9.26.2016

Fui abençoada.

Calma, calma, que ainda não vi "a luz". Não tem que ver com isso.

Na sexta-feira, quando fui buscar a Irene, tinham acabado de festejar o aniversário de um dos amiguinhos dela. Fez dois anos. Fiquei à porta da sala para observar o ambiente, felicitei a mãe e, de repente, reparei no bolo.

Houve bolo. 

Não que a Irene nunca tenha comido porcaria. Nunca comeu até aos dois anos. É um facto. Continua a "não comer", mas não está proibida nem vejo isso com um horror enorme como via no início. Estou a descobrir o nosso equilíbrio como vos contei neste post.

Quando vi o bolo, reparei que ainda só tinha dado indicações para não darem cereais açucarados à Irene e ainda não lhes tinha dito o que fazer quando houvesse festas de aniversário. Tenho estado muito mais preocupada com coisas mais importantes (a adaptação dela a escola) que isso nem me tem passado pela cabeça. 

Vi o bolo. E saiu-me "ahhh e houve bolo também!". 

Esta mãe, amorosa, olhou-me nos olhos (sabendo o que estaria a correr em background no meu pequenino, mas esforçado cérebro) disse: "não tem açúcar, não tem leite, não tem glúten, não tem...". Apeteceu-me abraça-la, não por ter um ar muito lavadinho e querer saber a que ela cheirava, não por estar em pânico pela Irene ter comido bolo (não estava), mas sim por ter pensado na festa de aniversário desta forma. 

Levou um bolo saudável para a festa de aniversário do filho na escola. É o que irei fazer também. 

Obrigada esta mãe. ;)  



A Irene histérica com as pinturas faciais numa festa de aniversário ontem. Sou só eu que acho que lhe desenharam espermatozóides na testa? 
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9.25.2016

a Mãe é Cabaz de Tudo - Setembro ♥

Regresso às aulas, regresso do a Mãe é Cabaz de tudo (mesmo que precise de uma ajudinha), claro ;)
Vamos a isto?

MiMar Baby

A MiMar baby é uma marca de acessórios para bebés, feitos à mão com muito carinho. Procuramos fazer peças bem MiMosas mas de design simples, com tecidos de alta qualidade. 


Uma fralda COELHINHO, com padrão à escolha, dentro dos padrões disponíveis. 


Loja Coelhinho Pom Pom

É um projecto de uma mãe de um príncipe, que adora riscos e rabiscos. Estes quadros são o marco de uma vida. Giros e catitas, ficam bem em cada quartinho, fazendo lembrar o dia mais precioso da nossa vida: o nascimento do nosso filho

Oferta de um quadro personalizado.



Uma marca onde pode personalizar com os dados de nascimento do seu bebé uma aguarela como também encontra soluções para organização do quarto.

Um saco de arrumação para os brinquedos.


Playmobil

Um sorriso conquista o mundo.
Mundo de brincar jardim zoológico (idêntico ao da fotografia)
Corine de Farme

Consigo desde o primeiro dia. 

Espuma de limpeza micelar 150ml e Creme Corporal Coldcream 500ml.



Loja online onde o imaginário se pode tornar realidade com artigos confeccionados em Portugal e personalizados para cada cliente onde reina a imaginação, muito amor, carinho e dedicação. 

Grinalda personalizada com o nome da criança, mais kit de t-shirt mãe e filho à escolha














Lost Colours

A LOST COLOURS é uma marca de acessórios de moda artesanais. Colares, laços e fitas para cabelos são apenas alguns dos acessórios disponíveis.

Dois laços colours à escolha.

Depois do fenómeno nos EUA, a EZPZ chega a Portugal com a missão de transformar os momentos de confusão das refeições dos mais pequenos em pura diversão! E sem sair do sítio!!

Mini mat cinzento



A Sweet Sugar é uma marca 100% portuguesa que representa a doçura das criações e tem uma oferta de roupa, calçado e acessórios para bebé e criança feitos à mão. 

1 tapa fraldas + 1 porta chuchas à escolha.

Mecânica:

1 - Terão de fazer like nas páginas de Facebook das respectivas marcas envolvidas e d'a Mãe é que sabe:




2 - Terão de partilhar publicamente o post do Facebook referente ao passatempo no vosso perfil, o que estará em baixo no ponto três-

3 - Terão de comentar o post do Facebook do passatempo, identificando três amigos, este post aqui em baixo. 


                    


4 - Só se pode participar uma vez por perfil.

5 - O vencedor será apontado aleatoriamente através de random.org e anunciado, depois de uma semana, em comentário ao post do passatempo sendo identificado. Serão válidas as participações até às 23h59 do dia 1 de Outubro.

6 - O vencedor terá de enviar e-mail com os dados pessoais (morada e número de telefone) para amaeequesabeblog@gmail.com

7 - Só serão válidas as participações que tenham feito like nas páginas dos parceiros. O mais provável será o facebook retirar muitos dos likes ao longo do decorrer do passatempo por suspeitar de fraude (vão ser muitos e muito rapidamente), aconselhamos a que os revejam mais para o final do prazo para repor. 

8 - Exclui-se qualquer responsabilidade do Facebook por cada participante. O passatempo não é, de forma alguma, patrocinado, aprovado, administrado ou associado ao Facebook. 


Boa sorte!!! ;)


Marcas que queiram participar num próximo "a Mãe é cabaz de tudo!", enviar por favor, um e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com com o assunto "inscrição a Mãe é cabaz de tudo", apresentando a sua marca/negócio.

Para as marcas que estão em fila de espera para entrarem num "a Mãe é cabaz de tudo", iremos fazer os contactos de acordo com a ordem de chegada. Obrigada.

Sigam-nos no instagram: @aMãeéquesabe

Levou com chichi em cima...

Isto aconteceu já há duas semanas e ainda hoje me rio. Estávamos numa espécie de brunch com a Raquel e o Renato, amigos de anos e anos, com quem adoramos conversar - estivemos lá seguramente umas 3 horas sem dar por isso: Isabel dormiu no sofá, Luísa no colo e no ovinho e foi bom sentir que, por momentos, consegui conjugar tudo [este texto - Aos amigos sem filhos - foi em parte inspirado neles]. Pôr conversa em dia, cortar na casaca deste e daquele, falar de televisão, de sexo, de casamento, dos trabalhos, de novos projectos, das miúdas, tirar fotografias para mais tarde recordar e... um de nós levou com um chichi da Luísa na roupa (ou cocó, mas eu preferi afirmar confiante que era chichi, mesmo tendo cocó na fralda...), daqueles que extravasam a fralda, que não era mudada há algum tempo. Não vou dizer quem, que isto é gente que tem uma reputação a manter. 


Essa pessoa ficou a saber que:
  • se vai para um sítio com bebés convém levar uma mudazita no carro, não vá o diabo tecê-las, principalmente se vai para um sunset a seguir. 
  • há malas espalmadas (têm um nome específico que agora me escapa, clutch?) que são óptimas para tapar toda a área afectada e nem se nota por aí além
  • mesmo que se desconfie que possa ser dejectos humanos na roupa, não vale muito a pena passar a mão e cheirar para se certificar












A mãe da culpada ficou a saber que:

  • convém ir mudando o tamanho da muda de roupa que temos guardada há dois meses na mala da criança, porque - preparem-se para a revelação estonteante - os bebés crescem e a roupa deixa de servir: é escusado andar a fazer depois estas figuras, sem body:

     

  • convém ir mudando a fralda da criança, mesmo sendo o segundo filho, porque apesar da pele deles aguentar ficar horas e horas em banho maria de chichi, mas não é preciso chegar a cozer.




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9.24.2016

Larguem as mães!

No outro dia, estava com a Luísa num centro comercial, uma senhora de uns 60 anos veio ter comigo e disse-me: "não me leve a mal...." (pronto, ela aí vem) "mas não devia estar a pegá-la ao colo assim. Ela é muito pequenina, faz-lhe muito mal às costas." Sorri e agradeci. Acredito veementemente que a intenção era excelente, mas é chato. É chato ter sempre alguém que nos chama a atenção para o que - hipoteticamente - estamos a fazer mal, é chato termos de estar sempre a pôr em causa o que fazemos e como fazemos, é chato ter o mundo sempre a validar o nosso papel de mãe. Acho que o facto de sermos mães (jovens?) parece dar aos outros legitimidade para opinarem. Parece que quando há bebés e crianças ao barulho, as pessoas se esquecem do que é socialmente aceitável. Duvido que se eu estivesse somente sozinha a comer um bife com batatas e arroz, alguém me fosse dizer "não me leve a mal, mas sabe que é redundante estar a comer na mesma refeição arroz e batatas, ambos hidratos". Ou caso estivesse de saltos altos finos "não me leve a mal, mas seria menos mau usar cunha e compensado, porque assim reduz muito a estabilidade do contacto do pé com o solo e altera a posição do joelho, da anca e da coluna lombar, o que a médio prazo lhe vai fazer muito mal à sua saúde." Quando temos uma criança na barriga, nos braços, no carrinho ou no canguru, ficam com um sentimento de pertença qualquer (já alguém dizia "as crianças são do mundo"...) e acham que podem e devem aconselhar, questionar, sugerir, comentar TUDO o que lhes diz respeito.

- é menino? /é menina?/ mas tem cara de menino, não tem?/ ah é tão bonito, parece mesmo uma menina!/ agora tem de ir ao menino. /um casalinho, que bom, fica já despachada! /assim TEM de ir ao terceiro... /ainda vai à menina.

- mama?/ não mama?/ porque já não mama, se não é indiscrição (é, é indiscrição!)?/ tão gordinho!/ tão magrinha!/ tão pequenina!

- anda no carrinho?/ e gosta?/ anda sempre ao colo? habitua-se mal/ cuidado com as perninhas/ coitadinho fica todo amassado / ele assim fica moído / ele assim no carrinho não vê a rua, vire-o para a frente / ele consegue ir no carro contra a marcha?

- que menino tão feio, a fazer birra/ tão bem comportadinho, espere pelos 4 anos, são os piores/ ele tem de ouvir "não" / olhe que assim fique mimado

- oh tadinho, essas modernices das comidas saudáveis / eles têm de provar de tudo / eles não podem comer isso com essa idade / olhe que se vai engasgar, o meu sobrinho...

- está a transpirar muito, tadinha, veja se se constipa / está muito frio aqui, cuidado que ele está a apanhar vento na cabecinha / eles têm de ter uma camada de roupa a mais que nós / eles têm exactamente o mesmo calor e frio que nós temos

enfim, tudo o que envolva o sono, transporte, hábitos, brinquedos, saúde, sapatos, televisão e novas tecnologias, horários, sol, passeio, comida, etc, etc, etc. 

Larguem as mães!


*Imagem we heart it

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Vocês deviam era ter vergonha!

Como é que vocês não pensaram nisto antes? Eu teria era vergonha. Que tristeza! Se isto são leitoras que se prezem. "Ai, sigo o vosso blog todos os dias". Pois seguem, mas ofereceram-me um bolo? Não. 

No meu dia de aniversário, o bolo que a minha mãe me fez com muito amor e carinho foi este:

É um bolo de laranja.

Ontem, quando fui buscar a Irene à escola, no cabide dela estava um saco com um brigadeiro maravilhoso que até me fez ficar zangada por ser só um quando depois o comi.

Uma leitora assídua do blog, tendo lido o post do meu aniversário (está ali em cima no link da palavra "este" - para estar a ter este trabalho de escrever onde está, mais valia ter feito um novo, mas enfim), ficou com pena de eu não ter tido um bolo e aqui estava ele:


Não devia ter contado ao Frederico desta história que assim tive de partilhar. Isto de ter família é chato nestas alturas (e noutras haha). 

Agora tenho de retribuir a esta maravilhosa leitora, que foi promovida a amiga (visto que sabe fazer bolos assim). Segunda deixo um smart no cabide de um dos três filhos? Era o que me apetecia!


Obrigada, Ana! Serão sempre bem-vindos. Como só sei escrever (e, mesmo assim, às vezes escrevo cresce em vez de creche), depois deixo-te um textinho sobre qualquer coisa dentro do saco. 

Fizeste a minha sexta-feira. OBRIGADA.

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9.23.2016

Estive quase a puxar a mão atrás.

Há dias que nos levam ao limite. Há dias em que parece que está tudo organizado para nos lixar a cabeça, para nos deitar abaixo e que nos fazem questionar tudo e mais alguma coisa.

A Irene vem muito sensível e cansada da creche. Estava habituada a fazer três horas de sono à tarde, sem ninguém a perturbar, agora acorda com os outros miúdos (dormem todos na mesma sala, claro), além de passar o dia muito mais ocupada e, por isso, gastar mais energia. 

Agora, por também conviver com outros meninos da idade dela, também aprendeu a ser chafurdona com a comida. Ainda ontem decidiu cuspir a quinoa toda (fui eu a cozinhá-la, pensei que poderia ter toda a razão) e gritar que queria comer a minha massa. Disse que sim, mas que primeiro tinha de comer uma de sopa dela, uma de comida dela e depois uma de massa minha. Dizia que sim, aceitava a quinoa e depois cuspia. Eu dizia que, sendo assim, não havia massa porque além de ser uma porcaria que faz com que ela tenha de limpar o chão, faz com que a mãe fique triste por ela não ter aceitado e, portanto, fique sem vontade de lhe dar a massa.

Ela continuava a agir bem para comer a massa, mas depois cuspia na mesma. Reparei que, à semelhança de outras alturas em que a Irene fica com muito sono, não estava a fazer qualquer sentido. Isto enquanto, à moda antiga, estava louca para lhe mandar três ou quatro berros, ameaçar-lhe com tareia umas duas vezes e ainda pendurar-me nisso para não lhe contar uma história de boa noite. Não. Vi-a como uma criança morta de sono e que queria muito comer a massa e que não estava a gostar de comer a quinoa. Perguntei-lhe: 

- Queres um abraço, Necas? 
- Sim. 


Dei-lhe um abraço. Numa altura em que ela pensaria que eu estaria super desapontada e zangada com ela. Compreendi que também eu, por vezes, tenho sono e não faço sentido. Não adiantaria ninguém ficar zangado comigo ou tentar ensinar-me alguma coisa naquela altura. Olhei para ela como uma mini mulher, meia descompensada por cansaço que também faz com que fique mais sensível. Dei-lhe um abraço de mãe e sentei-a no meu colo.

Comeu a sopa toda e a quinoa, esqueceu-se da massa até que, no final, lhe dei. Deu-me uns quantos beijinhos voluntariamente no braço enquanto jantava. 

E foi tudo pacífico até ir dormir. Com história da Patrulha Pata e tudo. 

Um abraço que mudou tudo. A noite da filha, a noite da mãe e mais uma grande lição para mim. 

Agora vou aprender a cozinhar Quinoa e já volto. 

 


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9.22.2016

Apaixonei-me pelo Salvador

Foi a Isabel quem o baptizou. Podia ter sido "Paulo" ou "Ruben", mas não. Filha minha tem de ter um aspirador beto, a combinar com as golas à Camões que lhe visto. Na verdade, o Salvador é a minha recente paixão e eu nem quero acreditar que, depois de uma semana intensa, nos vão afastar. É uma separação mais triste do que a do Brad Pitt e da Angelina Jolie. Estou lavada em lágrimas. 



Durante uma semana testámos o bicho e foi para lá de espectacular. Ele alimenta-se sozinho (quando precisa de bateria, é vê-lo ir pelo próprio pé até à corrente), ele sabe que zonas já foram ou não aspiradas, ele percebe se tem de ir para cima de um tapete e aumenta a potência, ele não tem tendência suicida e apercebe-se das escadas, ele faz tudo sozinho e à distância de um telemóvel ou tablet (aplicação chamada irobot home app) podemos pô-lo a funcionar às horas que quisermos, ele é picuinhas e vai debaixo dos móveis limpar tudinho, ele não é barulhento como eu pensei que pudesse ser, enfim... ficam as imagens para mais tarde recordar. Snif.

Quem tem uma combinação explosiva de 1) filhas, 2) cães, 3) campo, sabe a loucura que é acabar de limpar e já estar tudo sujo outra vez. Parece uma fábrica de pó e pêlos, a juntarem-se aos meus cabelos, que decidiram cair todos ao mesmo tempo. O Roomba 980 é das melhores coisinhas - e atenção que eu era um bocadinho céptica, achava que sem a nossa força de braços, o chão e os tapetes nunca ficariam bem aspirados, mas enganei-me. A casa nunca esteve tão limpinha e sem mexer uma palha. Ganha-se tempo de qualidade para aquilo que interessa: a família. 

Adeus, Salvador. Fomos felizes enquanto durou. Sei que mais ninguém te vai tratar como eu tratei, mas tens de ser forte. Eu vou tentar suportar a dor.


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9.21.2016

Venha o que vier.

Hoje já chorei. Primeiro desceu em mim uma calma de quem está a racionalizar tudo e a afastar o pensamento do "coitadinho", a calma de quem quer soluções e a esperança de que, no final, vai ficar tudo bem. Mas depois, no quarto, deitada com a Luísa, agarrada a ela, chorei. 

Já andava há duas semanas a achar estranha a posição do pé direito da Luísa quando simulava que a punha a andar. O pé ia todo para dentro, zero planta do pé em contacto com o chão, com a cama, o que fosse. O esquerdo também, mas menos, muito menos. Pensei "deve ser de ser ainda tão pequenina, não sabe o que fazer com os pés". Mas hoje perguntei à enfermeira, no centro de saúde. Ela foi chamar a médica. Ok, afinal não deve ser assim tão comum. O meu coração começou a acelerar mais, mas tentei controlá-lo e racionalizar. Ela está aqui à minha frente, linda, saudável, calma, não é grave, tudo se resolverá. A médica chegou, analisou e disse-me que lhe parecia ser "pé equinovaro". Chinês, claro, mas eu, que costumo ser toda de fazer perguntas, não as fiz, como se nem precisasse de saber mais. Assumi que era pé torto e comecei a imaginá-la com uns sapatos ortopédicos e nada grave. A médica disse-me que ia pedir consulta na ortopedia do hospital para breve e que entrariam em contacto comigo. Depois fiquei à conversa com a enfermeira, sempre atenciosa e disponível. Não me tentou acalmar porque eu estava calma, sempre estive. 

Mas já devia saber que o Google me ia lixar muito a cabeça. Entretanto já liguei a uma amiga cujo filho teve pé boto, que me sossegou. O que quer que seja, terá solução. 

Agora estou a escrever para me mentalizar disso mesmo. Não vale a pena sofrer por antecipação, é esperar pela consulta, pelos exames, pelo tratamento, se assim tiver de ser, e a Luisinha vai ficar boa, não tarda. Às tantas é ligeiro e nem será preciso tudo aquilo que já vi do gesso, dos aparelhometros... Não que isso seja o fim do mundo, mas nenhuma mãe quer que o filho tenha de passar por isso. Queremos tê-los bem, saudáveis, fortes. Queremos protegê-los de todo o mal do mundo, no nosso regaço. E quando algo ameaça essa muralha, quando sentimos que não podemos controlar tudo, parece que estamos a tentar fazer magia com a cartola e o coelho desaparece. Mesmo sem coelho, temos de prosseguir com o espectáculo e fazer magia. Basta coragem. Amor já há que sobre para aguentar tudo. Venha o que vier.

Susana Cabaço, Fotografia
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9.20.2016

Que choque!

Caramba. Sei que é este o propósito deste vídeo: fazer-nos pensar. Desde que a Irene nasceu - aliás, até antes de nascer - que estava preparada para ser mais activa, para passear mais, para ver o mundo com outro grau de pormenor e mais devagar. 

Verdade seja dita que acho que o facto de não ter saído com ela de casa nos primeiros três meses (conselho da pediatra por não ter vacinas - agora não faria isto, claro) acho que contribuiu e muito para que tudo fosse mais difícil neste começo de vida a três. 

Antes de ser mãe não sentia nada disto, não me sentia grata por termos a sorte de ter um país onde podemos aproveitar tanto de um pouco de tudo. 

           
Já viram? Vejam. Sim, foi a Skip que fez este vídeo, mas esta publicidade agrada-me: publicidade com emoções e que não ande à boleia delas. Como é que isto é possível?

Como é possível que os reclusos tenham direito a duas horas de ar livre e as "coisas" estejam organizadas para que não consigamos dar isso aos nossos filhos? Temos de os ir buscar - e isto é ser optimista - ao final da tarde, sermos pais e ainda prepará-los para irem dormir e, pelo meio, onde podemos viver todos juntos a magia de estarmos "lá fora"? 

Há coisas que são menos importantes como escrevi aqui. Podemos não ter duas horas, mas podemos fazer com que aqueles 15 minutos sejam os melhores dos dias de todos. 

Mais importante do que isto: será que conseguimos mudar alguma coisa neste sistema? Será que podemos propor novas actividades, passeios, visitas na escola? 

E nós e os nossos filhos? 

Publicidade desta? Sim. Obrigada, Skip, por nos terem feito chegar este vídeo.

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Estou que nem posso com a porcaria do ranho!

Eu já me tinha apercebido de que é uma condição quase que obrigatória a todos os miúdos que andem na creche. Parece que todos têm de ter ranho. A minha ideia é de que se trata de uma forma do corpo expulsar ou estar a reagir a infecções ou algo do género.

Deixem ler. Já volto. 

Obrigada Wikipédia. Não percebi um rabo. Odeio quando a enciclopédia das pessoas se arma em fina. Esperem aí, vou ver se percebo melhor noutro sítio. 

Ok. Já percebi. 

Aprendi duas coisas: 

Só se deve usar o lenço de papel uma vez para nos assoarmos (quando é muco sem ser o aquoso) e devemos sempre lavar as mãos a seguir. 

As cores do muco importam muito porque querem dizer coisas diferentes. Isto é o que os médicos lá aprendem nos cursos deles, mas nós mães já podemos saber se nos devemos preocupar mais ou menos com isto. Li neste site que me pareceu fiável. 

A minha questão é... a Irene antes NUNCA andava ranhosa, nunca. Agora é uma criança "normal", mas ainda não sei como posso mesmo ajuda-la à noite. Ela fica muito entupida do nariz e eu quero que ela durma melhor. Queria coisas naturais, mezinhas giras antes de partir para o bombardeamento químico.

Não existe uma espécie de truque da cebola, mas para o ranho? 

Sniff. Sniff. Infectário... Sniff Sniff. 




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*Obrigada pelas correcções à palavra creche, por serem homófonas, confundi :) Não percam fé em mim que juro que sabia escrever! 

9.19.2016

Não quero que ela me faça estas perguntas.


- Mãe, porque é que mesmo quando eu não quero ir para a escola, tenho de ir na mesma? 

Não sei filha. Sei que a mãe e o pai têm de ir por causa do dinheiro, mas não entendo porque é que temos de ficar sem ti para ir trabalhar para parte do dinheiro ser para pagar a outras pessoas para cuidarem de ti. Não consigo perceber tudo, filha. Sei que um dia vais gostar muito de ir para a escola e que vou dar tudo de mim para gostares mais e mais e não o oposto. 

- Mãe, porque é que não posso dormir contigo a noite toda?

Filha, quando adormeço contigo sinto o que é felicidade no estado puro. Ouvir-te respirar e o teu corpo com pequenos choques eléctricos... o quentinho das palmas das tuas mãos. Sentir o teu cheiro a cabelo lavado e o cheirinho a pão da fralda que já esteve mais seca. A verdade é que dás mais pontapés que o Marco Borges e o teu pai também precisa de miminhos. Reparas que a mãe, de manhã, às vezes, fica contigo?

O que responderiam? 




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Ritual de beleza da Luísa


A Luisinha mama em regime bar aberto, por isso ainda não temos grandes rotinas. Nem sempre pede maminha à mesma hora, adormece a mamar nas sestas muitas das vezes, faz sestas com durações diferentes e nem todos os dias lhe dou banho e, quando dou, nem sempre é à mesma hora. Nos dias em que não lhe dou banho, gosto sempre de fazer uma higiene mais aprofundada: mãos, cara, refegos do pescoço, rabiosque. 

Dos produtos que já experimentei da Corine de Farme, esta novidade foi a que mais me surpreendeu: a espuma de limpeza micelar. Como em todos os outros produtos para bebé, a percentagem de ingredientes de origem natural é enorme - 98%, daí eu confiar tanto nesta gama. E além do conteúdo, a forma desta espuma de limpeza é maravilhosa. Parece que estou a espalhar pedacinhos de nuvem fofa na pele da Luísa. Ela adora porque não sente o frio de uma água de limpeza normal. Passo-lhe com compressas de tecido não tecido e já está, sem enxaguar, e com um cheirinho suave, quase imperceptível. Às vezes completo com um bocadinho de hidratante, que ela já gosta de ser massajada, a espertalhona.

E vocês: que "rituais de beleza" têm com os vossos filhotes?









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