2.01.2016

Tenho que acalmar o pito.

Já há muito tempo que andávamos a namorar esta cozinha e, sinceramente, a Irene também ainda não estava pronta. Aos poucos tenho acompanhado o interesse dela pela comida, pelos objectos da cozinha, pelo acto em si de cozinhar e, agora sim, sentimos que já fazia algum sentido. Já sabe para que serve o forno, o fogão, o lavatório.... já aprendeu os comportamentos a imitir. Tanto que vão vê-la a lavar as mãos nas fotografias - muito higiénica a miúda!

A prima Patrícia veio cá a casa (nota-se que somos primas, não se nota?) e obviamente que tive de tirar algumas fotografias com elas a brincar. A Patrícia brinca com ela sem condescendência por ela ser criança. Não faz vozinhas, não dá saltinhos, nem gritinhos... É bom para a Irene sentir que também é tratada como as outras pessoas são, que também é crescida. Estive a observá-las pela lente e senti que estavam ambas ao mesmo nível na relação. A Irene fazia sugestões de acções e a Patrícia também. Havia silêncios para dar lugar a criatividade da parte da Irene, para que não fosse tudo imposto pelo adulto, principalmente o ritmo. Assim, a Irene brilha. Lava as mãos, oferece piza, cous-cous, observa como funciona o forno, lava a alface...  Há lugar para tudo! Momentos para a euforia e para o trabalho em equipa. Momentos para correr e ficar a cheirar a cão molhado e para quase adormecer a ler um livro... 

Foi uma lição pequenina para mim. Isto de deixar o ritmo surgir em equipa em vez de me armar em monitora de campo de férias constantemente (nada contra, adoro-vos a todos). Não precisamos de estar sempre histéricas, aos saltinhos, a cantar, a esmagá-los para haver felicidade, bons momentos e aprendizagem. 

São pessoas em pequeno e gostei de sentir este trabalho em equipa destas duas. Lição aprendida: acalmar o pito. ;) Obrigada, prima! Adoramos que venhas cá. És família. 









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Prima: Direita

Gato: Gatil de Carnide

Cozinha: Imaginarium

Tachos e panelas e vegetais: Ikea

Loiça de chá: Quiosque das Bonecas

Quando caí em mim de que era mãe.

Claro que vamos tendo muitos destes momentos ao longo de todos os dias da nossa vida enquanto mães. Acho que nunca nos apercebemos totalmente do nosso papel ao mesmo tempo que estamos completamente mergulhadas nele, tanto quanto é possível estarmos. Há coisas que são muito marcantes para todas nós: o primeiro sorriso, o primeiro dente, os sons que fazem a dormir, a mamar, as gargalhadas, as trapalhadas... 

... mas este momento, até agora, suplantou qualquer outro. Lembrei-me dele ontem, quando estava a dar-lhe mama na poltrona do quarto dela. Olhei para ela e vi-a tão crescida, já tão adulta, mas ainda agarrada ao seu coelhinho. Já tão capaz de se expressar, de dizer o que quer, o que não gosta e que nos deitemos na cama com ela para brincar: "páqui papá, páqui mamã". 

Esta foi a mesma rapariga que me fez chorar, que me fez chorar todas as minhas entranhas e o meu coração - quase como se de um "regresso ao mundo dos vivos se tratasse, com essa mesma sofreguidão - quando há uns largos meses, também naquela poltrona e também a dar mama reparei que se estava a meter comigo. 

Um ano e pouco nesta fotografia.


Brinquei com ela e pisquei-lhe duas vezes os dois olhos. E ela? Ela piscou duas vezes de volta. 

Foi aqui que a minha vida mudou para sempre (outra vez), quando senti pela primeira vez a alma bricalhona, apalhaçada e traquina da Irene. A nossa primeira comunicação mais efectiva. Eu pisquei duas vezes os olhos e ela, que nem contar sabia, fez o mesmo, sedenta por mais, mais brincadeiras, mais piscadelas de olho. 

Tenho a minha filha ao meu colo desde que nasceu, mas senti que naquele momento é que foi o meu parto, enquanto mãe. 

Ela vive, ela brinca, ela imita, ela reage, ela quis fazer-me sorrir. 

Foi a primeira vez que falámos. Claro que já há muito tempo que dançávamos as duas pelos nossos dias, comunicando de uma maneira ou de outra, mas ali vi-a. Vi, pela primeira vez, a Irene. Não sou só mãe. Sou mãe da Irene. 


*este texto é lamechinhas mas não foi escrito pela Joana Paixão Brás. 

Querem ganhar 3.900€ em compras?!

Preparem-se para a bomba! KABABUM!


Já temos feito aqui cabazes, sorteios para lá de espetaculares com coisas fofas para a casa e para os nossos filhos, mas o que vos queremos apresentar aqui hoje é só o MAIOR PRÉMIO que já divulgámos no a Mãe é que sabe. E neste até eu vou participar!

Ora então o prémio é nada mais, nada menos, que 3.900€ em cartão VISA Electron, que poderá ser usado para efectuar pagamentos de compras através de terminais da rede VISA.
3.900€ que poderão ajudar uma família nas despesas de casa, nas compras de supermercado, em equipamentos, livros, roupas, tudo o que estiver a fazer falta ou, quem sabe, até planear umas férias em família. Ui, agora senti-me a Iva Lamarão... Mas sem aquele corpinho. E aquela cara. Rrrrr... gira até mais não, que nervos.



E o que é que têm de fazer? Não têm de escrever frases inspiradoras, não têm de tirar uma foto a fazer o pino, têm apenas de preencher o formulário de inscrição em www.compraspagas.pt com os vossos dados! What? Sim, sim, apenas isso, sem qualquer custo. 

Vale quase tudo, menos pôr os vossos filhos menores a participar. Hehe! Os participantes têm de ser maiores, ter casa arrendada, empréstimo bancário para habitação permanente em curso ou proprietárias do imóvel para habitação permanente. 

Caraças, se isto não é super fácil, não sei o que será. E o jeitaço que esta iniciativa não vai dar a uma família, nesta altura do campeonato? 

Agora é partilhar no Facebook, ou por email, ou por pombo correio, com os vossos amigos, familiares, conhecidos, porque tenho a certeza de que se saísse a algum deles, vocês ficariam felizes. Felizes não, contentes. Contentinhos, vá, não vamos exagerar. Hehe

Ah mas e isto é mesmo a sério? Não é banha da cobra? Nem pensar, o passatempo está autorizado pelo MAI (Ministério da Administração Interna), pelo que todos os dados dos participantes, sorteio e entrega do prémio será supervisionada pelo mesmo.

Eu vou só preencher o formulário, mas se forem todos das energias, é comprarem trevos, pedirem para vos benzerem a casa, fazerem umas rezas, irem à bruxa... tudo o que vos der sorte.

E BOA SORTE! 



Concurso Publicitário nº 10/2016 autorizado pela Secretaria - Geral do Ministério da Administração Interna “Prémios em cartão não convertível em dinheiro”