11.08.2017

Os meus youtubers favoritos

Não sou a pessoa mais assídua no Youtube deste mundo, a não ser para ouvir música (uso mais o Youtube do que o Spotify, sim, sou dessas pessoas. Acho que tem a ver com o facto de sempre ter feito imensa pesquisa de músicas para programas de tv a partir do youtube). Não sei quem são os youtubers portugueses do momento, mas estou a par do fenómeno - vi uma reportagem sobre eles e já li algumas crónicas sobre o assunto, nomeadamente este pedido de ajuda que esta mãe/psicóloga lhes fez. 

No entanto, há alguns youtubers - nada a ver com os de cima - que vou seguindo, de vez em quando, e dos quais gosto muito! Fazem-me pensar, rir, chorar!





Adoro, adoro, adoro. Despretensiosa, inteligente, empoderada. Acho-a muito inteligente e faz aquela coisa de desromantizar a maternidade e de falar de temas tão importantes na nossa sociedade, ainda tão machista e preconceituosa. 



Foi o Renato quem ma apresentou. Fala de tudo, de todos os temas do mundo e de mais alguns, e fala de tudo com imensa simplicidade, sabedoria e algum humor. É a prova viva de que menos é mais e que o conteúdo é o mais importante (às vezes grava com a webcam mesmo e zás). Adoro-a. (ainda tenho muitooooos vídeos para pôr em dia, descobri-a "tarde", mas de vez em quando tiro meia hora para a ouvir. Vejam este que também é muito bom: Criança boa é criança quieta.


- Paizinho, vírgula

Já vos falei dele aqui. Se querem aprender alguns truques de disciplina positiva para contornar o estalo e os gritos, é segui-lo. Além disso, tem reflexões maravilhosas, com a maior boa onda e piada. É fácil ouvi-lo e percebê-lo.


- Marcos Piangers (o Pai é Pop)

Se querem chorar, rir e ganhar um quentinho no peito, é segui-lo. Ficamos com pele de galinha, queremos ser melhores mães e pais, queremos aproveitar cada segundinho dos nossos filhos, de forma plena. Ele não teve pai e quis ser o melhor pai do mundo para as suas filhas. Absolutamente inspirador.



São estes. Querem partilhar os vossos, please! (não que vá ter tempo para seguir mais, mas quem sabe...) eheh
 
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Erros que cometo com a minha filha.

E que não devia. Ou que não são erros. São o que me apetece fazer ou, melhor, o que faz sentido para nós.

Às vezes jantamos sentadas no chão da cozinha. 

Enquanto cozinho, a Irene vai brincando perto de mim com o que lhe apetecer na altura. Às vezes está a fazer comida para os bebés dela, noutras está a dar concertos... Acabo de cozinhar, dou-lhe a provar e acabamos por comer sentadas no chão da cozinha. Não creio que a mesa seja assim tão importante, nem acho que, por jantarmos na cozinha, ela um dia não saiba jantar à mesa - como se isso não se pudesse comunicar na altura. 

Durante a semana, toma o pequeno-almoço na minha cama. 

O meu quarto é uma suite e, dá-me jeito, enquanto me arranjo, ir estando com um olho nela e a conversar com ela. É um momento nosso, calmo, em que vamos pondo a conversa em dia e, já agora, também consigo ir explicando qualquer coisa nos desenhos animados que ela vá vendo. De manhã costumamos ver o Zig Zag na RTP2 que tem boa curadoria mas, mesmo assim há, às vezes, alguns temas que requerem acompanhamento. 




Adormeço-a abanando-lhe o rabo e a cantar e já tem 3 anos.

Seja qual for o motivo pelo qual isto agrade às duas (eu sei que o meu é sentir que, de alguma maneira, estarei a apressar o adormecimento - mesmo que seja tanga) não me incomoda que tenha 3 anos e não adormeça sozinha. Eu tenho 31 e, por mim, se pudesse escolher também não adormeceria sozinha, para quê exigir-lhe isso? Se nem sempre me apetece? Se muitas vezes desespero? Sim, mas é isto. Faz parte. 

Não costumo dizer que não lhe compro algo que peça

Ela farta-se de pedir que lhe compre coisas. Não costumo comprar-lhe nada. Até porque, sendo blogger, como vocês sabem, vamos recebendo sempre umas coisas aqui e ali e, por isso, sinto que a minha quota de "presentes" até é excedida. Costumo dizer - não é totalmente mentira - "'Tá bem, se a mãe vir, se calhar a mãe compra!". A verdade é que não devo ver. Faço compras online e, por isso, só veria os brinquedos se fosse procurá-los mas, se os vir, um dia, se calhar até compro. Nem sempre me apetece dizer que não, raramente, até. A não ser quando tenho que "dar lições" que é como tenho explicado a importância dos "nãos" cá em casa.

Amamento-a e tem 3 anos. 

Ainda tenho de escrever um post sobre isto. Sobre amamentar aos 3 anos e quem me faz sentir "pior" com isso serem mulheres. Nós. Umas com as outras. São outros 500. Amamento-a. Tem 3 anos. Faz parte da nossa rotina de adormecimento. Ela pede e eu dou. Faz parte. É assim. E será enquanto fizer sentido para ambas. 


Usa fralda para dormir à noite e tem 3 anos.

I don't care. Está conversado entre as duas que o objectivo será deixar de ter a fralda molhada quando acorda e ir fazer xixi. O preço a pagar dessa conversa é chamar-me muito aflita de manhã e eu ter de sair da cama a correr para a ir por na sanita, por isso está tudo encaminhado, mas sem pressas. Não quero que haja o peso do fracasso nem ter de andar a trocar roupa de cama a meio da noite. Está tudo a ir com calma. 

E tantas outras coisas que na volta nem tenho consciência. Seja como for, estas somos nós por agora e estamos bem. E vocês? "Erros" que cometam? 


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