6.24.2016

Como mãe... podemos?

Às vezes penso que, por ser mãe, que devia comportar-me de outra maneira ou de me vestir de outra maneira. Já senti isso, já não sinto. Sinto que ser mãe me mudou por completo, mas só mudou o que mudou. Não tenho que mostrar ser coisas que não sou. 

Apetece-me usar ténis? Uso. Ténis reflectores verde água? Uso.

Se um dia me apetecer usar totós, uso. 




Mas como diz uma amiga minha (que é advogada): "tu não tens um emprego de gente séria". E é verdade, não tenho. 

Tenho um emprego onde se vier de blazer toda a gente acha que me morreu alguém da família. 

Tenho sorte. 

PS - Porém, apeteceu-me tirar mais de 10 piercings que tinha nas orelhas. Não sei se foi de ter sido "mãe" ou de me ter fartado, mas achei que já não faziam parte de mim, do que queria passar. 

Os vossos também fazem isto?

Só se ouve o pai lá atrás a dizer "que orgulho".


Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

Eu estava que nem uma betinha nojenta a tentar evitar que a comida regressasse à boca.

Os vossos também comem caracóis?

Ela dorme no meio de nós.

Decidimos assim e tem sido o melhor para nossa família. Não quero fazer um elogio do co-sleeping, dizer que é a melhor opção (acho que cada mãe/pai saberá o que é melhor dinâmica para os seus), mas cá em casa, depois de um pós-parto mais complicadito, ter a Luisinha aqui mesmo ao lado tem sido muito bom. Por todas as razões: para senti-la bem perto, para ela me sentir a mim, para não me mexer muito nem levantar durante a noite (já bastam as piscinas até ao quarto da Isabel - que hoje, "benzádeus" dormiu a noite toda), para estar à distância de uma mão, para lhe acalmar os pesadelos (ou espasmos ou ambos). 

E perguntam vocês, mas não têm medo de a esborrachar? Epa, não. A cama é grande, já estamos habituados a dormir com a Isabel nas férias e quando ela quer (é ela que nos esborracha a nós até) e temos um bom perímetro de segurança com o ninho (melhor invenção de sempre). Além disso, o marido é encalorado, não é de se colar nem vir para cima de ninguém (salvo seja... hehe). Também não temos sentido falta, enquanto casal, de ter o nosso espaço, por mais anti-romântico que isso possa parecer. 

Até agora tem dormido sestas no ninho e na alcofa e um dia destes experimentamos a alcofa para dormir à noite. Também vai correr bem de certezinha.

Agora vejam bem esta riqueza a dormir uma sesta, coisa mais querida da sua mãe!











Ninho: Agu agu
Babygrow (lindo e confortável): Ratinho Feliz
Coelho: Zara Home


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6.23.2016

Voltei ao ataque! (salvo seja...)


Assumo: sou a pessoa mais desleixada do mundo com a minha pele e nem posso sequer culpar a maternidade nem usar a falta de tempo como desculpa. Era daquelas – não sei se mais alguém vai levantar o dedo por aí – que quase nunca (só não digo “nunca” por vergonha) tirava a maquilhagem antes de ir dormir. Acho que desisti, durante alguns anos, de cuidar da minha pele. Depois de vários tratamentos agressivos contra o acne ao longo da adolescência e idade adulta, com comprimidos, cremes, ácidos, peelings e afins (e muito dinheirinho investido), fiquei à mesma com demasiadas mazelas, marcas profundas e manchas e perdi a vontade de continuar a investir num poço sem fundo.


Agora que já não vou para nova, com duas filhas no pedaço e muita vontade de ser uma milf (hahaha), quero voltar ao ataque – salvo seja - e quero voltar a mimar-me. E para isso muito contribuiu ter sido convidada para Embaixadora de uma marca como a Corine de Farme. Não estão bem a ver a minha satisfação por poder dar a cara (literalmente) por estes produtos. Foi como se fosse Natal, com tanta coisa boa e nova para experimentar e outras de que já era fã.




Uma das minhas maiores curiosidades era a Água Pura Micelar. Passar, num disco de algodão, uma água desmaquilhante fresquinha, que hidrata ao mesmo tempo, é o 2 em 1 que todas as mães precisam, então quando têm recém-nascidos que fazem micro-sestas nem se fala. A cara não fica nada pegajosa e fica com um cheirinho muito suave (deve ser do extrato de peónia). Gosto de saber que é hipoalergénico e que 97% do produto é de origem natural, não há cá parabenos nem ingredientes manhosos. Mesmo para quem não se maquilha muito, que é o meu caso – e no verão menos ainda –, é óptimo sentirmos a pele limpa e funciona como tónico.




É um achado, testado e recomendado aqui pela mãe. Estou de volta. E sabe bem estar de volta, yeah!

E fazer o Natal num jardim em Junho?

Depois de, no outro dia, ter ido à praia com a Irene e de me só ter stressado a tentar arranjar lugar, a quase ter batido no carro de um senhor, de me terem riscado o meu, de um polícia dizer que me ia multar, da areia estar quente, de haver meninos a jogarem à bola em cima da Irene, de haver outros a fumarem ganzas perto de nós... (tenho de mudar de praia, é um facto haha, mas quase que apanhei uma moquinha de graça). Decidi ir ao jardim no dia seguinte: mais fresco, mais sombras, mais perto, sem problemas de estacionamento, com um café ao pé e sem areia dentro do pipi (para ambas). 

Foi uma tarde bestial. Tinha acabado de receber a Bububox, a Irene já sabe que isso significa surpresas e levei-a para o jardim connosco. Fizemos o Natal num jardim em Junho (ahhh daí o título). 

"Mãaaaaaaaaaaaaaaae, Necas quer abrir a Bububoque-se!". 

Lá abriu. 

Havia miminhos para as duas como é costume: uma lancheira linda, um jogo para a Irene, um gel de banho saudável, maçã desidratada para ela e para mim, um inovador portador de óleos essenciais para bebés (e todos os que os rodearem), etc. 


Foi ela quem escolheu os sapatinhos, como é seu costume. Disse que queria ir ao jardim com os tigres. 













O tigre a olhar-nos de esguelha.

A Irene a servir para me tapar o decote para não parecer muito oferecida. 

São ou não são lindos? O problema destas marcas é que nunca compramos só para eles. 

Aqui está a versão adulta dos tigres, para a mãe ;)

Sapatos mãe e filha - Paez

Caixa de surpresas - Bububox


6.21.2016

Devolvam-me a minha filha!

Não quero pintar um mundo de cor-de-rosa, dizer-vos que tudo corre às mil maravilhas e que a Isabel continua a mesma. Tem sido duro. Um caos, por vezes. Já cheguei a pedir, retoricamente, "devolvam-me a minha filha!". Já cheguei a achar que foi cedo demais, que ela ainda é muito bebé para uma mudança destas na vida dela, que nos precipitámos. Acho que, num momento ou noutro, todas as mães de dois passam por estas questões, mesmo que a resposta depois seja "que disparate" ou "vai tudo correr bem" ou "é só uma fase". Temos de ser fortes e arranjar paciência onde ela, no meio de noites mal dormidas e hormonas mais ao rubro, não abunda. 

A Isabel anda mais embirrenta, mais carente, mais nervosa. Dorme pior. Come pior. Chama muito por mim, com um "a minha mããããe!", que se ouve de certeza no Porto. Nos primeiros dias e na nossa chegada a casa, a normalidade parecia imperar, mas passados uns dias notámos diferença. É normal e até é saudável que ela exteriorize tudo (já eu, consta que fiquei gaga porque nunca manifestei os meus ciúmes e interiorizei tudinho). Custa-me não a conseguir ajudar. Fico cheia de pena dela.

Acho que estamos a fazer tudo para que sofra o menos possível: quando acorda de manhã, às 6h30, sou eu quem lhe vai dar os bons dias, pôr na sanita, vestir, brincar, dar o pequeno-almoço e brincar de novo. Depois a mana acorda para mamar e ficamos ou na sala ou na minha cama as três, ela dá-lhe colinho e festinhas e o pai depois leva-a para a escola (continua a adorar ir à escola e não têm notado diferença nenhuma no comportamento dela por lá, até faz melhor a sesta e tudo). Quando chega da escola, brincamos, tenho tomado banho com ela de chuveiro, que passou a adorar, e depois tentamos jantar todos juntos, mesmo que seja com a Luisinha na mama e que eu coma só umas garfadas. A seguir, sou em quem a deita, depois das histórias, tal como ela pede. Aqui pelo meio, tento que participe em pequenas coisas, como ir buscar a fralda da mana e empolamos a importância dela nestas rotinas. Aqui pelo meio, atira-se bastante para o chão, pede leite e depois já não quer leite (mas tudo em gritos, qual drama queen), chora quando não pode pegar na mana ao colo (por estar a mamar, por exemplo), fica zangada sem que consigamos descortinar o porquê, e por aí fora. Sinto que o tom de voz dela agora é mais em moinha.

Mas uma coisa é certa: ela adora a irmã. E eu, apesar de gostar de saborear todos os momentos e não tendo pressa, já sonho com o dia em que a mana sorria para ela e lhe devolva todo o amor que a Isabel lhe dá. 


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a Mãe dá - uma noite no Douro!

"Ora diz que é verão! Está um calor de ananases, nem corre uma aragenzinha, nem nada. Valha-nos Deus. Andamos meses e meses a queixarmo-nos da chuva, mas depois é que elas mordem..."

Pára tudo! Vamos lá ao que interessa, que já leram o título e ninguém quer empatar a vossa vida. Sim, a Mãe quer celebrar a chegada do verão com um passatempo daqueles!  

A Mãe dá uma noite de alojamento nas Casas de Campo Vila Marim, para duas pessoas (mais dois filhos, até aos 18 anos), com pequeno-almoço incluído! 



É ou não é fantástico?! Uma escapadela romântica ou em família, vocês é que escolhem.
Já se imaginam sentados na varanda, a beber um copo de vinho daqueles à séria, a ver o pôr-do-sol numa paisagem de cortar a respiração? Ou a molhar o pézinho na piscina, enquanto ouvem os passarinhos? Ou ainda, a irem passear de rabelo no Douro e a conhecerem a região? Imaginem mas fechem a boca, para a baba não começar a escorrer.

De repente, fiquei fresca e fofa - e parece que nem um parto passou por mim recentemente - só para poder ir comprovar o quão maravilhosas são estas casas de campo.


E o que têm de fazer para se habilitarem a ganhar este passatempo:

- fazer like na página do a Mãe é que sabe

- fazer like na página das Casas de Campo Vila Marim

- partilhar publicamente este post na vossa página de Facebook

- identificar três amigos na nossa publicação do Facebook


Só podem participar uma vez e o passatempo termina às 23:59 do dia 27 de junho de 2016.

O vencedor será escolhido aleatoriamente, através de random.org, e o resultado será anunciado em comentário na própria publicação do Facebook.

BOA SORTE!

Reunião com a educadora da Irene.

A Irene vai entrar na creche no dia 1 de Setembro (ou por aí, acho que ainda não sei a data certa) e já sei que vamos ter uma reunião com a educadora da Irene em Julho. 

A escolha já está feita, pelo que não a irei mudar de escola a não ser que fique descontente por algum motivo imprevisível e grave.

Que coisas devo dizer ou perguntar? 

Quero que a alimentação dela na escola seja semelhante à de casa, com atenção (ou corte) aos açúcares, etc. Preocupam-me os lanches, mas sei que os poderei enviar de casa. Por isso, depois de ver as alternativas, lá me arranjarei. 

E que outras coisas? 

Ajudam-me mães que trabalham em creches? Mães que têm filhos nas creches, etc.? 

Devo perguntar como vão fazer o desfralde ou qual a posição em relação a isso, visto que a Irene usa fraldas? 

Ajudem aqui a menina ;)



PS - Já sei que me vão dizer para relaxar, mas ponham-se no meu lugar: a Irene vai para a creche e eu não percebo ainda nada disso. 

Ouve lá a tua mãe.

Irene, estive para aqui a pensar e há algumas coisas que gostaria de te dizer. Não revires os olhos, anda lá cá à tua mãe, vá. 




- Se queres que algo seja segredo, não contes a ninguém. 

Sei que vai ser muito difícil e que temos aquela melhor amiga na qual podemos sempre confiar. Se for um segredo do tipo "dei um linguadão ao Jorge", podes contar. Agora, se for um segredo daqueles grandes, que não queres que ninguém saiba, CONTA À TUA MÃE imediatamente. 

- Não andes para aí a fazer a depilação às escondidas com a gillette da mãe. 

Até porque a mãe podia ser um bocadinho mais lavadinha e limpar melhor aquilo e não mereces tamanha bicheza. Além de que há outras soluções para disfarçar essas penugens que não andares a ceifar virilhas com 13 anos. 

- Não precisas de ter tanta roupa nova como a menina rica da turma. 

Vai sempre haver meninas que tenham mais roupa nova, mais relógios, telemóveis melhores, mães com mais classe. Porém, tu brilhas nas tuas calças mais antigas. A menina rica precisa dessas roupas todas porque não tem tanta piada como tu, nem consegue arrotar tão alto - o que é um dom. 



- A única coisa que perdes em sair à noite tão cedo é a tua virgindade. 

Deixa-te estar em casa a ver o Love on Top com a mãe. Diz que aquilo cria uma espécie de alergia pela espécie humana e, portanto, quando tiveres idade para sair à noite, optas menos pelos rapazes que tenham mais mamas que tu. 

- Afasta-me essas mamas!

Filha, não cedas à pressão das tuas mamas terem de parecer um rabo de um bebé. Elas são lindas cada uma para seu lado. Pensa que, se esconderes os mamilos nas axilas, até poderás um dia não precisar de usar soutien. 

- Borrifa-te para os crop tops!

Tens barriguinha e não ficas tão bem de crop tops como as tuas coleguinhas de turma? Diz à mãe que a mãe começa a deixar-te levar um pacotinho de leite gordo para lhes dares ao lanche, Ficam logo mais inchadinhas. Levas também um frasco só de glúten (qualquer dia já há à parte para por a gosto) e começas a polvilhar por cima da comida delas. 

- O rapaz mais giro da turma é gay.

Não desesperes. Se o rapaz mais giro da turma não te ligar nenhuma é porque é gay. Se não for, passa a ser. Se se enrolar com uma colega tua, é gay na mesma mas está a disfarçar. Se se enrolar com duas é para disfarçar ainda melhor porque é ainda mais gay. 

- Não sejas daquelas que pedem carregadores.

Anda com um carregador atrás, mas sem dizer a ninguém. O mundo tem de perceber que, se quer carregar o telemóvel, tem de arranjar maneira de o fazer. Já estamos a conseguir acabar com os "crava nights" agora é com os crava carregadores. 



- Ri-te das tuas próprias piadas. 

Que parvoíce esta mania de não nos podermos rir daquilo que nós próprios dizemos. Tem mais graça se parecer que estamos a falar a sério e que fomos apanhados desprevenidos com os risos dos outros? Nada é mais bonito que uma mulher a rir. Se for uma mulher a rir das suas próprias piadas ainda mais giro, quer dizer que disse umas quantas. 

- No ginásio não sejas púdica.

Todas nós dizemos que não queremos ver as vaginas umas das outras no ginásio (bem, nem todas), mas essas afirmações creio que esconderão sempre uma certa admiração pela liberdade que elas têm de andar com elas de um lado para o outro como se fizessem parte do seu corpo. A tua vagina faz parte do teu corpo e as mamas também. A não ser que tenhas uma vagina na testa e que não seja tua. 

- Não cedas à pressão de ser um conguito. 

Chegou o Verão e ainda não tens as pernas bronzeadas? Usa saias na mesma, usa vestidos na mesma. Quem disse que só quando temos outra cor que não a NOSSA é que podemos usar roupa? Tens as pernas brancas? Usa vestidos pretos, vermelhos, o que for que te vão ficar ainda melhor. 




- Usa o cotovelo no autocarro. 

Se andares num autocarro mais cheio e sentires uns quantos senhores de mais idade a aproveitarem-se disso, usa a táctica do cotovelo na anca para os afastar. Senão, tens a autorização da mãe para dizer em voz alta "Olhe, desculpe lá, será que tem mesmo que se roçar no meu rabo?". Verifica primeiro se há realmente mais algum espaço disponível para não fazeres figura de ursa.

Vá, agora vai lá à tua vida, A mãe depois diz-te mais coisas. 

Gosto muito de ti, está bem? 



6.20.2016

Faltei à festa de aniversário da Joana.

A Joana fez 30 anos no domingo. E, parece inadmissível - para muitas de vocês será - mas não fui. Não fui por nenhum motivo em particular de "força maior". Ninguém estava doente, não me faltava gasolina no carro, nada disso. 

Como é que vos hei de explicar sendo que nem me perguntaram nada? Quem me conhece mesmo (as pessoas mais próximas de mim, sendo que a Joana é uma delas) sabe que eu não vibro com momentos de festa e ocasiões do género. Não me agrada particularmente o convívio em grupo em festas (já no resto... haha brincadeira). Vou por ser importante para quem me convida, mas o que eu quero mesmo é estar com a Joana e com a Luisinha e com a Isabel, sem ruído. Se iria gostar de emborcar os pães de leite e a festinha boa a nível alimentar que aquela família produziu? De certeza que sim.

Porém, não me apetecia ir a Santarém. Devia ter ido como amiga da Joana? Vocês vão dizer que sim, mas eu sinto que, ao ser honesta com ela, dizendo que não me apetecia e que irei noutra ocasião, em breve, para desfrutar da companhia real das duas e ela dizendo honestamente que compreende, porque me conhece, que houve aqui um momento especial.

Se calhar a Joana não me disse a verdade, na volta está super magoada comigo ou, na volta, fui uma daquelas convidadas que o pessoal "tem" de convidar, mas não por a querer na festa. Eu quero acreditar que somos mesmo amigas ao ponto de não termos de fazer fretes uma pela outra e que, sendo que ela me jurou que não ficaria magoada nem perto disso, fortalecemos a nossa amizade com base na confiança mútua. 

Se ela morasse ainda em Caxias, obviamente que tinha ido. É um facto.

Assim e sem vergonhas, mostro o que andei a fazer em vez de ir ao aniversário da minha amiga e co-autora Joana Paixão Brás, porque posso. Porque disse que não me apetecia e não porque inventei uma desculpa manhosa qualquer que depois me impede de fazer publicações nas redes sociais para ninguém desconfiar. 

Obrigada, Joana, por saberes que gosto de ti na mesma apesar de não ter ido à tua festa. 

Fui ter com a minha família, a minha mãe, padrasto e irmão. Não houve pães de leite, mas foi bonito na mesma. 





 O meu irmão Pedro que tem menos 10 anos que eu - 19. Era o meu "filho" antes da Irene. Agora é tio da minha filha. Está a fazer músculo? Está. 

 Aqui bem que pode estar a apertar o nalguedo que não se vê.

 Eu também estou a fazer músculo, mas não resulta muito não sei porquê.



 As duas pessoas mais importantes da minha vida e para sempre (a não ser quando tiver outro filho). O amor por um irmão mais novo e por um filho é... tão semelhante.

Devolvam o boneco à Irene, please!

Fiquei eu mais triste que ela. A Irene tem o seu coelhinho de dormir que temos conseguido que se mantenha só em casa. Agora, cada vez mais, vai tendo um boneco preferido que não larga durante 4 ou 5 dias seguidos e até tem dormido com eles. Já foi o Timon e agora era um mocho da Playmobil. Um mocho muito pequenino que até eu engracei com ele de tão querido que era. Dormia com ele, acordava com ele na mão. Durante a noite dizia "onde 'tá o mocho, mãe?". 

Levou-o a passear quando fomos à Ludopólis e, às tantas, desapareceu. Fiquei eu em pânico, ela nem reparou...  Fiquei mesmo muito triste. 

Fico sempre a pensar quem estará por baixo destes fatos. Se terá bigode ou não ou óculos de lentes amarelas... hmm... 


Quando reparamos que ele tinha "desaparecido", perguntei-lhe: 

- Onde está o mocho, Necas? 

- Na relva. 

- Na relva, onde, Necas? 

- Aí. 

- Não está, Irene. A Necas perdeu o mocho? 

- Sim. 



Fartou-se de tocar tambores com os crescidos. Quer dizer, não se fartou, tive de a tirar de lá. Eu é que me fartei.

Há de estar algures entre o outro lado da estrada e ali no meio da relva. A Irene continua a perguntar por ele - embora reaja tranquilamente - e nós dizemos que está na relva lá do jardim. 

Felizmente no outro dia fomos às compras e comprei-lhe um chupa para ela andar a passear na mão e consegui que trocasse o entusiasmo pelo mocho pelo chupa (aliás, na primeira foto já o tem na mão e tudo). E sim, dormiu com o chupa. 



Se alguém vir um destes mochos ou se tiver um em casa que não lhe ligue muito, pode ajudar aqui uma mãe cheia de pena da Necas? Embora ela já se esteja a borrifar?