8.23.2016

Amamento há dois anos e meio.

Nunca pensei vir a dizer isto não só porque até efectivamente ter decidido engravidar, tal questão nunca me tinha passado pela cabeça. Infelizmente, talvez, porque não se vê muitas mulheres a amamentar em público e, por isso, ver bebés a ser alimentados de forma natural é raro. A verdade é que também, antes de ser mãe, não frequentava sítios para "crianças", daí também não costumar ver bebés e crianças. 

A amamentação só se tornou num assunto para mim quando comecei a ler sobre o parto. Li que era imperativo por o bebé a mamar na primeira hora depois do parto, senão o corpo não reconheceria (ou seria mais difícil) a ligação e tornaria tudo mais complicado. 



Vi que estava ali, naquele livro, um direito meu e da minha filha e que, pelos vistos, não seria respeitado em todos os hospitais ou circunstâncias. Comecei a interessar-me pelo assunto. Era importante. Ainda mais importante para mim que tinha decidido deixar de fumar assim que engravidei e que tinha tentado começar a fazer exercício e, portanto, a amamentação era só a continuação da minha preocupação em fazer tudo o mais saudável possível dentro daquilo que conseguisse controlar - claro que me fartava de falhar e houve muitos Lipton Ice Teas de Pêssego, Sumóis (ahah) de Ananás e gomas como lanche. 

Comecei a querer amamentar. Sabia que para que me sentisse bem no início desta aventura da maternidade, eu teria que amamentar, senti que era a minha parte. A verdade é que os primeiros meses foram um horror (como podem ler aqui). Não há maneira de suavizar a questão, foram um horror. Principalmente por causa da pressão que impus a mim mesma. E, depois, porque quanto mais informada estava, mais longínquas estavam as soluções que tanta gente fala da boca para fora sem saberem o quão enganadas estão, por muito bem intencionadas que sejam (muitas são, obrigada) - muita atenção a estas pessoas, apesar de que, se nos informarmos convenientemente, estamos a proteger-nos melhor dos danos que nos possam causar. Há imensos sítios onde nos podemos informar, nomeadamente aqui

Foi uma viagem muito turbulenta (mas que não precisa de ser, conheço uma boa dezena de mães que amamentar foi algo pacífico) mas que ainda não terminou. Terminou, sim, a parte de ser turbulenta. Agora é só bom. 

Ao longo de dois anos e meio de amamentação muitas foram as fases pelas quais tivemos de passar (a Irene, eu e o meu marido). Principalmente ficando um ano e meio em casa - algo que me ajudou IMENSO a que continuasse com a amamentação depois dos altamente recomendados 6 meses em exclusivo - estava 24 horas por dia disponível para a amamentar. Pelo menos fisicamente. De cabeça? Nem sempre me apetecia. Houve vezes em que me senti contrariada e zangada e demasiado cansada para conseguir ser minimamente racional. Houve dias em que a Irene me pedia para mamar mais do que 30 vezes numa hora. Nesses dias tinha sede, falta de miminho, o que fosse. Pedia porque queria. E, na minha cabeça, lá teria as suas razões. Aos poucos ia-lhe dizendo para esperar. Lá por volta do primeiro aniversário (já falando ela bem e tendo alguma capacidade de compreensão, portanto), ia-lhe mostrando que a mãe também faz as coisas dela e que a maminha iria surgir, depois de acabar de fazer o que eu estava a fazer. Aos poucos foi aprendendo a esperar. Havia alturas em que tinha de esperar, outras que não. 

Pelo meio, sugeriram-me milhares de vezes para que fizesse o desmame nocturno. Dormíamos muito muito mal. A Irene acordava de meia em meia hora ou, em dias bons, de hora e meia em hora e meia. Houve um dia que dei ouvidos e que, quando ela acordou, não lhe dei mama para ela readormeceu. Chorou muito ofendida. A minha tentativa durou 1 minuto (infernal). O cansaço leva-nos ao extremo. Houve muitos dias em que sonhei com um desmame. Em que dava ouvidos às pessoas mal informadas e que magicava maneiras de não ter as mamas mais disponíveis para ela. 

No Verão ficávamos (e ficamos) as duas transpiradissimas por estarmos tão juntas. Era ainda mais desagradável tentar adormecê-la, sendo que ambas ficavamos rabujentas por causa do calor... 

Só que. 

Só que depois, havia todos os outros momentos. Havia e há. Os outros momentos em que, quando chego a casa, sou recebida por uma miúda de fralda, com um coelhinho na mão e que grita ao mesmo tempo que ri: "quero maminha mãe, quero maminha!!!". 

E a maminha dela é enfiar-se no meu colo, com as pernas em cima dos meus braços, a fazer festas a ela própria com o coelho no nariz e em mim, na minha mama. É a barriga dela, de bebé, ele umbigo que, em tempos, tanto nos uniu, estar junto ao meu. É sincronizarmos as respirações de maneira a que quando ela insipire, eu esteja a expirar e façamos uma dança de barrigas. Isto enquanto ela bebe o leitinho da mamã que "sabe a mel" e que, depois de não querer mamar mais de uma maminha, depois pede "outra maminha, se faz favor, mãe". 

Gosto de a ter no meu colo sossegada. Gosto de lhe sentir os pezinhos nos meus braços e de os poder cheirar e por na minha boca, para os beijar. Gosto de a agarrar pela fralda e de lhe poder fazer cafuné enquanto "ela bebe o leitinho da maminha da mãe". A brincar, já lhe ofereci a maminha do pai "mas tem pêlo", a da Bubbles - nossa gata - "mas tem pêlo" e, por isso, lá vai havendo a maminha da mãe. 

A maminha da mãe que, depois de dois anos e meio de pois, significa miminho, colo e imensas defesas. Continua a desempenhar um papel muito importante na saúde dela, além de que também desempenha na minha. Sabiam que, enquanto damos de mamar, é produzida a hormona da felicidade? 

A Irene continua a mamar - não houve desmame algum - durante a noite. Já não acorda milhares de vezes. Acorda uma, quando muito e não houve qualquer desmame nocturno. Há imensas maneiras de conseguirmos descansar um pouco melhor durante a noite se tivermos um bebé amamentado. Falem, por favor, com especialista que tenham formação em amamentação. Uma dica que aconselho é ou dormirmos com eles ou termos uma cama grande para eles no chão para podermos adormecer com eles se estivermos cansadas, sim, mesmo que fiquemos com uma mama de fora. 

Os primeiros seis meses foram difíceis, os seguintes foram menos e agora não custa nada. Antes pelo contrário. Mama umas quatro vezes por dia, mamadas muito curtas (pelo menos para mim que não me importaria que ela ficasse mais tempo) e, aos poucos, está a voar. Ao ritmo dela. A um ritmo que também me permite a mim fazer o meu desmame. 

Já confessei e volto a confessar que toda a minha determinação (e loucura  - e não estou a brincar) em amamentar apesar de todos os obstáculos pelos quais tivemos que passar teve mais que ver comigo do que com a Irene. Não queria sentir que falhei porque, para mim, isto era importante. 

Não temos todas de dar a mesma importância às coisas. Temos sim de tomar decisões conscientes para que depois não fiquemos para sempre com um buraco no coração. É tentarmos o que conseguirmos, enquanto conseguirmos, munidas de boa informação. Se, depois, não der? Não deu. Há outras missões a ter em conta. Ser mãe não é só dar maminha. 

Eu gosto muito de amamentar. Amamento há dois anos e meio. Não sou melhor nem pior que ninguém, mas estou muito feliz por ter conseguido e por conseguir. 

Força a todas!

E, por favor, lembrem-se: metade do caminho para se levar a amamentação avante é estarmos bem informadas. Temos muito sobre amamentação neste blog, podem ler os posts todos aqui, andando para baixo. 

8.22.2016

Arrependi-me.

Ui. Se me arrependi.

A ideia foi do pai. O pai viu aquilo no youtube com ela e achou que seria giro comprar, pediu-me para mandar vir da Amazon e assim fiz. 

O que é aquilo? Chama-se Gellibaff e é uma nheca para o banho. Uma espécie de pega monstros derretido (lembra-se dos que vinham nas batatas?) para as crianças se divertirem no banho, para estarem mais tempinhos caladas e a fazer das dela. 

Achei tão querido ele querer e gostar... e ela também adorou!


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a


O final é que não foi lá muito feliz... 

Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

Recomendo mais ou menos.

MAIS IMPORTANTE DE TUDO: Estou bem lixadinha com a miúda, não estou? Viram a cara dela?

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8.21.2016

Dorme a noite toda!

A Luísa dorme a noite toda, praticamente desde que veio para casa. Sim, é bom. Sim, é meio caminho andado para eu não ficar completamente xexé da cabeça. Da Isabel nunca foi assim, apesar de ter chegado a fazer 7 horas num dia (muito) bom. Só ao fim de um ano e tal é que soubemos o que era isso de dormir uma noite seguida, mas ainda assim nunca aconteceu muitas vezes.

A Luísa dorme e a Isabel acorda. Uma, duas, três vezes. Mais. Com o calor, com pesadelos, com tosse, porque sim, porque precisa de mim. Às vezes custa, outras vezes não custa. A Luísa compensa. Quando (ou "se") deixar de compensar, lá terei de me adaptar a essa realidade e andar cá e lá, a fazer piscinas. Se acontecer penso numa solução, não vale a pena sofrer por antecipação. A Isabel não quer vir dormir connosco, na nossa cama, gosta de ter o seu espaço. Eu vou lá. Às vezes aceita que seja o pai. Às vezes pede leitinho. Às vezes adormece antes de eu lá chegar com o dito. Às vezes fico a dormir com ela. Às vezes dorme a noite toda e eu rejuvenesço mil anos.

A Luísa... a Luísa mama muito durante o dia, mas durante a noite dorme. Adormece às 22h-22h30 para o sono grande, às vezes volto a dar-lhe mama por volta das 7h, se a acho mais irrequieta, e depois volta a dormir mais duas ou três horas. Já chega a fazer 12 horas. Já me disseram: "mas isso é porque o teu leite é bom". Sim, o meu leite é bom. É uma verdade. Mas o leite das outras mães também é. Todos os leites são bons (são raras as excepções). Ou todos (quase todos) podem ser bons, se fizerem uma coisa chamada livre demanda, sem horários e sem restrições. Se a pega estiver bem feita, se procurarem apoio de pessoas especializadas, se confiarem em vocês. Quanto mais o bebé mamar, mais leite é produzido. Agora... se é (só) por isso que a Luísa dorme? Não é. É dela. Quantos bebés são amamentados em livre-demanda e não dormem a noite toda? Quantos bebés bebem leite de fórmula e não dormem a noite toda? Não tenho explicação para ela dormir bem, fico toda contente, mas sei que a qualquer momento pode deixar de dormir assim (lembro-me sempre do caso da Irene, da Joana Gama).

A minha questão é: como faço para ela dormir também bem as sestas? Eheh Estou a brincar! :) Ela dorme bem, tem é de ser ao colo ou em andamento. Ou de mama na boca. Se a deito, acorda. Juro que não me estou a queixar, tenho noção da sorte que me saiu na rifa! 



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Ela não é perfeita.

Pode parecer. Pode parecer que é tudo óptimo e que não há problemas com a Irene, mas há. Se não houvesse é seria problemático. É normal haver "problemas", é normal haver crescimento e de todos, não apenas das crianças. 

A Irene é magnífica, divertida, inteligente, comunicativa, energética, compreensiva, mas... 

  • Faz uma birra enorme quando sabe que me vou assoar - não gosta de barulhos altos - não que eu me assoe alto que sou uma mulher cheia de classe (ahah) - mas esteve com quem se assoasse assim quando era pequenina e ficou com medo. 
  • Quando está frustrada, bate-me. - E é só a mim. Claro que "toda" a gente me faz a cabeça que é por ser eu a mais compreensiva e "branda" e lá lá lá, mas sabem noutra coisa que este blog é espectacular? Tenho reparado que acontece mais frequentemente com as mães por, no fundo - ahah não queria dizer nada isto porque sei que me pode trazer problemas - ser connosco que se sentem mais à vontade para mostrar o lado primitivo, vá. Atenção que ela nunca levou uma única palmada na vida, é mesmo "animal".
  • Diz que quer uma coisa para comer e, quando a damos, pede outra - Ui, se há algo que nos enerve de manhã é isto. Depois de fazer o pão com creme vegetal (sim, sou dessas) a miúda sai-se com "quero iogurte". Claro que podíamos não perguntar nada, mas continuamos a fazê-lo.
  • Apesar dos milhares de avisos, continua a atirar coisas para o chão - ela sabe que não deve e muitas das vezes é por falta de jeito, mas continua a fazê-lo, apesar das conversas. 
  • Sempre que perguntamos alguma coisa ou sugerimos, mesmo que queira, ela diz "não" - é sempre o primeiro contacto porque, vá, também culpa nossa, achamos piada das primeiras 10 vezes. 
  • Dizer que não queremos que ela mexa nalguma coisa porque "é do pai" e ela pega nela e vai dar ao pai - para poder mexer na mesma. 
  • Agora anda a dizer que não quer dormir à hora da sesta, apesar de depois adormecer facilmente quando convencida.
  • Não gosta que o Frederico e eu nos abracemos muito - achamos ainda alguma graça a esta. 
  • Se estivermos a conversar um com o outro e isso perturbar a sua actividade (ouvir o ipad, é um exemplo), não quer que falemos um com o outro.

Ela não é perfeita e ainda bem. Ninguém é e ela é alguém. Uma pessoa ainda em pequenino, mas já uma pessoa. 


Parece o gato das botas do Shrek aqui. 
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8.20.2016

Fui à sede do Pinterest.

Em Setembro voltarão as aulas de música aos sábados de manhã. Até lá vou tentando aproveitar para arquitectar uns momentos a três sem perturbar as sestas da miúda. Já que é complicado irmos almoçar os três a horas que agradem a todos, pensei "e pequeno-almoço?". Estamos todos acordados ao mesmo tempo, os sítios não estão cheios de pessoas e, por isso, a Irene não aborrece ninguém se estiver numa explosão de energia e, aqui entre nós (adoro dizer isto quando sei que estou a falar para milhares de pessoas), o pequeno-almoço e o lanche são as minhas refeições preferidas do dia. 

Escolhi o sítio pela beleza. Nem imaginam a minha frustração quando, depois de ter chegado à Baixa e estando lá pela primeira vez com a Irene, reparei que a máquina estava quase sem bateria. Eu, cuja minha motivação para passear - já antes da Irene - era sempre quase 50% pela fotografia. 

Mesmo assim sacámos uma ou outra mais engraçada e convido tentarem fazer este tipo de planos: começa-se o dia de forma bem diferente e é quando ainda está fresquinho. 

Não precisam de ir ao Bastardo (que é bem giro) que custa 15 euros por pessoa por um pequeno almoço (para nós é o nosso dia de festa ocasionalmente, permitimo-nos ir um pouco "mais longe") mas, se formos bem a ver, por aquilo que o Frederico almoça e janta às 7h da manhã, eles é que acabam por ficar a perder. ;)


Tinham quadros muito engraçados deste género. Infelizmente as minhas outras fotografias ficaram péssimas. Vou roubar a ideia para a nossa casa nova (um dia a ver se acontece) e fazer qualquer coisa do género, com graça.

Não parece que entrei na sede do Pinterest? 

O cliché das cadeiras todas diferentes. Também gosto muito.

O pequeno almoço com tudo simétrico e cuidado. Ahhh que maravilhas que faz ao meu lado obsessivo compulsivo.

O modelito de hoje. 

Só comi este - estou a bater palmas a mim mesma. Só comi este depois de uma fatia de bolo de maça, um pão, um leite com chocolate...

Aqui o boss nuns dos raros momentos em que não tem um pedaço de chouriço abaixo do bigode.

A Irene a provar caipirinha.

O vocalista dos Nickelback, segundo o meu carinhoso marido. Eu acho que estou igual ao irmão mais velho do meu pai - o que é igualmente péssimo para a minha auto-estima.

A Irene sentada como uma lady, tal como a mãe se senta. 

A mãe a fingir que não sabe que está a ser fotografada, apesar de ter a máquina a menos de 10 centímetros da focinheira.



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8.19.2016

Olha que coisa mais linda...

...mais cheia de graça! Adorei a sessão fotográfica com a Susana Cabaço. Ontem mostrei aqui uma das minhas preferidas e hoje deixo-vos as restantes. Quero mais, mais e mais! (assim já não me posso queixar de não ter fotos com a Luísa! eheh)














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Estou a fazer tudo diferente com a segunda filha

Nem tudo. O amor, a essência, a vontade são os mesmos. Mas estou a aproveitar melhor tudo. Se há coisa que aprendemos com o primeiro filho é que eles crescem demasiado depressa. Além disso, arranjamos mecanismos e defesas e tentamos não stressar à mínima coisa. Aprendemos a confiar mais em nós, no nosso instinto. 

Tenho saudades da Isabel assim e às vezes gostava de voltar lá, sabendo o que sei hoje, com a calma e aceitação que entretanto ganhei. Hoje tive uma conversa enorme com a Luísa, daquelas deliciosas em que parecemos duas falantes de línguas incompreensíveis mas partilhamos uma química gigante e muitos sorrisos à mistura. Lembrei-me da boquinha mínima da Isabel e da expressividade dos olhos enormes, pestanudos, enquanto palrava. Emocionei-me. Continua com aqueles olhos e com a mesma expressividade a falar, a mesma voz doce e meiguinha. Só que já passaram dois anos e meio e eu não dei conta. Os primeiros meses então voaram! Quando tinha três meses - quase a idade da Luisinha - fui trabalhar e sinto que perdi tantas, mas tantas coisas. Desta vez vou fazer diferente, aliás, já estou a fazer. Menos internet, mais namoro. Ainda mais colo, mais maminha, mais beijos. Menos pressa para a passar para o quarto dela, menos horários. Fazemos sestas juntas, acordamos a olhar uma para a outra e a sorrir. Estou em paz. Mesmo com as dificuldades em gerir a frustração e as birras da Isabel, que já aceitei que possam estar para durar, estou a ser a melhor mãe que sei ser para as minhas filhas. A dedicar-me. A dar de mim. O que recebo em troca é tão, mas tão maior!

 fotografia  Susana Cabaço Fotografia.
 
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"Anda lá, despacha-te! Não vês que a mãe está com pressa?"


No dia em que se fartarem da minha partilha de aprendizagem com a Irene, digam (que não muda nada, eheh). Gosto mesmo de vos ir mostrando as coisas que vou retirando para que mais aprendamos mais depressa ou então, caso não concordem comigo, ao menos que pensemos todas juntas e sejamos pais (e mães, claro) mais conscientes. Acho que essa é a principal tendência desta nova geração de pais. As coisas estão a mudar (ainda bem) e uma das melhores coisas (com outras negativas que vêm com elas) é que pensamos mais e, muitas vezes, até melhor no exemplo que damos aos nossos filhos e no caminho que queremos percorrer com eles até serem alguém de valor. Damos mais importância à felicidade interior do que, propriamente, a não poderem fazer birras porque têm de se comportar como adultos ainda com 2 anos de idade. Acho que estas mudanças são naturais, tendo em conta a maneira como fomos educados. Muitos de nós estamos a tentar fazer diferente. Não rejeitando tudo aquilo que nos foi transmitido (nem tudo estava mal, credo), mas melhorando as coisas das quais sentimos falta. 

E, por isso, tento estar atenta às coisas que faço e, principalmente, às coisas que impinjo à Irene. 

Lentamente me fui apercebendo que a minha fúria de querer fazer coisas com ela quando chego do trabalho não estava a ser saudável para ambas. Dei por mim a sair todos os dias e a fazer coisas "lá fora" com ela, por ela não sair de casa até eu chegar, mas reparei que há muito tempo que não a sentia nos meus braços sem distracções. Tenho andado a ficar mais tempo em casa, dedicada só a ela, sem piscinas, sem jardins e baloiços. Ouvir o que ela tem para me dizer e vê-la a brincar (brincado com ela também). 

Ainda dentro dessa fúria, reparei que, por querer manter mais ou menos a rotina da Irene, tudo o que tínhamos de fazer era a despachar. Chegava a casa e tentava abreviar a mamada para "termos tempo para ir à piscina". Apressava-a para mudar a fralda, mesmo quando a ela ainda lhe apetecia estar mais um bocadinho deitada... Afinal, quem é que queria ir à piscina? Por quem estava eu apressada? Se a Irene quer demorar mais tempo a fazer as coisas e se, por isso, não formos à piscina... vamos noutro dia. 

Bem sei que isto são problemas de primeiro mundo. "À piscina? São muito finas!". O problema é que a piscina não é nossa e ainda temos de conduzir até lá chegar e voltar, se fosse nossa "não haveria pressa". Estou sempre a apressá-la, porque quero que tenhamos tempo para fazer "tudo". Para quê? 

O melhor é mesmo planear pouca coisa ou "deixar ver". Uma suposta ida à piscina pode ser trocada por uns 20 minutos aos saltos na cama dos pais e as restantes horas a dar papinha à Sara ou ao Martim. 

Eles têm que ter tempo. Eles querem parar para cheirar as flores e nós, por estarmos com pressa (muitas das vezes por causa deles), estamos a abreviar-lhes o dia. 

Vou dizer mais vezes que SIM ao que lhe apetecer fazer. 

Tal como no outro dia. Era tarde. Tínhamos ido jantar fora. A Irene foi-se deitar e já estava escuro (não é costume). Pediu-me para ver a lua e lá fomos. Ela de fralda e eu de pijama, na varanda do quarto dela, vimos a lua durante uns minutos. Se estivesse com pressa, não tínhamos vivido este momento juntas que me comoveu e que ainda hoje ela fala sobre ele.

Pode ir ver a lua, a Necas? 
Pode, Necas. Vamos. 

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8.18.2016

Um dia isto acaba.

Não estou a falar do blogue, não se preocupem. Quer dizer, pelo menos, por mim, não acaba tão cedo. Acho que, pela Joana também não. Aliás, espero que não, porque se ela não escrever neste blog, ele vai mirrando e ficam só as 15 pessoas que gostam de mim. Sendo que 10 dessas ainda não perceberam que são duas a escrever. 

Quero dizer-vos que "um dia isto acaba". Um dia, a fase má, de falta de controlo, de privação de sono, de loucura ao extremo, de culpa sempre presente, de ansiedade extrema... um dia acaba. 

Tenho tentando ajudar amigas minhas que estão agora a passar pelos primeiros meses com um recém-nascido. Tenho tentado não meter muito o bedelho. Tento falar só quando me perguntam alguma coisa e deixar sempre muito claro que "eu faria assim, não quer dizer que tu faças" e tento, acima de tudo, passar confiança. 

Ainda ontem, uma delas (assim parece que tenho imensas amigas - o que é esquisito porque não tenho) me falou sobre a "alcofa ter picos" que, quando mete lá o miúdo, ele volta a chorar. Isso trouxe-me "tão atrás". Está entre aspas porque a Irene dois anos e meio, apesar de ter parecido que foi há 10 anos. 

Era horrível para mim adormecer a Irene, passá-la para a cama, sair do quarto de fininho, chegar à porta cheia de esperança e, depois, ela começar a chorar outra vez. Escrevi imenso sobre sono no blog (vejam aqui). 

Era terrível ela começar a chorar perfeitamente desnorteada e não parar com nada. Nem a maminha aceitava... o que fazer? Cantar? Tantos Hakuna Matatas que cantei pelo meio de soluços e de lágrimas, na esperança de que ela se acalmasse, que sentisse que a mãe estava calma, apesar de estar a reagir como se estivesse a família inteira sob fogo. 

Chorava, suava, ficava zangada, depois ficava zangada comigo por ter ficado zangada, ficava desesperada, chorava, enchia-me de esperança, ficava triste, ficava a sentir-me perdida, questionava-me se merecia ser mãe... 

Um dia isto acaba. 

Todo esse volume tão alto, um dia baixa. Se tudo correr bem - o normal é correr, baixa. Hoje, a Irene acordou às 6h da manhã e eu, cheia de pica, fui AO GINÁSIO a uma aula de BODYCOMBAT. Quando, alguma vez na minha vida, enquanto passava por tudo isso, alguma vez conseguiria imaginar que iria conseguir voltar a ter este espacinho na minha vida em que sinto que consigo fazer tudo e que amo viver? 

Por isso, vocês, mães, que agora se sentem perdidas, lutadoras, abandonadas por vocês mesmas, que parece que não conhecem esse ser que saiu fora de vocês e que quase vos parece, às vezes, ter sido um erro... 

UM DIA ISTO ACABA. 

Outras missões virão mas, até agora, nada tão complicado como tudo isso. É como um jogo de computador, mas em que parece que estão a começar pelo boss. 

Força. 


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8.17.2016

*Que péssima mãe, Carolina Patrocínio!

*Que péssima mãe, Carolina! Que irresponsável! Se não fosses figura pública já te tinham tirado os filhos! Não só te puseste com as manias do exercício físico na gravidez, pondo em causa a saúde das bebés, como agora pões em causa a integridade física da tua filha mais nova, com esse espírito radical e - repito - irresponsável? 


Assim não, Carolina. Não faço ideia se esse carrinho é seguro ou não. Não sei se estavas ou não só a experimentar. Não sei se estava mais alguém do outro lado da rua a garantir que não vinha um carro. Não sei se estás bastante à vontade com longboards, ski, skate ou macramé. Não sei se a rua até estava cortada ao trânsito pela polícia porque havia umas gravações do outro lado. Não sei nada sobre ti nem sobre as tuas circunstancias. Mas eu, que estou confortavelmente atrás de um computador, vou dizer-te umas coisinhas, minha menina, porque EU POSSO.

Eu, que até já agarrei no telemóvel ao volante, com as minhas filhas no ovinho lá atrás, viradas no sentido da marcha, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que preferi estar, sem indicação médica, alapada ao sofá a comer donuts e croissants com nutela e beber coca-cola quando estava grávida, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que dou um tablet para as mãos do meu filho para que ele chateie menos às refeições, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que despacho a minha filha para os avós sempre que posso para poder ir à praia e estar com os meus amigos, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que compro os meus filhos com brinquedos e chocapic, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que não deixo a minha filha ir à praia com os colegas da escola, porque nunca se sabe o que lhe pode acontecer, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que dou uns açoites ao meu filho quando ele se põe com birras, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que nem pus protector solar à minha filha porque "era só um bocadinho e não valia a pena", digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca faria igual.
Eu, que não tenho filhos, mas sei muito bem já o que vou ou não fazer, digo-te já que és uma péssima mãe e que nunca farei igual.


Eu, que experimento, que me arrependo, que testo, que me engano, que escondo, que encolho os ombros, que às vezes nem quero saber, que digo "um dia não são dias", que arrisco, que complico, que erro e volto a errar... EU POSSO sobranceiramente dizer o que TU podes ou não fazer, o que és e o que merecias que te acontecesse.


*texto escrito com ironia e sarcasmo.


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10 coisas que uma recém-mamã não quer ouvir

Se és uma recém-mamã, parabéns. Se és uma recém-mamã e ainda não adormeceste a ler a segunda linha, parabéns outra vez (e diz-me já o que andas a tomar!). 
Parabéns e muita paciência, claro! E não estou a falar da dificuldade em voltar a ter noites calmas ou em conseguir ter tempo para lavar os dentes, paciência para todas as vozes que te cercam, até mesmo da senhora com quem te cruzas de raspão na rua. Se te vêem com um bebé no sling ou no carrinho, passas a saber o que é ser uma figura pública, abordada por todos! 

imagem weheartit.com

Deixo-te uma lista das coisinhas que nós não queremos ouvir (imprime e cola na testa ou publica-a discretamente no teu mural: pode ser que certas pessoas se toquem):

  • é menino, não é? 
A probabilidade de acertar é 50/50 mas se calhar não vale a pena arriscar (uma dica: "como se chama?" cai sempre melhor) e não, não é menino. "Ah como está de azul...". E eu a pensar que estávamos em 2016...

  • está só a leite materno? 
Caso respondas que sim, provavelmente vai perguntar-te se dorme bem. Ou se chega. Ou contar-te a história do enteado da prima que foi-se a ver e andava a passar fome ou da filha da vizinha que fazia da mama chucha e foi um problema tirar-lhe o vício. 
Caso respondas que não, vai dizer-te que é normal, que ela nunca teve leite e o filho bebeu logo leite de vaca e não morreu ou que não tarda nada habitua-se ao biberão e deixas de ter leite, mas é melhor assim porque ficas mais liberta.

  • para quando é? 
Nasceu há 3 meses. [Silêncio constrangedor]

  • já dorme a noite toda?
Não coloquem este nível de expectativas em ninguém, muito menos numa recém-mamã que provavelmente acorda 4 ou 5 vezes por noite e que nem sabe bem de que terra é. A seguir a esta pergunta vem normalmente o conselho de dar papa no leite à noite para aconchegar ou então a história do "ensinar a dormir" com técnicas de se lhe tirar o chapéu 

  • já dorme na caminha dele?
Mania de querer que um bebé que mal passou pelo estreito de Gibraltar, que estava até há tão pouco tempo no quentinho, protegido, aconchegado, vá já a correr para a universidade! Apetece responder: "Já, só que a caminha dele calha a ser a dos pais também."

  • é tão parecido com o pai!
Obrigadinha. Então andamos com eles 9 meses no bucho, salvo seja, temos de fazer o teste da glicose (bleccc), chichi a cada 5 minutos, os pés aumentam de número, ficamos a andar como pinguins e depois é isto? 

  • está sempre ao colo?
Está. Já tinha tapetes suficientes em casa, desta vez quis um bebé. 

  • quando lhe vais dar comida? Assim ainda enjoa.
[provavelmente dito pela mesma pessoa lá de cima, orgulhosa porque deu alheira ao filho logo com 1 mês e meio]

  • isso é fome/ sede (não lhe dás água?!)/ frio/ calor/ sono
 ... cólicas/ mimo/ manha/ vício/ chichi/ nenúfar/ alguidar.

  • não usa chucha? olha que depois põe o dedo e não lho consegues tirar. /e quando não tiver mama, como vai ser? / e na creche?

Inspira. Expira. Sorri e acena (ao fim de algum tempo já vais ter vontade de rir, garanto!)

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8.16.2016

Missão cumprida!

Desde sempre que tento incentivar a Irene a que lave os dentes sozinha e que sinta que é uma necessidade (para não ser obrigação). Expliquei-lhe que há uns "bichinhos na boca que comem os dentes" e... acho que andou a ter pesadelos com isso durante imenso tempo - receio parvo meu, mas é que uma vez acordou a dizer que tinha bichos na boca... 

Além dela lavar sempre os dentes sozinha (e de nós darmos só "uns toques" no final), comecei a preocupar-me com a espuma toda da pasta de dentes que ela andava a engolir. Claro que não "faz mal", que "ninguém morre disso", mas qual seria a idade certa para ela aprender a cuspir a água? 

Não sei, mas decidi ensinar. Foram 5 noites ou 6 em que tentava três ou quatro vezes que ela aprendesse. Foi difícil para ela resistir ao instinto de engolir a água, mas agora já consegue e estou toda orgulhosa! ;)

Deviam vê-la com o peito todo para fora a dizer "a Necas já consegue, sozinha!". Confesso que talvez não tivesse ensinado antes por preguiça e algum... descrédito na miúda, mas tal como li num livro qualquer (um óptimo que se chama: Como falar para as crianças ouvirem e ouvir para as crianças falarem): nunca subestimar as crianças, antes esperar "mais" delas do que "menos". 

Conseguimos!

Próxima lição? Arrumar a loiça na máquina, ehehehehehehehehe. 


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A encantadora de cavalos

Os avós de Évora sempre foram "os avós dos cavalos". Acho lindamente, pecêbe? Dá um ar, sei lá, supé bem, supé chique, supé monte no alentejo. A verdade é que não há cá cavalos nenhuns. Quer dizer, há, mas não são dos meus sogros. Vivem num monte, no alentejo, mas um monte partilhado por mais alguns vizinhos e os cavalos são de um deles, e fazem as delícias da Isabel, que adora animais. Todas as crianças gostam? Certo. Ela gosta tanto que até me dá um certo medo: ela não tem medo, passo a redundância. Zero. E eles parecem gostar dela, por acaso.





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8.15.2016

O que é bom...

...acaba depressa. Foram dias diferentes, com birras e lágrimas à mistura, mas muito, muito bons. Daqueles em família, que marcam, que ficam. Até tenho medo agora da gestão das rotinas, do regresso à rotina dela, do regresso à rotina dele, de passar a maior parte do dia com a Luísa. Espero que mais calminha, como tem estado, que torna tudo tão mais fácil...
Esta vai ser uma semana de adaptação, de desfazer as malas, de organizar a roupa e de (re)organizar a cabecinha. A minha e a da Isabel, que dormiu, em duas semanas, em 5 camas diferentes, que não comeu sopa praticamente nem foi dormir sempre à mesma hora. Respirar fundo e tentar levar tudo com muita calma, que a coisa vai ao sítio. 

Adorei as fotografias do final de tarde na Comporta, com a Luisinha (a Isabel foi passar o fim-de-semana com as primas, a tia e os avós paternos), para mais tarde recordar o primeiro verão da caçula.








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Tivemos medo. As duas.

Ontem, à saída de casa para ir ter com o tio Pedro (meu irmão), como sempre, deixei a Irene carregar para chamar o elevador. Entrou à minha frente rapidamente - coisa que um familiar nosso odeia, porque viu algures (claro que foi na internet) que, às vezes, as portas do elevador até se podem abrir mas não estar lá elevador nenhum (só não digo quem é porque não quero revelar pormenores tão medricas de quem não perguntei se podia hehehe) e perguntou se podia carrregar no zero. Deixei. 

Chegámos ao zero e saí. A porta fechou-se a Irene continuou dentro do elevador. Desceu até ao menos um, para onde também tinha carregado. Gritei, com a boca colada ao elevador "não saias do elevador, Irene, não saias!", pensei que assim voltaria logo para cima. Nem me lembrei da possibilidade se ela sair demasiado tarde e poder ficar entalada na porta (o nosso elevador é um bocadinho bruto a fechar as portas). 

Enquanto o elevador descia, com a minha filha lá dentro, ela gritava "ANDA COMIGO, MÃE!". Ainda não estava minimamente assustada, creio que estava só a explicar que não entendia porque é que não estaríamos juntas. 

"A mãe vai já, só um minuto! Não saias do elevador, Irene, não saias!". 

Saiu. 

Desci eu e fui ter com ela. Ainda demorou - quer dizer, não deve ter demorado, mas para nós sim. Cheguei lá no timing perfeito em que ela começou a ficar assustada. A luz do hall onde ela tinha ficado, por causa do sensor, já se tinha apagado. Chegou a mamã. 

Sei que é um episódio com nenhuma gravidade, mas ao contar, sei que HOJE vão ter atenção a isso e, por isso, talvez vos poupe a uns segundos de coração acelerado. 


O dia continuou como sempre. Não foi nada. Especialmente para ela, digo eu. 

Tive de lhe comprar estas boias, porque as de plástico estavam a magoa-la nas axilas. Aconselho vivamente!


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8.13.2016

O melhor do fim-de-semana!

Ui que já me perdi. Já passei oficialmente para o lado das bloggers pipis (só que com uma continha com 1/100000000 do dinheiro). 

Sim, estreei um vestido novo a pensar nas fotografias que ia tirar. Sim, fui para Belém às 7 da manhã (a Irene acordou às 6 e tal) com a família e fomos tomar pequeno almoço fora, mas o "pior" de tudo, foi dizer que isto foi o melhor do fim-de-semana. 

Aqui entre nós, não foi. Parece, mas não foi. O melhor foi (até à escrita deste post), a tarde de sábado em que a Irene, toda nua, andou a fazer moche para cima de mim no sofá com 30 graus em casa (não temos ar condicionado) e eu tive imensa oportunidade de a abraçar e de sentir as axilas dela todas suadinhas (eu sei, sou esquisita), etc. 

Há várias coisas importantes a reter nestas fotografias: 

- Tenho umas pernas óptimas, quase que compensam a barriga.

- Não passa despercebido - achei que sim - que o amarelo da mala não é o amarelo dos sapatos.

- A Irene é bonita, mas com a luz do nascer do sol fica um abuso.

- Eu sei que os sapatos não sei quê, mas sou péssima a andar de saltos-altos (pareço uma arca da Olá) e estes tolero MUITO bem. 

- As fotografias do Frederico estão a ficar mais aceitáveis. 





 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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