1.15.2016

As minhas mamas.

Reação de uma amiga viu o post de ontem (Menino ou menina?): "estás com umas grandas mamas! A barriga nem se nota muito, mas as mamas..."

Sim, tenho mamas para dar e vender. São só duas, calma. Mas que duas! Bendita gravidez. 

Nunca fui uma pessoa muito avantajada. Eram pequeninas, rendondas e firmes. Depois cresceram, doeram, parecia que tinham vidros a partir, ficaram enormes, amamentaram, ficaram flácidas, amamentaram, ficaram pequenas e flácidas, pingaram. Os meus saquinhos de chá. 

Agora? Minhas amigas, estão como nunca. Grandes, firmes, redondas e, ao contrário da primeira gravidez, não doem minimamente. Dão-me cá uma auto-estima que upa, upa, sim, senhor. 

Podia escrever aqui que o tamanho não interessa, que cumprem a função delas, que a natureza está muito bem feita, que __________ (completar com coisas inspiradoras) mas deixem-me ser parvinha e falar de coisas pouco importantes. Tenho pena que sejam sol de pouca dura! Odeio andar nesta montanha russa das mamas. BUAAAAAAAA! Não quero os saquinhos de volta! E ainda devem ficar piores e chegar ao umbigo! Buaaaaaa! 

Vou ali olhar-me ao espelho. UAU!!! Já passou o mau feitio.

[Por razões óbvias este post não tem foto a ilustrar. Mostramos tudo, tudo, mas calminha!]


Ah! Giro, lembrei-me agora que o meu primeiro texto no blogue foi este: Ode às Mamas.

1.14.2016

Menino ou menina?

It's a...








GIRL! 

Eu sabia! Desta vez acertei! Quando estava grávida da Isabel, achava que era um menino e imaginava um menino nos meus braços. Errei e fiquei contente porque, no meu íntimo, queria uma menina. Desta vez era-me completamente indiferente (só o pai disse que preferia menina). Por mais que me tenham dito que isso era o meu inconsciente a preparar-me para as duas hipóteses para as minhas expectativas não ficarem defraudadas, a verdade é que tanto me imaginava com uma menina como com um menino, tanto queria uma menina como um menino. Acho que o que eu queria mesmo era mais um filho! E um irmão (ou irmã) para a Isabel. Queria uma família ainda maior e mais maluca. No outro dia até fiquei com a sensação de eu estar a sentir algo contra-natura, porque, com muito espanto, alguém me disse "então agora queres menino!" e eu, a medo, "não, por acaso não...". Gosto tanto de ter uma menina que gostava de ter mais uma menina, dar uma irmã à Isabel vai ser uma maravilha (eu tive um irmão e quis ter mais uma mana depois). E gostava que fosse menino, porque também deve ser super giro ter um puto estouvado em casa. E carinhoso. Já disse isto por aqui, talvez a minha indiferença resida no facto de eu achar, intimamente, que daqui a mil anos ainda vou ao terceiro. Mas, vamos por partes, primeiro a loucura de ter dois filhos e talvez até mude de opinião!


Que felicidade, filhota! Prepara-te para usar muitas roupinhas da mana, fofos, laços e vestidos, para levares muitos beijos (e umas palmadinhas às escondidas da mana... rrrr), para teres muito colo e mimo, que não estraga. Espero proteger-te o mais que possa e dar-te asas para voares. Espero que sejas muito, mas muito feliz. Infelizmente, vais crescer num mundo ainda muito desequilibrado e machista, mas, a pouco e pouco, lutaremos para que os pratos da balança se equilibrem. E tenho tanto para te dizer. Temos tempo.

Não és a primeira mas estarás sempre em primeiro lugar, de mãos dadas com a Isabelinha. 


Fotografias Love Lab 

(19 semanas)

1.13.2016

É mesmo isto, caraças!

Chamam-lhe o método da caneta verde. Já explico tudinho.



Lembram-se de levar no caderno, que se calhar até decoravam com florzinhas e faziam sublinhados a cor-de-rosa e verde e todas as cores possíveis, horríveis erros marcados a caneta vermelha?

Eu, perfeccionista desde sempre, odiava. Odiava errar. Odiava não ter tudo lindo e limpo e perfeito. Odiava não ter Satisfaz Plenamente ou Muito Bom. Ou 20, no secundário. Um 18 era como se fosse um 14. Sim, eu era esta pessoa. E talvez tenha muito a ver, além do meu feitio, com o método que utilizaram comigo e que terá também moldado a minha personalidade. Um método que sublinha o que está errado. Que destaca, a vermelho, o que fiz de mal. Até podia ter feito vinte vezes bem, mas se fazia uma mal, o lado bom esfumava-se. Ficava com os erros a pontapearem-me os neurónios. Ainda hoje sou assim. Posso ter um dia do caraças, tudo a correr bem, e basta uma coisa sem grande interesse correr mal, que lhe dou toda a importância do mundo. O que fiz bem, o que correu bem, é como se não tivesse acontecido.

E agora está aqui uma coisa que faz sentido! Os meus olhos brilharam ao olhar para este método.

A mãe desta criança explica: "Consegue ver a diferença? Eu não marcava com caneta vermelha os erros, mas destacava com verde as letras e bolinhas que tinham ficado bonitas. Ela gostava muito disso. Depois de acabar uma linha ela sempre me perguntava: mãe, qual é a mais bonita? E ficava ainda mais feliz quando eu circundava a letra mais bonita com as palavras "muito bem"."

Conseguem ver a diferença para o futuro desta criança? É toda uma estrutura de pensamento que se altera. Esforçarmo-nos para fazer bem, em vez de nos focarmos no que está errado. 

A análise mais alargada deste método neste site

O que vos parece isto?

Querem uma sessão fotográfica?

Para quem pensasse que era um post-passatempo de uma sessão... sorry! Posso sempre ser a vossa fotógrafa, se quiserem e tratamos disso! 

Não precisam de ter sessões fotográficas todas janotas com profissionais para tirarem umas fotografias giras. Neste caso precisei de:

- uma bebé com uma tortilha inteira na boca; 

- um corte de cabelo de uma mãe que teve um ataque de loucura na quarta-feira passada com a tesoura das unhas;

- uma janela;

- sol de final de tarde.

Se eu consigo, toda a gente consegue. E são fotos sem levar 41 mil apetrechos e bolinhos e fofinhos e peluches e não sei quê. 

Claro que depende dos gostos. Gostei de fazer a sessão fotográfica com a Joana há uns meses do LoveLab, é um estilo completamente diferente, mas adoro isto. Adoro ter no meu "álbum de fotografias" coisas reais, sem preparação, sem cerimónias, bocas cheias de tortilha, bebés de pijama e até um bocadinho de humidade na parede lá ao fundo.  












Quando acaba isto das fraldas?

Começo a acusar pressão. Jurei para mim própria que não iria pseudo-stressar com isto do desfralde porque acho que cada fase tem o seu ritmo natural. Da mesma maneira que cada criança tem o seu timing, etc, forçar o desfralde faz com que a coisa se dê de pior maneira, digo eu. 

Ela há de estar preparada para me avisar quando quer fazer xixi e quando quer fazer cocó. Não tem nenhum problema de desenvolvimento, por isso só tenho é de confiar nela, na espécie.


Porém, neste Natal, a mãe do meu padrasto começou a dizer que ela já é muito velha para usar fralda (nem falou muito mal da mama porque o marido mamou até aos três anos numa ama de leite) e lá voltei eu a pensar nisso. Já tenho o redutor para a sanita e até o banquinho. Não queria que ela se sentisse tentada a experimentar e que as coisas não estivessem feitas à medida dela. 

Decidi saltar o penico por achar um passo desnecessário. Nem quero fazer como foi feito com o meu irmão que passava bastante tempo no penico de manhã a ver televisão até sair alguma coisa. Parece-me errado. Deveria haver solicitação e só depois ir para a sanita ou o penico, acho eu. Até porque ter o rabinho naquela posição tanto tempo pode não ser bom para o esfíncter em si. Bem, nós sabemos como é quando estamos muito tempo sentadas na sanita, certo?

A verdade é que a Irene já há muito tempo que se afasta para ir fazer cocó (instinto animal giro). Esconde-se atrás da mesa da sala ou põem-se num cantinho qualquer com privacidade e faz o que tem a fazer, mas nem por isso se mostra minimamente interessada em fazer "como os crescidos". Também não temos forçado, claro. 

Já vos tinha falado deste tema aqui, mas agora a "pressão" é outra.

A bebé na casa de banho dela (em frente ao aquecedor e atrás da cadeira de alimentação). 
Agora, a Isabel (a filha da Joana Paixão Brás, a "outra" Joana do blog), que tem exactamente a idade dela, anda louca com o bacio, pede para ir para o bacio, faz cocó no bacio e tudo e tudo. A Isabel sempre foi muito mais avançada que a Irene em questões motoras, mas fico cheia de "inveja". Por outro lado, a miúda nem dois anos tem e há fraldas até quase 5 tamanhos acima, portanto deve ser normal ainda andar nisto.

Seja como for e agora que vos escrevo, acho que me vou manter na minha: não vou pressionar, vou esperar que ela tenha interesse por fazer "como os crescidos". 

Com que idade fizeram os vossos filhos o desfralde? Esperaram por eles?

Se calhar, como a maior parte das crianças já andará na creche por esta altura, vendo os coleguinhas a fazerem, imitam e pronto... A Irene vai para a creche em Setembro, por isso aí já alguém deve começar esse trabalho devagarinho...

Festa da Isabel: ajudem a desempatar #03

Depois dos Coelhos (aqui) e dos Chás e dos Bolos (aqui), algo menos romântico, mas muito apropriado à idade e aos gostos da Isabel.


OPÇÃO 3:

- Animais da Quinta 
A Isabelinha é apaixonada por animais (que criança não é?) e acho que também dá para fazer uma festa muito querida e colorida (ou até mesmo em tons pastel e cor-de-rosa, como já vi na net).

Pins no meu Pinterest

Decisões, decisões, decisões... Gostam? Atribuiriam o primeiro, segundo e terceiro lugares a quais?

Faço uma recapitulação:

Opção 1  - Coelhos


 


Ajudem-me a decidir, que a miúda quer tudo ("ete", "ete!"). Curiosamente, aquele com que vibra mais e grita mais alto "ete!" é a Candy Shop, que não está nas minhas escolhas...  

Para facilitar, façam. 1º - quinta; 2º - coelhos; 3º - chá para eu perceber melhor. Se quiserem, claro, que eu não mando nada. :)

Festa da Isabel: ajudem a desempatar #02

Ando na saga da escolha do tema da festa de anos da Isabelinha. Já vos mostrei a OPÇÃO 1 aqui.



Vamos à OPÇÃO 2:


- Chás e bolos 
Sempre que vem alguém cá a casa, a Isabel oferece chá e bolo. Faz tchin-tchin com as chávenas, corta o bolo, serve cupcakes de crochet. Podia ser giro fazer um género de sala de chá, também em tons suaves, com florzinhas, num ambiente romântico.


Imagens do Pinterest

Não é a coisa mais cutxi-cutxi? Mostrei à Isabel, que desatou a gritar "cháaaaaa". "Bauão!" "Ete! Ete!" (pena é dizer "ete" com todas as opções! Haha).


Só falta a OPÇÃO 3, aqui. 

Festa da Isabel: ajudem a desempatar! #01

Ora bem. Depois do post de segunda-feira, em que eu achava que talvez fosse cedo para preparar a festa da Isabel e vocês me iam provocando um AVC, dizendo que já não faltava muito tempo e que estava grávida e pardais ao ninho, comecei a pensar nisto. Pelo menos a tentar encontrar o tema para a festa. 

No ano passado, foi este (primavera, passarinhos, flores).

Na altura achei que, para o segundo aniversário, seria uma Candy Shop:

Foto canto inferior esquerdo: Babka


Adoro o tema, adoro, adoro, mas este ano achei que não fazia muito sentido, uma vez que a Isabel nem come sequer doces (vá, vai provando do nosso prato em dias de festa, mas é raro, raro) e que não se adequa à idade dela. Fica para os 3, 4 ou 5 anos...

Apesar dela adorar a Minnie e o Panda e o Pinguim e Bebés e..., quero guardar esses temas para quando for mesmo ela a escolher (talvez para o ano). Também adora varrer e baldes, pás e esfregonas, mas não me parece um tema assim lá muito giro para festa de anos! Hehe

Por isso, JÁ ESCOLHI 3 OPÇÕES [sim, sim, sou indecisa!].


Vamos à OPÇÃO 1:

- Coelhos 

Ela tem a família dos coelhos Maileg e é das brincadeiras que ela mais gosta, dá papa ao bebé, põe o bebé a dormir na cama dos pais, estende a roupa. Às vezes muda a fralda ao pai (hehe, um dia...). Eu adoro este tema e dá festas muito suaves, vintage, cor-de-rosa e amorosas. :)

Festa da Lima-Limão - Festas com Charme

Nos próximos dois posts, deixo as OPÇÕES 2 (aqui) e 3 (aqui) para ver se vocês me ajudam a decidir.

1.12.2016

Cada vez mais fartinha de Mães.

Calma, não me entendam mal. Gosto de vocês, gosto de nós. Somos umas leoas, queremos o melhor para os nossos filhos, adoramos este mundo e queremos partilhá-lo com todos, mas convenhamos: somos muito chatinhas. E mázinhas. Temos poucos filtros, como se nos pudéssemos escudar no nosso papel e na nossa experiência para dizer o que os outros devem fazer, sem pensar nas consequências.

Faço parte de alguns grupos no Facebook de Mães. Adoro, super úteis, com pessoas impecáveis, gente que se dá ao trabalho de responder a dezenas de publicações só para ajudar outras mães. É ali que se vê o espírito de entreajuda que nos une. As Mães têm um coração grande.
Mas é ali que se vê também muito cinismo. Muitos comentários desajustados, a armar ao pingarelho. Há temas que, regra geral, dão cocó: amamentação/leite adaptado, o sono do bebé e o "deixar chorar", o cosleeping, ir ou não para a praia com bebés...  Numa publicação em que a mãe pede conselhos para alhos (alho x ou alho y?), respondem "mas olha que bugalhos é muito melhor". Se fazem uma pergunta sobre leites de fórmula para o bebé, surgem sempre comentários que visam a opção da mãe em não amamentar, pouco inteligentes na forma de abordagem e muitas vezes despropositados. Partimos do princípio que a pessoa não está informada, podendo estar a mexer na ferida de uma opção difícil, mas a dela. Depois, já vi pessoas a pedir ajuda para as assaduras dos bebés e é o "Ai jesus, um rabo, não há noção nenhuma, publica-se tudo." Ou "não devia ter deixado chegar a esse estado." Julgamos demasiado. Às vezes queremos ajudar, com a nossa experiência, mas não temos tacto. Calçamos muito pouco os sapatos dos outros. 

Às vezes receio que o façamos por aqui, no nosso cantinho. A casa é nossa, verdade, só cá vem quem quiser entrar, as portas estão escancaradas, não temos tabus, somos genuínas, temos opiniões, mas corremos o risco de magoar alguém com elas. Têm o direito a chatearem-se, claro. A dizer que não concordam. Temos muitas coisas em comum, mas temos sensibilidades diferentes, gostos diferentes, vidas e experiências diferentes. Acho que é com essa pluralidade que saímos todas a ganhar. Mas... é sempre um risco. Não se deixem magoar: são só palavras. Faço esse exercício, quando nos dizem coisas feias, aqui no blogue. São só palavras. E às vezes não lemos o que lá está, lemos o que a nossa lente quer ler ou consegue alcançar. Às vezes também levamos tudo demasiado a sério e perdemos o sentido de humor. Arrrr... hormonas.


Mães, mães: esses seres fantásticos e tão "especiais", em todos os sentidos! 

E não, não estou fartinha de Mães. Só dos filtros que vamos perdendo e que, às vezes, nos ajudam a conviver com sanidade. Sejam bem-vindas, mães que dormem com os filhos até aos 30 anos, mães que põem os filhos nos quartos ao terceiro dia, mães que amamentam, mães que não o fazem, mães que não gostam, mães que gostariam, mas não conseguiram, mães que amamentam em público, mães que não o fazem, mães que beijam os filhos nos lábios, mães que vão de férias sem os filhos, mães que levam os filhos para todo o lado, mães que tomam banho com os filhos, mães que nem pensar!, mães que lhes dão comida aos 4 meses, mães que esperam pelos 6, mães que trabalham fora de casa, mães que se dedicam a 100% aos filhos, mães que são todas fit, mães que pesam mais 20 kgs do que gostariam, mães que põem os filhos na creche, mães que os deixam com as avós ou com amas... E por aí fora. São as opções de cada uma. Somos todas Mães. Exercício: tentar compreender mais. Julgar menos.

A mãe é que sabe. 



#vamosjulgarmenos #vamossermaisunidas #vamosrespeitarmaisasoutras #saossopalavras #muitacalmanessahora #amaeequesabe #japaravacomesteshashtagsirritantes

Como é que isto é possível?!


Isto sou eu a ser lerda provavelmente, mas alguém me explique como é que estas duas imagens são em dias seguidos (p'raí há duas semanas): a da esquerda de dia, a da direita à noite, na noite anterior. São tudo gases?! Não, não comi como uma lontra.

Não estou a encolher a barriga.


Também revivem a vossa infância com eles?

*Com a Irene dou  por mim a reviver imensas coisas da minha infância, a deparar-me com situações que antes não compreendia e, agora que sou mãe, já as compreendo. Gosto de vê-la em ponto pequeno e ver como me viam as pessoas. Gosto de ver que depois da Irene ser deitada, continuamos a falar sobre ela, a elogiá-la e chegamos a ter saudades dela a meio da noite, que faz muita falta. Está ela a brincar na sala, mais isolada de nós e, pelo canto do olho, todos vaidosos, vamos vendo o que ela está a fazer. Ela nem imagina que estamos a olhar para ela, a pensar nela, que falamos dela mesmo quando ela já está a dormir... 

É bom ver o resultado do amor em mini-pessoa. A Irene nunca existiria se o Frederico e eu não nos tivéssemos apaixonado e não seria tão feliz se não nos amassemos tanto os três. Bem, já estou a desconversar. Não era disto que queria falar, mas o nosso coração fica tão grande quando somos mães que facilmente doma qualquer conversa ou sentimento. 

Como estava a dizer, dou por mim a reviver imensas coisas de quando era mais pequena e uma delas era o desespero de quando estava doente. A minha mãe tratava muito bem de mim (até demais, acordava-me para me dar de comer - coisa que eu não gostava), sempre a perguntar o que podia fazer mais por mim, meticulosa com os medicamentos, horários, médicos, tudo. Nunca falhou. Porém, quando estava constipada era horrível. Virava-me para um lado da cama e não conseguia respirar e sentia o ranho todo a entupir-me o outro lado. Virava-me para o outro e a mesma coisa. Cabeça para cima, bem... vocês sabem como é. Houve uma altura (eheheh nem acredito que vou contar isto) que estava tão desesperada durante a noite que ia à gaveta das meias (na mesinha de cabeceira) e assoava-me a uma só para conseguir dormir melhor. Sim, é verdade. O pior? Já contei isto a algumas pessoas e não sou a única a ter feito isto! eheh

Eu não quero que a Irene passe por este desespero. À data da escrita deste post, a Irene está doente, com febres altas e ontem manifestaram-se os primeiros sintomas de gripe. Estava a demorar imenso tempo a adormecer não só pelo desconforto, mas também porque sempre que a deitava não sabia lidar com o nariz entupido e acordava. Infelizmente ainda não comprei as tais gotas de que já falámos aqui (Neo Sinefrina Criança), eu sei que até os pediatras as recomendam e tudo mas, sinceramente, quando ela não está doente, não penso nisso e acabei por me esquecer da última vez. Não quero que a Irene passe pelo desespero de ter que se assoar a meias ou acabe por acordar com ranhinho na testa (haha), vou sempre tentar ajudá-la ao máximo até porque o sono de qualidade é ainda mais importante quando se está doente, para a recuperação.

Mais pessoas que, em criança, tenham pedido socorro a meias? 


Não costumo estar maquilhada de pijama, seria só parvo. Ainda não me tinha desmaquilhado para andar toda vaidosa em casa ;)
*post escrito em parceria com a agência de comunicação.

Um linguadão em cada uma de vocês, já!

No domingo fui ao circo (sim, com animais) com a Irene. Nem sequer pensei no assunto dos animais, nunca tinha pensado. Tal como muitas de vocês, cresci com a naturalidade de ir ao circo e, sinceramente, ainda nada me tinha feito pensar nisso. Queria dizer-vos que... sim, só pensei nisso durante o espectáculo todo e agora já pensei no assunto. Realmente, apesar do Circo Cardinali ter todas as certificações possíveis e imaginárias e dos animais terem melhor aspecto que peluches, não é o ideal, não. 

Fui na mesma e a Irene na primeira parte não ficou muito contente. Teve medo pelo volume estar muito alto e teve medo também dos trapezistas porque, provavelmente para ela, a lógica estava a ser desafiada sem grande payoff. 

Adorou, porém (pareceu-me, talvez, o dia mais feliz da vida dela) o carrossel que estava lá fora. Vejam pelas imagens e vídeo.

"E a porcaria do linguadão, Joana? Puseste isso no título que, mais uma vez, caí na esparrela de abrir um post teu, mas não vejo nada de linguadões..."

Vão vendo que já explico!


Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Um vídeo publicado por Joana Gama (@joanagama) a

Uma foto publicada por Joana Gama (@joanagama) a

Nesta última fotografia foi assediada por algumas mulheres a dizer que estou cada vez mais bonita. Nenhum elogio sabe melhor que o elogio de outras mulheres. É sincero, desinteressado e com muita atenção ao pormenor...

Queria dar um linguadão em cada uma de vocês (depois de dar aqui um toque que estive a comer há bocado) por me terem feito sentir como me sinto ainda hoje (releio os comentários à última fotografia 10 vezes de hora em hora ahah).

Já lavei os dentes. Quem quer? ;)

1.11.2016

Este é só mesmo para nós (mães) lermos. Xiuuuu!!!

Post fresquinho acabado de escrever. Ainda nem digeri o jantar! 

O vosso dia foi bom? Já estão de pijama? É das coisas que mais gosto, chegar a casa e tunga, tirar a farta do "mundo" lá de fora e estar à vontade. Se não estamos à vontade em casa, onde vamos estar? A maior parte da populaça responderia "Colombo", mas vós não sois a maior parte da populaça. 


Queria só mesmo desabafar convosco para saber se isto também acontece (podem comentar anónimo) ou se sou eu que sou uma valente sacana.

Quando estão juntos em família e o vosso filhote rejeita a mão do pai ou o colo do pai porque quer o vosso, o que sentem? 

Confesso que sinto um misto de "TOMA!!!!!!! INCHAAAA" com um "INCHAAAA!! TOMAAA". 

Tento disfarçar, claro, que sei que não é um sentimento nobre e, às vezes, até tento pôr uma cerejinha para ninguém me topar: 

"Oh Irene, não queres o colo do pai? Porquê? Tadinho do pai!". 

Por dentro: "muahahahahahahahahahahahahhaahh". 

Sou cabrita? Ou há mais mais secretamente quentes por dentro? 

Ehehehehehehe.

Não desistam dos vossos saltos!


Acabei de ler um desabafo de uma mãe que queria saber onde podia vender os seus sapatos de salto-alto, já que desde que nasceu a filhota decidiu desistir deles.

Algo me diz que muitas de nós optam por essa decisão. Aliás, já antes de ser mãe, não usava saltos altos, nunca entendi o "sofrer" para bem parecer. Minto, a verdade é que achava que não sabia andar decentemente com eles e que todas as mulheres me canariam (reparariam) e saberiam que não era meu costume - vejam só a insegurança aqui do bicho.

Até que percebi que nem todos os saltos têm de estropiar o nosso mindinho, nem de nos deixar com os dedos dos pés como se tivessem estado desagradavelmente debaixo de um VW Polo. Há botas não muito altas e muito confortáveis, há botas mais altas e confortáveis na mesma... No fundo, da mesma maneira que há roupa para todas as ocasiões, também há sapatos a condizer.

Ninguém é obrigada a usar saltos, a não ser que isso a faça sentir melhor. Há mulheres que odeiam, outras que adoram. Outras que, como eu, depende do percurso que tenha para fazer e se há risco de se estatelarem todas no chão à Family Guy.
Também julguei que nunca mais fosse usar os sapatos de saltos que tinha (até porque os meus pés incharam imenso - engordei, pronto!), mas agora adoro tê-los ali e ter uma liberdade enorme de escolha.

Não desistam dos vossos saltos altos! Ninguém melhor do que nós sabe que hoje somos uma coisa e amanhã somos essa mesma coisa, mas de saltos. Somos um bicho de mudança constante.
Se alguem calçar o 38...  (antes da gravidez era um 37!).

*texto escrito a andar de comboio e de metro agorinha mesmo.

1.10.2016

As grávidas ficam (mais) burras

Não sei se é desculpa para podermos andar mais aluadas, não sei se tem a ver com as mudanças hormonais, mas o que é certo é que sinto que alguém me vem cá roubar uns pontinhos do Q.I. sempre que engravido (dito assim parece que foram muitas vezes). Já me tinham dito que as grávidas ficam mais burritas. Isto tem alguma coisa de científico? :)

Eu posso jurar a pés juntos que tenho os meus neurónios a chafurdarem na lama. Os dois. Ou numa praia na Bahia a tomar um chopinho e a comer um camarão grelhado. 

Memória? Nem vamos falar nisso, que é triste. Esqueço-me até de apontar as coisas na agenda para não me esquecer. Parece uma pescadinha de rabo na boca, esta. Mas é que, às vezes, são coisas quase doentias. Desço um lance enorme de escadas para ir fazer x. Chego lá abaixo, faço y, com a maior das naturalidades. Quando subo, lembro-me que era x que eu ia fazer. É assim para tudo. Vou a sítios de propósito para tratar de coisas e venho de lá sem nada resolvido, porque me esqueço. Vou ao supermercado comprar massa e venho de lá com arroz. Quero dizer Sebastião, digo Salvador. Quero lembrar-me se fiz um pagamento há duas horas e só há aragem neste cérebro. E sinto mesmo que não dou uma para a caixa! Escrever estas frases custa horrores! (menos, hahaha)

Nunca fui a pessoa mais organizada e memoriada (isto existe?) deste mundo, mas bolas! Está por demais! Volta tudo ao normal ou quê? Também se sentem ou sentiram (mais) lerdas? 


6 w / 14 w / 18 w

Querem vir connosco? Hoje à tarde?

Hoje todos os nossos planos mudaram mas, surpreendentemente não fiquei com o humor de uma grávida a quem não lhe dão prioridade no Dia. 

Éramos para ir com a Joana ao brunch do Myriad, mas à vinda do Pingo Doce reparamos que furamos os pneus do carro e, por isso, ficamos sem carro de 5 lugares. Assim sendo, uma amiga convidou-me para ir ao circo onde ela está a trabalhar (produção de um filme) e... vou! Querem vir? Vou com a minha família, vocês vão com a vossa, mas depois até gostava de vos conhecer.

É o último dia do circo! Não sei se me estou a fazer entender, mas não tenho bilhetes para vos oferecer, 'tá bem?  É mesmo um convite porque estou toda em pulgas - e se calhar vou estar até literalmente com pulgas no final do dia - porque acho que a Irene vai adorar!




Como é, pessoas de Lisboa? 

Mais infos aqui

E quando querem ser eles a vestir-se?


Adoro. Adoro ter já uma menina em casa. A formar a sua personalidade. (A sua, dela, não a sua, cara leitora hehe)
Gosto que, salvo algumas excepções, seja ela a escolher. Ao que vamos brincar, o que vai vestir, que bonecos quer levar a passear. Dou-lhe três opções, oriento-a mais ou menos (tem um leque de escolha enorme, por isso ajudo-a), mas fico feliz ao ver a carinha dela entusiasmada por ter voz. Sei que se eu quisesse, conseguiria manipula-la, mas para quê? Neste caso, as escolhas dela não implicavam nenhuma consequência negativa para ela (não ia apanhar frio, nem correr riscos com as galochas...), por isso vamos lá.

- Isabel, saia ou calças? 
- Xaia.
- Esta?
(Anuiu)
- Isabel, podem ser estes sapatos, ficam aí giros?
- Não, "etes". 

Eram umas galochas, amarelas. Íamos à festa de anos da prima Sofia e quando temos festas gosto que ela vá mais arranjadinha. Vaidosa, eu. :) mas pensei "e porque não as galochas?" Lá andou ela toda vaidosa a mostrar a saia e as galochas à família. 
Pelo sim, pelo não levei também uns sapatos, não fosse ela ficar desconfortável tantas horas. A verdade é que umas horas depois já estava "patos", "pés", pedindo para tirar. Fiz bem em levar a outra opção. 


E desse lado, já têm filhos opinadores? Já foram de capa de super homem e tutus para a creche? :) a partir de que idade foi difícil vestirem-lhes o que vocês queriam?

1.09.2016

A app preferida da Irene.

Assumimos. Ou, melhor, assumo eu: a minha intenção não era ter uma filha que visse televisão ou que passasse mais do que 2 min por dia no ipad. Vou ainda mais longe: adorava que a minha filha nem sequer soubesse (para já) o que é um ipad. Fui-me tornando mais tolerante ao longo dos tempos e tento diversificar as actividades, claro, mas já não sou tão contra tudo. Faz parte do crescimento, acho eu. E, também, de alguma preguiça e momentos de grande prazer por conseguir fazer "as minhas coisas" em 10 minutos em vez de numa manhã inteira. Bom, adiante...

*não é aconselhável que as crianças passem muito tempo a ver televisão. Menos perigoso a partir dos 2 anos mas está provado (algures) que as crianças que passam muito tempo a ver televisão/tablet dormem menos que as outras crianças, etc. etc. 

Depois do youtube e das milhares de músicas que a Irene gosta de ouvir, canções em inglês e tudo o resto que vocês também já apanharam por aí... Começamos a virar-nos para as aplicações e descobrimos algumas tão, mas tão engraçadas que lamento não nos termos virado para aí tão cedo. 

Uma delas é esta (ios): 



Não é bem "um jogo". É pôr uma mesa para o lanche, depois comer o lanche e lavar os pratos. No fundo espero estar a criar uma escravinha. Vamos com tempo. 

Podemos escolher a toalha mais gira... 



E, depois, há todo um mundo por descobrir a nível do serviço de pratos, que bolos, copos, que sumos, etc. Às vezes suja-se a toalha e tem que se usar os guardanapos para limpar, depois das pessoas comerem a fatia do bolo, temos de lhe servir outra e isto tudo ao som de dois tipos de música à escolha: uma espécie de música havaiana e jazz. Grande plus para uma aplicação para crianças: música de jeito, caramba!



E, no final, cá está, a loicinha toda lavadinha e ainda uns aplausos para ficarem todos contentes. Eu gosto desta aplicação. Idealmente claro que a miúda deveria estar a sujar-se na terra e a comer morangos que acabou de apanhar mas, aos poucos, tenho de ter uma visão um pouco mais... realista da vida (e os morangos andam a apodrecer estupidamente rápido). 



Se experimentarem, digam alguma coisa ;) Ou então troquemos aqui de cromos!

1.08.2016

Surpresa!

Não estavam à espera de nos ver assim, pois não? 





A nossa ideia é: já que nenhuma de nós está espectacular, mais vale ir para o lado feio para ninguém nos julgar. 

Para dizer a verdade, eu até estava espectacular, mas a Joana teve que se maquilhar à pressa no carro com a minha maquilhagem e não seria justo eu estar a dar tudo. 

Hoje de manhã tivemos uma reunião sobre o blog e tal e 2016 vai ser um ano diferente (espero bem que sim, senão mais valia ser 2015 e não mudar o último algarismo). 

Pronto. Agora tenho de trabalhar um bocadinho, mas era só para dizer que gostamos muito de vocês. A grávida e eu. 

As 5 piores coisas para se vomitar

(Hahaha) Nem preciso dizer quem sugeriu este título, pois não? É título a la Joana Gama, pois está claro! Calma, não vou fazer nenhuma lista de coisas que já vomitei, mas asseguro-vos que me custou imenso a última experiência (vou tentar não ser demasiado gráfica. Ainda aí estão?).

Segunda-feira estava eu a comer a minha torradinha e a beber o meu sumo de goiaba, quando lá tenho eu de pôr fogo no rabo para ir... coiso. Espero que não sejam muito impressionáveis ou que não estejam a comer uma torrada a esta hora. 

Mas, por acaso, não me posso queixar muito. Desta gravidez vomitei duas vezes e já vou nos quatro meses. Na gravidez da Isabel era o prato do dia, até aos quatro meses. Lá tinha eu de fazer maratonas no trabalho até ao WC, andava sempre nauseada - um horror - e perdi 4 kgs. Agora, perdi 5, mas do metabolismo acelerado e do trabalho e do stress, mas, não se preocupem, já recuperei 2 desde o Natal e já ando a comer como deve ser. Não por duas, que eu sou pessoa que se preocupa um bocadinho com o peso e não gosta de se descontrolar muito (recalcamentos da adolescência? Talvez).

Vamos lá agora à lista. Não a lista que a Joana Gama sugeriu, a da torrada, onde ficaria em primeiro lugar vomitar um Opel Corsa.

Quero saber: quais as coisas que mais vos enjoaram na gravidez?

Eu lanço já algumas que deram cabo de mim:

1) cheiro do tabaco
2) cheiro da gasolina (não havia de ser um shot...)
3) perfumes muito intensos
4) comprimidos Ginecomplex (das duas únicas vezes que vomitei nesta gravidez, foi depois de ter tomado isto só com água, antes de comer)
5) andar de carro (nem preciso estar grávida)


E mais?