11.20.2015

Cortei-lhe o cabelo! Foi muito?

A foto dos "One Direction" abriu-me os olhos para o cabelo da Irene não estar nos conformes.


A Joana Paixão Brás achou por bem também comentar estas fotos da praia a dizer que o cabelo "meu deus".


No outro dia, lavei-lhe o cabelo e pensei: "não passa de hoje!". Tesoura das unhas e foi logo ali. Problema: esqueci-me que o cabelo sobe quando seca. Mas, assim, até parece giro, não parece? ;)


Também são vocês as cabeleireiras?




Tenho a sorte da Irene ter o cabelo frisado e, por isso, não se nota que eu tremia como se me tivessem obrigado a sair da última sessão no Colombo com um saco a dizer Furla.

Afinal... mudei de ideias: quero emagrecer!

Vocês sabem que mudamos de sentimentos por nós próprias todos os dias. Ou, pelo menos, eu mudo. A verdade é que não me sinto mal comigo própria diariamente e, tal como escrevi recentemente aqui. Já não odeio a minha barriga, mas... na quarta-feira tive uma epifania. 

Não sou daquelas que anda sempre de dieta em dieta, de fracasso em fracasso, gosto demasiado de não me dar ao trabalho para isso. Sempre disse a mim mesma (quem é fumador, há de se relacionar com isto) "hei de conseguir, quando quiser". 

Passei a querer. Na quarta-feira pesei-me e reparei na minha diferença de peso para o meu "normal". O meu normal eram "62 kg" (e acho que, mesmo assim, estou acima do meu peso "ideal") e estou a pesar mais 13kg. Sabia que estava mais pesada, mas não tanto. E depois, ao olhar para o meu armário vi o degradé de tamanhos. O ano passado (precisamente há um ano) vestia um M e agora visto Ls e não caibo nos meus casacos de Inverno (o que é uma pena porque os ADORO!). 

Não me sinto gorda, não o faço para parecer melhor, faço-o porque, sinceramente (não sei se estou a dizer toda a verdade porque não tenho 100% de controlo na minha cabeça, por isso sou o mais "sincera possível) quero voltar a vestir a minha roupa toda e porque não quero só usar camiseiros largos. 

Confesso que o número me fez confusão. 75kg para mim... acho que pesei só mais 5 quando estava grávida. 

Gosto de mim na mesma, mas acho que vou tentar limar umas arestas. Nem é para caber num bikini e ficar uma modelo, porque nunca fui e, portanto, não tenho saudades! Ah! E também porque há que ter expectativas realistas. 

Sinto também que estou numa fase nova. Sou mãe, voltei ao trabalho, tenho a vida mais ocupada e já não fico tão no sofá o dia todo... Sinto que este é o timing para voltar a dar existência ao meu corpo, existência essa que, quando era mais nova, me perturbava tanto que acabei por a negar.

Não interessa se estou gorda ou não, não sinto que importe. Quero voltar a caber na minha roupa, só isso. 

Alguém quer dar dicas? Sugestões? Indicar pessoas? Poções mágicas?

Confesso que com a falta de sono que tenho que, fazer exercício só daqui a uns meses quando tudo estiver mais organizadinho na minha vida. Adoro fazer exercício, mas não me apetece estar no ginásio e perder as horas que tenho para estar com a Irene e ainda para mais agora que voltei ao trabalho.

Estão contentes por mim? ;) Querem ver aqui a badochinha com o seu guarda-roupa todo de volta?

A ver se dou uma folga às camisas folgadas.




Nota: Sim, já almocei McDonalds para me despedir desta vida. Clássico.

11.19.2015

Tenho saudades tuas, mãe

Tenho saudades tuas, mãe

Saudades daqueles tempos em que me passavas a mão pelo cabelo até eu adormecer. Ou de quando me fazias cócegas com beijos nos pés. De quando me lias histórias, à noite. Às vezes pedia-te só mais uma, para continuar a ouvir o som da tua voz, calma e alegre. Do teu cheiro inconfundível. Deixaste de pôr perfume quando eu nasci, quando muito usavas o meu, por isso ainda hoje sei de cor a que cheira aquela camisola creme de lã que usavas quando me pegavas ao colo. 

Tenho saudades, mãe

De quando tudo era uma festa. Vestíamos um casaco quente e íamos à rua pisar as folhas amarelas. Cantávamos uma música inventada no momento nas nossas viagens de carro. Tudo era permitido. Misturar numa frase "pão" com "balão", para rimar. Rias-te, rias-te bem alto. E eu fazia a minha melhor careta só para te ver feliz. 

Tenho saudades, mãe

De quando me deixavas pintar-te a ponta do nariz com a tinta vermelha e nem sequer ralhavas comigo. De quando me ajudavas a fazer bonecos com plasticina que improvisaste no momento. De quando os fins-de-semana não acabavam nunca, entre livros, cambalhotas no colchão e bolas de sabão.

Tenho saudades, mãe

Até de quando ralhavas comigo. Porque até aí eu vi uns olhos meigos, que me queriam bem. Nunca senti raiva vinda de ti. Só amor. Sinto saudades até dos momentos em que fiquei doente, para poder estar no conforto do teu colo horas a fio.

Tenho tantas saudades, mãe

De olhar os passarinhos com a maior das alegrias e de ver em ti a mesma satisfação por me mostrares o mundo. De quando me deixavas saltar nas poças de água e até saltaste comigo. De quando me deixavas ajudar-te a fazer o jantar. 

Oh mãe, tenho saudades

Da nossa cumplicidade, do nosso apego, das horas que tardavam enquanto não nos reencontrássemos. Quando me ias buscar à escola, mostrava-te que estava feliz, mas nada, nada me deixava mais feliz do que ver-te. Sabia que as próximas horas iam ser nossas. 

Tenho saudades tuas, mãe, e daqueles primeiros anos da minha vida. E dos que se seguiram.
Tu não sabes, mas eu lembro-me de tudo. Ficou-me gravado no peito, na pele e em tudo aquilo que eu sou hoje. Mesmo quando te vi errar, mostraste-me o que era real e humano. Um dia vi-te chorar e, assim que me viste, limpaste as lágrimas. Ali, a reergueres-te, por mim.

E tu sempre achaste que não estavas a dar tudo, sempre te culpabilizaste, sempre quiseste ser mais. Mãe, garanto-te que não podias ser mais. Foste tudo. Ainda o és, por detrás dessas rugas e dessas mãos de veias em socalco, por onde corre o sangue de toda uma vida. Tenho tantas saudades, mãe. 

Da tua filha, Isabel
2055

Dormiu a noite toda, caraças!!!

Confettis! Champagne! Rufem os tambores! Bota som na caixa DJ!!!

Nota-se que estou feliz e retemperada? (Já sinto as orelhas quentes, mães que andam em estado zombie há meses!)

Hoje a Isabel voltou a dormir a noite toda. Acordou às 8h00. 

Agora... uma questão. Esqueci-me e deixei o aquecedor ligado a noite toda. Sei que faz mal, seca o ar e o diabo a quatro, mas também fiquei a pensar: "será que das últimas vezes a miúda tinha frio?"

Visto-lhe interior e pijama polar, com collants por baixo, porque sei que ela se destapa em três tempos. Mas hoje, ao contrário dos outros dias em que desligo o aquecedor assim que ela adormece, só para aquecer levemente o quarto, ou deixo no mínimo até às 23h/24h, ficou ligado all night long. Resultado: noite de sono tranquilo. Só piou às 6h - já me estava a preparar para lá ir - mas virou-se para o lado e voltou a dormir. 

E agora? O que faço esta noite? Deixo ligado para testar? (Com uma taça com água perto, não é? Para não secar muito o ar? Como fazem?)


11.18.2015

Quando se faz o desfralde do trocador?

Bem sei que a palavra desfralde não é para ser aplicada a trocadores, mas... é um pouco isso que sinto. Nós temos aquele trocador mais básico do Ikea, com um daqueles colchões insufláveis e as capas azuis e vermelhas dos corações. Sinto mesmo que é o suficiente. Mais fácil que isto só usar uma secretária que já tivéssemos em casa ou uma cómoda. Aconselho.

Agora... a Irene está a ficar demasiado grande para o trocador. Já bate com os pés na moldura de madeira e, quando se mexe, aquilo abana tudo. Como fazem vocês, mães, para trocar as fraldas sem ser no trocador? Em cima das camas? Blergh. Blergh, só porque tenho gatos e eles gostam de deixar rasto capilar em todo o lado (e também porque me custaria mudar um edredão todo por causa de um mini acidente). 

É agora que se compram as fraldas cueca e isso pode-se mudar em pé? Já mudei algumas em cima da cama dela, mas como temos a cama no chão, tipo Montessori (num estrado, para ser mais exacta), não me parece muito prático...

Posso dizer-lhe "limpa-te!" e ver o que acontece? 

A minha bebé está a crescer... 




Tenho um bebé SUPER famoso!

Calma, ainda não me subiu à cabeça todo o vosso amor pelo nosso "estaminé". :) Só subiu ao coração...

Como sabem, ou DEVIAM SABER (eheh), a Irene está doente. Está com gripe, acho eu. Febre, ranho e tosse. Não é costume ela estar doente. Não tenho grande andamento nisso. "Preferia" que isto tivesse acontecido quando não estava a trabalhar, assim é todo um sentimento de pseudo-impotência. Digo pseudo porque ela está com o pai e o pai cuida bem da vitelinha. Muito bem até.

Agora, o papá ontem também ficou doente. E só sobro eu! Nós apanhamos tudo o que eles apanham? A minha mãe diz que não, porque temos de estar bem para cuidar deles. ;) Espero que sim. Não me apetece ficar doente e ranhosa. Se já assim adormeço às 21h no sofá e me babo toda em 5 minutos... Quero estar apta!

Ontem estava a pentear a Irene depois do banho e reparei que parecia o Harry Styles dos One Direction (se ele tivesse gripe e fosse mais velho ahah): 



Brincadeiras à parte: já viram os olhinhos da bebé? Tudo bem que era ao final do dia, mas coitadinha!

Está quase a passar! Uffa

Isto não pode ser verdade!

A sério que isto está num livro do segundo ano?


A sério? A sério?

Estou incrédula. É assim que educamos para a tolerância e para a igualdade? Não haverá outras maneiras de ensinar os opostos? 

O filho da minha amiga estava até com dificuldade em resolver o exercício. Do alto dos seus 7 anos, o Tiago estava reticente em dizer que a rapariga era gorda. No outro exemplo, o rapaz era tão magro que tomava banho nos carris do eléctrico quando lavavam a rua. Really?

Se aos adultos, cursados, pedagogos, especializados em fazer manuais escolares e livros de exercícios para as crianças, não lhes cai a moeda... não nos surpreendamos que, depois no recreio, a rapariga gorda e o rapaz magro sejam gozados!... Não nos espantemos que estes estereótipos sejam perpetuados, que o bullying seja aceso... Mais consciência e responsabilidade, precisa-se!


Adenda ao post: Algumas pessoas vieram falar-me entretanto da história "O rapaz magro e a rapariga gorda", de Luísa Ducla Soares (do livro Tudo ao Contrário). Se o exercício estiver, de facto, contextualizado, com a história completa e com algum fundo de moral (não vejo nada de positivo neste exercício), ainda sou pessoa para dar a mão à palmatória. 

11.17.2015

Afinal Havia Outra - A minha filha nasceu com 670 gramas


"Dia 27 de Julho, depois de longos 4 anos com tentativas falhadas o teste era positivo! Não fiquei contente como esperaria, estava já muito doente e tinha de me cuidar para que a gravidez corresse sem mais precauços. Sabia dentro de mim que ia ter uma mini eu, ia ser uma menina, chamar-se-ia Bianca. 
Dia 2 de Dezembro, 23 semanas e 4 dias, fui dormir, acaricei a minha filhota e disse-lhe que a amava mais do que à própria vida. Às 2 da manhã o rebentamento de membranas, vindo do nada e levando-me ao desespero. A minha bebé, nasceu depois de 5 dias de internamento e muitos cuidados intensivos. 
Não pude tocar na minha menina quando nasceu, não a acariciei, não lhe dei a mama, não a beijei. Levaram-na para um outro hospital, abandonada, sem o carinho da mamã. Sonhei que tinha a minha barriga durante dias seguidos, estava a ser racional mas não queria acreditar que não a tinha ali, segura. Pesava 670 gr, estava muito instável, não a podiamos tirar da Incubadora, o primeiro toque foi lá dentro, a 37 graus, com alarmes, cabos, medos, incertezas e muitas lágrimas. Não queria acreditar... o meu coração estava ali, todos os dias. Não houve mais amanhã ou depois de amanhã, havia o hoje e o agora. Vivemos entre apneias, paragens cardio respiratórias, tranfusões de sangue, exames diários, olhos atentos de quem cuidava mas por vezes não deixava cuidar. Não havia colinho para adormecer, nem fraldas sujas, nem camisolas a cheirar a vómito de bebé. Havia sim um banco, uma cadeira, muito café, poucas horas de sono e muita aflição. Os nossos 110 dias foram-se vivendo ali, esperando ansiosamente a nossa ida para casa, vendo outros pais com mais ou com menos sorte que nós. A minha Xoninhas venceu todas as dificuldades, uma a uma, não deu tréguas à luta e batalhou como uma guerreira. Mostrou-me o fio condutor da vida e a certeza de que nada é certo mas que o amor, esse sim, é infinito."


Joana Costa Oliveira 


Obrigada, Joana, por partilhares connosco a tua história, neste dia mundial da prematuridade. 
❤️ Um abraço enorme a todos os pais que passaram por dias como estes. E aos filhotes. Heróis, é pouco!

Para as mães que ainda não sabem o que é dormir.

Antes de mais quero dizer que o seguinte post* só diz respeito às minhas companheiras nas noites de miséria, aquelas noites em que ainda somos acordadas 42 mil vezes por noite, pelas nossas valentes crias que, nestas alturas, até nos esquecemos que fomos nós que as quisemos ter - vá, não é bem assim, mas quase heheh. 

É preciso relativizar, não é? Fácil falar, bem sei...

Imaginem que... além da criança acordar imensas vezes durante a noite (normalíssimo, mas isso não quer dizer que isso nos faça andar aos pulos de felicidade dum lado para o outro), têm também uma criatura na cama, que vai além dos 70 kg e que julga ser um reco-reco. Não sabemos de onde vem aquela capacidade de ressonância, mas caramba que tudo ecoa. Temos vontade de dar um murro no nariz do nosso amor? Ai, se temos. Eles ficam giros a dormir, mas quando não têm o nariz entupido. 

Depois disto, a criança acorda, com os roncos do pai e porque também está constipada. Também ela está doentinha e provavelmente foi o raio do pai que acha que é imune ao frio e a chuva e nunca veste o casaco que lhe pegou. Já ninguém ouve a mãe quando lhes diz para andarem vestidos (não que andem nus). A criança acorda e quer leitinho, mas com a mama ou a tetina na boca parece que lhe estamos a fazer uma "amona" na piscina. Não consegue respirar decentemente. O pai ressona. A criança não consegue mamar. 

A mãe já está a ficar doente também e, enquanto a criança adormece e lhe dá uns abaninhos no rabo, inclinada sobre a cama dela (se não fizer co-sleeping ;)) caem-lhe uns pingos do nariz e só lhe apetece fungar. Funga. A criança acorda. O pai não. Esse continua a ressonar por ter o nariz entupido. São muito espertos, não são? Nunca acordam com os miúdos, nunca. Têm todos um sono muito pesado...

Isto é um dos piores cenários durante o Inverno (e que, mesmo assim, já ouvi dizer que se espetarem aquelas gostas para o nariz -  Neo-Sinefrina - , fica tudo resolvido mais facilmente e podem ter um Inverno bem disposto), por isso, quando acordarem 10 vezes numa noite, pensem que podia ser pior. 

É assim que resolvo as coisas na minha cabeça! :)

Já experimentaram alguma vez estas gotas para o nariz? Funciona bem? Se sim, vou me munir disso tão freneticamente como me muno de bolachas.



*post escrito em parceria com a agência de comunicação.

Adoro, adoro, adoro!

Adoro. Adoro poder passar um fim-de-semana inteirinho com a minha filha. Adoro poder cheirar-lhe o cabelo as vezes que eu quiser. Adoro dormir a sesta com ela no sofá da sala. Adoro poder ir apanhar folhas amarelas em dias de outono de sol. Adoro ouvi-la gritar eufórica "mãe, pai, avó" e improvisar canções no carro que metem "pai", "mãe" e "pão" pelo meio. Adoro senti-la feliz e cheia de mundo por descobrir. Adoro ver a satisfação quando diz "céu" e aponta para o infinito.

Adoro vê-la dar saltinhos e vir a correr para me dar um abraço. Adoro quando faz um ar maroto e coloca os dentes de cima a imitar um coelhinho, com as mãos a fazerem de orelhas. Ou quando faz caretas e diz que é tontinha. Adoro ver a carinha dela, feliz, por ir andar na galinha no carrossel, que faz "cocócocó". Adoro vê-la rodopiar no vestido e dançar, descoordenada, mas patusca. 

Orgulhar-me dela, por tudo e por nada. Emocionar-me com pequenas coisas, que são as maiores. 

Ter uma filha, a minha filha, é a maior dádiva que a vida me proporcionou. Agradeço. Às vezes a Deus, outras vezes aos céus, outras vezes agradeço-lhe a ela. Só assim sou feliz.













Este carrossel lindo está em Cascais.
O vestidinho amoroso é da My Cousin.
O laçarote é Petite.


11.16.2015

Gang dos Frescos, a saga!

Serei a única que acha todo o nome desta acção uma coisa cómica? O gang dos frescos? 

Tenho uma filha de quase 20 meses a correr pela casa toda à procura da carta do alho e do nabo... Se alguma vez imaginei!!! 



"ALHO!!!! ALHO!!!". 


"A Irene quer (muito devagarinho) o alho, é?"*


"É! ALHO! NABO! NABO."


Obrigada supermercado alemão que tem uma lasanhas supreeendentes e uns leites com chocolates viciantes.

Também se meteram nisto?

Por aqui foram os avós que apareceram com isto em casa, as cartas e uma abóbora de peluche.


*não a trato por você, trato-a na terceira pessoa do singular, mas um dia irei parar, prometo.

Resultado? Abusei. Ficou ranhosa, mas acho que "valeu a pena".

Acabou. Acabou mais um fim-de-semana que começou assim (ver foto em baixo) com esta cara de quem parece ter destruído aquelas prateleiras todas de chocolates e pastilhas ao pé das caixas de supermercado. Uma das coisas boas de voltar ao trabalho? Esta: o fim-de-semana volta a existir e ganhamos uma vontade SÔFREGA de comermos as nossas crias vivas e de fazer coisas novas, diferentes, estimulantes.

Resultado? Abusei. Ficou ranhosa (não sei se terá sido do dia de praia - ver aqui - ou ontem da festa de aniversário do Diogo - bebé de um ano - em que andou demasiado à vontade entre o pátio e a sala). Anyway, enquanto não vir uma evolução horrorosa do ranho do nariz, vou achar que "valeu a pena". 


No instagram: Cara de quem vai ter com a cria para fim-de-semana.


À segunda custa mais sair de casa. A Irene apanha uma rasteira... porque está habituada ao forrobodó de sábado e domingo, mas hoje às vezes já nem chorava quando se apercebia que a mãe ia "trabalhari". 

Foi um fim-de-semana maravilhoso, cheio de coisas, cheio de mimos e de brincadeiras, muito mais preenchido e intenso que algumas das semanas em que fiquei em casa com ela. É impossível ter esta noção de fim e vontade de "deitar tudo abaixo" quando os dias são todos iguais. 

Isto é bom. 

Vamos ver se é só ranhinho para não me arrepender do pézinho no mar e do fim-de-tarde na praia e de ter andado lá fora a correr a dar chutos nas bolas na festa de aniversário do Diogo...


*update: (escrevi este post de manhã) agora já sei que ela tem febre e tosse e ranhoca... Já não me parece ter "valido a pena". 

11.15.2015

Lindona da mãe!

A miúda portou-se que foi uma maravilha no casamento. Temi. Só dormiu uma hora de sesta porque tivemos de a acordar (custa tanto). Teve uns momentos de quase birra. Chorou uns segundos, de cada vez. Mas acabava sempre por passar. Dançou, percorreu as salas todas do copo de água e nós não fizemos outra coisa que não andar atrás dela. :)

Na igreja, antes da noiva chegar, percebeu que se falasse alto, todos olhavam para trás e adorou aquele protagonismo. Os senhores a cantar e ela "Olá!", "Olá!", "Oláaaaa". Quanto mais eu fazia Shiuuuuu, mas alto ela falava. Todos se riam. A noiva chegou e lá foi ela para o lado da Victoria, que tem 5 anos. Duvidei. Mas deu-lhe a mão e assumiu o seu papel. Firme, a desfilar pela igreja à frente da noiva, e depois super quietinha atrás dos noivos, mais uns minutos. Na hora de levar as alianças, outra vez, super bem comportada, como se já tivesse feito aquilo mil vezes. Cerimónia linda, e eu, que sou a maior chorona, tive de borrar a maquilhagem, pois está claro. Aliás, ainda nem tinha começado e já eu estava a chorar baba e ranho. A noiva lembrou-se de fazer chegar um bilhete ao noivo, enquanto ele estava à espera dela, e ele desatou a chorar. Não precisei de ser uma mosca para saber que o que ali estava escrito era grande, enorme e cheio de amor. Viva ao amor!


















 

Vocês não vão acreditar

Esta foi a única. A única foto que o David me tirou ontem no casamento.


Andei a vasculhar na máquina, para trás e para a frente e achei que tinha havido um erro qualquer. Pedi-lhe para nos tirar umas fotografias, já sabem como somos quando estamos arranjadinhas e nos sentimos giras.
Os meus gémeos. Ele fotografou os meus gémeos...





Quem é que foi à praia em Novembro?

Nós! Veio uma amiga minha dos Açores e achou que seria uma boa ideia ir à praia. Foi, mas toda a gente teve a mesma ideia, claro. Ainda para mais à de Carcavelos... 

A Irene estava eufórica por poder voltar a brincar com os "bolos" (os brinquedos de areia do Ikea) na areia e já passou tanto tempo desde a última vez que até estava meio esquisitinha por andar descalça na areia. 

Esteve tão mas tão entretida que até pude ter conversas do princípio ao fim sem lhe ir respondendo "sim, já vai", "a mãe sabe", "é um bicho, é". Assim, foi bom para as duas. Esteve absorvida pelas "novidades", olhou para o mar e até chegámos a ir molhar os pés (no caso da mãe as botas que se esqueceu de tirar com o entusiasmo todo). 

Foi óptimo estar com mais gente com filhos. Pessoas que conheço há muitos muitos anos e foi bom partilhar as novidades. Percebo por que é que as pessoas com filhos pequenos se juntam: os horários são semelhantes, as preocupações também, etc. 

É capaz de ser frustrante para as pessoas sem filhos lidarem com o nosso ritmo, com os nossos à partes, com as nossas "complicações de horas", etc. 

Foi uma tarde óptima. Como se fosse um dia em família, mas sem ser, mas sendo. 

Beijos à Ana, Mafalda, Filipa, Francisco, mini-francisco, Bé, Maria e à Cai (a cadela enorme). Quero mais! 



















11.14.2015

Tinha de vos contar!

A menina das alianças portou-se tão, mas tão bem! :) 

Pronto, era só isto.

Assim que tenha, mostro-vos umas fotos!

11.13.2015

Odeio que anoiteça tão cedo!

O voltar ao trabalho trouxe algumas coisas boas. Dantes, como tínhamos ideia de que o tempo não escasseava, era mais difícil unir a família para fazermos planos a três. Agora, além de os fins-de-semana serem sagrados, também aproveitamos para dar algumas escapadelas durante a semana. Só me enerva anoitecer tão cedo. 

Não consigo ver nada de bom nisto. Não me faz tanta confusão acordar e estar escuro porque passa num instante e "tanto dá", mas à tarde, ter solinho era tão, mas tão melhor.



A minha mãe diz que tenho de tratar do cabelo urgentemente, que agora que me ando a arranjar é uma pena ter esse faux-pas. Cabelo fino e, portanto, parecer que sou careca, há de ser sempre a minha sina, mas alguma sugestão? Madeixas acobreadas e descer o tom? Os meus olhos são verdes (sei que ninguém perguntou haha) e sou muito branquinha. Help! :)

a Mãe dá - Livros da ex-Anita

É. A Anita mudou o nome para Martine e a mim ainda me faz confusão também. Mas, pelo menos, não tivemos de lidar com uma operação de mudança de sexo. Não que tivesse algum mal, mas demoraria mais algum tempo a não estranhar um "Quim - E o seu disfarce de princesa" ou "Quim - E o descolorador de pêlos" ou "Quim - e os pensinhos diários". 

Martine, se formos bem a ver, não é assim tão mau. Para quem não soubesse antes que era Anita, acho que tanto dá e sempre pomos Portugal a conhecer mais uma palavra francesa sem ser abat jour, croissant, palmier e a anedota do Pedro. Conhecem?

Estava o Pedro a ter dificuldades a nadar no mar, quando a sua mãe imigrante lhe diz: "oh mon fils, rien, rien!" (porque rien é nada, mas não é um verbo e, portanto, não pode ser usado como "nadar", bom... ok...). 

Ui! Três parágrafos e já fui pseudo homofóbica, xenófoba... o que falta? Dar livros infantis, não é? É. Vamos a isso? Talvez a Zero a Oito já esteja arrependida de sugerir este passatempo agora... 


Para ganharem estes 5 livros da Martine e o livro de receitas, o que têm de fazer?

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- partilhar este post publicamente no próprio mural no Facebook.

- Identificar três amigas ou amigos no comentário no post do passatempo no Facebook

O Natal chega bem cedo e a Mãe dá já algumas prendas! <3
Publicado por A Mãe é que sabe em Sexta-feira, 13 de Novembro de 2015

Só será aceite uma participação por perfil de Facebook.

O sorteio da vencedora ou vencedor vai ser por Random.org e o resultado sairá no dia 20 de Novembro, sexta-feira. Por isso, as participações só serão aceites até ao dia anterior à meia noite.

Banho de espuma: não quer outra coisa, a espertalhona!

Ui. "Filha minha não vai tomar banho de banheira todos os dias"! Pois. Isto era o que a versão ecológica da mãe Joana dizia dantes. Continuo a acreditar que não é a melhor solução, não é. Mas o raça da moça apanhou um medo de morte ao chuveiro! Não sei o que lhe deu, mas quando o chuveiro deita água começa a chorar com ar de pânico. 

Já não cabe na banheira pequena, por isso optámos por lhe dar mesmo na grande. Enchemos é pouco a banheira... fica com água pelo rabiosque e às vezes menos. Depois, pede-me espuma. Temos um produto para bebés, pomos um bocadinho e lá fica ela maravilhada e entretida com aquilo uns minutos. Confesso que adoro este momento do banho e não gostava nada que fosse "a despachar". Tenho é de arranjar uma solução mais ecológica e mais barata também. Se calhar está na hora de experimentar isto.







Hoje foi toda betinha para a escola

Apeteceu-me. Normalmente vai de calças de fato treino ou leggins com camisolas largas por cima dos bodies, mas desta vez vai giraça (e confortável à mesma). Quando era bebé ia muitas vezes com calções, fofos e tapa-fraldas, mas quando começou a gatinhar e a andar deixei-me disso. 

Hoje é sexta-feira e já vai com cheirinho a fim-de-semana. :)












Laçarote - Petite Lacinhos
Body de Gola (cardado) - Isabella Babywear
Calções com peitilho (rendi-me) - costureira muitoooo prendada <3