12.21.2016

Como ser pontual de manhã.

Lembro-me perfeitamente da nossa primeira consulta no Centro de Saúde. Foi no dia em que me desceu o leite (se bem me lembro terá sido no 5º ou 6º dia depois da miúda nascer - depois vim a saber que já havia quem tivesse começado a dizer "que eu não ia ter leite" e blá blá blá... ). 

Estava com umas mamas tão grandes que quase que estava mais satisfeita por ter aquilo ao pescoço do que por ser mãe, digamos. Foi um stress enorme porque além de ser tudo um stress enorme para mim naquela altura, ainda por cima tinha que chegar a horas a uma consulta. Sendo que tinha de tratar de mim (mal conseguia), tratar da Irene, dar-lhe mama, fazer a mala com tudo o que era preciso (sabia lá eu) e... "se tiver de dar a mama em público"... e.. se...! Estava louca. 

A enfermeira do CS disse "conte com, pelo menos, mais meia hora por filho". Obviamente que enchi mais um bocadinho o meu penso do pós-parto com essa, "por filho", ahah. Como se. Como se. 

Hoje em dia é tudo muito mais fácil. Claro que temos uma situação familiar, se calhar, mais relaxada a nível de horários. Eu, por amamentar, tenho direito a duas horas por dia a menos no meu horário e o Frederico é freelancer. Acorda-se quando a Irene acordar (varia entre 6,7 e 8) e depois a diferença está no tempo que passamos juntos a tomar o pequeno almoço. Quanto mais à vontade estivermos, mais tempo estamos juntos à mesa. 

Preparo o meu pequeno-almoço e o dela, enquanto o Frederico prepara o seu (ele é muito lentinho de manhã, ahah). Enquanto a Irene vai comendo, nós também vamos e falando sobre o dia, a noite, brincando com a Irene ou simplesmente a rirmo-nos das parvoíces dela. 

Dependendo das horas e do dia da semana, há um que se levanta primeiro para tomar banho enquanto o outro lhe faz companhia. Como eu tenho ido treinar 4 vezes por semana, o mais normal é equipar-me para o ginásio e sair ou imediatamente a seguir a eles 8h45 ou, então, quando se atrasam, saio primeiro.

Aqui o truque mais valioso é: 

- Assim que a Irene acorda, visto-a logo, nem ainda saímos do quarto. Fica despachada. 

O segundo truque mais interessante é: 

- Alternar a companhia durante a tarefa mais lenta da miúda. 

O terceiro truque é: 

- Fazer disto uma rotina e assim não há grandes birras pelo meio porque já vai em modo automático. 


Sou só mãe há 2 anos e meio e por isso há aí gente com mais dicas e muito valiosas que, se não se importarem de acrescentar por comentário, ficamos aqui com uma lista gira e até faço novo post! 



Irene a tomar o pequeno-almoço
A Minnie a ver a Irene a por demasiada manteiga numa tosta e surpreendida por eu a ter vestido com uma camisola a condizer com o laço. 

Irene com brinquedo de criança
A Irene a dizer que o Lémure (sei lá) tem as unhas pintas de preto (e só me lembrei do Ronaldo). 

Brinquedo de criança
Não, não foi a Irene. Fui eu a tentar criar um momento divertido, mas como ninguém se está a rir, parece que falhei. 

Ida para a escola
O momento antes de saírem de casa. Algo que me enche de orgulho porque, finalmente, depois de uma catrefada de tempo, a Irene parou de dizer 20 mil vezes a chorar enquanto saía de casa "a mãe depois vai buscar a Necas ao colo". 


Os putos estão a dormir? Ainda não fizeram tudo na sanita? Então leiam mais isto: 


  • Sobre amamentação (ajuda e ocasional desespero) aqui.
  • Porque é que não quero ter mais nenhum filho aqui.
  • Jogos giros sem objectos para fazer com eles aqui


Coisinhas que podem ter achado giras: 

Camisola da Vertbaudet

Bonequinhos da Science4you

O lacinho não me lembro de onde é! Joana, queres ajudar?
(Sim, é Lost Colours)
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Vocês, mães, são mesmo espectaculares!

Ontem desabafei sobre o caos do meu dia, do nosso dia, aqui. Choveram comentários, aqui e no Facebook, que me alentaram. Não tinha grandes dúvidas de que se há qualquer coisa que nos une, a par de metermos criancinhas no mundo, é uma generosidade que nos faz abraçar, mesmo que virtualmente, outras mães. Pelas partilhas do texto, percebi que fiz também isso. E vocês retribuiram. Sou-vos tão grata! Foi esta sensação de não nos sentirmos tão sozinhas nesta missão de criar os nossos filhos, de não sentirmos que somos umas falhadas, que acontece a todas, que nos limpa as lágrimas, nos dá um abanão e nos põe a andar para a frente. É o que nos faz varrer da cabeça ideias erradas a nosso respeito, permite-nos ganhar novo fôlego e acreditar. Em nós e nos nossos filhos. Eles não estão estragados, faz parte, nós não estamos estragadas, estamos apenas cansadas, faz parte.

Obrigada, a todas, pela empatia.


A photo posted by Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) on



Não se admirem se não houver posts meus nos próximos dias. Tal como no nosso trabalho, quando eles estão doentes, faltamos. Eles primeiro.

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12.20.2016

Se estivesse em teste de maternidade hoje, chumbava!

Se isto funcionasse assim, com notas a atribuir, com escala de zero a vinte, eu hoje teria chumbado. Foi um "dia não" para aquilo que são os meus limites do razoável nesta coisa de ser mãe. Não fui capaz de pôr para trás das costas, não fui capaz de respirar fundo o suficiente, não suportei as birras, gritei, chateei-me, fiz birra e não peguei na Isabel ao colo quando ela mo pediu, mesmo podendo. Quis mostrar-lhe que estava zangada, como se isso fosse resolver o que quer que fosse. Só que ela estava adoentada. A irmã também (ainda sem perceber bem com o quê, ranho e tosse). Não consegui gerir ter duas filhas em casa mais carentes, dar almoço, pô-las a fazer a sesta, dar mama, dar colo, brincar, fazer jantar, não deixar a lareira apagar, ir limpar o rabo a uma enquanto a outra fazia uma birra de morte. Deixei queimar o jantar, a Luísa caiu do sofá(!!!) - valeram-nos umas almofadas que estavam no chão - a Isabel tanto dava beijos à Luísa, como lhe dava estalos. Quando a minha mãe me perguntou se precisava de mais alguma coisa em casa, além de pão, respondi "uma pistola". Para mim não é fácil e eu não me aguentei nas canetas. 

Quando ouvirem por aí outras super mães ou avós dizerem que os filhos são uma delícia, que se portam muito bem, que não admitem birras, que com elas eles "não fazem farinha"; quando virem por aí fotos de miúdos todos aperaltadinhos, sorridentes, com uma auréola a sobrevoar as cabeças, quartos brancos imaculados, e tudo saído de capa de revista, não acreditem. Por detrás daquilo tudo, há - quase de certeza - uns gritos, uns choros e uns nervos. Pelo menos, é no que acredito para me sentir um bocadinho menos mal quando a coisa descamba. E por aqui descamba muitas vezes, mais do que as que gostaria. Hoje descambou. Amanhã se verá. 
Ter consciência disto, pensar no que poderei melhorar amanhã para minorar o filme de terror em que somos todos obrigados a entrar, faz-me bem. Hoje chumbava mas, felizmente, não é assim que se mede os nossos papéis, vocações, relações. 

Coisa mais boa. Ela e a irmã. Mesmo quando dão comigo em louca.


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Borrifei-me para o trabalho!

Li um livro recentemente (é mentira, não "li", comecei a ler as primeiras páginas) e aprendi uma coisa gira. É um livro que fala de produtividade e de posturas perante a vida (meu Deus, parece pessoa à beira de um meltdown) e o tipo apercebeu-se de que estava tudo errado, que trabalhamos a vida inteira protelando a nossa felicidade para a reforma que é quando já não estamos fisicamente e mentalmente aptos para podermos fazer coisas giras e interessantes. Ele diz que nunca deveríamos deixar de trabalhar. Antes devíamos trabalhar três meses intensamente e nos três meses seguintes estarmos de férias a concretizar "sonhos" e voltar ao trabalho árduo. Que assim garantíamos felicidade constante, sentimento de ambição, etc. Fez-me algum sentido mas como não trabalho por conta própria não dá para fazer isso. E ele diz que também valorizamos demais o dinheiro e que não precisamos de ser extremamente ricos para sermos felizes e por isso que devemos apenas trabalhar "o suficiente". Bem, já perceberam que o tipo se fartou de dizer coisas nas duas páginas que li (e que adorei, mas a Irene adoeceu e não sei quê). Isto tudo para vos dizer que queria muito fazer uma massagem mas que nunca tinha encontrado o tempo certo porque "não dá aqui, não dá ali, agora não dá jeito por causa disto". Ahhh que se lixe, vou amanhã na hora de almoço. Fui. Entrei stressada porque era "a hora de almoço" e já sabia a priori que iria chegar atrasada, mas decidi "borrifar-me para o trabalho". Não costumo, a sério que não. 


Fui ao Float in de Belém, um espaço super acolhedor mas que me deu aquela sensação de "a gaja que decorou isto, sabia mesmo o que estava a fazer" porque todos os pormenores batiam certo. Como uma banda que, quando diz estar a improvisar, parece estar tudo combinado. Até pelas pessoas que me receberam. Lindas, sorridentes, calmas. 



Fui logo encaminhada para uma sala de relaxamento. Onde preenchi uma ficha com as minhas preferências e recebi um chá. Um chá antes da massagem porque "lá está", todos os pormenores batem certo. 




Não é que seja muito versada em massagens, mas adorei o pormenor de me darem a cheirar os óleos que eu quereria que fossem usados na massagem porque tive um claramente preferido e gosto mesmo muito de aromas... São importantes para mim. 




Tenho de ir à manicure, reparei agora (outra mentira). Entretanto, a sala estava a ser preparada. A sala que, mais uma vez, correspondia por completo às outras duas pequenas e carinhosas salas. Sala em que a música não se sobrepunha ao momento, mas que o coloria de cores quentes, em que a luz era ajustável e que a cama... a cama... tão, mas tão confortável que quase que a quis levar para casa. Toalhas suaves. A massagista de meias para não fazer barulho a andar de um lado para o outro, o aroma que escolhi, a pressão que pedi e sem pressas. Minhas e dela. Foram duas horas (desculpa, chefe) em que me borrifei para tudo o resto. Tudo. Até para a Irene. Consegui só ouvir a música, sentir a tolha a roçar-se-me no lombo e as mãos da massagista a dialogar com cada centímetro do meu corpo. Fiz uma mistura de drenagem com relaxamento (aproveitei para me livrar de algum desgaste do ginásio). Fiz, não... fizeram-me. No sentido de uma massagem.. não daqueles "fazeres" que levam a Irenes. 


Saí da massagem como se tivesse nascido. Não porque tenha ficado suja de placenta, nada disso. Senti que fiz um restart, que estava pronta para tudo e mais alguma coisa. Que nada me iria tirar de mim, nenhuma birra, nenhuma discussão, nenhum problema. Vi a vida com outros olhos e só com uma massagem. 

Consegui também fazê-las rir. Eu gosto quando não proporciono o relaxamento dos músculos faciais, antes pelo contrário. Foi uma óptima hora de almoço. Foi um "vou ali e volto já". 

... Pena ter sido no dia em que a Irene veio a ter a convulsão. Tenho de repetir (não a convulsão, Jesus!) e recomendo-vos vivamente a tomarem todas as decisões "fora da rotina" que puderem, borrifando-se dentro das vossas liberdades, claro. Só não me soube a pato porque não me deram pato para comer, senão saberia. 

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12.19.2016

Não estava à espera de ter esta reacção.

A festa de Natal da Irene foi no domingo. Confesso que a minha vontade de ir não era grande coisa. Não gosto muito de "eventos" e a Irene tinha estado doente recentemente e, por isso, tínhamos válidos motivos para não irmos, mas não quis privar a Irene de ter a mesma experiência dos amigos e que provavelmente se iria divertir e muito. 

Quando ela subiu a palco... Quando ela subiu a palco. O meu coração ficou estático. Parece que olhei para ela e que a vi a ser. Como se pudesse espreitar por um buraco de uma fechadura para o meu útero. Via-a a ser sem mim, a andar, a brincar, a gostar da música (ainda por cima vestida de uma maneira tão carinhosa e bonita) e não senti orgulho, mas foi parecido. Senti que a Irene é uma criança feliz e que estamos a fazer um óptimo trabalho (os três, porque isto não é algo que a gente faça sem que ela participe). 

Claro que não era preciso haver uma festa da escola para sentir isto, mas vê-la lá ao longe, pequenina, no palco, de mão dada à educadora e depois a dançar à sua maneira louca a música... claro que comecei a chorar baba e ranho (bom, o ranho é de estar constipada). 

E confesso: gritei. Houve uma parte no fim em que ela estava à nossa procura no público (sei bem que não conseguia ver grande coisa porque já "fiz palco") e eu, lá de cima, gritei "NEEEEECAAAAAAAS". Ela não ouviu. Acho que deve ter havido meia dúzia de mães e pais a achar que me passei da cabeça, mas foi incontrolável. Foi o equivalente a ver os Backstreet Boys quando não pareciam só uns ex-jogadores da bola bimbalhões. 

Quando lhe mostrei a filmagem (não mostro aqui porque as outras mães não têm que gostar de partilhar os seus filhos na internet, além de suspeitar que será ilegal partilhar fotos dos outros filhos assim em canal aberto) ficou toda contente por eu ter gritado e ainda hoje fala disso. Menos mal.

Expliquem-me só uma coisa, é requisito para as educadoras de infância terem jeito para trabalhos manuais? Senti que estava a ver um programa de DIY demasiado avançado para mim que nem a porcaria de um quadro consigo que fique direito na parede. 

Já foi a festa dos vossos? Como correu? :)

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10 coisas para dizer à mãe de um recém nascido.

Se calhar somos más. Se calhar, quando ficamos enervadas com os primeiros comentários estamos só a não conseguir gerir bem o facto de termos passado pela experiência física mais desgastante de sempre da vida de uma mulher a não ser aulas de Bum Bum Brasil (ou 3B se formos finas). Se calhar, as pessoas estão desconfortáveis por estarem a assistir a um pequeno ser vivo que acabou de sair do nosso pipi, o sítio onde aproximadamente 9 meses antes entrou um pedaço do genital do nosso companheiro. Assim dito parece nojentinho, não é? Pois, se calhar as pessoas entram em piloto automático e só dizem mecónio porque não lhes sai nada melhor. 


 
Talvez precisem de ajuda para uns comentários mais criativos. Aqui vai: 


10 - Uau! Para quem acabou de ser esventrada, eu ia lá! Estás com óptimo aspecto!

Por muito que pareça altamente inusitado, no fundo, no fundo, gostamos de sentir que as pessoas até nos considerariam num "acto de loucura". A não ser que sejam familiares (o que é provável dada a visita ser no hospital) ou, então, profissionais do próprio hospital (também seria esquisito, a não ser que aparecesse um Karev, um Jackson ou um Derek - que Deus o tenha). 

9 - Quem me dera ter umas tetinhas assim!

Há coisas boas nisto dos primeiros meses e uma delas é ter umas mamas de pornstar. Um bocadinho vascularizadas demais? Ao ponto de parecer que tomamos suplementos e que foram só para as mamas? Talvez. Porém, são umas belas tetinhas e há que aproveitar. 

8 - Trouxe-te um Kinder Surpresa!

Epá, nós sabemos bem quais são os verdadeiros prazeres da vida. Não é ser mãe e plantar um livro ou escrever uma árvore (eu reparei no que escrevi). É mesmo mamar umas barrinhas de Kinder a ou mesmo uns 4 ou 5 ovos daqueles e pensar "há coisas mais importantes na vida que isto" e não haver culpa NENHUMA porque temos ali um ser que só sobrevive graças a nós.

7 - Olha, não sabia o que trazer, então trouxe-te 300 euros num cheque-prenda da Zara.

Como assim não se sabe o que é que se há de dar a uma mulher? Zara! Zara! Zara! Seja qual for o momento da nossa vida, queremos comprar "uma coisinha". E a Zara tem loja online, por isso mesmo que o nosso pipi ou a nossa cesariana nos impeça de andar como gente grande e nos faça andar tipo caracol (sendo o rasto, tudo aquilo que expelimos no mês seguinte pela vagina e que é nojento) dá para fazermos compras e para elas virem cá ter a casa. 

6 - O teu homem deu em louco e contratou uma empresa de limpeza para os próximos 20 anos. 

E são duas mulheres razoavelmente feias (vá, só para não ter que pensar no assunto) e altamente eficientes. Têm um gosto particular por ordenarem a roupa por cores e por estações e por tomarem conta de recém-nascidos. 

5 - Mulher!!! Não sei o que terá acontecido, mas ligaram-me da CGD a dizer que tinhas demasiado dinheiro na conta e que não têm mais espaço para guardar o teu dinheiro!

Ter dinheiro "fictício" ao ponto de não ter sido para o guardar parece-me fabuloso. Sendo que, depois de um parto, sabemos bem onde temos mais uns m2 onde podemos guardar coisas. Podem ficar algo sujas, mas nada que depois um Dettol não resolva.

 
4 - O miúdo é igual a ti, que sorte a dele!

Por muito que tenhamos escolhido o pai (às vezes acontece não termos escolhido, mas "compensa", vá), ficamos mais descansadas se forem parecidos connosco. Não, nós amamo-vos a sério que sim, mas... achamos sempre que somos mais perfeitinhas, até de cabeça (o único homem que esteja a ler isto que pare de se rir, sff). 

3 - Não vou pegá-lo ao colo só porque tenho saudades de bebés. 

Há muitas mães que não se importam e que adoram que os bebés sejam a batata quente daquele jogo quando éramos mais novos (a Joana Paixão Brás era um bocado assim, até emprestava a Isabel à senhora da portagem para procurar melhor se tinha trocos, na boa - não que as senhoras das portagens sejam perigosas, mas só por serem estranhas e, se calhar, por ser desnecessário). Porém, sendo que o bebé e a mãe acabaram de passar por um "trauma" e que provavelmente não irão beneficiar desse momento, o melhor é fazer a visita rápida, dizer que o puto é giro e voltarem para casa a tempo de ver a Pedra sobre Pedra (foi a última novela que vi, não tenho mais referências). 

2 - Apanhei ali a médica no corredor e ela disse que podes sair já amanhã. 

Não foi o meu caso. Confesso que houve um dia em que não queria sair porque estava aterrorizada porque achava que a criança ia morrer assim que ficasse só e exclusivamente a meu cuidado. No entanto, muitas mães só querem ir para o sossego do seu lar e que "a vida comece". Esqueci-me de tentar ter piada nesta, que chatice. 

1 - Vais ser uma óptima mãe. Nós sabemos. 

Ui. Mesmo a mulher mais segura do mundo, numa primeira "viagem" pelo menos, é mais provável que não esteja segura a 100%. Ouvir isto de quem nos conheça, de que estamos perfeitamente aptas para o ser, é um conforto gigante e que nos irá dar força para ultrapassarmos mais rápido algumas dificuldades. Quanto mais importante for a pessoa para nós, maior o impacto, mas qualquer pessoa ajuda nisto. 


Outra: se não souberem o que dizer, podem sempre sorrir, dar beijinho na testa da mãe, perguntar se podem ajudar nalguma coisa e sair. Sente-se o amor e carinho na mesma.

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12.18.2016

Farta deste cocó

Não há coisa que não caiba neste blogue e hoje o tema é uma merda, literalmente. Estão a ver ali a pessoa até com bom aspecto - assim ao longe (não conseguem ver as sobrancelhas e o buço a quererem espreitar as luzes de Natal) - a Luísa é uma bebé amorosa, amorosa, que desde que tenha barrinha cheia e ande de um lado para o outro, em babywearing preferencialmente, lá vai andando na vidinha dela sem grandes queixumes, o cenário é bonito - adoro estas luzes pingadas nas árvores da Avenida da Liberdade - mas a verdade é que, pouco depois desta fotografia, houve roupa suja, cadeirinha do carro suja, troca de roupa no carro, com o pai a fazer um número de contorcionismo digno de circo para a vestir e não nos constiparmos todos e eu dou comigo fartinha deste cocó. Eu que elogiava o cheiro do cocó só de leite (até gostava, confesso, não vale rir!), já me ando a passar com chafurdanços em cocó. É bom sinal, claro, a miúda não é presa, mas eu não consigo acertar com as fraldas/tamanhos/timings de muda e volta e meia ela afoga-se em cocó. Estou fartinha. Quando é que começa a fase do cocó de gente? Quando é que vou deixar de ter de meter roupa de molho? O problema dela acordar encharcada de chichi de manhã já está resolvido: meto a fralda dela e meto uma da irmã por cima, fica toda enchouriçada mas pelo menos não há mudança de roupa, lençóis e o diabo. Agora e durante o dia?... Soluções?

Desculpem lá o tema tããããão natalício... :)


Uma foto publicada por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a



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12.16.2016

Foi para isto que quis duas filhas

Foi para momentos como estes que quis ter duas filhas em tão pouco tempo. [Além de ter saudades de ter um bebé pequenino e frágil. Além de querer começar do zero e ter a responsabilidade e o prazer de ver (e fazer) alguém crescer.]

Foi para estarmos os quatro na cama de pijama num domingo de manhã a ouvir a chuva. Foi para olhar embevecida para a Isabel compenetrada em fazer a irmã rir e preocupada com ela quando chora. Foi para vê-las brincar.

Já brincam. Aliás, brinca a Isabel e finge que tem resposta da irmã. Serve-lhe chá e fatias de pizza. Canta-lhe os parabéns. Manda-lhe bolinhas e diz-lhe para as apanhar. Seria de esperar que ficasse chateada por falta de resposta. Mas não, é paciente. Finge que sim. Leva o "faz de conta" muito a sério. O que eu adoro vê-las assim! No parque, no tapete, na cama. Já interagem muito, já vejo o corpo e o olhar de satisfação da Luísa por ter a atenção da Isabel, já vejo a Isabel a contar com a irmã quando parte o bolo. "Para as três, mãe." Sim, filha, para as três. Eu entro na brincadeira muitas vezes. Sou das que gostam de brincar. O meu lado teatreiro adora inventar e acho que tenho jeito. Mas mais do que isso, acho que, mesmo que não se goste, é importante dar o exemplo. Esquecer o que nos apetecia estar a fazer, o que nos falta fazer e estar ali, de corpo e alma, a acrescentar-lhes um bocadinho. É também para isto que somos pais. 

Além de gostar que pinte, que desenhe, que invente comboios com molas da roupa e talheres, que conte histórias e invente letras para canções (ontem à noite fez os seguintes versos: "a mãe fez uma fita, a mãe ficou bonita" e eu soltei uma gargalhada meia nervosa, num misto de explosão de amor com incredulidade por ela estar a fazer uma rima), acho um piadão a brinquedos de madeira, sem cheirarem a plástico manhoso: desde puzzles, à casinha dos coelhos, à cozinha e a todos os utensílios e mais alguns. Descobri na Vertbaudet uma linha maravilhosa de acessórios de cozinha todos em madeirinha e tecido e agora vai ser difícil pararem-me. Já cá cantam a salada (com o vinagre, o azeite e o sal) e a pizza, com todos os pormenores que me fazem babar (sim, tenho uma pancada grande com o realismo da coisa).
Para a Luísa, escolhi um conjunto de seis bolas sensoriais, com diferentes tamanhos, cores e texturas; lembrei-me de que a Isabel gostava de guizos quando era pequenina e não sei o que lhes fiz; e mandei vir  um peluche daqueles com várias actividades e sons, muito fofinho e com uma particularidade: é um lobo que transporta um cordeiro numa bolsa, como se fosse um canguru. Coisa mais querida! Vieram atrelados um roupão do Frozen, um pijama e um tapete para o quarto delas


E um vídeo fofinho para mais tarde recordar.





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Mais uma convulsão...

Nota: Depois de ter lido alguns comentários, achei importante frisar que a Irene já tinha tido episódios convulsivos antes e que além de já ter sido diagnosticada também já nos foi informado de qual o procedimento a ter no caso da nossa filha (no caso dos vossos, deverão falar também com os respectivos médicos). "Recusei" fazer as análises quando a médica que entrou a meio da consulta as propôs porque não tinha ouvido o historial da Irene e não sabia que já tinha sido diagnosticada, além de que ainda íamos a meio da observação clínica da Irene  (tanto que quando fomos à garganta descobrimos a causa) e a Dra. também não sabia porque tinha entrado a meio com alunas do primeiro ano. Assim que a pusemos (a outra médica Sofia - estagiária ou algo do género pareceu-me - e eu, ela anuiu). Obviamente que se tivesse dito que era mesmo imperativo, para mim, as opiniões dos médicos valem sempre mais do que a minha, quanto muito como disse uma leitora "pediria uma segunda opinião". Quando digo que "argumentei" em relação a dar ou não BUR "precocemente, isso não quer dizer que me armei em esperta. Tenho é necessidade de que me expliquem o porquê das coisas e fiz uma pergunta e ambas as médicas concordaram comigo também, tendo em conta que eu não vejo as convulsões como um bicho papão. No texto abaixo só falei de BUR e Brufen por ser a terapêutica mais comum para febres e afins, não estou a recomendar nada, nem a sugerir nada. Obrigada aos vossos comentários (os menos histéricos, haha) porque fazia mesmo falta fazer algumas ressalvas à narrativa deste episódio.

A Irene tem-nos dado alguns sustos (como escrevi aqui aqui) . Desta vez, quando a fui buscar à escola, a educadora já lhe tinha dado um Ben-u-Ron (a febre estava perto dos 38 e como estão "avisadas" sobre as convulsões, ficam mais receosas). Viemos para casa e mais nada nela indicava estar doente. 

Agora, olhando para trás, o pai bem disse que a voz dela estava diferente. "A voz dela está a mudar". Ri-me e disse que era de estar com ranho "como sempre" desde que entrou para a escola.



Umas três horas antes da convulsão.


Fui deitá-la e imediatamente antes de ir ver como estaria da febre (duas horas depois de a deitar) ouvi uma tosse esquisita pelo intercomunicador. Seguida de um choro aflitivo. Lá cheguei e a convulsão já tinha acabado. Já estava histérica, paralisada nos membros e com espuma a sair da boca. 

Esta é a parte final. O pior já tinha passado. Depois da última já sabíamos que não era preciso ligar para o 112 e que nos restava acalmar a Irene até ela relaxar. O meu instinto, depois de (desnecessariamente) lhe dar o medicamento que se deve dar nas convulsões foi tomar banho com ela. Ela adora tomar banho comigo no duche ao meu colo com as costinhas por baixo do chuveiro com água morna. 

Lá fomos. Acalmou-se. Depois deixou de estar calma quando saímos. Repetimos o Ben-U-Ron depois do vómito (devíamos ter antes dado Brufen, claro). Correu tudo bem. Adormeceu, pedrada, claro. 

Falamos com a nossa pediatra que é um anjo. E que apesar de não estar on call, não hesitou em ajudar-nos e alertou-nos para que ela fosse observada nas urgência para despistar outras infecções. Decidimos não ir. Já sabemos que ela tem convulsões febris, estava bem disposta com o efeito do Ben-u-Ron e queríamos muito que ela tivesse paz e sossego. Dormi com ela. 

No dia seguinte fomos ao SFX. Fomos atendidos por uma médica nova, espectacularmente querida, atenciosa... A Irene adorou-a e eu também. A Dra. Sofia pôs-nos a ambas muito bem-dispostas (obrigada!). A meio da observação entrou a médica-"chefe" (não sei os termos era tipo a Bailey) que sugeriu fazermos umas análises à Irene que eu recusei (ninguém acha piada a fazer análises, claro, mas foi muito por causa disto também) por ela já estar diagnosticada (tínhamos feito análises da última vez) e pela observação ainda não ter acabado, sequer. 

Tinha uns pontinhos vermelhos na garganta e as amígdalas inflamadas: amigdalite viral. 

Temos estado em casa desde quarta-feira. Já está melhor, claro. Já não toma BUR para a febre, sequer, mas ainda tem dores. 

Já não entrei em pânico, mas é sempre desagradável ver o filho tão assustado e descontrolado sem poder fazer grande coisa por ele. 

No entanto, apesar da médica "chefe" ter dito "é dar sempre bur quando suspeitar que tenha febre", argumentei que sabia o que é a febre e para que servia. Ela disse "ahhh a mãe está bem informada, claro, se se sente confortável a esse ponto, é ir conhecendo o limite da sua filha". Não quero dar-lhe bur só porque está um pouco mais quente. A febre serve para o corpo se defender exactamente das infecções. Não vou ceder ao pânico.  Até porque o mais provável é que isto dure pelo menos até aos 5 anos (ainda nos faltam 2 e meio).

O que vale é que eu não me lembro de nada disto quando era mais nova. Só de fazer muitas análises ao sangue. Reparo é que a minha mãe sofreu muito com isto (beijinhos, mãe!). 



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Vestido da Irene - Vertbaudet

12.14.2016

Pai em pânico (#02) - Com muito cuidadinho...

Perto do final do primeiro trimestre de gravidez da minha namorada, tivemos um pequeno susto. Para dizer a verdade, um mini susto. Nem sei se chegou a ser um mini susto! A melhor forma que tenho de descrever é que seria o equivalente a um susto provocado por um fantasma introvertido: “Com licença… se não for transtorno… buh!”.

Não é necessário entrar em grande detalhe sobre o que se passou, mas a verdade é que “cuidado” passou a ser a palavra de ordem cá por casa. Fomos inclusivamente aconselhados a evitar qualquer espécie de relação sexual durante um mês, o que por mim não me preocupou nada. Eu sou um atadinho, introvertido, sem a autoconfiança para engatar sequer uma lima. Meses sem sexo tenho mais do que pedras no meu caminho. #castelodecastidade


Quando passou o dito mês, o médico disse que podíamos retomar as relações sexuais desde que o fizéssemos com muito cuidadinho. Uma vez mais, senti que estava a jogar em casa. Afinal as palavras “espera”, “mais devagar” e “ui ui ui” compõem todo o meu vocabulário de conversa porca na cama. Mas a verdade é que a primeira vez foi stressante. A todo o momento senti que estava a fazer algo potencialmente prejudicial. Se me permitem dar algum detalhe, eu estava tão preocupado que a cadência entre penetrações dava para ler o “Anna Karenina” de Tolstói. Por outro lado, é com muito orgulho que anuncio um novo record de endurance sexual: 57 minutos! Isto está de tal forma que aproveitamos o sexo para pôr o Game of Thrones em dia.

Felizmente, todo esse constrangimento já se encontra para trás e, ao entrar na 28ª semana, tudo está de volta ao normal, se não contarmos com aquela perturbadora ocasião em que 2 segundos depois de terminarmos, a minha namorada fez questão que me dizer que o bébé se estava a mexer imenso. Mas isso é tema para outra crónica.

A verdade por detrás da sessão.

Estão a ver a mesinha toda linda e decorada que saiu hoje na entrevista ao Save the Date? Estão a ver as minhas filhas com um ar querido? O meu sorriso 31?

A verdade é esta. 

Tinha regressado de Paris e tinha ficado com as duas no dia seguinte, feriado, pelo que tive pouco tempo para me organizar. Fazer a árvore com a Isabel (que ficou uma salganhada, mas tem graça assim), descobrir os pratos e as decorações, escolher a roupa das miúdas. Os copos de pé alto? Só três?! Como assim? (Aconteceu o fenómeno das meias que vão para a máquina de lavar, só pode). A toalha que costumamos usar está super manchada? Vai a outra, mas não fica bem. E os guardanapos de pano? Velinhas? Onde andam as caixas que trouxeram tudo há meses da outra casa? Não encontro. Tenho de ir comprar velas?... O quê? O vestido da Isabel já não serve à Luísa? Vai de arranjar outro que sirva. Tudo bem, tenho a manhã de sexta para limpar a casa, preparar o resto e ir comprar o que falta. Sexta-feira. Luísa caga o vestido todo. Há mais uma opção, não tão gira, mas é a vida. Quando estou a ir com ela à loja comprar os copos, novo cocó, cadeirinha toda porcalhota, eu atrasada, ela toda suja na loja, vestido fica com um bocadinho de amarelo, paciência, nem se nota. Não há guardanapos vermelhos? Como assim? Oh mas por que é que eu - que nem tenho grande jeito para decorações - me meto nisto?! Guardanapos de papel brancos? Ok, uso aquela máxima do less is more e está feito. Ainda tenho de ir buscar a Isabel, com azar está cheia de mau feitio e chora-me no meio da sessão. Nem me maquilhei, tenho de pôr ao menos um pó na cara, o que me safa é que as pestanas postiças de transformista do Finalmente compõem e nas fotos não ficam tão escandalosas. Ao menos podia ter uma camisa mais jeitosa vestida... esquece. Não dá tempo. Já tenho a Isabel, a cheirar a vidros embaciados e a correria, com cabelinhos oleosos na testa, mas não faz mal. Vá, Isabel, sorri para a fotografia! Anda cá, filha, olha tão giroooooo! Preciso de uma medida extrema... "a mãe não devia estar a fazer isto e vou arrepender-me tanto deste método pouco pedagógico mas... tenho ali uns ovinhos de chocolate pequeninos, anda cá. Vá, sorriiiiiiii!" :) Foi isto. A Luísa sempre na boa a lamber sapatos e tudo o que apanhasse, a Isabel a ser comprada com chocolate (felizmente nunca mais pediu, tive sorte). 
















Os meus pormenores preferidos que usei na decoração da mesa e da sala: 
- as casinhas de cartão são da Momentos com Design <3 
- o candelabro em forma de árvore de natal e as pinhas para os guardanapos da De Borla

Obrigada Save the Date pelo convite (zero jeito para isto mas adorei!) e Cláudia do I Heart You Photography pelas fotografias lindas (e paciência!).

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3 coisas que eu quero este Natal!

O Natal está quase aí, eu ainda não comprei uma única prenda (apesar de já saber o que quero oferecer às sobrinhas e aos primos das minhas filhas, menos mal), mas o mais importante já está combinado: o jantar vai ser cá em casa, com o bacalhau e magusto da minha avózinha e com a família reunida - até o meu pai vem (e o orgulho que eu sinto nestes meus pais que, apesar de divorciados, continuam a dar-se bem e a fazer isto pelos filhos é ENORME!). 

Não tenho wishlists de coisas para mim, nem gosto muito que me façam essa pergunta, porque, de facto, não há assim nada que eu queira muito (preciso de umas pecitas de roupa, mas ando meia chateada por estar com peso a mais do que gostaria e não me apetece comprar 40). Posto isto, canalizo as minhas vontades para oferecer aos outros e para ajudar quem mais precisa. Parece conversa de xaxa, mas é a mais pura das verdades. 

Por isso, só gostava de 3 coisas neste Natal:

- que me fossem fazer uma visitinha este sábado, dia 17 de dezembro, ao Palace Market em Lisboa, onde estarei na barraquinha da SNUG, que terá disponíveis as mantinhas da Campanha 1=2 (que apoia a Ajuda de Berço, de que vos falei aqui). Podem também comprar online, mas gostava mesmo mesmo de vos ver por lá. A entrada é gratuita, o mercado vai ser num palácio lindo do século XIX nos Restauradores nos dias 17 e 18 de dezembro.

- que oferecessem o nosso livrinho às grávidas ou recém-mães que vos são mais queridas :)

- que as azevias, o bolo de amêndoa e nozes e o arroz doce não tivessem nem metade das calorias mas o mesmo sabor. eheh
A colecção linda de almofadas de Natal que também vão poder encontrar por lá


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12.13.2016

a Mãe dá: 4 brinquedos fantásticos da Science4you! ♥



Claro que não vos íamos deixar assim. Escusam de deitar o olho a pensar que vão poder embrulhar isto e dar de prenda a outros porque não vai chegar a tempo do Natalinho. A não ser que queiram dar a pessoal que vejam depois de dia 25. Já sei como vocês são, achei melhor esclarecer. 

Quatro prendas maravilhosas e da Science4you, já viram? Acho que não deve haver marca mais consensual que esta. São brinquedos para também aprenderem ao mesmo tempo que brincam e que ajudam a desenvolver capacidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais (eu acho que deveria haver um jogo para ensinar a pintar e tratar das unhas e do buço da mãe, mas pronto). 

Querem ganhar estes quatro presentes? Eu quero!

1 - Façam like nas nossas páginas:  




2 - Partilhem publicamente o post (que está mais abaixo) no vosso perfil do Facebook. 

3 - Comentem o post (está aqui em baixo) do passatempo, identificando três amigos.




4 - Só se pode participar uma vez por perfil.

5 - O vencedor será apontado aleatoriamente através de random.org e anunciado dia 23 de Dezembro, em comentário ao post do passatempo sendo identificado. Serão válidas as participações até às 23h59 do dia 22 de Dezembro.

6 - O vencedor terá de enviar e-mail com os dados pessoais (morada e número de telefone) para amaeequesabeblog@gmail.com.

7 - Só serão válidas as participações que tenham feito like nas páginas dos parceiros. O mais provável será o facebook retirar muitos dos likes ao longo do decorrer do passatempo por suspeitar de fraude (vão ser muitos e muito rapidamente), aconselhamos a que os revejam mais para o final do prazo para repor. 

8 - Exclui-se qualquer responsabilidade do Facebook por cada participante. O passatempo não é, de forma alguma, patrocinado, aprovado, administrado ou associado ao Facebook. 


Agora, se tiverem ficado com a pulga atrás da orelha (espero que não que isso é tramado para se tirar) em relação a alguns dos brinquedos apresentados, aqui vai uma descrição de cada um deles:


Química 600
Óculos e luvas de protecção: check
Copo de medição e pipetas de Pasteur na mão: check! 
Os mini-cientistas não vão querer sair do laboratório com tantas experiências divertidas! 
Com a Química 600, as crianças vão poder divertir-se a fazer uma estrondosa explosão de cores e brincar com gases até produzir uma fantástica espuma colorida! Este brinquedo também permite que os mais pequenos produzam estalactites e estalagmites com reacções químicas incríveis e podem ainda escrever mensagens secretas mega coloridas. 








Ciência Viscosa
Uma experiência muito divertida e muito…viscosa! Com este brinquedo da Science4you, as crianças vão aprender a fazer minhocas coloridas e viscosas, produzir massas malucas, criar a sua própria plasticina caseira e ainda obter fantásticos monstros viscosos. Tanta diversão não cabe num só copo de medição!  














T-Rex
Com este kit de paleontólogo, os pequenos exploradores mais destemidos vão poder descobrir tudo sobre as melhores técnicas de escavação!
As crianças vão aprender sobre o que são fósseis, qual a causa de extinção dos dinossauros e quais as características e curiosidades do temível T-Rex. 










Constrói e Pinta Massa Modelar 
Tantas cores e tão fácil de fazer! Com a massa de modelar de bambu, as crianças vão poder fazer os seus próprios porta-chaves, colares, pulseiras e objectos decorativos… Basta dar asas à imaginação e deixá-la voar! 
Como todos os brinquedos da Science4you, o Constrói e Pinta Massa Modelar vem acompanhado pelo Livro Educativo onde as crianças vão poder aprender sobre a diversidade de plantas que existe no nosso planeta, a sua importância para a nossa vida, o que é o bambu e qual o seu processo de crescimento. 

Beijinhos e boa sorte!!!




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