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6.10.2018

O nosso hotel na Irlanda era maravilhoso!

Acho que nunca tínhamos ficado num hotel tão elegante. Não é muito comum nas nossas viagens ligarmos a isso, mas desta vez foi diferente. Quisemos juntar o útil ao agradável e fazer uma espécie de lua de mel com as miúdas, com tudo a que temos direito: já que não vão connosco na nossa lua de mel e vamos bater todos os recordes de tempo longe delas, quisemos dar-lhes (e a dar-nos) este miminho. Foi especial.


Intercontinental Dublin
Ficámos no Intercontinental Dublin porque, apesar de não ser no centro-centro, nos pareceu perfeito para o que desejávamos e não nos custa nada caminhar (nem sei bem quantos kms fizemos ao todo). Logo que chegámos, ficaram radiantes só de ver um lago com repuxos. "Piscina!", gritou a Luísa. À entrada, o funcionário, que era sul-americano (não me recordo o país), era uma simpatia e começou a dizer umas palavrinhas em português e as miúdas acharam-lhe muita piada.






Dica importante: Reservámos directamente com o hotel porque, além de ficar mais barato, traz outras vantagens - tinha lido o post das Dicas da Bá sobre este programa de fidelização, o IHG Rewards Club e que fala de um estudo que mostra que a marcação diretamente nos hotéis permite elevadas poupanças: 28 milhões de euros por ano em toda a Europa. E eu usava normalmente aqueles sites de comparação de preços... [bem estranhava aquelas estratégias de marketing do "último quarto!", "mais 3 pessoas estão a ver esse hotel"]. O IHG tem vários hotéis, como o Holiday Inn, onde já ficámos, por exemplo, e assim vamos acumulando pontos e tendo outras vantagens, como late check out ou outras benesses, consoante o caso e o hotel. Por isso, não vos digo para não usarem comparadores de preços que até dão jeito, mas no final reservem directamente com o hotel, que é melhor :)

Recepção
A recepção é lindíssima, com um candelabro enorme, e com uma sala e bar em frente enorme e com muita luz. Vemos logo o jardim, muito verdinho e com outro repuxo - jardim que vimos aliás todas as manhãs ao pequeno-almoço - encantador!



Piscina
No primeiro dia, já lhes tínhamos dito que iríamos até à piscina e assim foi. Aliás, fizemos um primeiro dia praticamente só de hotel: já chegámos a seguir ao almoço e queríamos descansar - saímos para ir jantar lá perto e ir fazer umas comprinhas ao supermercado.
A piscina era na zona do SPA, coberta, mas com uma vidraça grande a dar para um pequeno jardim, de onde vinha muita luz. Tinha horários específicos para crianças (e acho lindamente, há que dar algum descanso a quem vai para ali sem filhos e para descansar!) - horários bastante alargados, atenção. Estava muito quentinho e ficámos lá até a pele dos dedos engelhar toda. :) À saída vestimos os nossos roupões - elas ficavam a coisa mais apetitosa deste mundo.











Pequenos-almoços
Na manhã seguinte, descobrimos a perfeição. Eu sei que sou uma fácil no que toca a comida, mas foram os melhores pequenos-almoços de hotel de sempre, a sério. Ainda hoje me babo toda a pensar neles, que reforçávamos bem para depois só almoçarmos algo mais leve e mais tarde. Tinha tudo. E quando eu digo tudo, é mesmo tudo. Desde refeições quentes, a imensos tipos de queijos e iogurtes, saladas, fruta imensa, muitos pães, escuros, claros, fatiados, bolos, flocos, frutos secos, ovos mexidos, cozidos ou omeletes feitas na hora com o que quiséssemos, sumos naturais e ainda uns smothies deliciosos (o de banana era uma coisa...) e várias opções para celíacos. Se vos disser que demorávamos quase uma hora a tomar o pequeno-almoço, não vos estou a mentir. Até porque, quando elas descobriram que havia melancias pequeninas, comeram umas 20 cada. 5estrelas: o melhor do hotel.










Quarto e a casa de banho
O quarto era espaçoso (vejam aqui o vídeo nos highlights do instagram)- puseram-nos uma cama para a Isabel e um berço para a Luísa e sobrava ainda imenso espaço - e a casa de banho era branquinha, grande, com chuveiro e banheira (onde elas tomaram banho todos os dias, para matar as saudades e relaxarem de dias intensos (em nossa casa só temos chuveiro). A cama era enorme e com um colchão mesmo mesmo bom.




Refeição no quarto
Na noite seguinte, estávamos tão cansados que achámos que o melhor era mesmo comer no quarto depois do banho. Encomendámos pizzas e saladas e lá fizemos o nosso banquete. Fruta e uns iogurtes bio de coco que comprámos no Tesco (vamos muito a supermercados quando estamos a viajar, abastecemo-nos de tudo o que é bom, até para tentar compensar a falta de sopas delas). Ficou mais barato do que se tivéssemos ido comer fora e sentimos como um luxo: aquelas bandejas a chegarem ao quarto parecia cena de filme :)




Família louca. Foi tão bom!


Juro que a miúda é tão leve que não danificou os arbustos (e sim, dissemos-lhe que não se fazia mal o fotógrafo se apercebeu)

Esta semana sai post sobre as mini-férias com dicas dos sítios que visitámos em Dublin, vai demorar mais um bocadinho a escrever ;)


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5.01.2018

Comer, dormir e amar... em Madrid.

Chegámos ontem de 4 dias em Madrid. Quatro dias a dois, sem birras (nenhum de nós fez ahah), sem olhos em 360 graus, sem despertares nocturnos. Senti-me numa espécie de retiro, em que me ouvi, ouvi o David e pude aproveitar, com calma, cada hora. Sem a parte de rezar. O mais próximo que tive de rezar foi a ver quadros de Velázquez (do período religioso), no Museu do Prado.

Estava a precisar tanto disto. Vocês sabem. Muitas de vocês já passaram ou estão a passar por isto. Umas não conseguem, outras não podem, outras acham que não precisam, outras não precisarão de todo, não sei. Eu precisava muito. Há três anos e meio que não passeava com o David. E não tive nem um bocadinho de sentimento de culpa (não sei como). Nem quando chegámos ao aeroporto e tínhamos as filhotas à espera. Nem com a Luísa a desatar a chorar assim que me viu e a pedir as suas maminhas. As miúdas estiveram bem! A sacaninha da Luísa até fez noites INTEIRAS de sono (como assim, sua, sua...?). Andaram pelo campo, foram ouvir histórias na hora do conto, estiveram com as primas, tiveram os avós e a tia só para elas e tinham-se uma à outra (a Luísa chegou a adormecer uma vez abraçada à irmã): tudo do melhor que há! Quando ligávamos não estavam nem aí. :)

Claro que falávamos nelas a todas as horas do dia. Quando nos cruzávamos com crianças, quando víamos algo que uma delas iria gostar, quando almoçávamos ou jantávamos, o assunto vinha à baila. Mas sempre felizes, sempre bem, apesar das saudades. Tudo certo.

Ora mas então o que fizeste em Madrid, Joana, consegues resumir?
Claro que sim, leitora imaginária.
Dormimos. Comemos. Namorámos. Por esta ordem de preferência até. Ahahah
Andámos a conhecer mercados (de comida), restaurantes, terraços, basicamente. 
Ainda demos um pézinho de dança no sábado (aniversário do David). 
Andámos muito, muito a pé [andamos sempre, em todas as cidades a que vamos], de mãos dadas e sem pressas.
Apanhámos calor, muito calor, na 6a feira - até achávamos que íamos apanhar um escaldão - e um frio dos diabos a lembrar Dezembro no domingo e na segunda. 
Fomos ao Parque do Retiro duas vezes e numa delas andámos de barco (adorámos). 
Dormimos a sesta todos os dias, além das 9h/10horas à noite. 
Comemos pinchos, tapas e sushi de fusão (gyosas de rabo de boi, as melhores que já comi na vida). 
Fomos ao Museu do Prado (ah, já disse) e lá passámos bastantes horas - e não vimos nem metade. É excelente, aprende-se imenso de História. 
Fomos a uma loja linda de brinquedos de madeirinha comprar dois presentes para as miúdas. 
E foi bastante isto.

Vou espetar aqui com o meu instagram, que tem a localização dos restaurantes a que fomos e mercados. Aconselho TODOS.









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Ficámos no Hotel Novotel, na Calle O'Donnel, a 25 minutos do centro a pé. Enorme, simpático, cheiroso e com uma cama maravilhosa - sabem quando o colchão não vos parte o corpinho todo depois de muitas horas de sono e quando os lençóis são tão cheirosos e macios que nem querem de lá sair? Era assim.

- Mercado de SanIldefonso (para cúmer)
- Mercado de SanAnton (para cúmer)
- Habanera (para brunch, por exemplo, mas também para um copo e dançar)
- Pointer (para um copo e dançar)
- Sr.Ito (se estiverem a augar sushi)
- La Bolsa Mágica (para comprar lembranças - livro, puzzle de madeira...)
- Gourmet Experience (El corte inglés) ou Serrano ou Callao - para terraço a ver as vistas :)


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4.23.2018

3 anos e tal depois, vamos passear a 2!

Somos todos diferentes e todos temos timings e necessidades diferentes. Ultimamente tenho falado várias vezes da vontade de voltar a ter alguns momentos para mim e até vos falei da "regra" que eu criei recentemente - apesar de não conseguir cumprir sempre - que é a de ir uma vez por semana jantar fora com amigas ou na casa de alguém. Fica a intenção.
Eu e o David temos feito, de vez em quando, alguns programinhas a dois - um cinema, uma noite em que a minha mãe ficou com as duas..., mas já não vamos passear juntos há 3 anos [a última vez que fomos foi a Praga, tinha a Isabel meses, e quando chegámos tinha febre que se revelou  ser uma pneumonia e ficou internada uma semana: estão a imaginar o susto e os remorsos, não estão?]
Entretanto, algumas pessoas ficaram um bocadinho indignadas - ou acharam estranho, vá, é mais isto - eu ter ido com o meu melhor amigo ao Porto, em novembro, e não com o David. Há uma explicação: ainda não estávamos preparados para deixar a Luísa sem os dois ao mesmo tempo. As noites são difíceis e achámos que ela iria sofrer um bocadinho (e quem ficasse com ela).

Mas agora vamos arriscar. E sabem que mais? Vai correr bem. Mesmo que não corra, estaremos a em Madrid, longe o suficiente para não a virmos adormecer (eheh). Temos esperança que ela perceba que não há pão para malucos e que se digne a dormir "benzinho" [na noite de sexta para sábado, foram para Tróia os 3, sem mim, e por acaso a noite foi muito simpática - só acordou 2 vezes e foi fácil readormecer].

Pensámos em pôr cada uma para seu lado: uma na minha mãe e a outra nos sogros, mas acabámos por nos decidir em juntá-las nos sogros para que não sintam tanto a nossa falta. Isto faz-vos algum sentido ou acham que estamos a ser demasiado galinhas? :)

Já fomos a Madrid várias vezes, por isso não vamos correr os museus todos, mas sim dormir, molengar, beber umas cervejas e conhecer alguns mercados e restaurantes, ver umas lojas e passear sem grandes listas. Vamos tentar descansar! [Mas se tiverem dicas, são muito bem-vindas].



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3.27.2018

Vou-me embora durante uns dias e tenho que lhe dizer.

Acho que todas nós, se pararmos um bocadinho para pensar (só porque não costumamos ter muito tempo), sabemos que a maior parte dos argumentos que damos umas às outras para ficarmos descansadas servem muito pouco. 

Eu sei que são só quatro dias. Eu sei que ela tem quatro anos e que há mães que, por causa do trabalho têm que se ausentar semanas e logo desde que têm só uns meses (ou até antes). Eu sei que fica com o Pai. Eu sei que fica com os avós. Eu sei que lhe faz falta não ter mãe para também ter mãe. Eu sei tudo isso. Nós sabemos todas tudo.

Só que ela é a minha pequenina. Ainda o ano passado foi a primeira noite que passei sem ela. Agora começo a passar mais do que uma, fins-de-semana intercalados... 



Escolhi-a sempre. Ou, achando, pelo menos, que estaria sempre a escolhê-la. Porque sim e porque preciso de sentir tudo isso. Preciso de sentir que a minha filha não tem de pedir mãe para ter. Que a mãe não lhe foge, que a mãe lhe dá todo o colo, que a mãe...

... mas a mãe é mais do que mãe e fica de mãos atadas. Agora, 4 anos depois, tenho de me deixar ser Joana. A Joana que é mãe, mas que é mais também. 

Aqui a Joana vai para Amesterdão uns dias e chegou à conclusão que a melhor maneira de lidar com isto é contando à filha. Vai dizer-lhe que vai em trabalho uns dias para Amesterdão, vai fazer um calendário para lhe mostrar os dias que faltam, se ela quiser saber, até a mãe voltar e que a mãe já volta.

A mãe, até lhe contar, vai ter de se perdoar por achar que se tem de perdoar de alguma coisa. Já a Joana está entusiasmada por ir para Amesterdão. A Joana há 4 anos que se põe em segundo plano e com todo o gosto, mas para continuar a fazê-lo precisa de se sentir, de ver como está, de ir além do "ser mãe".

A Irene fez 4 anos e a Joana vai 4 dias para Amesterdão.

Muitas de vocês vão compreender-me, outras vão rir-se pelo drama parecer parvo. Seja como for, mesmo que desta vez esteja a pensar só em mim em ir, tenho de pensar nela e na forma como me vou despedir.

Tenho que me despedir. Tal como de manhã, quando a deixo na escola. Despeço-me. A mãe não lhe foge. A mãe sai, mas volta sempre.

Fotografia: Yellow Savages 
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3.15.2018

Isto deixa-a tão feliz!

Na volta muitas de vocês já tiveram esta ideia, mas só cheguei lá anteontem ou lá o que foi. Houve um dia em que fomos a fingir, no carro, que íamos de avião, noutro de camião e, quando dei por mim, pensei: "então, se tenho o telemóvel ligado por bluetooth ao carro para ouvir música, também posso pôr o que quiser do youtube!". 

De repente, o nosso carro transformou-se num camião. Pus este som a dar e fomos desde casa até à escola a fingir que eramos ambas condutores de um camião (parecia mesmo verdade, consegui mesmo alinhar). E hoje fomos de carro polícia. 




Se não é isso que quero ouvir logo de manhã? Não. Se o nosso trajecto é muito curto, é. Mas.. deixa-nos a ambas bem dispostas e é uma história gira e ajuda-me a levá-la mais rápido de casa para o carro, eheh. 

Têm truques que queiram partilhar? 
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