4.25.2016

Apaixonei-me por ele.

Ontem foi um dia atípico - como quase todos os dias quando se tem bebés/crianças pequenas. 
Fomos lanchar as duas a uma pastelaria nas Laranjeiras ao pé da loja do Cidadão.

A Irene, depois de meio lanche aviado, avistou uma menina chamada Joana que andava a praticar o andar com o pai - odiei essa fase de termos de andar curvados durante meses. Observei de longe, como um dono orgulhoso quando sabe que tem um cão bem comportado e lhe quer dar liberdade (ahah comparei a minha filha a um cão!) mas, eventualmente, meti conversa. 

A Irene mais tarde fugiu para ao pé da mesa onde estavam os pais da Joana e, como já não estava no meu campo de visão, tive de me aproximar. Pedi desculpa "por me estar a colar", mas era sempre mais confortável do que estar a gritar de lá do fundo "Irene, não, não!". 

Sentei-me e a Ana disse que lia o nosso blogue. Que sabia quem éramos. Penso sempre: "epá, Joana, se já sabes que corres este risco, porque não dar um jeitinho ao cabelo antes de saíres de casa ou por uma base". Por outro lado, são pessoas que conhecem praticamente todos os milímetros da minha cabeça. Vêem-me com cabelo de 12h horas, uma rosácea que dá pena e uma roupa de quem parecia indecisa entre ir para o ginásio (ahah) ou ir para o sofá, mas sabem como sou, que penso, que brinco, que partilho. 

Fiquei ainda mais (para além da rosácea) corada quando a Ana disse que era nossa leitora. Tinha uns olhos super meigos e era muito paciente com a filha. Uma voz sempre doce, sem levantar o tom. Começámos a falar de coisas que nos uniam: as noites mal dormidas, a amamentação prolongada, as etapas de desenvolvimento dos bebés, etc. Nestas alturas tento sempre controlar-me, porque tenho sempre tanta vontade de falar que uma coisa é lerem um bacalhau enorme num post, a outra é não me calar durante 20 min. 

Perguntei por um jardim ou uns baloiços e a Ana falou-me de um que havia dali a 5 minutos a pé. Fomos (sem a família da Ana, que tem uma vida para além de me aturar) Fomos e que maravilha! Espero explicar-vos bem o jardim (o pouco que vi) para que, caso o venham a visitar, saibam o que vão encontrar. 

Aquilo parece-me uma mata. Super, super descuidada. Como se não houvesse qualquer intuito de estar aberto ao público (só vi a parte inicial dos baloiços para as crianças), tem terra, tem pauzinhos no chão, folhas, pedregulhos, buracos, etc. Tem muitas árvores e imensa sombra. Nada bonito mas ainda mias bonito por estar assim, entregue às estações.  Senti-me efectivamente num jardim. No meu imaginário, vivíamos numa zona muito mais rural. Aquele é jardim perfeito para piqueniques e para namoros. Para sestas de recém nascidos, para amamentar, para desenhar, para escrever... Senti-me revitalizada. Nunca tinha ouvido falar dele. 

Que jardim menos jardim. Que coisa tão boa. Para a idade da Irene tinha um escorrega, baloiços para bebés, um cavalinho de madeira e pouco mais. 

A luz a passar por entre aquelas folhas e o som de um grupo de amigas com filhos a jogarem ao arco e flecha (jardim grande) fez-me sentir que estava em "comunidade", não sei explicar. 


A photo posted by Joana Gama (@joanagama) on

A video posted by Joana Gama (@joanagama) on

A photo posted by Joana Gama (@joanagama) on

Ela tinha de andar de mão dada comigo. Muitas pedras, muitos buraquinhos, mas foi uma missão das duas. Como aquelas séries do pessoal a passar ribeiras descalço e afins.

Senti que encontrei ali um cantinho de Saúde. Não fosse esse o nome do Jardim, parque Bem Saúde.

4.24.2016

Só pode ser a gozar!!

Vou tentar não parecer muito... escandalizada, porque não estou ainda nada por dentro destas coisas. Porém, assim que ouvi falar sobre isto, confesso que fiquei cheia de vontade de fazer qualquer coisa. Parece-me tão absurdo, tão imbecil, que só posso pensar que existe qualquer coisa que eu não saiba.

Uma vizinha minha queria muito que o bebé estivesse num daqueles colégios privados que tem fila de espera. Não que fosse esse o critério dela, claro, mas as suas primeiras opções iam sempre para esses colégios. Teve, portanto, de inscrever o miúdo antes dele nascer num desses sítios. 

Ok. Escolha dela, tudo bem. 


Como é que eu soube disto? Ela perguntou-me: "E a Irene, já fez o desfralde?". Eu disse que não, que nem era uma grande preocupação minha para já. Que tenho tudo pronto para quando ela quiser fazer: redutor, penico, fraldas/cuecas e que, quando ela mostrar interesse, terá tudo ao seu dispor. Aliás, noto que naturalmente nela, sem pressões, o cenário vai ficando cada vez mais fácil com skills que ela vai ganhando. Se tivesse tentado fazer há uns bons meses atrás teria sido só uma tortura para todos e... para quê?

A mãe disse-me que estava preocupada, pois o filho ia para a tal escola em Setembro e que, apesar de estar inscrito lhe disseram que tem de ir desfraldado, senão não entra. 

Como assim????????????????? Podia ter posto menos pontos de interrogação, mas é mesmo a minha reacção natural...

Ao contrário do que a mãe do meu padrasto pensa (para dar um exemplo da antiguidade da ignorância), o desfralde não tem um tempo exacto. Não é necessário impor uma pressão à criança para fazer um desfralde porque, à semelhança de todas as outras capacidades - em casos de desenvolvimento habitual - eles atingem cada patamar depois de reunirem todas as faculdades que precisam para lá chegar. Quando a Irene souber puxar as calças para baixo, saber que tem vontade de fazer xixi antes de fazer, etc, etc, as coisas dar-se-ão. 

A pressão a que esta mãe está sujeita. O colégio não tem condições para ter meninos com fralda e em vez de as arranjar, desencanta esta pressão nas mães? Como diz uma educadora com quem falei ontem "se lá puseres o miúdo sem fralda e se passar a fazer xixi nas calças todos os dias, a ver se não o aceitam de fralda". 

Isto é porquê? Supostamente são colégios "bons" ou deveriam ser... e tomam este tipo de decisões? 

Sei que o desfralde será um ponto muito pequenino no quadro de um colégio que há de ter aulas até à 4ª classe, mas para mim não seria bom indicativo... não sei se não repensaria até...

Mães que tenham passado por isto... isto é habitual e é só para escandalizar ou já houve mesmo crianças que não foram aceites? 

4.23.2016

SuperMãe (e não estou a falar de mim)

Hoje quis dedicar o post a uma pessoa com a qual me identifico muito: a Rita Ferro Alvim (Socorro! Sou mãe), que está agora a viver uma das melhores experiências de sempre, ser mãe do terceiro (a linda, linda Madalena) aos 39 anos. 
Tenho acompanhado tudinho (sempre gostei muito de a ler - longe estava eu ainda de saber que um dia também eu ia ter um blogue - e sempre gostei muito das fotografias maravilhosas que ela tirava aos filhos. Foi com ela que fizemos a primeira sessão fotográfica, estava eu grávida de 37 semanas da Isabel. Escusado será dizer que adorei o resultado final (muitas, mas muitas fotografias podiam estar aqui), mas gostei principalmente de estar aquelas horas com ela, em que a conversa fluía com a maior das naturalidades. Gosto de revisitar estes momentos, até porque estava quase a começar a maior aventura da minha vida, por esta altura. Mando agora, por aqui, um beijinho enorme a esta SuperMãe e desejo-lhe que desfrute ao máximo o seu novo amor, a Madalena, com toda aquela serenidade que me contagia, quando a leio.<3















Fotografias Crush

4.22.2016

Falamos sobre o meu pipi na televisão!

Sim, post sobre o 5 e prometo que, depois disto, tentamos não falar mais sobre este assunto ;) É que depois perde a actualidade.

Já viram o vídeo? Está aqui e começa aos 13min: 5 Para a Meia-Noite 

Sim, falou-se do facto de eu ter sido cosida e do Frederico ter pedido para dar mais um pontinho. E eu tive que fingir que não me importava e que estava à espera daquilo - not. Isto além de a seguir se ter falado sobre uma rapariga que não queria engolir... enfim... 

Foi giro! Constrangedor, mas giro!

Fica aqui um aglomerado dos nossos conteúdos ontem ;) : 


Uma foto publicada por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a

Um vídeo publicado por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a

Um vídeo publicado por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe) a

Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Fica mais simples se nos seguirem no instagram aqui @amaeequesabe ou aqui @joanagama ou aqui @devespensarmesmoqueiaporaquiumlinkparatióranhosa

Como se adaptou à nova creche?

Foi tudo muito mais fácil e rápido do que eu previa. Do conjunto das mudanças por que passou nos últimos meses, era esta a que mais me assustava. 

Falei-vos de como a Isabel adorava a escolinha dela (esteve lá praticamente 3/4 da sua vida) e de como estava a ser complicado para mim segurar as lágrimas nas despedidas. Sabia também que a passagem para a nova escola deveria ser - em se podendo - gradual, para não ser tão drástica, confusa e dolorosa.

No primeiro dia, foi duas horas, de manhã, e correu tudo bem.
No segundo dia, começou a choramingar assim que saímos de casa, quando lhe disse que ia para a nova escolinha. Chegou lá e não queria ir para a sala de maneira nenhuma, alapando-se a mim. Partiu-me o coração. Mas respirei fundo, disse-lhe que a mãe já viria buscá-la e fui buscá-la depois do almoço, antes da sesta. Pedi que me ligassem a contar como estava a correr e, para meu alívio, parou de chorar nem 5 minutos depois. Voltou a chorar quando viu os meninos a descalçarem-se para a sesta e lhe disseram que ela não precisava (hehe). Cheguei eu e veio a correr, eufórica, para mim.
No terceiro dia, fomos levá-la - pai e mãe - e o David ficou angustiado quando ela ficou a chorar, na sala. Tentei acalmá-lo, dizendo-lhe que ia passar em poucos minutos. Assim foi. De vez em quando, lembrava-se e perguntava por mim, mas tudo controlado. Almoçou, dormiu a sesta e lanchou. Fui buscá-la às 16 horas.
No quarto dia, não chorou e foi toda contente para o pé dos amigos. Já sabia alguns nomes de cor e contou-me tudo o que fez e o que comeu.

E assim foi: a adaptação foi mais rápida e menos dolorosa do que eu esperava. Sinto que adora lá estar, que vem de lá feliz (há dias em que não quer vir embora e gosta muito de me mostrar os cantos à casa), que aprende imensas coisas, que está vivaça, comunicativa, engraçada. Já percebi que adora o Afonso (e cheira-me a paixão, porque também lhe dá com os pés - literalmente, ouvi dizer...) - no outro dia até me veio tentar contar a história da cadeira (teve de ser afastada da cadeira perto dele, depois de um "carinho" daqueles, mas depois pediu desculpa). Tudo normal, portanto. E tudo a correr muito bem nestes quase dois meses. Além disso, tenho a sorte de - tirando praticamente só os dias em que vou a Lisboa trabalhar - a poder deixar mais tarde e de a ir buscar cedo e isso, para mim, está a ser qualidade de vida. Para ela, para mim, para todos.

Conclusão: se vão passar por um caso semelhante de mudança, não sofram por antecipação. Tudo se resolve e, muitas das vezes, com menos complicação do que andámos a imaginar.


A verdade é esta:

Ontem fomos ao 5 para a Meia Noite para sermos entrevistadas pela Marta Crawford a propósito do nosso/vosso livro que vai ser lançado dia 30 na Fnac do Alegro de Alfragide às 16h (mas que já está à venda). Foi uma experiência engraçada, somos duas parolinhas que adoram ir à televisão e, portanto, mesmo que só tivessemos aparecido 12 segundos, já ficávamos contentes com isso. ;) 

5 Para a Meia-Noite - começa aos 13 minutos ;)

Quero só dizer-vos que a verdade é esta: 

- A Joana é a maior. Não descansou enquanto não me tirou um pedaço de chocolate dos dentes (tenho a tradição de comer um bocadinho de chocolate.. bem, antes de tudo - para eu não fazer má figura na televisão. Até foi lá com a mãozinha dela e tudo. 

Bffs. ;)

Devem ter falado de um assunto qualquer cultural que eu não percebi. Estou com um ar de "é, é... exactamente!"




4.21.2016

Finalmente!

Foi preciso um convite para ir à televisão para eu vir fazer o buço. E as sobrancelhas. E as unhas. E madeixas. E cortar o cabelo.

Andava desleixada. Quantas mães, grávidas do segundo e com um primeiro ainda praticamente bebé, conseguem tratar de si tanto quando gostariam? E, mesmo que consigam, acham que é uma prioridade? Que eu conheça, poucas. Valores mais altos se levantam. Mas que faz falta, faz. Foi um bálsamo ver umas unhas impecavelmente pintadas e a raiz à Shakira a desaparecer. Fez-me mesmo bem. 


Vamos fingir que não fiz esta foto linda propositadamente para depois fazer um enorme contraste com o resultado final e eu parecer estonteantemente bela. 

Vejam hoje o 5 para a meia noite! :)



4.20.2016

Ao pai das minhas filhas

Obrigada é pouco. Acho que todas as demonstrações de amor, de gratidão, todas as palavras que possa escrever-te são insuficientes. Mas sei também que os abraços, o carinho e o olhar da Isabel é tudo o que te basta. Que os pontapés da Luisinha, que sentes durante a noite, quando estou colada a ti, são a prova de que estamos a construir o que importa construir. 

E se algum dia nos faltar o resto, que não nos falte o discernimento para perceber que o que fizemos juntos, lado a lado, é maior do que as partes. É o que importa que fique para sempre. Elas. Nós nelas. Que tenham sempre motivos para se orgulhar de nós enquanto pais, mesmo que falhemos no resto. Não acontecerá, acredito em nós e no nosso amor. Mas aquilo em que acredito piamente, sem piscar os olhos, é no que nos une para sempre, mesmo que as outras pontas se desatem. Elas. Nunca lhes faltaremos.

Obrigada por me fazeres acreditar nisto. Sempre.


Fotografia CV Love


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4.19.2016

Esta quinta vamos entrar pela vossa sala a dentro.

E não sabemos o que vamos vestir.

Quer dizer, a Joana, deve jogar outra vez a cartola do vestido rendilhado branco porque sabe que lhe fica bem. Digo a cartada porque já usou quando fomos o ano passado à RTP e... numa sessão fotográfica qualquer de gravidez (sim, estou atenta, bitch). 

Vamos ao 5 para a Meia Noite nesta quinta-feira, com a Dra. Marta Crawford, para falar do nosso livro e provavelmente da nossa sexualidade (esta última parte será MUITO rápida, digo eu). 

Sou fã da Dra. Marta, uma vez apanhei-a numa clínica (deve lá dar consultas) e é super simpática, além de ter visto um programa dela qualquer na TVI há muitos anos e a ter admirado pela abertura e por ser tão educativa, etc. Seria uma boa colaboradora para o nosso blogue, se calhar até lançamos a escada na quinta-feira... Hmm..

Vamos voltar "a casa": 

A Joana já trabalhou no 5 para a Meia Noite.

Eu já lá fui fazer figuras tristes a fazer stand-up: 


                        
                             
                       

E também já lá fui entrevistada a propósito de outro livro meu (uhh pareço super coiso):

Vou tentar não ter esses 15 kgs a mais desta vez e a alça do soutien de amamentação de fora.


Vai é ser a horas super indecentes. O programa vai começar mais ou menos pela hora em que eu já costumo estar a dormir há uma hora. Confuso? Para mim também. Tal como o meu vestido ali em cima

Resumo: quinta-feira às 23h45 (mais coisa menos coisa), a Mãe é que sabe no 5 para a Meia Noite.

Aproveitei-me disto para botar uns vídeos meus na televisão? Epá, sim. ;) 

E quando ela tiver um namorado?


Olhei para esta fotografia que tirei no sábado de manhã na música e pus-me a pensar: ela vai ter namorados, ela vai dar beijinhos na boca e responder a cartas com os quadrados a dizer sim e não (ou uma app qualquer no iPad de alguém). Ela vai ter ciúmes, ela vai jogar ao bate pé, ela vai acabar com namorados, vão acabar com ela e ela vai chorar. Ela vai dar as mãos, ela vai dar abraços, ela vai contar segredos. Ela vai jantar fora no Dia dos Namorados. Ela há de ir ao cinema com o namorado (ou curte, sei lá). 

Ela vai fazer tudo isso.

E eu só desejo uma coisa: 

Irene, que nunca precises de procurar fora de ti o amor que mereces. Guia-te por aquilo que queres e não por aquilo que precises. Farei o meu melhor para que as tuas decisões venham de um coração e alma calmos, tranquilos - é esse o meu papel.

A genética é fo... tramada!

Uma noite destas, acordou a chorar imenso e a queixar-se que tinha doidoi no pé. Estava com a unha encravada e eu bem sei as dores que aquilo pode dar. Sofri muito com aquela porcaria, a vida toda. Centros de saúde, consultas, podologista, mini-operações... melhorava, mas o formato da unha - côncava - não deixava que se curasse. 

Quando a Isabel nasceu, vi logo que ia sofrer do mesmo. Pior até. A genética é lixada! Tem as unhas dos dedos grandes mesmo defeituosas. Encravaram uma vez no verão, era ela minúscula, mas até agora tinha-se andado a aguentar. Ficou uma miséria. Falei com a Joana Silva, a podologista que há pouco tempo escreveu um texto excelente para o blogue sobre calçado de bebés (aqui), e ela recomendou-me uma pomada e, além de me ajudar a controlar a inflamação, sem ter de lhe cair o dedo, ajudou-me a acalmar este coração.

Não quero mesmo que ela sofra: um simples lençol a roçar dá dores terríveis! E, no inverno, umas meias parecem uma bulldozer a passar por cima! Já estou à espera da próxima vez.

E não. Não é da forma que lhe corto os cantos, não é do tipo de calçado, é mesmo da forma da unha. E, com esta idade, não há muito a fazer.


Mais alguém que sofra disto?

4.18.2016

Fomos, gostámos e queremos voltar.

Aqui é assim: pão, pão, queijo, queijo (só de escrever esta máxima, fiquei a salivar, Deus me acuda estas fomes!). Fomos, gostámos e queremos voltar. Estou a falar do Ô Golf Mar, onde passámos o fim-de-semana, e que fica em Maceira/Vimeiro.

Já lá tínhamos estado no ano passado (vejam aqui a diferença na Isabel!) e quisemos repetir a experiência. É um luxo estar ali, em família. Boa comida, em buffet (porque será que a gordalhufas começa logo por este item?), quartos grandes e acolhedores, vista deslumbrante, piscina interior, atendimento 5 estrelas, espaços enormes para a criançada brincar, demorámos 55 minutinhos de Lisboa e chegámos a Santarém numa hora e picos. O que se quer mais? Bom tempo? Até a isso tivemos direito (quando a meteorologia não estava nada a nosso favor e davam chuva). Sol, sol e sol. Só ouvi chover um bocado nas três horas em que dormimos a sesta. 

Quando viemos embora, a Isabel dizia "xau, hoteu" e ainda hoje falou da piscina. Deu para ir à praia passear e brincar na areia, enfardar uma bola de gelado de snickers em Santa Cruz, saltar nos insufláveis... Olhem, meninas, foi bom mas bom!
















Se não tiverem ainda planos para o próximo fim-de-semana prolongado e puderem dar uma escapadinha, aconselho, até porque os preços vão ser muito convidativos (198€ duas noites, com oferta da estadia a uma criança, com os pequenos-almoços e os jantares incluídos, e uma série de actividades radicais para toda a família). Vejam aqui.


É tudo uma questão de timing (e de glicerina)

Há que temos que entretenho a Irene com bolinhas de sabão. É dos divertimentos mais baratos e eficazes de sempre para bebés/crianças (e até adultos, que confesso que não desgosto de fazer bolinhas e até disputo um pouco com a Irene para ser eu a fazer de vez em quando). 

Aliás, falei-vos disso aqui neste post e foi graças às vossas sugestões que acabei por ir à Tiger comprar um litro e tal de líquido para voltar a encher os frascos visto que com os meus detergentes lá em casa, nada funcionava. Assim, com glicerina é que é. E compensou. Agora até a Irene já consegue fazer bolas de sabão sozinha.

O mais giro? Como de vez em quando me sai um "whaaaaaat?" quando estou muito espantada, a Irene, naturalmente, também passou a usar ahah. Vejam só: 


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Nunca mais...

Já todas sabemos que "o tempo passa muito rápido" e é verdade que sim. Do nada passamos a ter mini-pessoas lá em casa que já dão opiniões, já fazem perguntas, já dizem o que querem e quando e quem é que querem que os ajude... 

A Irene, além de ter ficado mais alta nos últimos dias - reparamos nisso porque já não passa debaixo da porta do frigorífico sem bater lá com a testa ('tadinha), porque já não cabe nos pijamas até aos 24 meses e porque os avós disseram - também anda a construir frases cada vez mais complexas. No outro dia, quando a levava à aula de de música, fez conversa comigo. Se sempre foi uma boa companhia, agora - mesmo apesar das birras - é fabulosa. Estou cada vez mais apaixonada, nota-se muito? 

Apesar de todo este grande desenvolvimento intelectual e físico, há uma coisa que continua a não acontecer e que me dá cabo da... ia dizer da cabeça, mas não. Dá-me mas é cabo da conta. 

QUANDO É QUE ELES SE PASSAM A TAPAR? 




Farta de a ter de vestir com pijama polar e ainda mais umas coisas por baixo e ligar o aquecimento no quarto dela a noite toda. Sei que me vão falar dos lençóis sacos-cama, já sei (obrigada pelas sugestões). O problema é que a miúda se sente presa e começa aos pontapés super enervada como se uma pessoa estúpida lhe tivesse pegado ao colo. 

Sonho com o dia em que ela me diga: "Mãe, tapa-me com o edredão para eu ficar mais quentinha, 'tá bem? Olha, não te vás embora, diz-me só qual é o teu IBAN que, quando eu for mais crescida, vou dar-te todos os meses um x para te compensar de tudo o que tens gasto em vegetais e fraldas para eu crescer, é que vou ser podre de rica e quero mesmo dar-te parte daquilo que tiver, nem que seja só uns 20 euros para tratares desse buço e sobrancelhas. Pronto. Sendo assim, vai lá à tua vida que eu adormeço sozinha e a sorrir. Um abraço."


Quero tanto que a miúda se tape... gostava mesmo de a aconchegar e de POUPAR DINHEIRO NO AQUECIMENTO.

Pronto.

Vou ficar tão sexy!


Não vou? E ainda vou ficar mais do que esta senhora, com aquela barriga mole do pós-parto e com uma hérnia umbilical.

(Vai de meter uma mala fofinha aqui pelo meio para embelezar a imagem)
 

Naquele momento, queremos lá saber disso. Queremos é que o bebé esteja bem, mame em condições, que não tenhamos os mamilos em ferida, que os pontos - em havendo - não infectem e que não tenhamos dores. De resto, cuecas - com rendados ou com três andares - não interessa nada.

São estas as cuecas/fralda que vos recomendo para o pós-parto. 

Antes da Isabel nascer, numa ida à farmácia para comprar coisinhas que me faltavam na lista do hospital, a senhora, daquelas mesmo simpáticas e prestáveis, sugeriu-me isto em vez dos pensos higiénicos XXL. Olhei para a embalagem, por dentro cuspi um "really?", mas pareceu-me perfeita a ideia. Macias, confortáveis e que, para nos livrarmos delas, não temos de nos baixar (rasgam-se de lado). Não há cá pensos higiénicos que fogem para um lado ou para o outro, não há cuecas de rede manhosas, que experimentei e não gostei. Nos primeiros tempos (acho que uma semana) usei disto. Foi assim o único investimento de jeito que fiz (isso e material para as mamas). De resto, soutiens de amamentação emprestados, camisas de dormir da Primark e tudo do mais barato que houvesse no mercado. 

Fica a dica (se houver dicas daí, são bem-vindas!).

4.17.2016

Estás grávida se...

1 - tiveres feito amor ou, então, se tiveres conhecido algo que se chame de Espírito Santo e tenham feito essa marotice, mas que lhe tenhas dado outro nome.

2 - de repente, já não consegues encolher a barriga nas fotografias. Bem tentas, mas não tens controlo nela, muito à semelhança da consequência de ingestão de uma pizza inteira cheia de queijo por um intolerante à lactose. 

3 - começas a olhar com um ar guloso para camisolas de riscas horizontais justas. Nunca usarias aquilo na vida, não fica bem a quase ninguém, mas é agora que vais usar e é agora que deves usar. É uma espécie de farda da gravidez. 

4 - andas com um ar de que os problemas dos outros não te podiam afectar menos. Estás a gerar vida, estás a "começar" a tua vida (é o que algumas sentimos) e queres lá saber o que o teu chefe pensa de não terem aparecido a horas para uma reunião.

5 - começas a querer fazer mais amor e de uma maneira que só a Bernardina compreende. 

6 - pensas que tomar ácido fólico é algo comovente porque está ligado, de forma muito amorosa, ao teu bebé, ao vosso futuro em casal. 

7 - os teus mamilos começam a escurecer ao ponto de parecer que levaste com dois balázios nas mamas. 

8 - o teu pipi começa a engordar como se andasse a comer kinder supresa às tuas escondidas. 

9 - ouviste falar que se te deitares para o lado esquerdo/direito (há teorias) faz mal ao bebé e, portanto, privas-te disso durante meses e meses. 



10 - entras moderadamente em pânico por não perceberes a diferença entre bodys e babygrows nas listas para a maternidade.

11 - até achas graça o teu cocó sair preto porque sabes que é do Folifer.

12 - apesar de teres prometido a ti própria não abimbalhar muito, já estás num ou 30 foruns para mães na internet e uns 42 grupos sobre isso no Facebook. 

13 - todos os dias achas imbecil a forma como se contam as semanas de gravidez

14 - começas por ler um livro do Dr. Mário Cordeiro e ainda achas que ele tem sempre razão.

15 - alguém te diz que canela e chá verde são abortivos e, por isso, nunca mais lhes tocas e fazes questão de dizer a toda a gente, mesmo que não tenham útero. 

16 - tens sonhos muito bizarros.

17 - tens uma daquelas almofadas de maternidade enormes tipo salsicha porque disseram que ajudava dormir com aquilo, mas nunca te ajeitas realmente. 

18 - sangras um bocadinho do nariz de vez em quando sem razão aparente.

19 - limpar o rabo ou o pipi passam a ser desafios maiores do que fingir que ouvimos aquela nossa amiga a queixar-se vezes sem conta do namorado, mas que continua lá a afunçanhar (eu sei que isto não existe) vá se lá saber porquê.

20 - Tiveres, pelo menos, um bebé dentro da tua barriga.


*Todas as gravidezes são diferentes. Há quem odeie estar grávida, há quem fique eufórica, há quem não saiba até parir. Há quem se sinta grata, há quem se sinta amaldiçoada, há quem não sinta nada por estar cheia de dores. Isto é uma brincadeira em que peguei na minha própria experiência, sendo que, apesar do desafio, certificava-me sempre que limpava muito bem as minhas partes. Ok? Pronto. Agora também, mesmo não estando grávida. 

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4.16.2016

Estão todas convidadas!


30 de Abril, às 16h na Fnac do Alegro, com apresentação do António Raminhos. (Como se vocês não soubessem ler no convite. Hehe)

Estão todas convidadas! Adorávamos conhecer-vos, filharada incluída! 

Tudo o que importa.

Um abraço demorado. Tão somente isto.



Estamos a passar o fim-de-semana os três quatro num sítio onde já fomos muito felizes: Hotel Golf Mar Vimeiro. Depois mostro-vos tudo [agora quero mesmo aproveitar cada minuto para amar, descansar e rir].

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Voltei lá, ao meu passado.

Voltei há um mês e pouco à minha terra: aos cheiros, à comida caseira, às memórias. Voltei a ter mais tempo e calma, como quando era criança. Um dia destes, passei de carro em frente à minha escola primária e resolvi parar. Não entrei, mas fiquei ali um bocadinho. Vi o sítio onde dançávamos e cantávamos as músicas dos Onda Choc e dos Ministars, onde fingíamos que uma era professora de ginástica e as outras atletas, onde brincávamos aos "bebés espertos". Lembrei a minha professora São, rígida mas inesquecível, as visitas de estudo ao Portugal dos Pequeninos e a Lisboa, os namoricos com o Zé Diogo, dos olhos verdes (era o namorado de todas), os casamentos (casei com o Nuno, mas - desculpa Nuno! - o meu coração sempre foi do Zé Diogo), as festas de anos da Telma, sempre maravilhosas, cheias de luzes de discoteca, de música e de slows (onde, mais uma vez, todas queríamos dançar com o Zé Diogo). O dia em que despejei um leite com chocolate, daqueles que davam na escola, em cima da camisa azul bebé do Ursinho, já nem me recordo porquê, coitado. Vivi de novo o dia em que se forravam as sebentas amarelas e em que escrevia nas primeiras folhas "lição número 1". Recordei as idas para casa, a pé, com a Priscila, a minha melhor amiga, que vivia no rés-do-chão do meu prédio. Senti-me livre, novamente. A apanhar as azedas pelo caminho e a chupá-las. Vi-me novamente na festa final do 4º ano, a cantar e a dançar, e regressei ainda à festa de Natal (seria do primeiro ou do segundo ano?), em que fizemos um coro e a Marta era a mais alta e a Telma e a Tatiana as mais baixinhas. 

No nosso primeiro dia de escola: a Priscila, eu e o meu irmão Frederico.

Na festa de final de ano, a despedida, antes de mudar de escola e enfrentar o 5º ano.

Tive saudades. Saudades de ter tudo pela frente, de não ter medo, de ser um livro em branco, onde tudo ainda se poderia escrever. Mas muito do que se veio a escrever não apagaria, nunca. Por mais feliz que tenha sido a minha infância, os dias mais marcantes - conscientemente - vieram depois, muitos anos mais tarde, com a Isabel e com a Luísa, que vive em mim. Voltei lá, ao meu passado, e tive saudades. Mas o futuro vai ser do caraças.

4.15.2016

Vamos ser Pais!

É este o nome de mais uma iniciativa da nossa parceira Barrigas de Amor


Desta vez o foco é algo que levo a peito (ahah): gravidez e amamentação. Vai ter lugar na clínica Amamentos onde fui muito bem recebida pelas Dras. Elsa e Graça que têm feito um óptimo trabalho em ajudar cententas de mães a amamentar. 


É daqui a precisamente uma semana, por isso têm tempo de adaptar as vossas agendas. Valerá bem a pena. Prometo.

Estamos juntas pela Natalidade ;)



Para mais informações "ajuntem-se" aqui ;)

Para mais informações sobre amamentação no blog, carreguem aqui.

Para ajuda, não hesitem e liguem já para aqui.