11.16.2017

Um truque para eles não ficarem tão tristes quando os deixamos de manhã.

A Irene entrou o ano passado na escola mas, entretanto, já mudou de escola uma vez. Claro que todas as crianças são diferentes e os processos de adaptação também, mas a educadora da minha filha este ano (e metade do anterior) que é só... um anjo, sugeriu, para que a Irene não ficasse tão ansiosa, que a entregasse precisamente no início das actividades do quarto (nesta escola não há salas na infantil, mas quartos).

Despeço-me da Irene, antes dela entrar na sala e, quando ela entra, entra logo na lógica de ficar sentada a ler um livro ou de fazer um bolo, ou um teatro ou no passeio. 

A passagem do testemunho é muito mais fácil. Chora quase nada (quando chora) e a minha manhã começa sem um peso gigante nos ombros (por muito que nos façamos de fortes, aquela despedida seguida deles ficarem a chamar por nós, dói muito). 

Não deve dar para toda a gente. As horas mandam em nós e há quem - como eu - tenha de picar o ponto no trabalho, mas com os meus horários consigo.

Fica a dica, mesmo assim. Força para todas as mães que vão com o coração apertado deixá-los na escola... sei bem o que é. Muitos dias, mesmo muitos dias assim. Um dia passa.



 Outro truque que nos ajudou muito aqui

O meu instagram e o d'a Mãe é que sabe :)
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Meus amores, a nossa vida vai mudar

Meus amores,

a nossa vida vai mudar.
Vamos ter de ser uns camaleões e adaptarmo-nos ao que lá vem. O que já temos e fomos construindo servirá de alicerce para os novos tijolos que iremos empilhar.
Vai valer a pena. Vão ver-me mais feliz, mais desafiada e realizada, mais confiante.  Vão ver-me menos mas prometo que vos compensarei de cada minuto perdido com um olhar ainda mais atento, uma dança ainda mais maluca e um abraço ainda mais demorado.
Vou ser melhor. Sentir-me melhor e, por isso, melhor mãe também. Um dia irão perceber e, quem sabe, dar valor a cada esforço, a cada vitória. Vou ser malabarista do tempo, mas prometo tentar não deixar cair nenhuma bola. Se deixar, felizmente, estará alguém para que não toque sequer ao chão. Afinal de contas, somos ou não somos uma equipa? E se,  por ventura, uma das bolas cair ao chão, apanhemo-la como se nada fosse, com a maior das naturalidades, e continuemos o espectáculo. 

Vamos ter saudades de muitas coisas? Sim, vamos. Vamos construir outras. Outras memórias, outras vivências, outras amizades, outras aprendizagens.

Queridas filhas, querido David, 

Amo-vos.
Vamos dar conta. 
Vamos a isso. 















Túnicas - Bastidor Colorido
Sapatos - Hierbabuena
Laços - Lemon Hair Lovers 
Botas - Zilian 



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