7.08.2016

Também gosto de sessões fotográficas! - Lagoa Parte I

Uma pessoa, à medida que vai crescendo (infelizmente, em todos os sentidos), vai conhecendo mais do mundo e de si. Eu, por exemplo, aprendi que afinal até gosto de Nutella (qualquer dia até como peixe e coisas que venham do mar - não como não!) e que, afinal, também gosto de sessões fotográficas ("também" porque a outra Joana delira com sessões fotográficas, houve uma vez que até fez um bolo para uma!). Que gostava de fotografar já sabia (um curso inacabado disso, mais uns foleirotes de fim-de-semana já me tinham dado essa indicação), mas que gostava de ser fotografada num contexto planeado não fazia ideia. Aliás, era algo até que eu defendia como não ser "fotografia". Dizia que, para mim, a fotografia é um auxiliar de memória com sentimentos. Ao tirarmos os sentimentos da fotografia (por tudo ser planeado), ficamos mais com uma imitação de um quadro (que eram as principais críticas à fotografia quando surgiu - além da suspeita de roubar almas ou de as preservar - acho que havia de tudo). Afinal, gosto de quadros.  
Noto que tenho muita dificuldade em olhar para a câmera quando a Joana Sepúlveda Bandeira do LoveLab me sugeriu. Não gosto. Não gosto de ter que sorrir porque sim. E, curiosamente, ficou estampado na minha cara que não houve sinfonia nos meus músculos faciais - parecia que tinha tido tromboses pequeninas. É como quando se começa a pensar muito na coreografia da aula de aeróbica: se pensarmos muito, perdemos o "fio à meada". Sim, ainda recordo com saudade as aulas de aeróbica que fazia com ténis de corrida em formato bota. Quando não havia tanta mariquice para o desporto - agora apetece fazer desporto só para comprar ténis para isso. 

A Joana produz sessões fotográficas com magia, leva consigo uma dedicação extrema (veio ter connosco a Óbidos, por exemplo) e uma centena de sonhos que tenham que ver com o local combinado (a Lagoa de Óbidos). Ela sonha com a roupa, com tendas, com bolas de sabão, com acessórios de bigodes e de óculos. Houve uma sessão que fizemos as quatro (ainda não havia Luísa) que a Joana até cadeiras levou, imaginem! Para a Joana, a fotografia começa muito antes de estar com quem fotografa. Provavelmente, a par dos três filhos, é algo que lhe está sempre ali, a marinar na cabeça, a obrigá-la a fazer conjuntos, a planear. Sinto que ela adora todas as fases envolvidas, mesmo o pré. 

Eu, como amadora de fotografia, sou o oposto disto. Não planeio. Vejo um momento e decido que tenho que o captar. Talvez por preguiça, mas muito também por não ser fotógrafa profissional, claro. Porém, com estas fotografias aprendi umas lições: 

- A altura do dia é mesmo determinante para umas excelentes fotos. 

- A roupa em tons próximos também constrói um bom flow visual e uma harmonia maior que não nos distrai do objecto. 

- A Joana é muito magrinha, dá-me vontade de lhe dar um euro para uma sandes. 

- Tudo fica mais bonito com bolinhas de sabão. 

- Tenho de ir refazer as madeixas que isto já não se aguenta. 

- Tenho uma boa perna (vá, as duas - sem incluir as coxas). 

Joana, obrigada por, a par de todos os objectos e sonhos, levares sempre o teu coração para as nossas sessões fotográficas. 














Fotografia - Love Lab

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7.07.2016

Não estão a ser umas férias perfeitas.

Estou a ler um livro que me está a ensinar umas coisas. Aliás, falo dele aqui e do que senti quando o fui ler no outro dia para a cama.




Há uma parte que fala sobre andarmos a mentir a toda a gente, ao mundo inteiro (a meu ver especialmente nos blogues e nas redes sociais) de que conseguimos fazer tudo e que corre tudo bem. É importante, às vezes, sentirmos que nem tudo é perfeito para toda a gente. Que, às vezes, as coisas falham. Aliás, o normal é falhar muita coisa. O segredo está em relativizar e resolver. 

Os meus sogros, o Frederico, eu e a Irene arrendámos uma casa em Óbidos. Uma casa com piscina, porque sabemos que é isso que a Irene quer fazer - a mãe também gosta de ter o lombinho ao sol, claro. 

- Apesar de nos terem prometido 4 canais, não tínhamos nenhum outro canal que não a RTP e aos soluções. 

- Não há estores, nem persianas e os cortinados são uma real... porcaria. 

- Existe uma praga de moscas imbecil que, durante o dia, só nos aborrecem. 

- Tem sido muuuito complicado adormecer a Irene à noite por causa da claridade. 

- Ela, nos primeiros dias, acordou antes das 6 da manhã por causa do nascer do sol. 

- O Frederico ressona, tenho vindo dormir com a Irene no quarto. 

- Faltam-nos tupperwares e, por isso, temos de improvisar e guardar tachos dentro do frigorífico e afins. 

- As sestas têm sido muito curtas - também por causa da claridade, apesar de termos pendurado 4577 cobertores e afins - e, por isso, não tenho tido tempo para arejar um bocadinho a cabeça. 

- Um membro da família precisou de comprimidos da farmácia e, por isso, tivemos de ir rapidamente à vila. Não vendem antibióticos sem receitas, tivemos de ir a uma consulta rápida ao médico da vila. 

- Apesar do que nos disseram, o supermercado fica mais longe.

- O pão chega à hora das pessoas normais que conseguem dormir até às 9. 

- A plasticina nova da Irene seca demasiado rápido e não foi um bom investimento. 

- A minha gata Bubbles está no hospital para ser tratada a um problema de pele - o que vale é que consigo vê-la pela câmera. 

- O meu gato Noddy está sem nós e sem a Bubbles lá em casa e a Paula - a senhora que lá vai dar beijinhos e trocar a areia e a comida - diz que ele não está muito contente (a veterinária disse que os gatos não gostam de sair de casa e que não valia a pena por uma semana). 

- Não posso dar puns à vontade porque tenho cá os sogros.

- O champô do Frederico abriu-se no necessaire e lavei os dentes com Linic.

- As almofadas, a cama e os colchões deixam muito a desejar.

- De manhã está sempre enublado e cheio de humidade, não dá para ir para a piscina.

- A piscina não tem vedação e temos de estar sempre muito atentos à Irene.


- Fiz a depilação à pressa nas virilhas com gilette, vesti o bikini e fiquei toda assada por causa do elástico.

- Tirei o verniz azul das minhas unhas e não saiu bem e agora tenho uma cor esquisita e um aspecto de quem viveu toda a vida num parque de roulotes.

- A Irene não fez a sesta num dos dias e estivemos a tenter adormecê-la imenso tempo.

- Almocei pimentos e estou a arrotar que nem um gordalhufo à antiga.

Nada disto interessa (exceptuando a situação dos comprimidos que é realmente chata). Nada é perfeito e nunca tenho essa expectativa. A perfeição está na maneira como lidamos com as coisas, nã deixando que o menos bom nos arraste para lá. 

Isto para não pensarem, pelas nossas fotografias, que a nossa vida é perfeita e que a vossa não. 

Na minha cadeirinha

Quando a minha mãe se começou a sentir pronta para as curvas, começou logo a levar-me a dar umas voltinhas no carro dela (ela diz "popó" e eu ainda estou a tentar perceber porquê...). Adoro andar de carro - nem que seja para ir só ali ao lado buscar a Isabel à creche - e bato quase sempre uma sorna, acho que também por ir super confortável na minha cadeirinha i-Size da BébéConfort



Ainda agora me sentaram aqui e eu já estou a bocejar...

Os meus pais escolheram a Pebble Plus por ter um excelente desempenho em termos de segurança e por estar de acordo com a nova legislação. Eles são um bocado cocós nisto da segurança na estrada e quiseram saber tudinho sobre esta cadeira-auto, quando eu ainda estava na barriga da gordinha. Ouvi tudo e explico-vos. Além de ter um redutor muito porreiro para eu ir deitadinha enquanto sou mais pequena, os topos laterais superiores são feitos com materiais XPTO (vá eu digo-vos, mesmo que não percebam patavina disto: tem viscoelástico) para absorver melhor o impacto da colisão.


Os meus pais são totós e não repararam que puseram as almofadinhas da zona dos ombros (as do cinto) ao contrário.
Tenho de lhes fazer um desenho?


Além disso, já os ouvi comentarem que gostam mais deste arnês, que facilita muito quando me colocam na cadeira: é um arnês easy-in (até já uso palavras em estrangeiro e tudo) e que se ajusta na parte detrás da cadeira.

A par destas novidades todas, eles apostaram também numa base 2wayfix, para terem um sistema de isofix seguro e mais prático do mundo.

Fiquei tão especialista nesta terminologia que acho que até estou pronta para ir ali operar uma nave espacial. Mas prefiro ir dormir uma sesta, que é o que dizem que eu só sei fazer, apesar de estarem redondamente enganados. Eles que se preparem.



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7.06.2016

Soube a pouco!

Não sei se é da idade, se das hormonas, se do que me aconteceu depois do parto, mas cada vez me sinto mais grata. E chatinha com tanto mel, vá, eu sei. Além de ser extremamente inteligente (e modesta), lindíssima e hilariante (e modesta), tenho a sorte - agora já estou a falar a sério - de ter uma família que me completa e sem a qual não me imagino. Se estivermos então os quatro em clima de férias, até dou saltinhos de alegria.

Como resumir o nosso fim-de-semana, num sítio fantástico, com as minhas duas miúdas e o homem com quem vivo há 7 anos e com quem viverei até aos 107?

Houve de tudo: piscina, sestas, namoro, massagens, piquenique, cócegas, corridas, pinturas. O Obidos Lagoon Wellness Retreat, além do empreendimento principal que, tal como me perguntaram, não aceita crianças para garantir a tranquilidade que ali se vive com piscina, SPA, jacuzzi exterior, tem à disposição moradias com piscina para famílias e/ou amigos.


Além da casa ser grande, toda muito clean e - importante para quem vai com filhotes - toda equipada, sinto que por ali pensam em todos os pormenores para a nossa comodidade e conforto, como o pequeno-almoço à porta num cesto muito composto, com fruta, sumos, pão, croissants, iogurtes, queijos, bolinhos deliciosos (a Isabel adorou os queques de laranja). [e um cesto especial para as crianças]






Alguém estava com frio... hehe



O pai das minhas filhas, também conhecido por "põe a arrotar". O cicioso mais querido à face da terra, paciente e muito, mas muito despistado (claro que, além de se ter esquecido do router e de nos ter feito voltar para trás, teve de se enganar também no caminho de volta... nada de novo. Haha). Love you, anyway! 

A minha maior curiosidade era o workshop de massagens, mesmo estando a prever que a Isabel se passasse um pouco. Gostou da parte das pernas e pés, mas quando foi a hora da barriga, "passa a outro e não ao mesmo". A Luísa gostou muito e só tenho pena de não ter ido a tempo de captar a carinha dela quando a Sandra lhe fazia massagem na testa, nas têmporas e na zona acima das bochechas, super satisfeita (aprendi vários truques para as cólicas também, já pus em prática aqui em casa e - coincidência ou não - foi um festival daqueles...).







Uma das coisas que desde logo conquistou a mais velha (a outra contenta-se com mamas), assim que chegámos: tintas, uma tela, folhas e dicas passo a passo para fazermos pinturas em família. Ah! E dvds com filmes de animação (vimos - por alto, que a Isabel ainda não se consegue concentrar tanto tempo - o Bugs Life e o dos pinguins).









E para terminar o fim-de-semana em grande, fizemos o primeiro piquenique da Isabel, com o cesto cheio de coisinhas boas que nos vieram trazer a casa. Como as miúdas abusaram no tempo de sesta (o que nós, pais, agradecemos muito hehe), acabámos por não ir explorar a lagoa nem a natureza circundante, mas acabou por ser a cereja no topo do bolo e ainda hoje a Isabel fala da "papa na rua". Também têm à disposição bicicletas, para os mais aventureiros.


Soube a pouco! Ainda agora lá estava.

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Requisitos para uma manhã feliz na piscina.

Nem sempre me apetece ir para a piscina. E, apesar da avó estar sempre disposta a fazer tudo por ela, o ideal é que a Irene também se divirta sozinha e se perca a brincar, como nós quando éramos mais novos e ficávamos 4h a brincar com um cotonete e um pedaço de relva.

Claro que dá para haver uma manhã feliz na piscina sem nada disto, até sem piscina, até sem manhã, mas foi só um pretexto para vos mostrar mais fotografias.



1 - Uma piscina barata que não seja preciso insuflar e que seja fácil de guardar.

Comprei na Decathlon e lembro-me de ter pensado "só???".





2 - Um dia em que esteja bom tempo, senão é só parvo.




3 - Um fato de banho muito giro e que nos faça babar a olhar para as curvinhas do corpo do nosso filhote (já que, com as nossas, é muito mais difícil).





4 - Um protector solar fácil de pôr e que eles adorem que se ponha.


"Ah! Agora que a Joana Paixão Brás é embaixadora da Corine de Farme, tem de dizer que este é o melhor protector. ". Não, não "tenho que dizer", mas fiquei mesmo surpreendida. Porque tenho experimentado outros protectores e este é o único que gosto de por (o propulsor parece uma lata de grafitti e, em vez de espalhar pouco e pôr muito, espalha muito e homogeneamente) e que ela gosta também (por ser muito rápido e ficar toda pintada e não peganhenta). Nós queremos o melhor para os nossos filhos, claro. Porém, se gostarmos de por o protector e se eles gostarem também, acabamos por pôr mais vezes.  É mesmo o caso.


Fato de banho - Boboli 

7.05.2016

Sortido mudo das férias.










 

 





Há uma coisa que me irrita muito...

Tão somente isto:

Estar a conduzir e o peluche / livro / óculos / copo de água / toalhita / sapato da nossa filha cair, lá atrás. Piora se se enfiar naqueles rebordos do carro, ao pé da porta. [também é válido para o lugar do pendura, onde tentamos ter mais flexibilidade que as ginastas chinesas, mas não conseguimos alcançar o objecto motivo de birra].

PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ??????!!!!

Ainda vai piorar quando forem duas a deixar cair objectos.