9.01.2016

Habemus cacum!

Ai que maravilha! Ai que maravilha!

Só quando as coisas "passam" ou começam a acontecer é que me apercebo da pressão que tinha em cima dos ombros. O meu lado mais "tradicional" cedia às bocas alheias (e até à minha própria auto-crítica) da Irene ja dever estar sem fralda (que parvoíce, como se houvesse timings assim) e o meu lado mais informado, mais polidinho, mais seguro e mais crescido dizia "há tempo para tudo, ela dará sinais de que está pronta". 

Como vos contei aqui, associei (sem querer, era só para ela não se assustar quando acontecesse) o início da escola ao desfralde e ela usou a sanita e o penico (há imensa gente a odiar esta palavra, não fazia ideia, eheh) pela primeira vez e voluntariamente. 


Claro que já tinha sugerido algumas vezes cá em casa, já a tinha convidado, já lhe tinha explicado, etc.  Sempre disse que não. Porém, nunca a tinha posto numa prova de fogo, do género "agora estás nua e não podes fazer xixi no chão". Tenho ouvido e lido muitas histórias de desfraldes menos porreiros pelas crianças se sentirem mais pressionadas a não falhar, etc. 

Acredito - grande moral para uma mãe que ainda só viu um cocó na sanita e foi hoje - que tal como todas as outras aptidões, se insistirmos nelas antes deles estarem fisicamente ou psicologicamente preparados que poderemos estar a acentuar frustrações ou mesmo a remar no sentido oposto àquilo que seria desejável que será acompanhar a curiosidade dos bebés em se comportarem como nós ou quando a "necessidade não sei quê o engenho". 

Reparamos e estamos a ter cuidado com o reforço positivo com o cocó na sanita. Não queremos que ela queira fazer cocó quando não tem ou que quando já tenha acabado que faça força para sair mais. Tento por o enfoque dos feitos nela para que ela não tente fazer coisas para nos agradar, mas para cumprir (juro que não me estou a lembrar da palavra em português, não é para me armar em fina) milestones dela, próprias do crescimento. "Amanhã há mais" - disse ela depois do cocó antes de dormir. 

Começamos duas enormes fases ao mesmo tempo - contra tudo o que eu antes acharia desejável porque sempre me disseram para não fazer duas mudanças ao mesmo tempo (escola e desfralde), mas está tudo tranquilo e sinto-a bem. E é isso que importa, não é? 

Não há pressa. 

Amanhã se calhar nem quer ir à sanita e sabem o que vos digo? #caguei ;)


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O primeiro dia de creche da Irene.

Ontem não consegui adormecer. Não por estar pessimista, mas por estar ansiosa de saber como vai correr. Por, no fundo, achar que devia estar ansiosa passei a estar, foi estúpido. O dia começou bem: a Irene acordou super bem disposta e quando soube que ia para a escola também se quis despachar. "A Necas vai ter com os amigos, dançar, fazer desenhos, fazer cocó na sanita e depois diz 'Rosa já 'tá". 

Só depois me apercebi que com a história de a preparar para a creche -  de maneira que ela compreendesse que os pais iam trabalhar, mas que voltavam sempre - também associei a ela o momento do início do desfralde. Já vos conto mais. 

Fomos no carro, sempre entusiasmados com esta nova fase. Quando chegámos à escola, a Irene estava louca para entrar numa das salas dos vários meninos. E assim foi: entrou e não parou de brincar, foi lindo de se ver. 

Perguntei à educadora se deveria despedir-me ou se deveria ir embora de fininho (uma longa discussão entre mim e o Frederico já muito antiga) e ela disse para nós irmos embora, para a pouparmos à angústia da despedida. Confiando na experiência de muitos anos da doce educadora, contrariei o meu instinto. Mal sabia eu que era isso que me ia deixar muito mais nervosa. 

Não me despedir dela fez com que ela e eu não tivéssemos acabado uma conversa importante. É como se a tivessem arrancado a meio de uma mamada do meu colo, da minha mama. Não me despedi porquê se ia contra os meus instintos? Tinha medo de estar a ser egoísta. Estaria preocupada mais comigo ou com ela? "Mais vale confiar em quem sabe o que está a fazer". 

Lá fui. Pagar umas coisas à secretaria e tal. Até que vem a leitora do blog (minha amigalhona) e que me salvou a vida: "Acabei de ver a Irene e ela está óptima a brincar!". 

Desatei a chorar. Era mesmo isso que queria ouvir. Não sabia como é que ela tinha ficado depois de eu sair, sem lhe dizer que ia embora e que gostava dela. Afinal, ficou bem. 

Fomos fazer tempo para ali. Meio desnorteados, mas também a aproveitar para fazer umas compras desnecessárias. 

Liguei quando tinha combinado ligar com a educadora (ok, uma vez extra) e combinei com o Frederico que só a iríamos buscar se ela apresentasse sinais de querer vir embora. Não apresentou. Perguntou duas vezes por mim, mas "a mãe está a trabalhar". 

Comeu uma banana, fez cocó na sanita (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), fez xixi no bacio (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), dormiu a sesta e, muito engraçado, ajudou a educadora a sossegar os outros miúdos. Quando ela dizia "Francisco, vá... xiuuu", a Irene também recomendava ao Francisco que obedecesse e que descansasse. Quando falei ao telefone com a Rosa, disse que, para a adormecer, poderia abanar-lhe o rabo. A Rosa tentou, mas a Necas disse "para com isso!", virou-se para o lado e adormeceu sozinha (!!!!!!!!!!!!!!!!). Tive de confirmar várias vezes ao telefone se estariam a falar da minha filha, porque estava irreconhecível. 

Almoçou com ajuda da educadora, mas comeu bem e brincou muito. Não ignorou os outros miúdos, mas também não foi extremamente sociável. Se bem a conheço deve ter preferido ainda a companhia da educadora por estar ainda mais habituada a lidar com adultos, mas isso vai mudar. 

Ficou um dia inteiro na creche. Quando nos viu não estava à espera, ficou abananada e pediu logo maminha. Protelei até casa e já celebramos. 

Em vez de dizer que estava orgulhosa dela, disse-lhe que ela devia estar orgulhosa de si!

E está. 


PS - Não sou parva, sei que o segundo dia pode ser um terror ou, então, para a semana, quando se aperceber de que vai ser uma rotina é que vão ser elas. Para primeiro dia foi fabuloso e foi muito especial para todos. Estou feliz e ela também e o pai nem se fala.

Como correu o "vosso" primeiro dia? 

Mochila - Agu Agu

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Comecei a dieta!

Estou a fazer dieta (risos). Agora a sério, livrei-me das bolachinhas, chocolates, gelados, fritos, croissants, coca-cola e coisas que tais, pelo menos numa dose diária e constante (!!!). Tenho fomes incontroláveis (já a amamentar a Isabel era igual), mas comprei coisas saudáveis para substituir os snacks estúpidos que andava a comer a toda a hora. Pensei em experimentar Paleo, mas sinto que o meu corpo precisa de massa e arroz (manias minhas...) e vou apenas deixar de comer tanta tralha, comer mais verdes e fazer exercício físico, o máximo que conseguir. Acho que é mais fácil deixar de lado as sobremesas quando se tem metas estabelecidas de perda de peso e eu não tenho... mas vou tentar fazer isto pela minha saúde (e pela das minhas filhas).

Pode ser que estas imagens vos inspirem também!

Pudim de chia com leite de côco e arroz, flocos de aveia, iogurte natural biológico, fruta, fio de geleia de agave, pólen de abelha


Truque: deixar durante a noite no frigorífico

Tostas de soja (tenho de encontrar outras mais saudáveis), com abacate (com sumo de limão e sal q.b.), dois ovos escalfados (descobri que não sei escalfar ovos, how sad?!) e tomate cherry. Muito bom!



Frutos vermelhos e morangos com iogurte natural, geleia de agave, flocos de milho, côco e canela

Papa de aveia (foi pequeno-almoço da Isabel, mas às vezes também como). Ela chama-lhe "papa boa".





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