3.29.2015

Inventam tudo (#11)

Esta rubrica é daquelas que nunca irá acabar. Há sempre mais coisas para descobrir nos meandros da internet. 

Por acaso, no outro dia, até li uma mãe que perguntou por isto num grupo de mães aqui no Facebook. E, pensando bem, acho que dá muito jeito. 




Há muitos bebés que não são barrigudos e, portanto, os bodies deixam só de ter um cm para já não serem mais usados. Extensores de bodies. Foi o que alguma alma muito esperta decidiu criar.

Claro que também podemos ser nós a fazer na máquina de costura mas, sinceramente? Agora que se tem bebés? Quando é que vamos voltar a pegar naquilo?

Sei que, quem me acompanha, nunca imaginaria que eu já tivesse pegado numa máquina de costura ou que tivesse comprado uma mas, em minha defesa, devo dizer que tive uma baixa de gravidez ainda algo prolongada e já não podia mais ver televisão ou ver o meu marido a jogar Fifa. 



Agora que estava aqui a olhar para a imagem, pensei (às vezes acontece): é realmente uma boa ideia, mas entre encomendar isto da internet ou ir dar uma volta à Primark e comprar uma dúzia de bodies novos por uma notinha de 20... 

Fica a sugestão. Nem que seja para um DIY (do it yourself - aprendi quando andava nas lides da costura). 

Usariam ou é só engraçado?

A festa da Isabel (continua... e continua...)

A festa da Isabel (socorro, que trabalheira!) foi o post mais lido desta semana.

Mérito da Joana do Love Lab que tirou fotografias lindíssimas. A festa também estava bonita, vá, vou deixar-me de falsas modéstias.

Hoje publico fotos das pessoas pequeninas queridas que foram à festa da Alice e da Isabel, incluindo, surpreendentemente, a própria da Alice e da Isabel.




















Do cuspo.

Mete-me algum nojo. Há pessoas que quando nos beijam na cara, deixam bocadinhos de cuspo, que reservam nos cantinhos da boca, nas nossas bochechas. Tenho de, discretamente, limpar a cara com a manga da minha camisola.
Há pessoas que quando falam connosco fazem cair uma chuva de perdigotos e não há muito que possamos fazer a não ser, discretamente, distanciarmo-nos.
Há pessoas (homens) que cospem para o chão e por sorte não nos acertam nos sapatos. Já tive de dizer alto e bom som "que nojo!" e "que porcaria!" e até já fiquei tão mal disposta que me ia vomitando.
Há homens brejeiros que gritam do alto dos seus andaimes: "fazia-te um pijaminha de cuspo" e naquela hora desejo que se engasguem com saliva.

Nunca tive uma relação muito boa com o cuspo dos outros. Até ser mãe. Acho que quando somos mães a nossa relação com os corpos, com os excrementos, com os cheiros e com o cuspo se altera. Até me imagino a fazer aquela coisa nada higiénica de molhar a ponta de um dedo com cuspo dela para limpar qualquer coisa na cara dela. Estão a imaginar?


Esta converseta toda é no fundo para justificar esta fotografia, que queria muito mostrar-vos. Nesta imagem a Isabel está a fazer a bolinha de cuspo mais fofa da história e a meter-se comigo, vê-se bem pelo sorriso no olhar. Que coisa mais linda esta minha filha e que pequenina aqui (tinha 4 meses e ainda sabíamos o paradeiro da Camila - a boneca ao lado).