Marta, a sua pediatra. Neste caso, foi um colega dela que nos receitou o xarope, mas de quem a Irene também gostou. "O Dr. Luís disse que era preciso, Irene e ele quer muito que fiques boa, o ursinho de lá também quer que fiques bem...". 



#3
O trunfo da Patrulha Pata. 

"Esta é pelo Chase, esta pela Skye, esta por aquele amarelo da escavadora". 



#2 
O coelhinho.

Ui. Esta a maior parte das vezes funciona para tudo: ser o boneco preferido quem dá o medicamento. "Olá, Necas, é o coelhinho cor-de-rosa! Quero muito dormir contigo e que descansemos os dois... tomas a merd* do xarope para ficares bem?". 




#1 
Puré de fruta

Até se lambe toda no final. O primeiro ensaio desta técnica foi com bolacha esmagada que ela adorou, mas à segunda já reparou que estava "azedo". Vai, vai puré de fruta orgânico. No final até pede outro e, neste caso, com este xarope, já está praticamente com a testa lá dentro. 



E as vossas técnicas? Vamos fazer uma lista? Nós chegamos ainda a dar uma dose de xarope com a Irene coagida, mas partiu-nos o coração...  e ainda hoje ela fala disso, quando o pai "agarrou os braços, mas não magoou a Necas, foi para dar o medicamento". 

Vi uma vez, num SharkTank um elefante que também serve para dar os medicamentos, mas acho mesmo que todas as soluções são temporárias, este. Não deixo de me rir com o posicionamento da seringa, mas isso sou eu. 

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2.10.2017

A Luísa é parecida com quem afinal?

"Com ela própria".{é uma resposta parva, mas já a dei várias vezes}

Por mais que tentem encontrar grandes parecenças entre a Luísa e a Isabel ou até comigo ou com o David, não encontro muitas. Acho-nos bastante diferentes. Agora e mesmo quando éramos da idade dela. É óbvio que somos todos de pele branquinha, olhos castanhos, etc, etc mas, ainda assim, a pessoa com quem a acho mais parecida, em pequenino, é talvez o meu irmão Fred.

É inevitável tentar encontrar semelhanças entre familiares. "É parecida com o pai ou com a mãe?" é das perguntas que mais nos fazem. Há quem nos diga que é a cara do pai, há quem nos assegure que é a cara da mãe. Neste caso, não consigo mesmo. Mas é nossa filha, isso está garantido! :)







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2.09.2017

A minha pipi das meias altas

Gosto de golinhas, roupinhas mais elaboradas e românticas, mas também gosto muito de ver a Isabel assim: arranjadinha mas mais desportiva (uma amiga comentou, injustamente, que era a primeira vez que a via vestida com alguma coisa de jeito - sem ser as golas de aparar migalhas. Deve ser a melhor amiga da Joana Gama e estão a fazer panelinha, só pode!).
Foi assim para a escola um dia destes, toda contente porque as botas eram amarelas como os bolsos do casaco. O toque final são aqueles totós que ela tanto gosta que lhe faça e que lhe ficam a matar. Parece-me mais crescida. Tem conversas que nos deixam boquiaberta, tem uma memória fantástica, mas lembro-me do pequenina que é quando me pede colo e mimo (e hoje ficou alapada a mim desde que veio da escola e enchi-lhe aquela cara de beijos).







Roupa - Boboli
Botas - Trutué kids
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Tenho saudades de ter o período! Serei normal?

Este tipo de posts mais nhanhentos costumam ser para quem está mais à vontade com tudo (a outra Joana - até já falou do rolhão mucoso blergh!). Porém, isto ainda não me saiu da cabeça. O ano passado quando fui à ginecologista e falamos sobre a questão de ainda não ter o período (porque estava a amamentar - e estou -  e a tomar a pílula de amamentação), ela falou-me de que há mulheres que preferem efectivamente não ter o período de todo.

Há mulheres que sofrem imenso com dores de período, percebo que não queiram período para nada. Na prática, não há grande utilidade (achamos nós) além de sinalizar que não houve fecundação tal e tal. Porém, confesso que depois de não ter o período há 3 anos, que tenho algumas saudades.

Do quê? Não vos sei explicar. Não sei mesmo, mas parece-me que faz parte de ser mulher. Sei que sangrar do pipi não era suposto ser uma coisa agradável, mas assim sinto que estou a reter aqui qualquer coisa desnecessariamente. Que me faltam um detox. Como se andasse sempre de bexiga cheia, mas sem vontade de ir à casa de banho. 

Ainda tenho saudades, agora pus um DIU e o mais provável é continuar a não coiso, mas há um piquinho de saudades. 

Revista Maria, serei normal? 

2.07.2017

Carta que eu quero que a minha filha leia com 18 anos

Querida filha,

Escrevo-te esta carta para que a leias no dia em que fizeres 18 anos. Nestes 18 anos, quis ensinar-te muitas coisas. E hoje volto a dizer-te que ÉS CAPAZ. Põe-te à prova. Constrói e volta a construir, ousa, arrisca.

Ama. Ama muito, de coração cheio. Confia, entrega-te, desilude-te e volta a amar. 

Brinca muito, filha. A vida toda. Canta, dança, suja-te, diz disparates, não tenhas vergonha. Diverte-te, brinca, ri-te alto, bem alto. 

Escuta o silêncio, desfruta da natureza! Cala o ruído de tablets, amizades pela internet, likes e corações que não batem. Escuta o teu coração, sente a pele na pele, o calor dos abraços e dos amigos de verdade.

Muda. As vezes que forem precisas. Muda de casa, de trabalho, de opinião. Só assim se cresce, só assim se aprende. Não há nada mais digno do que humildemente recuar. Recuar para depois avançar, sem medo.

Vai. Mesmo que isso me possa custar, vai, filha. Vai, vai viver, vai ser. Viaja, parte, recomeça. Aventura-te, arrisca, sê corajosa. No meu coração a palavra "regresso" vai estar gravada, mesmo que dele nunca partas.

Amo-te, mãe




Desafio-vos também a escrever uma carta ao vosso filho em www.cresceconsigo.pt, uma iniciativa Corine de Farme. Além de se habilitarem a ganhar 5000€ para a remodelação do quarto do bebé, receberão* em casa a carta impressa, para que a possam guardar e entregar ao vosso filho daqui a uns anos. <3
 
*até ao máximo de 5000 participações

Vejam aqui o vídeo que fiz para a Isabel:



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Despedimo-nos em grande do açúcar

Vamos voltar a fazer dieta cá em casa (eu e o David), mais propriamente o Whole 7 (basicamente a cortar arroz, massa, batata, pão, açúcar, leite e processados). Baseamos as nossas refeições em saladas, legumes salteados, carne, peixe, ovos e comemos fruta (moderadamente). Bebemos chá, água, usamos óleo de côco, comemos frutos secos, abacate... etc. Já fizemos o whole uma semana certinha e perdemos logo peso e barriga (feitos parvos não nos pesámos nem medimos, mas notou-se logo nas calças) e ficámos muito felizes (vá, um chocolatinho vinha a calhar, o desmame demora um bocado). Depois destes 7 dias, vamos continuar a basear a nossa alimentação em paleo, descomplicado, mas vamos abrir excepções. O sushi vai continuar a vir parar ao nosso bucho pontualmente, um bolinho de vez em quando, num jantar de amigos não vamos complicar... 

Encomendámos um doce para uma despedida em grande: uma pavlova maravilhosa da Sweet in a Box.

Eu já adorava pavlovas, mas esta encheu-me os olhinhos e a barriga. Bonita, fruta fresca e aquela mistura explosiva na boca do fofo do suspiro com as natas e os morangos. Sim, sim, sim. Vale muito a pena.




Já sabem: para um jantar especial (dia dos namorados, por exemplo), uma festa ou só porque sim, fica a sugestão!
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a Mãe dá - Uma noite num hotel 5 estrelas em Fevereiro

Vamos a isto? Quero que vocês possam desfrutar do mesmo que eu no sábado passado no Senhora da Guia Cascais Boutique Hotel. Fica ao vosso critério se levam os miúdos ou não, mas quero mesmo que consigam sentir "o amor" da família. Aquela vista, aquela calma é fabulosa e parece que desperta em nós uma atenção mais redireccionada para o que é positivo. Sem mariquices e palavras demais: deixa-nos felizes, pronto.

Vejam os meus outros posts aqui e aqui. ;)

E depois, há esta cama, não é? É. Pelo menos no nosso quarto, depois logo se vê o vosso, eheh. 

Quero reproduzir isto em casa, só que lá ficaria completamente diferente. As almofadas cheias de pêlos de gatos e isso. Suspiro.

Uma noite em que poderiam gozar também de um deleite gastronómico sem igual (fartamo-nos de elogiar o chefe, porque já fomos a restaurantes "só restaurantes" e bastante conceituados e a comida não era tão cuidada). 

Ficamos mesmo deliciados. O Frederico fez reportagem fotográfica aqui e tudo - e se ele percebe de comida, façam só um scroll à conta dele e ganham 30 kgs.

Confesso que amei o jantar, mas que o lanche me encheu a alma por causa da luz na sala de estar do hotel.










Confesso que até me deu a volta à cabeça e lá fui eu tocar um pouco de Bach. 



Quero que vocês soltem o amor que há em vocês, o vosso lado luxuoso e que venham desfrutar desta noite e que seja tão boa quanto a minha (a fingir que o Frederico não se pôs a par do Sporting na TVI24 quando chegamos ao quarto e que eu não larguei o telemóvel para actualizar o instagram). 

A oferta inclui :
- Estadia de uma noite
- Pequeno-almoço incluído
- 10% de desconto comercial nos serviços de restaurante
-  Acesso ao Spa

O que têm de fazer? Easy!

Vão aqui ao nosso instagram que, quando estiver activo, têm lá as restantes informações! ;)



Coisinhas giras que podem ter gostado: 


Fotógrafa - LoveLab

Roupa da Irene - Zara (dada pela avó Sílvia - obrigada, mãe) e quispo Boboli.

Roupa da Mãe - Zara (dada pelo meu cartãozinho). 

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