Raramente duvido de que fizemos a escolha certa. Falar-vos-ei melhor de como foi deixar o meu trabalho, voltar a casa da mãe, viver longe dos amigos, voltar ao quarto onde sonhei tantas vezes acordada, com 17 anos, com outros sonhos e prioridades. Mas por agora mostro-vos já uma das razões que me leva a acreditar que isto lhe (nos) faz bem: com dois anos, ela sabe de onde vêm as limas, apanhou morangos, viu o que comem as galinhas, cheirou um pimento flor, esfolou os joelhos a fugir do cão dos primos, calçou galochas e chapinhou nas poças de água, escovou os cães e deu-lhes comida à boca... sem contar com o facto de estar mais perto da tia Rosel, da bisavó, dos tios e dos primos e, claro, da avó, que ainda ontem lhe vestiu o pijama da Elsa do Frozen e lhe secou o cabelo. Sem contar, claro, com o facto de ter uma mãe que, apesar de se desdobrar por duas filhas, agora a adormece todas as noites, depois de histórias, longas conversas e abraços sem fim. Sem pressas.
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