9.08.2015

A Mãe dá - Colecção Não Quero

Não sei se desse lado há mais bookaholics como eu (e a Isabel vai pelo mesmo caminho), mas mesmo que não sejam viciadas, vão ADORAR esta prendinha que a mãe dá.

Uma colecção inteirinha "Não quero..." comer a sopa, ir à escola, tomar banho, cortar as unhas, vestir essa roupa, ir dormir, lavar os dentes, ter um mano, da editora Zero a Oito.

A Isabel ficou maluquinha com esta colecção e neste momento tenho de lhe ler três ou quatro antes de ir dormir. Adora o do banho, mas o que eu queria que ela gostasse mesmo mesmo era o dos dentes. E o da sopa. E o do ir dormir. E o de cortar as unhas. Bem! Só agora me apercebi que os dilemas dos livros lhe encaixam como uma luva. Menos o do "não quero ir à escola", o da roupa e o do mano, mas ainda.

Gosta muito das ilustrações (eu também) e vou inventando e simplificando bastante a história para que ela perceba. Parte-se a rir com o meu "Não quero!!!" super teatral (adoro contar-lhe histórias, sou a maior pateta do mundo). E depois no final digo mil vezes "quero, mamã!!!" para que perceba bem a moral da história e não ache mais piada ao NÃO.

Bem, isto é o que temos para vocês:











Para ganharem esta colecção o que têm de fazer?

- like na página Zero a Oito

- like nesta publicação do Facebook d' a mãe é que sabe (dia 08 de setembro)

- identificar três amigas no Facebook


Só será aceite uma participação por pessoa.


O sorteio da vencedora vai ser por Random.org e o resultado sairá no dia 15 de setembro, terça-feira. Por isso, as participações só serão aceites até dia 14 de setembro à meia noite.



Boa sorte!

9.07.2015

A Mãe dá - Vencedora Bechamel

Cá está o resultado do passatempo com a Bechamel, a marca recente e fofinha de que vos falei.
Não vale a pena fazer parágrafos extensos porque tenho a CERTEZA de que muitas (todas, vá) a esta hora já estão a fazer scroll down para ver se foram a vencedora.

Vamos oferecer um conjunto azul escuro, cinza ou rosa, à escolha da vencedora.






E A VENCEDORA É...

Cláudia Branco.

Parabéns!

Entre pff em contacto connosco, através do FB ou para o amaeequesabeblog@gmail.com.

Às que ficaram de mãos a abanar, façam lá o vosso melhor sorriso amarelo! Vêm aí mais passatempos. Um dia destes são vocês, não chorem, vá lá.



Até EU, que tenho zero sorte ao jogo, já ganhei uma vez uma fralda de pano XXL num passatempo! É possível!

Não gosto, pá!

Sabem quando, ao vermos as outras pessoas, nos apercebemos de coisas que fazemos e não gostamos? Eis coisas que me tenho apercebido e que não gosto e, portanto, vou evitar fazer. Sogra e mãe, sim, algumas são inspiradas em vocês. É normal, são vocês que convivem connosco, está bem? 



- Falar de morte desnecessariamente. 

Não gosto. Passei a ser super sensível a isso. Dizer que que o boneco morreu por estar estendido no chão não me parece saudável, não entendo porquê. Claro que a morte é algo natural e que os miúdos devem saber do que se trata, mas andar a lidar com o luto dos bonecos 10 vezes ao dia, não me parece uma coisa agradável. 

- "Fez dói-dói? Ahh! Cadeira má! Dá tau-tau na cadeira!".

Não. Não se dá tau-tau em ninguém. Muito menos na cadeira que estava lá antes e que foi a bebé que não prestou atenção. Fez dói-dói, dá miminho e é seguir em frente sem violência. Um dia será a mãe que lhe faz dói-dói sem querer e depois leva meio tabefe que até anda de lado.

- "Não come mais? Menina feia! És feia, não gosto de ti!". 

Não. Ninguém é feio por não ter apetite. Nem se deve deixar de gostar de alguém por não o conseguirmos obrigar a comer. E ser feio não devia ser um castigo e muito menos estar ligado ao afecto que temos por essa pessoa. 

- "Olha, Olha, vem ali um memé, olha" 

Se não vier nenhum memé, se não vier nenhum pássaro, não se diz que sim. É errado mentir. É errado criar expectativas. A não ser achemos mesmo que possa vir um. A confiança é algo que se constrói. Estas técnicas depois deixam de funcionar e não ensinam grande coisa. A mim, se me disserem "é hoje que cai o salário na tua conta" e depois não cair, fico furiosa. 

- "Quer comer mais mulão? Mumiu bem? Vamos apertar o passato?"

Bom. Culpadíssima. Faço este reparo à minha mãe e sogra e ainda hoje lhe perguntei se ela queria comer mais uma tóta (tosta). É tentador, sim senhora, mas não é bom. A Irene, ainda por cima, consegue aprender facilmente palavras e ensiná-las mal é um desperdício e até confuso. 

- "Vá, a gente depois toma ali banho. Vamos já."

Mais uma vez, prometer coisas que não se cumpre só porque achamos que eles têm a memória curta. Podem não ficar a pensar nesta, mas ficarão ou ficaram noutra. Não é bom e não estamos a aprender a funcionar com eles. Só a mentir. 

- "Não."

Não gosto. Só não, não. 



Pronto. Foi isto que vocês sentiram. "Então, é isto? É não e pronto? E não explica?".


- "Ehhhhhhhh, festa!!!! Palminhas!!!!"

É comum. Eu provavelmente também o faria se não passasse tanto tempo com a Irene como passo, mas não entendo a necessidade de excitar os miúdos sem motivo. Estarem eles a andar, a explorar e estar a alguém a dizer BEM ALTO "olha isto, olha aquilo!". Tenho vindo a aprender um novo modo de apreciar as coisas que é: observando. Conhecendo-os. Para além disso, faz-me confusão fazer "festa" por nada. Se ela conseguir fazer algo, sim! Se vir algo que a deixa feliz, compreendo que queiramos partilhar esse momento, mas... por nada? 


- "Maminha??? Outra vez??"

A Irene anda numa fase em que mama de 3 em 3 minutos. Salto de desenvolvimento, dores de dentes, não sei. É aborrecido? É. É normal? É. Recriminar a miúda não está certo. Ela tem essa necessidade, que lhe faz SÓ bem. E este foi um erro meu. Sempre que ela pedia eu dizia "que chatice" para ela perceber que a mãe queria fazer coisas e... ela passou a dizer "que chatice" sempre que vem mamar. Já lhe passou, claro. Agora tento ensinar-lhe a frase "mas que belas e firmes mamas que tens" para que ela diga antes de se servir. 

- "Não fez nada dói-dói, não seja maricas!". 

Não tratamos a miúda por você mas, às vezes, pela 3ª pessoa do singular. É querido, pronto. Da mesma maneira que não gostamos que alguém negue os nossos sentimentos, não neguemos os deles. Se eles choram, ou ficaram magoados ou apanharam um grande susto. Validemos isso que é já metade da ajuda para tudo passar. 


Estas são as que têm andado na minha cabeça para reflexão. E vocês? Há alguma destas com a qual concordem? Outras que queiram sugerir?

Estou tão derretida.

Não sei se foram as férias, se foi de apanhar um bocadinho de sol, se é por sabermos que dentro de pouco tempo vou voltar a trabalhar e vamos deixar de estar os três juntos 24h por dia, mas agora temos saído mais. Temos feito mais coisas em família. Dantes era eu e a Irene e o pai aproveitava para ter um bocadinho de tempo para si (coitado, está sempre a levar connosco) agora, a conselho duma amiga (obrigada, Renata), tentei arranjar planos que incluíssem mais os gostos dele. Ontem, então, perfeitamente manipulado por se venderem chouriços e queijos, fomos ao mercado do CCB que há todos os primeiros domingos de cada mês. Ele comprou chouriços e queijos e especiarias. Eu comprei um caderno cuja capa é um vinyl do Marco Paulo. Não um que fosse da colecção dele, mas um com músicas dele. 


O dia começou com a Necas de pijama às 7h da manhã.


Sacaninha como a mãe, conseguiu que o senhor lhe desse um porta-chaves em forma de coelho. Sabe pouco...

Aqui está ela a exibir o prémio.

Sim, sei que existem tapa-fraldas, mas não me lembrei. E aquilo não é xixi, é uma fralda que já tinha sido brinquedo dela e que foi usada hoje.

A maior diversão da Irene foi a rampa e andar a correr para os braços do pai. Eu, super derretida, claro. 

Pela Irene, tinha feito um final de tarde de piscina ali naqueles lagos. Tivemos que a prender como se fosse um cãozinho. :)

Mortinha de sono, mas cheia de coisas boas para o pai lhe contar na "historinha do dia", para ela adormecer.

9.06.2015

A ti, que estás grávida pela primeira vez.

Isto é o que te quero dizer. A ti, que estás grávida. Grávida pela primeira vez.


Estás linda. Com mais 9 ou mais 18 quilos. Com barriga pequena ou grande. Empinada ou redonda. Com pés inchados e um rabo que não acaba nunca, ninguém quer saber. A beleza do que significa estares grávida é o que todos vêem.

Chora. Deixa-te levar por essa lamechice que não te larga, chora tanto com um anúncio parvo como com o maior romance. Deixa-te descontrolar por essas hormonas. Tu podes.

Dorme. Enquanto conseguires. Deixa-te levar pelo sono, sonha muito, dorme de manhã, à tarde e à noite, sempre que o desejares e sempre que puderes. Lá para as 30 semanas já não vais conseguir dormir grande coisa. Nem depois das 40. Pelos melhores motivos.

Ama. Ama cada mudança no teu corpo, cada pontapé, cada pormenor. Vais ter saudades.

Faz o ninho. Muito provavelmente vais gostar de passar a roupa pela primeira vez. Cheira os babygrows acabados de lavar, alinha as roupinhas por tamanhos, arruma os primeiros livros e os primeiros peluches.

Cuida de ti. Toma um banho mais demorado de espuma, acaricia a tua barriga com cremes, delicia-te com o teu reflexo no espelho.

Aproveita todos os minutos. Essa luz que ilumina cada poro da tua pele, que se sente a léguas, essa luz é única.

Faz promessas de amor eterno. Conversa com o teu bebé, ele ouve-te. Canta para ele. Conta-lhe como vão ser felizes.

Apaixona-te todos os dias pelo pai do teu filho. Espreita-o a dormir, segreda-lhe ao ouvido. Promete-te que nunca te vais esquecer de que, antes de serem três, eram dois.

Lê, vê, escuta. Prepara-te da forma que achares que precisas para te sentires confiante. O saber não ocupa espaço. Mas, acima de tudo, relaxa. Vais ser a melhor das mães. Basta ouvires o teu coração.

Não tenhas medo. Vai tudo correr bem. Mesmo que não corra como esperas. Mesmo que não seja fácil. Mesmo que te sintas desprotegida, frágil, insegura. Vai passar. Vai acabar por correr bem. Vais dar conta de tudo. De tudo o que é realmente importante.

Prepara-te. Vais ser Mãe.
Não te prepares. Não vale a pena. Esse Amor não se aprende nem se prevê. Apanha-te completamente desprevenida. Deixa-te paralisada ao mesmo tempo que te faz estremecer. É um Amor arrebatador, maior do que TU, maior do que os homens.

9.05.2015

Como está a ser o vosso fim-de-semana?

Esta foi a nossa tarde de hoje. Fomos a casa da Avó Sílvia e do "ha-ão".

Aqui a passear com o avôdrasto "hã-ão". João, exacto.
A comer uma bolacha de milho biológica. Ando a ver se lhe dou coisas variadas e saudáveis para comer. Complicado!

Quando reparo que, afinal, ainda não sabe as cores. Decorou foi "as cores" todas cá de casa. Não, Irene, as flores não são azuis.

A Necas na casa onde a mãe passou praticamente toda a sua adolescência. É giro ver a minha filha no sítio onde eu era  ainda só filha. 

A avô a explicar que não convém que se atire para a piscina. Até porque nenhuma das duas sabe nadar. 

Como está a ser o vosso fim-de-semana? O que andam/andaram a fazer? Quero mesmo saber para vos imitar (ou não)! ;)

9.04.2015

Um vídeo vosso. Obrigada.

Há uns tempos - se calhar já há demasiado tempo - recebemos um e-mail de uma leitora nossa (a querida Sofia Aleixo) a recomendar-nos um vídeo. Recentemente, quando fui revolver a caixa do correio (tão mais giro que dizer "os mails"), deparei-me com ele.




Ora vejam, são 17 segundos.



Realmente sou muito torta. Olhei para este vídeo e, em vez de apreciar e pensar "ohhhhhhhhh", pensei "mas... mas...": 


"mas... mas..." #1 - Por que é que a miúda está de pijama num comboio?

"mas... mas..." #2 - Que raio de publicitário/cliente acha bem juntar pastilhas elásticas e crianças? Para mim é o mesmo que anunciarem um Berbequim e um Poltro. Não estou revoltada, apenas acho descabido.

"mas... mas..." #3 - Quanto terão pago ao tipo que teve de fazer o pseudo pato ou dragão ou lá o que é (só me vem Game of Thrones à cabeça) com o papel da pastilha?

"mas... mas..." #4 - É assim tão grande proeza o pai tentar divertir um bocadinho a filha, visto que estão os dois enclausurados num comboio? Até eu começo a ter interesse por croché nessas circunstâncias, se for preciso. 

"mas... mas..." #5 - Eu até percebo que as marcas de fraldas e toalhitas e de produtos para os bebés e, vá, também seguros de saúde, se aproveitem dos laços familiares, do quanto nos comove isto da família e crianças com os seus pais, mas... mas... pastilhas elásticas? O que vem a seguir? Pai e filha num Fiat Panda a brincarem com um frasco de Baygon?

"mas... mas..." #6 - Ninguém disse ao homem, antes dele sair para o anúncio, que tinha o cabelo oleoso? - eu sei que eles têm produção e que lhes põem o cabelo assim, mas isso é ainda pior!!!

"mas... mas..." #7 - Quantos takes terão sido necessários e quantas pastilhas teve a miúda de mamar para o anúncio ficar feito? 

Bom, se calhar, hoje deito-me mais cedo que já vi que isto não está a funcionar lá muito bem.


Obrigada, Sofia! A sério.

Foi, realmente, fofinho, mas a minha cabeça tem a qualidade de arroz basmati esquecido uma semana no frigorífico.




Já me estou a preparar para o pior!!

Ontem fomos à farmácia e, como sempre, a Irene adora apontar para tudo e dizer/gritar o nome. 

Apontou e gritou "bebé". 

Era uma mulher anã. 





De certeza que já passaram por estas, certo?

Isto é só o começo, não é? Há pior?

Estou grávida: as reações! [com VÍDEO]

Afinal consegui convencer o pai da minha criança! Hehe Quem chegou aqui agora e está a sentir-se desamparado, leia este texto. Vou mostrar-vos os vídeos que fiz na altura em que surpreendi as minhas pessoas com o meu estado de graça! Tudo mal gravado, mas a ideia era eles nem se aperceberem de que estavam a ser filmados!




Não quero ser Spoiler. Vejam lá o vídeo e depois retenham isto:

1. Primeira reacção do David foi rir-se (depois explicou-me que achou que era uma brincadeira para dar à sobrinha).

2. Um sempre romântico "ESTÁS A GOZAR?!".

3. Queixo caído de estupefação/medo/WHAT?!!!/Fizeste isso como?/ Mas JÁ?! do David.

4. Olha para a minha barriga. Não, não foi da feijoada. Foi a tua.. (tosse, tosse).

5. Fica comovido e depois não há mais vídeo. Não porque não vos queira mostrar, mas porque desliguei e ficámos no mel e no "Meu Deus!", com muitas gargalhadas à mistura, o resto do tempo.

6. A minha mãe toda derretida (pena o áudio não estar bom), abraçou-me umas 15 vezes.

7. Os meus amigos em WHAT?/Como assim?/Lágrimas/Amor.

8. A minha amiga Raquel em histéricas e em lamechas. Que coisa linda de rever.

Apaixonada por nós.

Não peço muito da vida. Acho que já sou uma sortuda. Sou uma pessoa feliz. Já o era, antes de ter uma família de três. 

Mas agora... agora sim. Tudo faz sentido. Fui feita para isto. Para sentir. Para dar. Para partilhar. Tudo. O coração, a vida.









Fotos CV Love

9.03.2015

A Mãe dá - Bechamel

Já tinham saudadinhas desta rubrica, não tinham? Pois bem, estamos de volta com um A Mãe dá. E desta vez damos... Bechamel. Não o creme de farinha com leite e manteiga, ou seria só parvo.

A Bechamel é uma marca recente e é tão fofinha que se vão deliciar a ver os pijaminhas, os vestidos, as túnicas, os babetes... Vão lá espreitar, vão.

Aqui, vamos oferecer um conjunto à escolha: azul escuro, cinza ou rosa.









Mães de rapazes, já tenho as orelhas quentes. O próximo a Mãe dá vai ser p'ró menino e p'rá menina, fica prometido.


O que têm de fazer para ganhar um conjunto destes:

- fazer like na página Bechamel

- fazer like e identificar três amigas na publicação no Facebook do a mãe é que sabe.

A escolha da vencedora vai ser por Random.org e o resultado sairá no dia 7 de setembro, segunda feira. Por isso, as participações só serão aceites até dia 6 de setembro à meia noite.


Boa sorte!

Já agora, por curiosidade, que cor escolheriam? (A Joana Gama escolheu uma cor diferente da minha, claro hehe)

9.02.2015

Ser mais mãe

Hoje fui buscar a minha filha à creche. Três dias depois, foi o nosso reencontro. Assim que me ouviu a cumprimentar a Ana, a auxiliar, veio até à cancela, bem-disposta. Pediu-me colo e ali ficámos a brincar um bocadinho, porque não se queria vir embora. Quis mostrar-me os brinquedos, o carrinho e o bebé, o gato, e por ali andou, confiante e crescida, a explorar. Ao andar agitava os braços, sinal de que estava feliz. E estava mesmo. De vez em quando, saía-lhe um gritinho.

Depois, já no nosso cantinho, fizemos nariz de esquimó, demos abraços e esfregou a cara no meu peito como se me estivesse a cheirar. Beijei-lhe todos os bocadinhos de pele, todos os recantos e refegos, fiz-lhe cócegas, fi-la rir-se. Estava cheia de saudades daquelas gargalhadas.

Achei-a mais crescida. Emocionei-me. Vi como estava bem, como estava feliz, como o David tinha compensado a minha ausência. Transbordei de amor por aquele homem, que admiro tanto.

Custou-me muito. Mais do que a ela, que esteve bem e deixou o pai dormir noites inteiras, até às 8h30. Mas eu enchi-me de saudades, ainda nem tinha saído de casa. Quando cheguei ao aeroporto, vi uma mãe a dar beijos e a fazer festinhas ao filho, com uns 5 anos. Escutei, ao longe, uma voz emocionada que dizia: "Meu menino! 4 dias sem a mamã, que corajoso! Correu muito bem, não foi?" Os meus olhos encheram-se de lágrimas naquele segundo. Senti no peito o que aquela mãe estava a sentir. É bom, faz bem a todos, mas... custa.

Foto Cv Love

Sempre fui daquelas pessoas que dizia (e diz) que as mães são mulheres e que têm de ter o seu espaço, que é saudável terem tempo para elas. Mas, na verdade, quando o tenho - e não estou a falar de uma simples ida ao cinema ou um jantar - quero estar em família. Quero ter a minha filha a tiracolo. Quero adormecê-la no meu colo só para sentir a respiração dela a acariciar-me o pescoço. Quero sentir o quentinho daquele corpo no meu peito. Quero ver aqueles olhos enormes a deliciarem-se com as minhas caretas. Quero ouvir "mamã". Quero dar-lhe banho e vê-la chapinhar para me molhar. Quero vê-la vir a correr mostrar-me uma folha, como se da coisa mais importante do mundo se tratasse. Quero estar ao pé dela quando está zangada e ajudá-la a resolver essa crise. Quero sentir que sou a melhor amiga dela.

Não sinto (ainda) grande necessidade de ter um tempo para mim.
Gostava era de ter (mais) tempo para ser (mais) mãe.

Finalmente!

Fomos à Quinta Pedagógica dos Olivais, como já estão fartas de saber. Finalmente as fotografias analógicas prometidas. As que ficaram bem, porque fotografar analógico sem fotómetro (medidor de luz) é... uma aventura. ;)