5.22.2016

Ontem ganhei meia-hora para mim!

Ontem foi dia de ir a casa da Avó Sílvia. Depois de a ter visto de manhã antes de entrar na "aula de música da professora Carla" (é assim que ela diz), fomos aproveitar o bom tempo lá para casa. Ainda por cima, a avó Sílvia já tinha prometido que tinha melão, por isso não podíamos mesmo faltar.

Fiquei moderadamente triste porque estreou o macacão no último dia em que o vai usar. Está pequeno. Não muito, mas o suficiente para na próxima vez que o vá usar (gosto de ir variando as roupas), já não lhe fique confortável. Sniff. Daí eu comprar sempre roupas um tamanho acima e ela, normalmente, parecer um "pinto calçudo". Custa-me despedir das roupas giras, pá. 






O gato Xico.

Quis oferecer uma flor (da vizinha, ai ai) ao gato Xico.



Bola amarela!

E acabou a tarde a dar uma centena de saltinhos na cama dos avós. Saltou tanto que a mãe ganhou mais meia hora para ela à noite. Abençoada meia hora, vocês sabem como é... Parece que entrei de férias só por causa dela. Até fiquei atarantada sem saber o que fazer. 

5.21.2016

Ando nisto.


Da primeira gravidez fiz curso de preparação para o parto. Desta vez, não me apeteceu. Não é que sinta que sei tudo, não é que não tenha dúvidas, mas, sinceramente, não quis "perder" (ou será ganhar?) tempo nisso. A única parte de que tenho alguma pena de estar a perder é a parte física (e mental) da coisa, as respirações, a postura, os exercícios... No momento do parto, senti-me calma e muito consciente do que tinha de fazer e acho que muito devido ao treino e à ajuda da enfermeira Célia, da Kuantos Meses. Na sala de partos, disseram logo que se percebia que tinha tido aulas de PPP.
Desta vez, decidi comprar uma bola de pilates, mas não me parece que tenha ficado bem cheia ou que esteja adaptada ao meu tamanho (apesar de me ter informado lá com a senhora da loja...). De qualquer forma, tenho tentado fazer alguns exercícios, como o do gato (aquele em que estamos de quatro). Os de Kegel, faço-os em qualquer lugar, sempre que me lembro, e até mesmo sem estar grávida! As descrições dos exercícios que podem ir fazendo, aqui.

Como já estou na recta final, ando a comunicar mais comigo, com a minha barriga e com o meu corpo, a parar mais, a sentir-me, a senti-la, a ficar mais tempo em silêncio. Zero ansiedade, mas a sentir necessidade de fazer isto por nós. E a ter muito prazer nestes momentos.


Leggings nuvens (a Isabel adora!) - Toranja

5.20.2016

A nova farda da Irene.

A Irene vai para a escola em Setembro, ainda nem me informei se é farda ou não que ela tem de usar. Por um lado, gostaria que sim. Gostei muito de usar farda num dos meus colégios. Por outro lado, perder a piada de a embonecar todos os dias... 

Uma amiga minha tem uma loja online que estreou agora uma linha de criança a KIDER da MOVE • MENT e estou apaixonada pela simplicidade e pelo bom gosto. Tudo bem que gostos não se discutem, mas aquele que eu acho que combina mais com a personalidade da Irene é este mesmo. É palhaça, é mexida, é loud e tem um rabinho de fralda delicioso - tal como a mãe (menos a parte da fralda, para já...).

Adorei o #needanap da tshirt e a saia tipo ténis. Estava descontraída mas a mais gira do parque e estavam lá umas betazorras de fofos mesmo com 19 anos a dar tudo ;)

Querem ver a minha barriguitas? 

A da Irene, claro.. A minha vou poupar-vos a isso. 

Joaninha, adoro as tuas roupas, mesmo. Não é por gostar de ti que a Irene as vai usar imenso, é mesmo porque, se eu fosse empreendedora como tu, se tivesse bom gosto como tu, seria isto que criaria para ela. 










T-shirt e saia - MOVE • MENT

Lua Cheia, parto na certa?

Dia 21 de maio é dia (noite, vá) de Lua cheia (sim, sim, fui consultar o calendário lunar - aqui - que a minha avó diz que é tiro e queda hehe). 

Apesar de não haver estudos nem provas científicas, há médicos que confirmam que as maternidades ficam super lotadas nesses dias. Como é? A mudança da Lua influencia ou não o parto? É mito ou não?

Pelo sim, pelo não, tenho um casamento amanhã e a malunfa da maternidade vai andar sempre comigo, não vá a coisa dar-se. ;)



Daqui a nada tenho que explicar aquilo da cegonha.

Acho que não vou por nenhuma cegonha ao barulho senão a "coisa" fica ainda mais esquisita. Ela poderá imaginar uma cegonha a dar umas bicadas no pipi da mãe e ficar preocupada comigo. Ou pensar que as cegonhas roubam bebés e sempre que vir uma, enrolar-se numa posição fetal. Pior, pensar que se os sacos de plástico estão tão caros, onde é que a cegonha vai desencantar o saco para transportar o bebé de um lado para o outro. E se o bebé fizer cocó no saco no início da viagem? Depois fica lá a banhar-se até chegar à Alfredo da Costa? Meter a cegonha ao barulho é complicar. 

Vou antes pôr um Tucano. Tem mais cor, um hálito menos agressivo por (digo eu) não comer tanto peixe e tem um ar mais simpático.

Ah. Brincadeira. Logo se vê o que lhe digo, aliás, eu já lhe conto a história da mamã e do papá: "a mãe e o pai deram muitos muitos beijinhos e apareceu a Necas na barriga da mãe, a Necas cresceu muito muito muito, a mãe foi para o hospital fazer força, a Necas saiu pelo pipi e foi para a maminha. A mãe teve uma depressão pós parto ou lá o que foi e teve vontade de se atirar de uma pontezinha simpática". 

Ela gosta da história (claro que só vai até à maminha) e acho que assim fica resolvido até ela ter 6 anos. Tenho é medo que ande a dar uns mamos de boca agora aos peluches lá de casa para ver se fica com tartarugas-bebé no estômago ou caranguejos. 

A Irene começou a fazer perguntas. Reparamos sempre que ela é muito curiosa (todas as crianças são, eu sei), mas é um fascínio ver as coisas que ela quer saber, a vontade que tem de aprender. Já fui buscar um manual de contabilidade para ver se aprende ainda algo de jeito para o IRS deste ano. 

Agora aponta para as coisas e diz: "isto chama-se?". Ou: "o que é isto?". 

Ainda fico sempre supreendida. É mais uma forma que ela tem de conversar connosco e, sinceramente, parece-me que já está tudo. Ela é uma companhia fenomenal: opina, observa, pergunta e... faz birras. É uma mulher. ;)

Ah! Hoje de manhã até argumentou! Queria bolachas para o pequeno-almoço e eu disse "não são pequeno-almoço, são snack para comer entre refeições, o pai come pão, a mãe come pão, a necas come pão". Ela responde: "papá come bolacha, mamã come bolacha, bebé come bolacha". Claro que me ri imenso (mas não houve cá bolachas para ninguém muahaha, sou a nazi dos pequenos-almoços). 

Ela já me pergunta coisas. Mais uma milestone. Ansiosa por tangá-la imenso com coisas sem importância e rir-me para dentro com isso.

A pensar se consegue por lá um cão em casa se der um linguadão naquele caniche que está ali a passar.

5.19.2016

Agora elas ;)

Ontem continuámos a nossa passadeira de famosas para xuxu e fomos ao "Agora Nós", falar do nosso (e vosso) livro - a Mãe é que sabe: como sobrevivemos aos primeiros 2 anos. 

Entrevista aqui, começa aos 13 minutos (para não terem de ver esta catrefada toda de fotos se quiserem ir directas ao business). 

As nossas meninas foram vestidas de igual. Estivemos indecisas até à última se faríamos isto ou não, mas acabámos por fazer, ambas adorámos a roupa da miini möh da Kide Fashion (nossos parceiros, depois explico-vos tudo num post) e não conseguimos resistir a um matchy matchy interfamiliar (é assim que se diz no mundo beto, não é? "matchy-matchy"?). 

A Isabel e a Irene a apaixonarem-se uma pela outra nos bastidores (ainda não pararam de falar uma da outra desde ontem) e, sem modéstias, estão as duas lindas! 

Aqui parece que a Isabel vai fazer anos e a Irene quer imenso ser convidada.

A Joana Paixão Brás a ver se envia mais um bebé na barriga porque este já está quase a sair.

Que perfeitinha - mesmo com dente partido. Se bem conheço a Joana, já lhe deu uma formação intensiva de como não mostrar o dentinho nas fotos.

Sempre a embuchar as bolachas da Irene, sacanita. 

Houve algumas birras por um pedacinho de pão ter caído no chão e depois a imitação da outra macaquinha. 

A pôr-se na fila para ser maquilhada.

A indignar-se por não lhe terem posto uma base de mais de 5 euros.


Uma foto publicada por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a


Depois da Irene ter dito "mãe, põe moeda", a fotografia das cinco.

Primeira vez que, numa fotografia, não sou eu a "Badoxa".

A equipa do blogue "a Mãe é que sabe". 



Um vídeo publicado por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a

Roupas das meninas: miini möh da Kide Fashion
Laço da Irene: Nini Lace
Roupa da Joana Paixão Brás: Porta 18 
Roupa da Joana Gama: do seu bolsinho (Lanidor do ano passado - em saldos muahaha)

A Isabel partiu um dente da frente

Não quis escrever no dia do acontecimento nem no seguinte, propositadamente. Quis acalmar a catadupa de sentimentos que me invadia (até tive insónias nessa noite), por saber que estava a exagerar.

Na terça-feira, eram umas 15 horas, e ligaram da creche. A Isabel tinha um dente da frente partido. Fiquei nervosa, claro, antes, durante e depois da chamada. Pedi que me enviassem fotografias. O meu coração gelou quando vi. Metade de um dente caiu e tinha uma ponta afiada. Fiz um esforço enorme para não chorar.

Afinal a queda de segunda-feira deixou uma sequela. Pequena, claro. Há que relativizar logo desde o início. Sabemos, naquele momento, que não é nada grave, que há problemas a sério e que até é estúpido estarmos assim tristes, com tantas crianças doentes e pais a passar pela maior das provações. Filha saudável, feliz, brincalhona, cheia de vida. Aquilo não era nada. Mas e explicar isso a uma mãe? Explicar a isso a uma irmã, cujo irmão sofreu um bocado na infância com um dente preto e que até hoje não gosta de recordar essas fotografias?
Preocupei-me na hora com a raiz do dente, com as dores, com o dente definitivo, mas confesso que a parte estética também me chateou. Não tenho de me armar em Madre Teresa convosco e encher este texto de ensinamentos e reflexões, nem de frases feitas, para desculpar a minha futilidade, vaidade, falta de problemas reais, o que lhe quiserem chamar. Tenho consciência de que uma criança ter um dente de leite partido não é - em princípio - um big deal e, também por isso, me revoltei mais comigo e com o que estava a sentir.

Fomos nesse dia ao dentista, fazer raio X, e o mais importante está assegurado: não haverá, à partida, implicações com o dente definitivo. A raiz parece intacta.
Uma das coisas que me preocupava era que ela agora se cortasse e tivesse dores (até a espirrar morde o lábio de baixo, tadinha), achava melhor limar o dente, mas o médico disse que a melhor lima era a erosão natural, com saliva, língua, etc, para não desgastar mais o dente com a broca. Quanto a meter massa, não aconselha, mas disse que a decisão seria nossa. Dente pequenino e de leite, pouca estrutura para segurar a massa, e que de 15 em 15 dias lá estaríamos de novo. Bastava uma maçã, um impactozinho, e lá se ia a massa. Faz se quisermos - viu pela forma como a Isabel se deu na consulta (portou-se tão, mas tão bem!) que seria uma intervenção fácil - mas não considera necessário.

Já confessei: custou-me muito vê-la com o dentinho partido, de cada vez que sorria ou que nos mostrava. Mas agora também vos tenho de dizer que não há nada como deixar passar uns dias. Parece que o peso nos vai saindo de cima, que a culpa se vai indo embora ("não a devia ter deixado em cima da cadeira sozinha!") e que nos vamos habituando. Ela vê-se ao espelho, fala disso, mostra às pessoas, mas não tem para ela o significado que teria para nós adultos, se nos acontecesse agora. Está tudo bem. Vai ficar tudo bem.

Uma das fotos que me fez gelar o coração, quando a recebi. Como canta a Isabel agora todos os dias, "já passou!".


5.18.2016

Visitas na Maternidade? Não, obrigada!

Ora então vamos lá ver se os nossos amigos não apagam o nosso número de telemóvel e se as tias afastadas não deixam de nos oferecer meias no Natal.
Este é um manifesto. Manifesto-anti-visita-na-maternidade.

Imaginem uma pessoa cujas veias da testa não rebentaram por pouco e que acaba de estar 12 horas a tentar fazer passar um mamute pela toca de um coelho. Imaginem que essa pessoa não ingeria - nem uma pevide, um tremoço, nada - há mais de 20. Imaginem que, lá pelo meio, esteve em sofrimento. Imaginem que não esteve em sofrimento, mas está muito, muito cansada. De repente, encheu-se de beta-endorfinas, ocitocina, prolactina e outras "inas". Esteve 9 meses à espera de conhecer aquele ser. Finalmente pode olhar para ele, namorá-lo, estar pele com pele. Precisa desses momentos contemplativos, de calma e paz. 

E, afinal, vê-se enfiada numa discoteca com música muito alta, varão e presenças de pseudo-vips da casa dos segredos. Vê-se obrigada a ter de descrever repetidamente, já rouca, tudo o que lhe aconteceu. Uma e mais uma vez. Querem pegar-lhe no filho, ainda mal ela fez o corte do cordão - "lave só as mãos, por favor" - cheirá-lo e sentenciar parecenças, mesmo que o bebé tenha ainda cara de repolho inchado. 

Vamos lá ver aqui uma coisa. A intenção das visitas é a melhor, a curiosidade é muita, a vontade de partilhar momentos de emoção com os nossos amigos é enorme. Mas vamos, como em quase tudo na vida, aguardar convite. Perceber se a nossa presença é muito desejada. 

Adorava desejar muita gente no meu quarto: era sinal de que estava pronta para a rambóia e a cowboyada, que tudo tinha corrido às mil maravilhas, que não estava a desmaiar cada vez que me levantava, que estava pronta para outra. Mas, o melhor é aguardar. Ver como corre. Apalpar terreno. Até lá, só estão convidados os pais, os sogros, a minha avó e os tios (os nossos irmãos) e os melhores amigos. E a Isabelinha. Todos os outros - que amamos do coração - vão ter de esperar por notícias. Até pode ser que eu esteja cheia de força e coragem para ver pessoas! Era óptimo sinal! Mas, para já, é "esperar para ver".

Já ouvi dizer que há quem não assine o manifesto e prefira "despachar" logo tudo na maternidade e ter sossego em casa. Por aí, como preferem?
 

"Mamã, papá, Necas, bebé.".

Ontem, não podíamos ter deixado de aproveitar o facto do pai não ter ido trabalhar à tarde como costume para sugerir irmos ao jardim com ele. A Irene fez questão de escolher o chapéu menos feminino - o que acho muita graça - e lá fomos rumo ao jardim do costume. A ideia até era ir à praia, mas o vento desincentivou-me. 

Esteve uns bons 20 minutos a ser empurrada pelo pai nos baloiços mal chegou. Isto enquanto ia dizendo algumas piadas mas principalmente referindo os presentes (algo que ela faz agora e que me deixa de coração cheio): "mamã, papá, Necas, bebé". 

Pois. Não, não estou grávida. Apesar de ter emagrecido mais de 10 kgs, a minha barriga insiste em me lixar a silhueta. Até já tive uma ou duas anónimas a darem-me os parabéns. Coisa que me deixa feliz de saber que há mesmo imensa gente que não sabe o que é barriguinha de gordura e o que é ter de a disfarçar durante uma vida inteira ;)

A Irene menciona sempre "o bebé" depois de "Necas". Já pensei que pudesse ser um amigo imaginário (apesar de achar que poderá ser cedo), mas quando pergunto quem é o bebé, ela diz que é a Necas, o que me deixa mais descansada.

Estava sol. Um sol que me preocupou por possivelmente me estar a derreter a base que tinha na focinheira, mas o que importava? Estávamos ali os dois a olhar para "o bebé e para a Irene". É relativamente frustrante quando ela fica mais virada só para brincar com as pedrinhas, mas é o que o Frederico diz "isto é para ela, ela é que decide o que quer fazer". 







Depois fomos para casa, hora do banho, hora de a por como eu mais gosto: cheirosinha. Sem cheiros adicionais de perfumes, nem nada. Cheiro a banhinho e a roupa lavada. Continuei de máquina em riste porque não aproveitar este sol de fim-de-tarde que desenha umas sombras giras é crime. 




Sou apaixonada por este pijama. Acho que já largamos definitivamente os polares (até porque já não lhe servem).



Ela é louca por este garfo azul. Acho que aqui já devia ter alguma fome e estava a fazer olhinhos marotos ao gato já que se diz que há quem os coma... 



Adoro as posições deles. Mal sabem que um dia um PT chato lhes vai exigir isto num ginásio qualquer.



Esta deixou-me também "comovida" (entre aspas que não sou a Joana Paixão Brás e não me comovo com tudo o que me aparece à frente, tipo um bloco de papel cavalinho). A Irene tinha as mãos frias e o pai perguntou se podia aquecê-las. Ela levantou-se prontamente e foi. Adoro ter uma máquina à mão.

Amo a minha família. Com estes planos simples, estes pormenores, sinto que ganho força para tudo. 

(abimbalhei muito?)

5.17.2016

Ficou louca!!

Moramos muito perto da estação de comboios. Quando não tínhamos tempo para dar grandes passeios ou quando eu estou mais cansada e não estou com paciência para grandes rebaldarias, vamos só "ali" e vemos os comboios a passar. 

Começou a adorar comboios. Depois lembrei-me que, como tinha passe para ir para a rádio no Chiado, que podia entrar e sair com ela e vermos os comboios mesmo dentro da estação. Ficou ainda mais fã. 

Ontem, depois de a ter trazido à rádio para conhecer os meus colegas todos e as instalações...




... a Irene pediu para ir ver os comboios: 

- Irene ver comboios.

- Irene... não vamos ver comboios. Vamos andar de comboio?

- SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM.

Começou a loucura. Desde o descermos as escadas, a comprarmos bilhete, a passar pela máquina, estarmos dentro da carruagem, o barulho que o comboio faz...





Ficou louca.

Chegamos ao Rossio, bebemos um suminho de laranja e voltámos.


Que ideia tão simples e que nos deixou tão felizes. A brincadeira ficou em 5 euros, mas dá para contar à noite, para ela adormecer durante uns bons meses.

Conto-vos isto porque também me diverti imenso e porque, às vezes, só por pararmos um bocadinho para pensar podemos ter uma ideia simples mas que muda tudo, foi o caso ;)

Somos tão parvas!

A sério. Não sei como vocês ainda nos levam a sério. Vão deixar de levar depois disto, só pode. Aproveitámos a boa vibe (yô) do babyshower da Luisinha para disparatar em frente à máquina fotográfica. Foi isto.







É bom ter uma amiga assim, sem medo do ridículo, que alinha nos mesmos disparates que nós (e nem é preciso metermo-nos em drogas nem nada). Gosto mesmo da minha Joana Gama. E agora - incha porca! - prepara-te para conduzires o barco sozinha durante uns tempos, que eu vou entrar em modo parideira e não estou para deixar 292810 posts escritos. Love you.

 Espaço -  Mom and Me 

5.16.2016

Nunca tinha visto tanto sangue na vida :(

A sério... até hoje a Isabel nunca se tinha espatifado desta forma. Tem dois anos e dois meses, até era normal que já se tivesse esfrangalhado toda numa esquina de uma mesa, que tivesse dado com a cabeça num brinquedo pontiagudo, eu sei lá. Mas não. Não como hoje. Hoje a miúda deu uma queda enorme, que vi de soslaio - e não, não foi em câmara lenta, foi rapidíssimo - de uma cadeira alta que temos na cozinha (daquelas de balcão) para o chão. Ela já não quer ficar na cadeira da papa, aprendeu a subir para estas cadeiras altas dos "crescidos" (a miúda tem imensa genica) e até hoje tinha corrido tudo bem, porque sabia que tinha de pedir ajuda para descer. Sempre pediu. Só que, estava eu de costas e ela lá se lembrou de tentar passar da cadeira para a banca da cozinha. Vejo os milésimos de segundo dessa operação, ainda pôs as mãos no balcão, mas o resto do corpo não chegou lá. Eu também não fui a tempo de chegar lá. O coração gelou, mas mantive a calma. Caiu de corpo inteiro no chão, de lado. A cabeça não foi primeiro e acho que os braços amorteceram a queda e a cabeça só bateu depois. Foi o que me pareceu. 

"Daviiiiid! Vem já aqui!, gritei baixinho - acho eu - para não a assustar. Peguei nela, dei-lhe mil beijinhos, tentei ver logo a barriga, os braços, as pernas enquanto ela estava num pranto enorme, quando o David me diz "sangue no nariz!". E foram litros. Pedi-lhe logo uma toalha, com a maior calma - que me saiu não sei de onde -, sentei-me com ela, inclinei-lhe um bocadinho a cabeça para trás, beijando-a muito. A minha camisa branca, a camisola branca dela, o chão... era um rio de sangue. Felizmente estancou de forma rápida e ela parou de chorar. Voltámos a analisar tudo muito bem e a achar que se algo estivesse partido, não pararia de chorar. Tudo acalmou, trocámos de roupa e falámos sobre o que aconteceu. Ainda antes de sair para a escola - onde pedimos que ao primeiro sinal de alerta nos avisassem - recapitulou tudo o que tinha acontecido e o que fez de errado (apesar da culpa ter ficado a morar comigo).

Será que ficou alguma coisa da nossa conversa? Será que vai voltar a tentar tamanha proeza? Horrível, horrível. Nunca estamos preparadas, nunca. 

Amor da mãe.

Foto tirada uns 5 minutos antes da queda 

Sigam-nos no instagram @aMaeequesabe
E a mim também @JoanaPaixaoBras

Adoro não almoçar fora.

Durante a semana almoço sempre no trabalho. Trabalho no Grupo Renascença Multimédia e, anteriormente, trabalhavamos no Chiado com imensas opções fora do edifício: Vitaminas, pizzarias, os Armazéns do Chiado com a sua zona de restauração, restaurantes vegetarianos, etc. Mesmo assim, toda a equipa da Mega Hits (praticamente toda e todos os dias) prefere almoçar no local de trabalho e juntos. Se depois vamos passear, isso é com cada um. Gostamos de comer a comida que sabemos de onde veio e que está exactamente como nós queremos (comidinha de casa), comer ao nosso ritmo, não termos que esperar por mesas, esperar que nos atendam e sirvam, etc. 

Almoçamos todos juntos. Tínhamos um micro-ondas no nosso andar, devagarinho íamos aquecendo e conversando. Poupamos imenso dinheiro assim.

Agora, mudámos de instalações, estamos num sítio maravilhoso - Quinta do Bom Pastor em Benfica, e ainda nos estamos a ambientar a novas rotinas. O que sei é que agora tenho uma marmita cheia de glamour e que combina com o design modernaço dos nossos edifícios. 




Já tinha a marmita anterior e esta, além de ter um design ainda mais apetecível (estilo Apple com round edges), também se tornou mais prática por já não precisar do elástico para ficar bem fechada. Tem agora duas coisinhas (termo técnico haha) de lado (que, ainda por cima a tornam mais bonita) e que fecham perfeitamente os dois andares, além de acondicionarem os talheres-fetiche. Fetiche porque eu morreria se houvesse uma colecção destas para comprar e para ter em casa. São giros, pá. Engata-los-ia tranquilamente se os visse numa saída à noite. 





Ando também a ler um livro que se chama Comer Bem, Viver Melhor que, do que já li, diz que ao fazermos dietas que não nos estamos a ajudar minimamente nem a sermos mais saudáveis nem a emagrecer, que devemos mudar o nosso mindset e devemos é comer o melhor possível, saudavelmente, sermos foodists. Acho que trazer comida para o trabalho é parte da rotina que nos permite comer de melhor maneira e, ainda por cima, com uma marmita tão gira (e mala, viram a mala?) dá ainda mais gozo. É como se fosse uma extensão da minha obsessão por artigos de papelaria mas ao transporte de comida. 



Depois de estrear novas instalações, um novo estúdio também, adoro ter uma nova marmita em que traga a minha comidinha cozinhada pelo Frederico (sou uma mimada, eu sei ;)). 



Vocês também almoçam no trabalho? Eu juro que gosto! Sou uma Marmita Lover.

Marmita, mala e talhares - Smartlunch