11.25.2016

"Não quero a mãe!"

Doeu-me. Muito. Na alma. Nunca a tinha ouvido expressar tal coisa. "Não quero a mãe". Assim. Com um olhar duro. Assim que cheguei à sala dela, na escola, para a ir buscar. Chorei por dentro. Fingi que não. O meu lado mais optimista procurou o humor. "Olha, isto é para me preparar para a parvoíce da adolescência, quando gritar do quarto que me odeia", pensei para os meus botões. Não correu para mim, não ficou feliz de me ver. Não foi a primeira vez, mas desta vez disse-o. Fiquei ferida. Mesmo tentando desdramatizar, mesmo sabendo que me adora mais do que ninguém. "Vá, Isabelinha, vamos para casa, amor." "Não quero ir para casa". Okay, não é novidade. Nunca quer ir para casa, adora a escola e quer ficar sempre mais um bocadinho. Mas ultimamente demoramos uma eternidade a sair. A Luísa cansa-se, choraminga por levar com uma enxurrada de mãos e apertos e festinhas dos colegas da sala, e nem perguntando se quer ir ao pão ou à loja da fruta a convenço. É difícil. Depois de lhe dar tempo, é tempo de ir. Corre pela escola, foge, não quer ir ao colo, não quer entrar no carro, não quer ir na cadeira. Eu, que até lhe consigo dar a volta tantas e tantas vezes, não tenho conseguido. Todos os dias, sempre que sou eu a ir buscá-la, é um número de circo para a levar para casa. Já sei que há birra certa no carro.

Mas desta vez foi diferente. Pior, muito pior. Eu estava a pensar em tudo o que poderia estar a fazer de errado. Perguntei-me baixinho, por entre o choro alto da Isabel, que interrompia para dizer que queria ir à Susana (a educadora), o que estaria a fazer de mal. Quis saber o porquê daquela repulsa. Não era suposto, depois de tantas horas separadas, ela querer ver-me, estar comigo, brincar comigo? Não querem todas as mães ser recebidas com um enorme abraço? Serão ciúmes? Estarei a dar-lhe pouca atenção? Por que razão se contorce toda e chora como se não houvesse amanhã, aos soluços, quando tento prendê-la na cadeira? Por que razão não colabora? Acabo por aleijá-la, às vezes, ao prendê-la à força e, depois de tanto tempo aos berros, às vezes acabo por perder a calma e dizer-lhe que estou zangada e triste, levantando a voz. Já lhe pedi que se calasse também. Já gritei por cima. É extenuante.

Viu-me chorar. Chorei muito e não escondi. Quando saímos do carro quis ir ao meu colo e deu-me abraços. Muitos. Perguntei-lhe o porquê, e ela, de nariz vermelhinho de tanto chorar, deu-me um beijo e fez um som querido. Foi o pedido de desculpas à maneira dela.

E agora? Vai ser sempre assim? Faz estes números comigo por se sentir à vontade? Por saber que o meu amor é inesgotável? Por saber que não fujo? Mas... até quando? O que se está a passar?

Tento, nos meus momentos de tristeza e de ira, lembrar-me de que ela é um bebé, para fugir à tentação de a tratar como uma adulta e exigir-lhe sensatez e controlo, quando até eu o perco. Já me apeteceu esbofeteá-la. E ontem, o meu lado mais irascível estava a apoderar-se de mim e eu só queria que parasse, até porque aquilo me estava a assustar e à Luísa também. Parecia um animal ferido, a gemer. Quase lhe ouvi os uivos.

Não sei o que lhe acontece nesses momentos. Só sei que tenho de ajudá-la. Alguém me consegue ajudar a ajudá-la?



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11.24.2016

Somos uma família de 7.

JG: Fomos passar o fim-de-semana juntos. Confesso que, apesar de estar entusiasmada por ver a Joana, o David, a Isabel e a Luisinha que nem por isso me apetecia muita criançada.

JPB: Ai, filha. Nem sei como arranjaste homem sempre com essa disposição! Você é mãe, tem um blog de maternidade e vem para aqui dizer que não lhe apetece muita criançada? Isso é o mesmo que eu dizer que me quero casar, mas que não quero cá cerimónia, que o que interessa é estarmos juntos. Por favor!!

JG: Vá, agora vamos falar do nosso fim-de-semana em família no Vila Galé Évora. Vai-se a ver se foi só bom estarmos todos juntos! A Luisinha é mesmo uma bebé de sonho (apesar de estar sempre embrulhada em coisas de croché, 'tadinha) e a Isabel é um mimo. A Irene e a Isabel ficaram apaixonadas uma pela outra.

JPB: Até demasiado que houve chochinho. Foi muito giro vê-las a correr juntas, a brincar às escondidas, a partilharem os bonecos, a roubarem cereais... 

JG: Nunca a tinha visto a interagir com uma miúda exactamente da idade dela e fiquei toda comovida com o clima de best friends forever. Começamos logo a pensar nas próximas férias que vamos fazer juntas e que isto, por nós, se tornaria num hábito.

JPB: 'Miga, por mim, até se me oferecerem uma estadia na minha própria casa eu fico entusiasmada. Só a palavra estadia me faz descer o leite! 

JG: Não sentiste que somos uma família de 7? Os homens ficaram a ver o Benfas (odeio esta expressão) juntos, eu peguei na Luisinha enquanto acabavas de comer (que nunca mais acabavas, Jesus!) o Frederico brincou às escondidas com a Isabel e com a Luisinha... ?

JPB: Não houve cá tablets, nem brinquedos de luzinhas e sons... Entretiveram-se apenas com elas próprias, ali uns bebés para darem colo e um puzzle de madeira. Senti que houve mesmo oportunidade para vivermos esta experiência com os pés assente no presente, ou deverei dizer com o "coração" no presente? 

JG: Isto não é um post só teu! Não tornes isto tudo lamechas, sff, senão saio já! Sim, sempre que as adormecemos sentimos que aproveitamos cada minuto sem elas ficarem ali tipo veados encadeados com os vídeos de abrir ovos no youtube e dos fingers. Criamos memórias, brincamos a sério.

JPB: E do que vi, porque não pude estar tão disponível por causa da Luisinha, vi-te a ti e ao Frederico a voltarem a ser crianças.... corriam e riam e... 

JG: Sim, nós próprios acabamos por nos desligar mais do telemóveis... acho que foi mesmo uma "lição". Contemplei a Irene em vez de só a ver. 

JPB: E foi maravilhoso não ter que estar a pensar na quantidade enorme de coisas que tens de fazer em casa... Os senhores do hotel que me desculpem o estado em que viram as minhas coisas, mas não podia querer saber menos! 

JG: Já disse que gosto muito de vocês? 

JPB: Obrigada.

JG: Que má onda! Ah! Obrigada Imaginarium por esta experiência, por nos terem dado esta oportunidade para voltarmos a brincar, para nos desligarmos dos tablets e telemóveis, acho que fizemos aquilo que tanto se fala agora do mindfulness. Desligamo-nos dos aparelhos e ligamo-nos mais uns aos outros. 

JPB: Foi um fim-de-semana cheio de amor, tal como eu gosto. E vocês que nos estão a ler cheias de inveja do nosso fim-de-semana, fiquem a saber que durante o mês de Dezembro (de 1 a 20), na compra de brinquedos da Imaginarium, recebem uma experiência REAL para gozarem com todos os sentidos.

JG: Que pode ser desde uma escapadela em famíla, aventura ou atelier artístico. Ou seja, momentos para criar memórias e não simples "passares de tempo". 

JPB: Quem é que está a ser lamechas agora? Olha, pões aqui tu as fotografias que eu tenho de ir dar maminha?

JG: Espero que seja à Luísa e não ao David, senão dizeres isso aqui fica um bocadinho esquisito.

JPB: Já volto! Também gostamos de vocês, vá! 

JG: Awwwwwwwwwwww! Só por isso não ponho fotos em que se note que o teu cabelo já teve melhores dias!




















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11.23.2016

Somos como a Cristina Ferreira.

Também temos as nossas biografias. Não lançamos foi um livro com isso, mas ainda vamos a tempo.

Fotografia do nosso fim-de-semana no Vila Galé Évora.
Joana Gama. A mãe que queimou as pestanas de tanto ler livros mas também porque apagou uma vela demasiado perto. A mãe que acha bimbas as coisas queridas, mas por não ter jeito nenhum para combinar roupas. A mãe que demorou meia hora para perceber que o frasco se abria no sentido contrário (é burrinha, sim), talvez tenha sido por parte do cérebro ter ido no parto e a outra ter sido queimada por estar um ano e meio em casa com a Irene. Para já não quer mais filhos porque está a gostar de ter tempo para ir ao ginásio e daqueles 10 minutos no sofá à noite antes de começar a babar aquilo tudo. 


Joana Paixão Brás. A mãe calma e da paz. É tão tranquila que a Isabel chora em mute ou chorava. Agora a cantilena é outra. Agora é a Luísa, a irmã da Isabel que é muito calminha até porque tem sempre a mama da mãe na boca. Apesar da Joana já ter feito o desmame dos folhos da Isabel, já conseguiu repor o seu vício com a Luísa que só falta um pedaço de salsicha para parecer um folhado. Depois de ser produtora de televisão, de momento dedica-se à produção de miúdas em Santarém. Muitas apostas são feitas pelo concelho de que virá aí um terceiro. E é bem capaz. Sempre tem mais festas de aniversário para planear e fotografias amorosas para editar. 

Mais diferentes, só se uma de nós fosse um pinguim.

Ao meu irmão

Às vezes acho que devíamos estar mais. Abraçar mais, beijar mais, rir mais. Estamos demasiado afastados, apesar de à distância de uma chamada. Nunca gostámos muito de falar pelo telemóvel. Preferimos almoços ou esparramarmo-nos no sofá da sala, apesar de o fazermos poucas vezes. Eu fui mãe e vim morar (mais) longe, tu tens um restaurante e todos sabemos a dedicação que isso implica. Ambos sabemos que estamos no coração um do outro.

Mas eu não me quero desapegar de ti, mano. Não quero deixar de recordar os momentos em que nos dávamos como gato e rato, o teu espanhol até teres ido para a primária ou a forma como dizias "vitaminas" (menimeni), as batatas fritas que ficavam no prato porque odiavas, a vez em que partimos a televisão lá de casa com as nossas ginásticas acrobáticas ou a vez em que mandaste uma vassoura do sexto andar, que partiu um vidro de um carro, novo por sinal. A vez em que nos mascarámos, eu de índio e tu de cowboy. As vezes, aliás, que não havia dinheiro para comprar outras. Houve uma vez em que trocámos. A falta de paciência que eu tinha para te ajudar a fazer os trabalhos de casa. Aquela vez em que te esqueceste de avisar que tinhas um trabalho de colagens para a escola, para o dia seguinte, e ficámos a fazê-lo noite dentro (e ainda estraguei as calças emprestadas pela Priscila com cola!). As férias na Caparica na casa dos primos e, mais tarde, no Algarve. Sempre acompanhámos os pais em férias, mesmo já adultos, porque sempre adorámos estar em família. Continuo a adorar. 

Nem acredito que aquele miúdo que às vezes me dava umas valentes marretadas se tornou num homem maravilhoso de 28 anos e num tio "Fequico" cheio de paciência. 

Amo-te, querido mano. Nem consigo imaginar a minha vida sem te ter tido. 

Parabéns, Frederico. Para sempre "Tita", mesmo que não gostes. Foi assim que te baptizei por ser gaga e por ser tão difícil dizer o teu nome. Parabéns, meu Tita.

Sabes aquele dentinho preto que tinhas, depois de teres caído? Dá-me um jeitão agora com a Isabel - identifica-se contigo, por ter o dente partido! ;)

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Escrever para não esquecer

Às vezes tenho medo de me esquecer. Já percebi, pela minha experiência de dois anos e tal da Isabel, que a maternidade teve momentos em que meti a quinta e acelerei e teve outros em que, apesar de termos ido em terceira, não me consigo lembrar com a nitidez com que gostaria. Digo muitas vezes, em conversa com o David, que devíamos apontar. Coisas pequenas, frases mal ditas, expressões divertidas, momentos ternurentos, palavras inventadas. Coisas como "ontem, ao adormecer a Luísa ao colo com shhhhh ela veio atrás de mim a adormecer o macaco com shhhhhh." Ou "eu sabo tudo, mãe." Ou "o mata de moscas". Ou, ainda esta semana: "mana, parece mesmo uma bola. E é!". Ou quando no carro, depois do pai lhe perguntar como se chamava o bebé dela, ter respondido "É o Silva!". Coisas nossas, pequeninas, sem interesse suficiente para as vir escarrapachar aqui no blogue. Não quero esquecer-me delas. Apesar de saber que este sentimento avassalador de descoberta, de amor, de paixão desmedida não se apagará, já não me lembro do cheiro exacto da Isabel quando era bebé e valem-me os vídeos para que me recorde do som baixinho da voz (que delicada era ela a chorar!). Os dois anos são uma fase que tem tanto de desafiante como de apaixonante e sinto que ela cresce de dia para dia. E com ela os medos do lobo mau (que pesadelo terrível que teve no outro dia, coitadinha), e com ela as frases tão bem construídas, e com ela uma paixão pela irmã que se sente a quilómetros. Uma satisfação gigante ao fazê-la rir. 

Escrever para não esquecer, é o que tenho de fazer. Aqui ou num caderninho.

Fotografia do evento da Igor

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Querem vir cá a casa este domingo?

É já domingo o Mercadito de Natal aqui na minha terra! Quero desafiar-vos a virem até cá. 

Eis o que proponho:

-  vão dar um pulinho até às Portas do Sol com os miúdos, ver a paisagem da Lezíria

- vão comer uma bela de uma carninha ou uns petiscos, já que temos restaurantes maravilhosos em Santarém (o Di Gusto, o Taberna Ó Balcão, o Tascá, o Dois Petiscos...)

- vão fazer umas comprinhas, fazer workshops e ver a animação do Mercadito de Natal de Mamãs, Bebés & Companhia (para saberem mais é aqui), na Casa do Campino. A entrada é apenas 1€ e reverte a favor da Liga Portuguesa contra o cancro.

- compram pampilhos (salivei só de escrever a palavra)

- vêm cá a casa tomar um chá.
(pronto, esta última se calhar é a brincar. Bebem o que vos apetecer. eheh)



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11.22.2016

Tenho uma bebé que não chora

Claro que chora. Se não chorasse até deveria ser mau sinal. Mas a verdade é que, passado o segundo mês de vida - em que a miúda teve dias em que chorava de manhã à noite sem que eu a conseguisse acalmar de forma alguma-, a Luísa praticamente não chora. Passam-se dias inteiros em que não a ouço chorar. Isto prende-se por duas razões, essencialmente:

- ela é uma bebé calma, tem uma paciência de santa para a irmã e dá-nos, por enquanto, uma enorme margem de manobra com horários, rotinas, etc

- não lhe dou grandes motivos para chorar. A ver se me consigo explicar bem. Consigo, desta vez, ter disponibilidade mental e física para estar perto dela e satisfazer as necessidades básicas sem que ela tenha que chegar a chorar. Consigo, desta vez, descortinar rapidamente se tem fome/sono ou que se se está a fartar de estar na cadeira, no chão ou no colo, pela forma como se expressa, pela ladaínha dela e pelos movimentos corporais. Quando não tenho a certeza, tento a mama, só depois avanço para outras frentes. Quando vejo que mamou bem mas está chateada, ou se mexer nos olhos, nas orelhas ou no cabelo, já sei que é sono. Sempre que posso, não a deixo chorar. Já sei que não morre se tiver de chorar um bocadinho, mas acho que o dia corre muito melhor se não for preciso deixá-la chegar ao ponto de chorar baba e ranho. 

Agora, há algo que me escapa completamente ao controlo e é aí que a ouço chorar como gente grande: quando viajamos de carro. Ui! Não estão bem a ver. Se está com sono e não adormece nos primeiros minutos, entra numa espiral em que parece que lhe estamos a arrancar os dedinhos. Ali sim, é lágrimas, gemidos, respirações fundas, ganha fôlego e recomeça. Chega a aguentar sessões de choro continuas de meia hora, se não houver estações de serviço onde possamos parar. É terrível! Mas, por mais que lhe dê brinquedos, ponha músicas ou fale com ela, não dá. Esperneia até que a tiremos de lá. Ainda bem que as viagens que faço com ela diariamente são curtinhas! 
Outra coisa em que começou agora a choramingar: com estranhos. Às vezes assusta-se tanto, mas tanto!... Bem, afinal até tenho uma bebé que chora.

Fotografia no evento da Igor
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Sabiam que 1=2?

É verdade! Descobri que a matemática pode ser esta e tornei-me embaixadora do projecto Wake Up.

Já conhecia a portuguesa SNUG e já tinha ficado surpreendida pelos padrões giros de roupa de cama dos miúdos...


... mas esta campanha aqueceu-me o coração.


Na compra de uma manta, a SNUG oferece outra à Ajuda de Berço. Podem ver tudo aqui.

Adiram para deixarmos os bebés da Ajuda de Berço quentinhos, quentinhos!



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Eu a achar que estava tudo bem com o meu traseiro...

11.21.2016

Não tenho instinto maternal.

Foi algo que me disseram nos primeiros meses da Irene (não foi nenhuma de vocês, claro) e imediatamente me apeteceu chorar como uma criança a quem disseram que, por exemplo, a Disneyland tinha morrido. 

Senti que foi um golpe filho da mãe. Uma expressão nojenta e que vai muito além das palavras. Com uma intenção de besta e que, ainda por cima, foi dita como verdade. 

"Só lês muito porque não tens instinto maternal". 

Já estamos minadas o suficiente pelas nossas próprias armadilhas. Os nossos passados, os nossos sentimentos e nossos sonhos por desvendar e decifrar. Se juntarmos a isto uma espécie de terceira guerra mundial sentimental é um crime. É feio. É um nojo. 

As piores ofensas são aquelas que repetem os nossos receios. 

Esta foi horrível. Ainda hoje sinto as réplicas deste terramoto. Sempre que estou insegura em relação a uma decisão, essa frase surge como se fosse eu a dizê-la a mim própria todos os dias, baixinho, até explodir. 

Não sei se isso do "instinto maternal" existe tal como nós imaginamos - ou talvez seja eu só a dizê-lo a mim mesma para calar aquela voz de besta. 

Sei que amo a minha filha acima de tudo e todos e que todas as decisões que tomar são por amor. Se houver instinto é isso: o resultado de amar tanto, a consequência. 

Se nem sempre todas as decisões que tomamos estão certas? Claro que não. Somos videntes? Não. Fazemos o melhor que fazemos com o que temos e com amor. Mesmo que saia errado, não era algo que pudéssemos fazer melhor.

O melhor presente que podemos dar a nós próprios e aos nossos filhos é isso mesmo: amar.

Se lhe querem chamar instinto, se lhe quiserem chamar Zé, tanto me dá.  

Sei que amo como nunca. E que, afinal, nunca amei antes. 

Fotografia deste fim-de-semana no Hotel Vila Galé Évora. 
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11.20.2016

A Mãe é Cabaz de Tudo - Especial Natal #02

A primeira edição foi tão jeitosinha que decidimos repetir a dose!
Novas marcas que se juntam a nós para pôr muitas prendinhas no sapatinho e, desta vez, três de vocês vão poder habilitar-se a ter a presença do Pai Natal por aí, porque uma das marcas vai dar 3 presentes! Já limparam a chaminé? ;)

Vamos a isto!



LEGO
Orientado pelo mote "Only the best is good enough” (“Apenas o melhor é suficientemente bom”), o  Grupo LEGO®, fundado em 1932, está empenhado em fomentar o desenvolvimento das crianças e procura, através de brincadeiras e aprendizagens criativas, inspirar e desenvolver os construtores de amanhã. Os produtos da LEGO® são vendidos em todo o mundo e podem ser conhecidos virtualmente em www.LEGO.com.

Este dezembro faz a contagem decrescente para um Natal LEGO® Friends!
Constrói a aldeia de inverno no largo da cidade de Heartlake, com uma peça nova para acrescentar todos os dias.
Vais encontrar equipamento especial de desporto de inverno, jogos de feira popular, bolos de Natal e velas.
Contém amigos peludos de inverno.
Inclui as minibonecas Andrea e Liza num calendário com 24 compartimentos secretos, cada um com uma surpresa diferente para construir.
Três Calendários do Advento
[depois de seleccionado o vencedor do cabaz, faremos dois novos sorteios para conhecer os vencedores dos dois calendários do Advento LEGO]



É uma marca recente que nasceu aquando da gravidez da segunda filha da sua fundadora, e que começa agora a dar os primeiros passos no mundo do artesanato handmade e dos bens para crianças, sendo o seu produto de referência as mochilas 100% personalizáveis de acordo com o gosto das clientes. 


Uma mochila personalizada
  100% algodão e plastificadas no interior




Castelos de Areia

Criadas a pensar nos mais novos, as nossas roupas são confortáveis e dinâmicas. Com tecidos portugueses criteriosamente escolhidos, a confecção de cada peça fica a cargo de mãos experientes e dedicadas. Atentos ao detalhe, colocamos em cada peça a nossa entrega e uma pitada de amor.
Uns calções de menina OU de menino
[dos 2 aos 8 anos]

Nintendo
Há mais de 120 anos que a Nintendo entretém pessoas de todas as idades. Com uma gama variada de produtos e de personagens conhecidas em todo o mundo, o objetivo da Nintendo é proporcionar experiências de que todos os tipos de público podem usufruir. A Nintendo já vendeu mais de 4 mil milhões de videojogos e 696 milhões de consolas em todo o mundo e criou ícones dos videojogos como Mario, Zelda e Pokémon.



Uma consola Nintendo 2DS
com o jogo Tomodachi Life


 Concebida para oferecer entretenimento a um preço acessível, a Nintendo 2DS é a consola ideal para quem pretende (re)descobrir séries da Nintendo como Super Mario, The Legend of Zelda e Animal Crossing, entre outras. 
Com um catálogo de títulos que aumenta todos os meses, há sempre algo para todos!


Em Tomodachi Life é convidado a habitar a sua própria ilha com as personagens Mii de familiares, amigos ou qualquer pessoa de que se lembre! 
Todos os tipos de acontecimentos inesperados decorrerão na ilha, pelo que os jogadores terão de conferir o jogo todos os dias para verem o que têm à sua espera.
 



Melancia for babies
A Melancia for babies tem roupa de bebé com padrões divertidos e alternativos. A roupa da Melancia é confortável, produzida de forma ética e maioritariamente em algodão orgânico certificado. Os artigos da Melancia for babies estão disponíveis em www.melanciaforbabies.com.




Uma peça da secção de Natal à escolha
[em função do stock existente]



Mint
A Mint nasceu recentemente pelas mãos de duas amigas que viram no gosto pela costura uma oportunidade de se divertirem ainda mais, apostando em artigos de decoração e artigos para bebé, que vão desde molduras a almofadas. Somos pequeninas mas a nossa paixão é muito grande! Todas as nossas peças são feitas com cuidado, amor e muita dedicação e totalmente personalizáveis.


Conjunto de almofadinhas de alfazema
E

um quadro personalizável com anjinho ou letra, nos tecidos escolhidos



Empresa de Decoração, Catering e Espaço que se posiciona num conceito de festas de charme chave na mão! Todas as festas são personalizadas e a imagem gráfica é desenvolvida consoante o tema da festa. Proporcione um momento único e mágico ao seu/sua filho(a) e aos seus familiares e amigos num local à escolha ou no espaço Chan Events Planner em Cascais.


Kit de festa:
Desenvolvimento gráfico personalizado consoante tema à escolha
8 marcadores de comida
6 pacotes de pipocas
Bandeirolas com o nome da criança
8 wrappers de cupcakes
8 toppers de comida
1 imagem (moldura 10x15cm)

BIC
A BIC é líder mundial em artigos de papelaria, isqueiros e sistemas de barbear descartáveis. Durante os mais de 70 anos da sua actividade, a BIC sempre honrou a sua tradição de oferecer a mais alta qualidade aos preços mais acessíveis. Os produtos BIC são vendidos em mais 160 países.
 

BIC® Tropicolors
Os lápis de cor BIC® Tropicolors distinguem-se pelos seus tons vivos e mina extra forte.
Devido à sua precisão, esta coleção é ideal para colorir e pintar desenhos detalhados.
Ultrarresistentes, os BIC® Tropicolors são produzidos sem madeira e em material fácil de afiar, facilitando assim o trabalho dos mais pequenos.

BIC® Kid Coleur
As canetas de feltro de ponta média BIC® Kid Coleur são ideais para desenhos e pinturas todos os dias.
Produzidas com tinta ultra lavável, as suas manchas e riscos saem facilmente da pele e da maioria dos tecidos.
São populares pelas suas cores vivas e ponta bloqueada, que permite maior resistência à pressão.

BIC® Plastidecor
 De cores fortes e vibrantes, os lápis de cera BIC® Plastidecor são a solução ideal para os traquinas que adoram pintar “fora das linhas”.
Devido à sua fórmula especial extra limpa, estes lápis permitem colorir sem sujar as mãos, o que agrada bastante à maioria das mães.
Para além de fáceis de afiar, os BIC® Plastidecor são ultra resistentes, tornando-se bem mais duradouros nas mãos dos mais pequenos.
 


Pura Coincidência
A Pura Coincidência, a nova marca de roupa para Mães e Filhas, lançou recentemente a sua primeira colecção outono / inverno, disponível exclusivamente online. A Pura Coincidência aposta em modelos práticos, confortáveis e sempre adaptados a adultos e crianças. As suas peças, totalmente feitas à mão, são executadas por três experientes costureiras, dando primazia à qualidade, mas sempre a preços competitivos.




Um tapa fraldas natalício
OU

um baby kit de inverno, composto por uma mantinha, uma fralda e uma fita de chucha



Zero a Oito

A ZERO A OITO é uma empresa que engloba três chancelas: a 0A8 para os mais novos, a PASS para o público juvenil e a IN para os jovens adultos e adultos. Todas elas se unem num ponto em comum: o empenho em fazer do livro um eterno companheiro.

Um livro COMER BEM, CRESCER SAUDÁVEL
Escrito por Joana Appleton Figueira, pediatra de renome, e Joana Moura, chef e autora vencedora de prémios, «Comer bem, crescer saudável» é um livro que pretende ajudar os pais que procuram uma nova forma de alimentar e promover a saúde dos seus filhos. Para fazer as delícias de toda a família, este livro inclui informação sobre a necessidade nutricional das crianças, a origem dos alimentos, receitas para bebés e crianças e, até, ideias para uma festa de anos muito saudável. Para que as refeições em família se tornem momentos conscientes, relaxados, felizes e saborosos, com boas escolhas sempre presentes.
 E

Um livro A HISTÓRIA DO NATAL
Numa noite de céu estrelado, nasceu o filho de Deus, abençoado.
Esta é a história do menino que veio ao mundo cumprir o seu destino.
O livro «A história do Natal» conta o episódio ternurento do nascimento de Jesus Cristo
e convida pais e filhos a seguir os passos de José e Maria.
Um livro a rimar, perfeito para partilhar.
[disponível em lojas Modelo e Continente]




Mecânica:


1 - Terão de fazer like nas páginas de Facebook das respectivas marcas envolvidas e d'a Mãe é que sabe:


 
2 - Terão de partilhar publicamente o post do Facebook referente ao passatempo no vosso perfil, o que estará em baixo no ponto três.

3 - Terão de comentar o post do Facebook do passatempo, identificando três amigos, este post aqui em baixo.


4 - Só se pode participar uma vez por perfil.

5 - Os vencedores - um do cabaz e mais dois dos calendários do advento Lego - serão apontados aleatoriamente através de random.org e anunciados, depois de uma semana, em comentário ao post do passatempo sendo identificado. Serão válidas as participações até às 23h59 do dia 26 de Novembro.

6 - Os vencedores terão de enviar e-mail com os dados pessoais (morada e número de telefone) para amaeequesabeblog@gmail.com

7 - Só serão válidas as participações que tenham feito like nas páginas dos parceiros. O mais provável será o facebook retirar muitos dos likes ao longo do decorrer do passatempo por suspeitar de fraude (vão ser muitos e muito rapidamente), aconselhamos a que os revejam mais para o final do prazo para repor. 

8 - Exclui-se qualquer responsabilidade do Facebook por cada participante. O passatempo não é, de forma alguma, patrocinado, aprovado, administrado ou associado ao Facebook. 
Boa sorte!!! ;)


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