5.01.2015

As primas

São três. A Laura tem 4 anos. A Alice e a Isabel têm um dia de diferença. A Laura está na fase do cor-de-rosa, dos brilhantes e das princesas. A Alice está na fase de correr, meter flores na boca e de querer trepar tudo. A Isabel, vocês já conhecem. Está na fase dela. Ainda não anda, passa a vida a bater palmas, diz "olá" a tudo o que mexe, gosta de pedras e de cães. Hoje comeu 4 morangos e mais lhe tívessemos dado. É boa boca e gosta de petiscar.

Hoje apanhei a Isabel e a Alice a falarem uma com a outra. Lá se entendiam com os seus "da, da, da". Ainda há uns meses, pareciam umas plantas na sala e agora já aqui estão a explorar tudo, a mostrar os seis dentinhos que têm, a fazer birrinhas também. Sim, pedras por aqui não faltam, mas elas querem invariavelmente a que a outra tem na mão. Faz parte. Tenho a certeza de que vão ser grandes amigas e - não vou dizer, não vou dizer, não, não! - daqui a menos de nada vão estar a sair à noite juntas, a trocar SMS e a desabafarem amores não correspondidos e a chorarem corações partidos.















Já somos famosas (#08) - Para verem de fininho aí no trabalho

(Se não tiverem paciência para ler esta treta toda, passam logo para o vídeo no final. Se não tiverem paciência para ver o vídeo, passem para outra tarefa da vossa vida. Se não tiverem paciência para essa tarefa da vossa vida...)


Vá, sabemos que têm mais que fazer do que ficarem coladas à televisão a ver um programa da tarde da RTP para verem estas duas lontras. Sou só uma, mas parece que se arrastar a Joana comigo a coisa fica mais leve para o meu lado.

Gostamos muito de ir ao Há Tarde. Obrigada pelo convite. Fomos muito bem recebidos logo desde o início, mas mesmo início. O senhor da portaria era muito sorridente e explicou devagarinho onde tinha de ir para estacionar. Ainda bem que foi devagarinho que eu, para seguir direcções, sou mais estúpida que um miolo de pão. Pergunto, mas depois não oiço a resposta.

Assim que saímos do parque de estacionamento fomos logo raptadas para a maquilhagem e cabelos. Fui maquilhada por uma rapariga muito gira e simpática (Margarida Santos Make-Up Artist) que além de ter aceitado comer um dos meus melões (calma, daqueles tipo pastilha elástica) foi também porreira ao ponto de me dizer "já fazíamos as sobrancelhas". Eu respondi: "já fazíamos tudo, é que nem tens noção". Um dia destes, quando quiser ficar com um ar aceitável, irei combinar com ela. Tenho de fazer um a limpeza geral. Mesmo. 

Depois fomos para os cabelos e infelizmente cometi o erro #1 de quem é convidada para ir à televisão: não fui com o cabelo fresquinho. Eu pensei: "lavei ontem à noite, ainda está meio húmido e tudo, com uma boa secadela...". Pois, pois, mas e se a cabeleireira tiver pouco tempo e não nos entendermos bem uma com a outra? Foi o caso. Muito querida, mas sinto que fui a parecer um travesti triste. Só tem problema o triste, claro. A Joana ficou óptima, como sempre. Ela há de ter sempre aquele ar impecável de quem cantava nos Onda Choc e estava vestida de Cenoura da cabeça até aos pés. 

Depois fomos para o estúdio e mostraram-nos o Herman em k-line com o qual tirámos algumas fotografias. Não sei se a Joana quer que eu ponha aquela em que estamos as duas porque ela diz que parecemos muito baixas, mas estou a borrifar-me porque, por acaso, estou muito linda. Sabem como são estas coisas.





Não estivemos com o Herman que foi actuar a Espinho (que pena), mas estivemos com a nossa amiga Vanessa (adoro dizer "nossa amiga" - a Joana Paixão Brás é que é da televisão e eu estou a colar-me mesmo à má fila). Posso dizer que a Vanessa é das pessoas mais acessíveis que já conheci neste meio. Sempre me tratou de igual para igual (não que não tivesse motivos para fazê-lo, mas há pessoas que o fazem na mesma), sinto-a muito genuína. Não sinto o mesmo em relação a outras apresentadoras. TAM TAM TAM!! O drama, o horror. Quem serão? Nem eu própria sei bem os nomes, borrifem-se para isso. 

Pronto. Sentamo-nos no sofá. Eu estava constantemente a ajeitar o cai-cai que é mesmo digno desse nome, a Joana estava na dúvida se levava uma espécie de bandolete hippie e ficamos a ver como estávamos na câmera do telemóvel.  Era agora a nossa vez: 



Tentei por aqui o vídeo embutido, mas não estou conseguir. Ponham aos 14:14 e, a partir daí, "é a gente". 



Um muito obrigada novamente a toda a equipa. TODA! TODA MESMO. TODA! Até a rapariga da língua gestual que parece que se fartou de curtir. ;)