9.06.2016

Quando a vou buscar chora imenso!

A Irene tem ficado muito muito bem na escola. Nem nos meus sonhos mais selvagens (what?) imaginei que ela ficasse tão tranquila quando nos despedimos dela. Interiormente ainda estou à espera do dia em que ela quebre, mas é só para minha preparação (é feitio). No entanto, já lhe expliquei que aquele é o trabalho dela que ela vai para lá todos os dias e pareceu-me ficar esclarecida. 

Quando a deixamos (agora vai passar a ser sempre o Frederico a ir pô-la de manhã que ele não tem grandes horários a respeitar) ela acena, diz adeus e "bom trabalho" e isto é fabuloso. Somos mesmo uns sortudos por podermos ter protelado a entrada dela na escola até agora. Parece-me realmente o ideal e espero poder vir a fazê-lo com um segundo filho - se calhar recorrendo mais aos avós porque não sei se terei "lata" para pedir uma licença sem vencimento... Apesar de continuar a ter trabalho, sinto que perdi "fôlego" na carreira, enfim. É a vida. Já sabia antes de pôr que seria um risco. 

Quando a vou buscar chora imenso! Isso é que não estava à espera. Já falei com uma mãe de três que diz que não é de estranhar e uma ex-babysitter que também me disse o mesmo. A minha interpretação (projecção, sei lá) é que ela como se porta bem melhor na escola (não faz birras, não "abusa" como faz em casa), acaba por retrair imensas emoções. Não, não é porque não se quer vir embora (antes fosse), acaba por não saber exteriorizar bem as emoções, mas vê-me e descomprime. Ontem até aceitou um abraço prolongado meu enquanto choramingava e isso não é costume nela. 

Não fico preocupada, claro, porque consigo falar com ela, baixar-me ao nível dela e olhar-lhe nos olhos, tentar sossegá-la, etc, mas fico mesmo curiosa para saber que processo é este. Ela adora a educadora e os amigos, por isso não imagino que outra coisa possa ser senão isto.



Fotografia: Yellow Sauvages 
Macacões: Little Jack

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Canto para as minhas filhas

Um dia destes ganho coragem e mostro-vos o "Já passou", do Frozen. Raça da miúda que anda viciada!


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9.05.2016

Fiquei cheia de nojo!!

Encarreguei o Frederico de tratar da nossa tarde de Domingo. Ele é que escolheu o que fomos fazer e foi uma surpresa. Não soube até à última da hora onde iríamos. Andei a fazer-lhe milhares de perguntas (coitadinho, mas ele é que me pediu em casamento) sobre o que deveria levar vestido, se tinha de levar casaco para a Irene, etc. Depois fiquei a saber que era indoor. E, quando estacionamos, a Irene percebeu - porque viu uma lona enorme com um papagaio - que íamos a uma exposição de animais Exóticos no Tivoli. Claro que ela não percebeu tudo isto, o que ela disse foi: "olha, pai, papagaio!". Eu fiquei a achar que devia ser uma peça esquisita estrangeira sobre a extinção de animais exóticos ou uma coisa assim, mas não. Era mesmo isso. 

Claro que o pai não andou a folhear os jornais para encontrar isto, pediu-me sites para encontrar planos para a família e falei-lhe do Pumpkin, claro. Ele perguntou-me porque é que eu não consultava mais vezes para fazer coisas engraçadas e, sinceramente, não sei. Acabo sempre por ir ao parque ou coisas do género, mas depois da nossa experiência neste fim-de-semana, vou mesmo repetir.

Nunca pensei que a minha filha de 2 anos e meio vibrasse tanto com uma exposição de animais exóticos (era o último dia, sorry) e muito menos que nesse dia tivesse de a adormecer a cantar uma música sobre a aranha e o escorpião... 

Passei a exposição toda cheia de nojinho, mas valeu a pena, vê-los aos dois entusiasmados é impagável. Aliás, foi bastante pagável, mas como foi a convite do pai... foi ele quem teve de coiso. Gosto disso. 

Acham que o laço da Irene é grande? ahah Comprei-o para mim, mas não resisti!





Há uma cara a seguir da paixão e é esta do Frederico.
Já repararam que o lagarto (há de ter um nome mais científico) está muito bem posicionado na cabeça da Irene?

E isto (sei lá o que é) mesmo no meio da mão dela? 

Dou-lhe mais 5 anos para querer isto mas em formato de mala.

Maravilhada com qualquer coisa peganheta

"É assim que o Dr.Oz diz que os cocós devem ser, filha!"

Um lagarto que foi tirar os sisos. Só pode.

Esta teve de ser tirada à socapa da menina que estava lá a tirar fotografias com dinheiro. Ui. que rebelde que fui.

A minha filha com um top da Zippy na Avenida da Liberdade. Que vergonha.



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Tenho de parar com isto

Sempre (ou quase sempre) que digo coisas queridas à Luísa quando a Isabel está por perto acabo por sentir que tenho de compensá-la de alguma forma. Um dia vou deixar de sentir este "peso" de tentar que a balança nunca penda para nenhum dos lados porque não temos de tratar os filhos sempre da mesma forma, em todas as circunstâncias. Eles são diferentes, as nossas relações com cada um deles acaba por ser diferente também. Posso estar a dar um beijinho à Luísa num momento e não tenho de ir a correr dar um também à Isabel. Posso estar a abraçar a Isabel e não tenho de ir logo a correr pegar a Luísa ao colo. Posso tentar fazer coisas diferentes com cada uma delas, reagir de forma diferente a cada situação, sem que nenhuma se sinta melindrada. Mas até agora ainda não consegui. Tanto que quando vi a Isabel a mexer na minha galeria de imagens do telemóvel senti necessidade de desviar a atenção dela para outra coisa. Lembrei-me logo: os vídeos, ela tem é de ver os vídeos. E porquê? Porque agora que a Luísa tem estado mais calminha, lhe tenho tirado muito mais fotografias. De repente tenho aquilo cheio de Luísa. E achei que a Isabel ia ficar triste. Sabia que nos vídeos ela apareceria muito mais vezes. Mas o mais engraçado foi que ela quis foi ver os vídeos em que a Luísa aparecia! Conclusão: às vezes o problema está só na nossa cabeça! Racionalizamos tudo demasiado! Tenho de parar com isto: querer fazer tudo 50/50, equitativamente, porque nem nós não somos máquinas nem eles sentem as coisas dessa forma.

Cá ficam as últimas fotografias da Luisinha, que por estar enorme (não faço ideia o percentil, nunca quis saber), cá em casa é tratada carinhosamente por budinha, lontrinha, gordinha.










Alcofa - Egg
Almofada - ByMom
Fofo - Knot


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9.04.2016

Coisas parvas (ou nem por isso) a vulso

Às vezes não tenho nada de jeito para vos contar nem tema algum que me pareça um bom tópico de discussão. Mas há coisas parvinhas (ou então maravilhosas) que me vão acontecendo. Cá vão:

- Tenho um péssimo hábito (nojento, vá, usemos a terminologia correcta) que é colar os cabelos que caem no banho nas paredes de azulejos da banheira, para não irem para o ralo. Penso sempre "não me posso esquecer deles aqui, que nojo". Pois, pois... no dia seguinte - se o David não der por isso - lá estou eu: "que nojo, Joana, um tufo colado à parede! Menos". E volto a coleccionar. 

- As unhas de um bebé crescem que não há explicação! O meu peito às vezes fica com mais furos que o escorredor da massa e do arroz. Já as unhas dos pés não crescem, pois não?

- Por falar em unhas, isto do gelinho é uma coisa muito linda que inventaram e resulta sim senhora, mas só para quem pode ir fazer as unhas com alguma regularidade! Tenho metade da unha em verniz gel ou gelinho ou o diabo verde água e metade sem nada. Que coisa linda, vai virar moda.

- Se não usar discos de amamentação arrisco-me a ficar miss t-shirt molhada mas só na zona das mamas, o que não abona nada a meu favor (já me aconteceu uma vez no Continente, porque o disco saiu do lugar. Que bem!). Um dia isto normaliza, não é? (Da Isabel ao fim de largos meses).

- A Isabel está com tiradas daquelas. "Isabel, não grites, olha a mana!". "Oh mãe, a mana já está acordada!", diz-me em forma de "duh". Pois está filha, por que será?... [como é que esta miúda ficou tão esperta?]

- Todos os dias tenho festivais de cocó cá em casa. No início a Luísa era um bocado presa, chegava a estar 3, 4 dias sem fazer cocó, mas agora é vê-la fazer a festa todos os dias. Já foi ovinho, já foi espreguiçadeira, as minhas pernas, a cama, o colchão, a minha roupa, vai tudo a eito. Sejam reutilizáveis sejam descartáveis, número 2 ou número 3. Já experimentámos tudo e já sabemos: uma vez por dia, vai acontecer.

- Nunca pensei que um dia ia estar a beijar os sovacos de alguém com o deleite com que me apanham a beijar os da Luísa. Não resisto a cada refego, dobrinha, bochecha: devo ser a mãe mais chata do mundo e arredores. Aguente-se.




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Será que ainda vou a tempo?

Tenho uma tia que vive em França desde que me lembro. Sempre que ela vinha a Portugal era uma festa porque trazia imensas prendas (é a verdade, o que querem?). Depois, houve um ano em que decidi fazer uma viagem "sozinha" a Paris e acabei por conhecê-la bem melhor. Agora valorizo muito mais a experiência e sinto que é uma adulta (ela e o companheiro Maxime) com quem posso falar sobre coisas mais profundas e interessantes. Este meu lado da família é mais dado à leitura e cultura, se é que assim se poderá dizer. É o lado do meu pai. Associo a um lado mais intelectual. 

Bom, fui ter com eles e o meu irmão Tiago e madrasta Bibi também foram e, sim, há um evento qualquer no Jardim da Estrela (por ser o primeiro fim-de-semana do mês) com bancas muito giras de coisas artesanais, mas acima de tudo, o jardim é magnífico. Não conhecia (se me lembro de lá ir uma vez há muitos anos é muito) e fiquei apaixonada. Claro que a companhia é muito muito importante (estava em família). Será que ainda vou a tempo de vos sugerir irem lá hoje? 

Casais a namorarem na relva, piqueniques com bebés, crianças a andar de trotinete, música ao vivo... 

Pareceu-me estar bem distante da rotina e teve o efeito de férias em mim...

Cada vez mais fã de jardins. Não me apetece nada que acabe o bom tempo... Grr...








 

 


 

 

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9.03.2016

Não custa nada!

Há um ano (como é possível?) mostrei-vos neste post a Isabel a comer o primeiro gelado, um "calippo" feito em casa só com sumo de fruta. Esta semana comprei umas formas novas e fiz gelado de meloa e gelado de meloa e morango, juntei um bocadinho de leite de côco e arroz. Ela preferiu o de meloa (eu também e para a próxima talvez acrescente geleia de agave para adoçar o de morango). 

Não custa nada! Eu agora já não sou tão "maníaca dos doces" com a Isabel, já come gelados de compra de vez em quando, mas acho mesmo que há opções melhores e que (também) os satisfazem!





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9.02.2016

Parecidas ou nem por isso?

Têm a mesma idade nos vídeos, apenas 1 semana de diferença.
As duas uma fofura, ou não fossem minhas filhas.<3


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9.01.2016

Habemus cacum!

Ai que maravilha! Ai que maravilha!

Só quando as coisas "passam" ou começam a acontecer é que me apercebo da pressão que tinha em cima dos ombros. O meu lado mais "tradicional" cedia às bocas alheias (e até à minha própria auto-crítica) da Irene ja dever estar sem fralda (que parvoíce, como se houvesse timings assim) e o meu lado mais informado, mais polidinho, mais seguro e mais crescido dizia "há tempo para tudo, ela dará sinais de que está pronta". 

Como vos contei aqui, associei (sem querer, era só para ela não se assustar quando acontecesse) o início da escola ao desfralde e ela usou a sanita e o penico (há imensa gente a odiar esta palavra, não fazia ideia, eheh) pela primeira vez e voluntariamente. 


Claro que já tinha sugerido algumas vezes cá em casa, já a tinha convidado, já lhe tinha explicado, etc.  Sempre disse que não. Porém, nunca a tinha posto numa prova de fogo, do género "agora estás nua e não podes fazer xixi no chão". Tenho ouvido e lido muitas histórias de desfraldes menos porreiros pelas crianças se sentirem mais pressionadas a não falhar, etc. 

Acredito - grande moral para uma mãe que ainda só viu um cocó na sanita e foi hoje - que tal como todas as outras aptidões, se insistirmos nelas antes deles estarem fisicamente ou psicologicamente preparados que poderemos estar a acentuar frustrações ou mesmo a remar no sentido oposto àquilo que seria desejável que será acompanhar a curiosidade dos bebés em se comportarem como nós ou quando a "necessidade não sei quê o engenho". 

Reparamos e estamos a ter cuidado com o reforço positivo com o cocó na sanita. Não queremos que ela queira fazer cocó quando não tem ou que quando já tenha acabado que faça força para sair mais. Tento por o enfoque dos feitos nela para que ela não tente fazer coisas para nos agradar, mas para cumprir (juro que não me estou a lembrar da palavra em português, não é para me armar em fina) milestones dela, próprias do crescimento. "Amanhã há mais" - disse ela depois do cocó antes de dormir. 

Começamos duas enormes fases ao mesmo tempo - contra tudo o que eu antes acharia desejável porque sempre me disseram para não fazer duas mudanças ao mesmo tempo (escola e desfralde), mas está tudo tranquilo e sinto-a bem. E é isso que importa, não é? 

Não há pressa. 

Amanhã se calhar nem quer ir à sanita e sabem o que vos digo? #caguei ;)


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O primeiro dia de creche da Irene.

Ontem não consegui adormecer. Não por estar pessimista, mas por estar ansiosa de saber como vai correr. Por, no fundo, achar que devia estar ansiosa passei a estar, foi estúpido. O dia começou bem: a Irene acordou super bem disposta e quando soube que ia para a escola também se quis despachar. "A Necas vai ter com os amigos, dançar, fazer desenhos, fazer cocó na sanita e depois diz 'Rosa já 'tá". 

Só depois me apercebi que com a história de a preparar para a creche -  de maneira que ela compreendesse que os pais iam trabalhar, mas que voltavam sempre - também associei a ela o momento do início do desfralde. Já vos conto mais. 

Fomos no carro, sempre entusiasmados com esta nova fase. Quando chegámos à escola, a Irene estava louca para entrar numa das salas dos vários meninos. E assim foi: entrou e não parou de brincar, foi lindo de se ver. 

Perguntei à educadora se deveria despedir-me ou se deveria ir embora de fininho (uma longa discussão entre mim e o Frederico já muito antiga) e ela disse para nós irmos embora, para a pouparmos à angústia da despedida. Confiando na experiência de muitos anos da doce educadora, contrariei o meu instinto. Mal sabia eu que era isso que me ia deixar muito mais nervosa. 

Não me despedir dela fez com que ela e eu não tivéssemos acabado uma conversa importante. É como se a tivessem arrancado a meio de uma mamada do meu colo, da minha mama. Não me despedi porquê se ia contra os meus instintos? Tinha medo de estar a ser egoísta. Estaria preocupada mais comigo ou com ela? "Mais vale confiar em quem sabe o que está a fazer". 

Lá fui. Pagar umas coisas à secretaria e tal. Até que vem a leitora do blog (minha amigalhona) e que me salvou a vida: "Acabei de ver a Irene e ela está óptima a brincar!". 

Desatei a chorar. Era mesmo isso que queria ouvir. Não sabia como é que ela tinha ficado depois de eu sair, sem lhe dizer que ia embora e que gostava dela. Afinal, ficou bem. 

Fomos fazer tempo para ali. Meio desnorteados, mas também a aproveitar para fazer umas compras desnecessárias. 

Liguei quando tinha combinado ligar com a educadora (ok, uma vez extra) e combinei com o Frederico que só a iríamos buscar se ela apresentasse sinais de querer vir embora. Não apresentou. Perguntou duas vezes por mim, mas "a mãe está a trabalhar". 

Comeu uma banana, fez cocó na sanita (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), fez xixi no bacio (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), dormiu a sesta e, muito engraçado, ajudou a educadora a sossegar os outros miúdos. Quando ela dizia "Francisco, vá... xiuuu", a Irene também recomendava ao Francisco que obedecesse e que descansasse. Quando falei ao telefone com a Rosa, disse que, para a adormecer, poderia abanar-lhe o rabo. A Rosa tentou, mas a Necas disse "para com isso!", virou-se para o lado e adormeceu sozinha (!!!!!!!!!!!!!!!!). Tive de confirmar várias vezes ao telefone se estariam a falar da minha filha, porque estava irreconhecível. 

Almoçou com ajuda da educadora, mas comeu bem e brincou muito. Não ignorou os outros miúdos, mas também não foi extremamente sociável. Se bem a conheço deve ter preferido ainda a companhia da educadora por estar ainda mais habituada a lidar com adultos, mas isso vai mudar. 

Ficou um dia inteiro na creche. Quando nos viu não estava à espera, ficou abananada e pediu logo maminha. Protelei até casa e já celebramos. 

Em vez de dizer que estava orgulhosa dela, disse-lhe que ela devia estar orgulhosa de si!

E está. 


PS - Não sou parva, sei que o segundo dia pode ser um terror ou, então, para a semana, quando se aperceber de que vai ser uma rotina é que vão ser elas. Para primeiro dia foi fabuloso e foi muito especial para todos. Estou feliz e ela também e o pai nem se fala.

Como correu o "vosso" primeiro dia? 

Mochila - Agu Agu

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Comecei a dieta!

Estou a fazer dieta (risos). Agora a sério, livrei-me das bolachinhas, chocolates, gelados, fritos, croissants, coca-cola e coisas que tais, pelo menos numa dose diária e constante (!!!). Tenho fomes incontroláveis (já a amamentar a Isabel era igual), mas comprei coisas saudáveis para substituir os snacks estúpidos que andava a comer a toda a hora. Pensei em experimentar Paleo, mas sinto que o meu corpo precisa de massa e arroz (manias minhas...) e vou apenas deixar de comer tanta tralha, comer mais verdes e fazer exercício físico, o máximo que conseguir. Acho que é mais fácil deixar de lado as sobremesas quando se tem metas estabelecidas de perda de peso e eu não tenho... mas vou tentar fazer isto pela minha saúde (e pela das minhas filhas).

Pode ser que estas imagens vos inspirem também!

Pudim de chia com leite de côco e arroz, flocos de aveia, iogurte natural biológico, fruta, fio de geleia de agave, pólen de abelha


Truque: deixar durante a noite no frigorífico

Tostas de soja (tenho de encontrar outras mais saudáveis), com abacate (com sumo de limão e sal q.b.), dois ovos escalfados (descobri que não sei escalfar ovos, how sad?!) e tomate cherry. Muito bom!



Frutos vermelhos e morangos com iogurte natural, geleia de agave, flocos de milho, côco e canela

Papa de aveia (foi pequeno-almoço da Isabel, mas às vezes também como). Ela chama-lhe "papa boa".





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8.31.2016

Três meses de Luísa

Dia 31 de maio repete-se todos os meses, mesmo nos que não têm esse dia. Vieste mudar a nossa vida, virá-la de pernas para o ar, porque por muito que sejas calma, a vida deixou de o ser. Vieste agitar a maré, torceste a tua irmã, mas tenho a certeza de que também fizeste nascer nela sentimentos únicos. Ficou ainda mais afectuosa, mais empática, mais carinhosa. Preocupa-se quando choras, tenta distrair-te e diz "a mana está aqui, Luisinha. Já vais à maminha, espera só um bocadinho, okay?". Já te deu uns "chega para lá" valentes, mas ainda ontem disse "gosto de ti, mana". De derreter qualquer coração. 

Sabes, Luisinha, apesar de não ter muitas fotografias tuas a sorrir, (quase) sempre que me vês, sorris. Quando acordas, de manhã, quando estou noutra divisão e regresso a ti, quando estou de costas e me viro, quando me meto contigo, quando percebes que vais mamar. Sorris e palras e adoras quando te interpelam. Podia jurar que te vejo aos pulos de alegria.

Sabes, Luisinha, às vezes estou a fazer o almoço ou outra coisa qualquer e dou por mim a balançar-te no colo, mesmo que não estejas. Como se essa dança já fizesse parte de mim, como se já não soubesse viver sem ela. E agora que já não precisas de estar todo o dia no meu peito, a ouvir o meu coração, a sentir o meu cheiro, apercebo-me do quanto cresceste e do quão depressa o tempo passa. Assim como os teus olhos verdes acinzentados que vão deixar de o ser e que quero gravar em mim. Assim como o tamanho das tuas mãos e dos dedinhos dos teus pés. Assim como os sons, ai os sons! 

É tão bom namorar-te, cheirar-te e desejar que os dias passem devagarinho, num amor sem fim e sem pressas. Já te conheço tão bem e ainda tenho tanto para descobrir. É esta a magia. Em tão pouco tempo sermos tanto, juntas. Obrigada, filha.

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8.30.2016

Vou ficar sem trabalho e a culpa é da miúda!

Mais nova que eu, mais bonita e engraçada!

O que vou fazer à minha vida?

Vou eu para a escola dela dormir em catres ou lá como lhes chamam?


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8.29.2016

Vou deixá-la ir (ou a importância de ter primos)

Quem diz primos, diz filhos de amigos, diz vizinhos. É tão bom vê-los brincar, zangarem-se, fazerem espectáculos, brigarem, abraçarem-se, alinharem nos mesmos disparates, comerem gelados até ficarem com bigodes, nadarem juntos, aventurarem-se... 

Brinquei muito com os meus primos, briguei muito com eles também. Única rapariga na família, nem sempre adorava juntar-me aos Wrestlings e às brincadeiras parvas que eles inventavam, mas às vezes lá tinha de ser. Compensava depois com as amigas da escola, da ginástica, das danças de salão... com as vizinhas do rés-do-chão, com os amigos do bairro. 

Fico sempre com um braço amputado quando a Isabel vai com as primas para casa dos sogros um ou dois dias, mas tenho plena consciência de que lhe faz bem e, mais importante, ela gosta. Foi a terceira vez que isso aconteceu e o feedback é sempre óptimo. Adoro vê-la nas fotografias ao colo do avô, a brincar com a Alice, a tomarem banhos de espuma e a fazerem barbas. Gosto que cresça a saber que a família não são só os pais e que pode confiar também nos avós, nos tios, e que construa esta cumplicidade com os primos pela vida fora... Sinto sempre que me falta algo, quando ela não está, mas acho também que estas experiências lhe acrescentam algo. Por isso, vou deixá-la ir...










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