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1.30.2015

Já os enfiamos dentro de um saco e tudo!

Tal é o nosso desespero maternal com as temperaturas que até já os enfiamos dentro de um saco e tudo quando vão dormir.

Não sei mesmo o que fazer.

Se ligo o aquecimento central, fico a achar que, no mês seguinte, vou andar também a leite materno por não ter mais dinheiro (blergh).

Se lhe ponho um pijama mais felpudo, pode ter frio durante a noite e já não a posso enfiar dentro do saco, senão ainda derrete (ela destapa-se toda com mantas e coisas desse género).

Se lhe ponho um pijama dos fininhos, tenho medo que fique com frio a meio da noite, mesmo que os aquecedores estejam ligados.

Se quando lhe quero vestir o pijama felpudo ainda não tiver desligado os aquecedores e quiser mamar, fica logo a suar e não consegue adormecer.

Já pensei em ligar só o aquecedor do quarto dela mas parece que arranja maneira de fazer barulho todo a noite se for o único que estiver ligado.

Já pensei em comprar um aquecedor a óleo só para o quarto dela, mas ficará ainda mais caro?

O pior de tudo isto é que vivo esta paranóia todos os dias. Parece que não me consigo decidir. Todos os dias arranjo uma teoria diferente e um tipo de pijama diferente para vestir.

Isto é só o primeiro Inverno, não é? Depois já me estou a borrifar e ponho-a a dormir automaticamente com uma coisa qualquer, certo?

Já agora, aqui ficam os saquinhos de dormir da Irene que comprei no Ikea:



Devem ter os habituais nomes de um velho com catarro a tossir.  




Dúvidas na Gravidez (#03) - Quantas fraldas e de que tamanho?

Eish! Lembro-me tão bem de querer fazer um stock de fraldas até ela ter 18 anos (podia precisar, sei lá) e querer aproveitar todas as feiras do bebé e afins para nos embucharmos disso. 

Agora sei várias coisas: 

- As fraldas do tamanho mais pequeno não são necessárias durante muito tempo, se é que são necessárias de todo. É o tamanho certo para levar para a maternidade (a não ser que dêem à luz a um homenzinho de 10 kg), mas não duram muito mais. Apostem o vosso dinheiro no tamanho a seguir. 

- Não vale a pena andarem loucas a aproveitar as promoções de fraldas de todos os tamanhos. Da minha experiência: está sempre a haver descontos e não se muda de tamanho tão rápido (a não ser que o vosso bebé aumente 2kg duas vezes por semana - é impossível, acho eu)

- Para quê fazer stock de fraldas como se nunca mais fossem sair de casa? Até podem não sair durante imenso tempo (no meu caso a pedi recomendou que a bebé não saísse muito de casa até ter as vacinas), mas a comida tem de continuar a aparecer em casa, não é? Compras online, avós a trazer, mandar o marido ir... seja como for, as fraldas vão continuar a aparecer, não precisam de se abrigar como se o mundo fosse acabar. 

- De vez em quando mudam a estrutura das fraldas e os químicos. Querem mesmo ficar cheias da "fórmula" anterior? E se, depois, afinal, até preferem as de outra marca qualquer? 

Quantas fraldas e de que tamanho?

Resposta aqui da campeã: Não se preocupem com isto. Comprem uma embalagem média do tamanho mais pequeno e depois duas grandes do tamanho a seguir e siga para bingo, a vida não pára e são dois dias e... "inserir mais frases clichés aqui". 

1.29.2015

A miúda vai estatelar-se toda!

Estou calmamente em pânico. Sei que vai acontecer algo de mal, muito mal, mas ainda estou estupidamente em negação. Não sei porquê, não entendo como é que o meu cérebro funciona (se é que... enfim). 




Não tarda, a miúda vai conseguir por-se sozinha em pé em cima da cama e estou cheia de medo de vários acidentes: 

1 - que ela bata com o focinho na grade da frente sempre que perca a força nas pernas

2 - que ela bata com a cabeça na grade de trás sempre que perca a força nas pernas

3 - que ela se atire lá para baixo!

O estrado não dá para ir mais para baixo. O meu marido já anda, discretamente a por o tapete mais para ao pé do berço para, no caso dela cair, não abrir a cabeça, mas não sabemos o que fazer, dentro do aceitável e não comprar um colchão de casal para forrar o chão do quarto dela


Os bebés atiram-se mesmo para fora da cama? Ou só conseguem fazê-lo já com uma idade aceitável para ir para uma cama de gente? 

Help!


1.28.2015

buáaabuáaaBuáaaBUÁÁÁÁ! (Intercomunicadores)

Praticamente todas as que estamos aqui ganhamos um super-poder (entre muitos outros) quando passamos a ser mães. (In)felizmente acordamos sempre que os nossos bebés fazem um barulhinho  que seja (a não ser que estejam a dormir na casa dos hóspedes, no caso de serem muito finas.

Ficamos sensíveis a cada barulho. A cada segundo em que não estão a respirar, por causa da respiração deles ser tão inconsistente nos primeiros dias (e, aliás, foi por causa disso que a Irene foi despachada para o quarto dela logo ao segundo dia de vida, como expliquei num post - foi há muito tempo, não me apetece ir ver onde está, mas procurem que vale a pena, eheh).

A verdade é que quando estamos a dormir, acordamos com eles. E se eles estiverem acordados, não conseguimos dormir em condições, a não ser que arranjemos maneira de nos fecharmos num bunker. 

Para o que é que precisamos de intercomunicadores?

No meu caso porque sou muuuito preocupada em acordá-la e, por isso, adoro poder fechar a porta do quarto dela (no início também fechava com medo dos gatos, mas injustificadamente) e poder estar mais à vontade no resto da casa. 

Depois porque podemos ter pessoas em casa e termos volumes mais altos à nossa volta e não estarmos sintonizados no bebé e, neste caso, não há que correr riscos.

Podemos também, sendo assim, fechar também mais portas (da cozinha, por exemplo) e desempenharmos outras tarefas muito barulhentas (passar sopa, fritar bifes, etc.). 

Não senti e não sinto necessidade de ter um intercomunicador com vídeo. A bebé, se precisar de mim, chora ou chama ou eu oiço quando ela se mexe. 

Quando for mais velha, se calhar sim, para ver se está mesmo a dormir e fingir que tenho super poderes e que adivinho o que ela anda a tramar.

De resto, fica aqui a minha experiência para as outras mães. :) 

Ah! Confiem em vocês! Acordamos mesmo com eles e, se não acordarmos, eles choram mais alto, muito antes de falecerem ou de sentirem que foram abandonados! 

Dúvidas na Gravidez (#02) - Coto umbilical com álcool?

Ui! Coto! O raio do coto!

Lembro-me perfeitamente da Irene ter vindo com a mola no tal coto umbilical. A mola que parecia daquelas herméticas que se compram no Ikea para fechar pacotes de bolachas ou sacos de congelação. 

O Frederico (mê marido) estava sempre doido que aquilo caísse porque dizia que a miúda ficava "horrivel assim", "parecia extraterrestre" e tinha sempre medo de a magoar. 

Nota: Aquela pele está morta. Não magoamos coisa alguma. A não ser que pressionemos a mola contra a barriga, isso deve doer. Se fizermos isso na nossa barriga com uma mola de roupa, também é normal que doa (não na minha, nem devo sentir de tão flácida que está). 

Temos é de tratar muito bem da higiene do coto por causa do pedaço de pele que está vivo e que estará na parte anterior à mola. 



Coto umbilical com álcool?

Durante muitos anos (ainda estamos num momento de viragem) a teoria foi a de limpar com algodão ou uma compressa esterilizada o coto umbilical com álcool, para evitar possíveis infecções e para queimar a pele, de maneira a que caia mais depressa. Não era um álcool qualquer, é álcool a 70% que pode ser comprado tanto nas farmácias como na secção deste tipo de coisas no hipermercado.

Agora, a teoria é outra. Diz-se que o álcool é muito agressivo e desnecessário. O ideal será lavar o coto umbilical (a parte anterior à mola) no banho (ou com as compressas, se for um banho à gato), tal como o resto do bebé, sendo o mais importante assegurar que fica muito bem seco, para não criar fungaria e coisas do género por causa da humidade. E pronto. Nada mais. Naturalmente cairá o coto umbilical.

Foi o que fiz e gostei. Com o meu irmão mais velho, fizemos com álcool e esta experiência parece-me muito mais natural e agradável. Se fosse o nosso coto umbilical com esta idade, o que preferíamos fazer? Também me parece.

É normal que nas maternidades ainda aconselhem o uso do álcool porque as actualizações do pessoal não são assim tão frequentes em relação às novas recomendações/directivas. 

Resposta aqui da campeã: Comigo correu muito bem só lavar no banho e secar muito bem. Não precisei do álcool e preferi assim. 

1.27.2015

Inventam tudo (#06)

Epa, giro, giro era inventarem um carrinho de bebé que se transformasse em triciclo e até em carrinho de compras! 

HAHAHA Joana, que disparate sem nexo nenhum!

Ora, baixem lá a bolinha! Comam e arrotem! (pronto, foi infantil, excedi-me um pouco)


Senhoras e senhores, cá está o BabyOom. Pelo que percebi, ainda está apenas em projecto, mas mesmo que se comercialize, cheira-me que não é para a bolsa aqui dos tugas. Cheira-me...

Vvvvvvvvvvvvvvvv (som do secador)

O meu marido ainda hoje adora o som do secador. Diz que se lembra da mãe estar a secar-lhe o cabelo, com ele sentado na sanita e de adormecer com cabeça encostada ao peito dela. Gosta do quentinho e do barulho. 

Quando estava grávida e secava o cabelo, ele aproveitava quando saia do banho e, apesar de não precisar, passava com o secador pelo corpo também. Digo "apesar de não precisar" porque calhou-me um velhote com tanto pelo quanto uma manga: nenhum! Demasiada informação? Sim, sempre. 

O meu pai também (acho que era o meu pai, nunca me lembro bem), depois de eu ter o pijama vestido, também me punha um bocadinho o secador por dentro do pijama e eu adorava o balão de ar quente. 

Pelos vistos, o namoro do ser humano com o secador é ainda anterior à nossa infância. Vem de quando éramos bebés. Nunca tinha ouvido falar disto até começar a investigar maneiras de acalmar recém nascidos (para quem ainda não seja mãe, eles choram muito e nem sempre é maminha ou fralda suja). 

E não é que o som do secador é muito parecido com o barulho que eles ouvem dentro do nosso útero e, proporcionalmente, no mesmo volume? 

Há a teoria de que os bebés deveriam só nascer 3 meses depois, que deveríamos ficar grávidas durante um ano se isso não fizesse com que nos esvaíssemos em sangue pela coisinha (adoro!), porque nessa altura os bebés já estão mais desenvolvidos cerebralmente (e não só) e o parto não seria tão traumático (para eles). A Natureza faz com que eles nasçam mais cedo, mas é pelas mães, segundo essa teoria. 

Às vezes, essa inquietude "traumática" e desesperante (para nós) do recém nascido, faz com que mediquemos a torto e a direito os nossos bebés achando que "só podem ser cólicas". Eventualmente essas "cólicas" acabam por passar e, erradamente, atribuímos a um determinado medicamento ou probiótico em vez de ser o próprio bebé que se encontra mais "situado". Estou a gastar imensas aspas, eu sei. 

Durante os três meses seguintes (cá fora), eles sentem que não pertecem a lado algum e têm saudades do útero. Por isso, o swaddling (embrulhá-los numa manta, bem apertadinhos e fazer shhhhh bem alto ao ouvido), o som do secador e outros, visto que reproduzem as condições do útero, fazem com que fiquem mais calmos.

Experimentei isso com a Irene e resultou. Usava isto quando estava desesperada (não é que eles sejam insuportáveis, mas nós, mães, estamos a passar por muita coisa ao mesmo tempo e torna-se, às vezes muito complicado):


Claro que não é o secador em si que é milagroso, o som do aspirador também resulta (não tenham medo de os acordar enquanto aspiram a casa se forem recém nascidos, até ajuda) e o som do exaustor. Lembro-me de precisar de ir fazer xixi e de a por na espreguiçadeira ao pé do exaustor para poder fazer xixi durante um bocadinho, sem me stressar. Abençoados aparelhos.

Depois não só lhes passa como voltamos a estar bem da cabeça e a conseguirmos ser criativas e ter instinto para os afagar, mas este é um óptimo truque de emergência!

Funciona quase com todos, verdade?

1.25.2015

Dúvidas na Gravidez (#01) - Toalhitas ou compressas com água lavante?

Deve ser o maior período de insegurança de uma mulher, a seguir a... Não! Acho mesmo que é mesmo este!

Como sabemos que vamos ter em mãos um ser-vivo que queremos que além de que continue vivo, também seja feliz, ficamos calmamente em pânico durante os 9 meses (até antes). 

Toda a gente manda bitaites sobre isto e mais alguma coisa. Com o tempo os estudos mudam, as teorias, só as avós é que mantêm a mesma opinião porque "no tempo delas fizeram assim e ninguém morreu" - a verdade é que a taxa de mortalidade infantil era mais alta (ehehe, mas não é para culpar ninguém!). 

Fomos mães há pouco tempo, achamos que ainda não mudou muita coisa (ou, mesmo que tenha mudado, fica aqui registado que já temos cabeça de avós) e, portanto, aqui vai o que me lembro que me preocupava: 



Toalhitas ou compressas com água lavante? 

Sim, toda a gente usa toalhitas. Ninguém morreu por usar toalhitas mas, a verdade, é que após 10 meses de Irene, estou a ponderar voltar à agua lavante (como quando ela era recém nascida): além de lavar o rabo e não tirar só a cor do cocó das nádegas, ela nunca esteve assada enquanto eu a limpava com as compressas.

Hoje em dia não posso dizer a mesma coisa das toalhitas. Além de que, se temos de usar muitas vezes o creme reparador por estarem assados, é sinal de que temos de mudar alguma coisa e, muitas vezes, são as toalhitas. 

Também dei por mim a pensar (uau) "se as toalhitas nos fazem mal aos pipis porque mudam a nossa flora vaginal (sim, isso existe e não é porque tenhamos margarina no pipi) e isso faz com que apanhemos mais candidíases e afins, por que hei de correr esse risco com a miúda?".

Água lavante é como se lhe desse banho. Melhor do que isso? O quê? 'Tá bem. Os pediatras e dermatologistas são fãs das compressas com água lavante, é moda, mas tem sentido. 

Ah! Continuo a usar toalhitas para quando saio com ela à rua, aí já não tenho destreza cerebral para andar com o frasco da água mais as compressas atrás, lamento.

As compressas são mesmo muito baratas e acaba tudo por ficar bem mais barato que as toalhitas, além de que não necessitamos de estar sempre a comprar água lavante. Podemos depois usar o frasco com agua da torneira e um bocadinho de gel de banho deles que faz o mesmo efeito.

Resposta aqui da campeã: Toalhitas quando se sai de casa. Compressas em casa. A preguiça é só mais de conceito porque não dá trabalho nenhum molhar 5 compressas de uma vez e usá-las para limpar "um daqueles". 

1.21.2015

Inventam tudo (#05)

Já tinha pensado no desperdício que é encher a banheira para os piolhos mais crescidos tomarem banho todo o santo dia e que teria de haver já uma solução para isso. E há: o chuveiro, eu sei.

Pois que muito provavelmente isto não é novidade nenhuma para vocês, mas para mim, que até ser mãe só me interessava por roupa de bebés e pouco mais, há todo um mundo novo por descobrir.
É uma barreira que reduz o perímetro para o banho, poupa água e tempo.


BabyDam

Alguém tem? Funciona bem?

1.15.2015

Inventam tudo (#04)

Tem uma casa de banho pequena? Não quer dar cabo das suas costas debruçada sobre a banheira? Quer ir de viagem com o bebé e não quer andar com a casa às costas?
Então, a solução pode ser o Puj Tub! Compre já! Se ligar nas próximas horas, receberá um fantástico trem de cozinha!

Desconhecia por completo este suporte maleável e dobrável que resolve de certeza alguns dos problemas de falta de espaço e talvez signifique menos umas idas ao fisioterapeuta.

A história desta invenção é gira! Então o Ben e a Katie eram designers, casaram e trabalhavam para empresas concorrentes. Até que a Katie decidiu ficar em casa com os três filhos. Ora só uma mãe a lidar com os problemas do dia-a-dia podia ter tido esta ideia de génio!

Gostei!

1.12.2015

Os piores babygrows de sempre.

Não consigo. Não consigo perceber, porém acho que são o modelo standard. Quando se pensa em babygrows, pensa-se naqueles que têm as molinhas atrás e que apertam nas costas, não é? É.

Era só isto. Obrigada e bom dia. 

Agora a sério: por que é que esse é o modelo mais visto ou, parece-me, o mais comum se não dá jeitinho nenhum? 

Tal como disse aqui, são os que me dão menos jeito para trocar a fralda à noite sem a acordar. Se ela estiver acordada também; para enfiar as pernas, tenho que lhe fazer cócegas na parte de trás do joelho, para ela as encolher e entrar dentro da porcaria do fato... 

Sou eu que não sei utilizar aquilo? Vêm com manual de instruções e não vi? Também há a hipótese de eu ser um bocadinho parvalhona: um dia conto-vos a história da hora e uma unha partida que demorei a tentar abrir aqueles copinhos (para o leite e sopas) da Avent. Olha, parece que já contei. 

Por mim, todos os babygrows deviam ser daqueles que se abrem pela frente e que têm molas ao longo das perninhas. 

Até porque, se a ideia é deitar sempre os bebés de barriga para o ar, o melhor é ter molinhas na parte da frente, não na de trás, principalmente quando são recém nascidos (não acho que as molas magoem coisa alguma, até porque lhes enfiamos um body por baixo, não é?). 

Esses babygrows têm alguma vantagem ou é só uma maneira criativa de os enchermos de cocó a tentar mudá-los sem lhes tirarmos as pernas lá de dentro?


*imagem escolhida um pouco ao calhas num search no Google.

1.10.2015

Inventam tudo (#03)

Gosto desta rubrica. Quem teve a ideia foi a Joana Paixão Brás, mas gosto na mesma, hehe.

Vi isto num programa da Sic Radical, o Dragon's Den (o formato original do Shark Tank, mas no Canadá) e achei que tinha mesmo de partilhar convosco. 

O princípio não é estúpido porque, no início, depois de ultrapassarmos a barreira do suplemento impingido no hospital, reparei que o meu marido guardava, com muita ternura, os momentos em que tinha dado de biberão à Irene. E, não que tivesse ciúmes de não poder dar de mamar, mas quase. 


Do que explicaram (apesar de, no site, sugerirem também que as mães o possam usar - não faço ideia porquê) assim, o pai, também pode amamentar. 

Está aqui um vídeo explicativo, mas não percam tempo nisto que é uma seca. Só se estiverem mesmo interessadas ou na casa de banho. 

                                          

Não sou especialista nestas coisas, mas acho que sempre que a mãe tiver por perto que deve dar o leite pela mama. E, no caso de não amamentar, por que não há de dar normalmente com o biberão?

Não acredito também que os pais retirem um prazer especial de vestirem uma espécie de colete para terem uma mama de plástico duro (se fosse molinha, ainda se divertiriam a brincar um bocadinho, à parvalhões, digo eu). 

Para quem quiser ver mais, está aqui

1.05.2015

A Isabel foi (FINALMENTE) à rua!

Depois de longos 15 dias de hospital e de casa, a Isabel voltou a respirar ar puro. Estava sol, 16 graus e não estava vento, condições perfeitas para ir ver o mar. 

Não chorou nem um segundo. Podem dizer-me que eles ainda não fazem a distinção entre casa e rua e que lhes é igual, mas eu acho que a Isabel é feliz lá fora. Adora andar de carro (canta, bate palminhas e adormece quase sempre) e adora andar no carrinho a ver o Mundo. Desde cedo que vejo nela um olhar atento a tudo e até franze o sobrolho, como que a reflectir profundamente sobre tudo o que vê. Ou então está só incomodada de levar com o sol na cara, se calhar é mais isso.




No fim-de-semana fomos felizes. E o Pai Natal voltou a descer da chaminé. Então não é que depois do meu pedido de ajuda para escolher um carrinho neste post, a Greentom resolveu oferecer este carrinho 100% reciclado à Isabel?

Fiquei logo rendida ao conceito. Com 5,6 kg de plástico reciclado fazem o chassis e o assento é feito de 62 garrafas PET. Quando a Isabel e os irmãos da Isabel (que hão-de vir, mas só daqui a uns 20 anos - tenho de dar este timing para ninguém se assustar) já não usarem o carrinho, podemos devolvê-lo à marca para esta reutilizar os materiais em novos produtos.

Depois é giro que se farta: linhas e design simples e bonito e super fácil de conduzir. Escolhi a base branca e o tecido menta e acho que a combinação ficou linda. 
É super fácil de fechar e abrir, de reclinar e - tchan tchan tchan - cabe na bagageira!!! Yeah! Cabe e ainda sobra imenso espaço.

E agora o mais espetacular: é reversível! A Isabel tanto pode ir a ver a paisagem, como pode ir virada para os pais!








Obrigada, Greentom! Ficámos radiantes com este presente e, amantes da rua como somos, vamos dar-lhe muito uso!


Saibam mais na página oficial da Greentom ou na Página de Facebook portuguesa

Cinderela descalça!

O que vale é que não somos muito de sair já por natureza, mas uma das coisas que às vezes faz com que tenha menos "vontade" é o facto de não haver sapato que a Irene não descalce. 

Já tivemos uns ténis giros da Zara (que já não lhe servem, claro), que tinham velcro e mesmo assim ela conseguia descalçar. Comprei uma espécie de UGG na H&M por recomendação da Joana Paixão Brás (a outra do blogue) e tanto a versão sem sola (até ao nr 19) como a versão com sola (a partir daí) são facilmente atiradas ao chão pela miúda.

Até compraria outro género de sapatos, mas nada me garante que não tenham o mesmo fim.

Ainda há bocado, o meu marido perguntou: "mas não há nada que ela possa calçar que seja mais meia que outra coisa, tenha um bocadinho de sola, mas que seja muito quente?". 

Não lhe sei responder, vocês sabem?

É que o pior é que a Joana (a tal outra do blogue) já leu tudo aquilo que tenha que ver com bebés e sapatos e diz que não convém mesmo nada agora elas andarem com sapatos duros e com solas duras.

Não sei o que fazer. Ela fica com os pés gelados, apesar dos 3 ou 4 conjuntos de meias... Além de que me lixa o conjuntinho todo (foram uns amigos de família, franceses que ofereceram). Reconheço que o gorro não fica bem ali, mas com esta problemática das meias, quem é que tem vontade de caprichar no resto?

Olhem para isto, coitadinha. Quase nem sorriu por ter as patinhas em gelo (e se calhar por ter um body, leggins, long sleeve, macacão edredão e ainda o casaco por cima).






Não sou muito de usar gorro, mas tinha o cabelo oleoso e combinava com os meus ténis novos. Novos porque, ao contrário da criatura, eu não me descalço feita parva. 


1.03.2015

Crosta láctea

Parece que todos os problemas da minha filha têm, de alguma maneira, a ver com leite.

É alérgica à porcaria da proteína do leite de vaca (que até já em botões existe, vejam lá! - soube pelo blog O Copinho de Leite) e teve imensa crosta láctea quando era bebé.

Sinceramente, estava um bocadinho a borrifar-me para isso. Se não lhe fazia mal, se não lhe dava comichão, o que interessava?

Uma das avós é que estava a dar em doida por ela ficar "tão feia" e lá cedi, pedi um creme à pediatra e resultou logo passada uma utilização.

Tive a sorte dela ter cabelo e de não se reparar a crosta por toda a cabeça mas, mesmo assim, usei um champô para recém nascido que também ajudava a diminuir a crosta láctea. Está impecável. As únicas crostas lácteas que agora tem é depois de adormecer na mama à noite e o leite ficar seco no focinho até de manhã! ;)


Tadinha, parece um cágado assustado. Aqui ainda tinha crosta láctea mas a objectiva da câmera do David da Joana Paixão Brás parece que disfarçou um bocado. 


Nome do creme e do champô?



Kelual emulsão da Ducray, 30 minutos antes do banho.*

Espuma/champô para recém nascido da Mustela.

* falem com o vosso pediatra que os vossos bebés podem ter características diferentes e precisarem de outro tipo de creme.

1.02.2015

O pânico com a porcaria da mala da maternidade

Lembro-me de ficar em pânico com isto quando estava grávida. Havia imensas listas por todo o lado na internet (porque eu as procurava, é verdade) e cada item que lá estava ou que, por comparação, faltava, deixava-me cheia de nervos. Pior: as listas podem mudar de hospital para hospital. Pior: nas aulas de preparação para o parto do meu hospital, avisaram-me que podia nem haver compressas... pelo que me apeteceu transportar uma farmácia para lá no dia do parto. 

Não precisa de ser nenhuma mala em especial, por amor de Deus. Claro que há mães (como a outra Joana) que gostam de caprichar em tudo o que levam e usam por serem muito visuais e por tudo ficar bem numa fotografia para depois comover os próprios filhos quando as revirem ou as mães porque "dantes ainda tinham paciência para isso". 

Eu levei a minha mala normal de viagem. Sim, nada romântica. Ao menos tem umas riscas cor-de-rosa, já não parecia propriamente que ia para um treino de futebol feminino (e que tinha engolido a bola). Não interessa o que levei lá dentro. Interessa, sim, o que levaria hoje, já com a experiência de uma estadia anterior.


Duas dicas importantes :

- O pai, ou os avós podem muito bem ir e voltar todos os dias e trazer o que precisamos. Não é necessário enfardarmos a mala de tralhas como se fossemos para uma zona recôndita no Alentejo onde nem há bomba de gasolina. 

- Está um calor só estúpido na maternidade. Só para terem noção, tinha as maminhas todas carcomidas da Irene ser uma parvalhona a mamar e eu não ter jeito nenhum, estavam besuntadas de pomada (a Purelan da Medela - muito peganhenta, quase nem saia da roupa ao lavar) e ao léu. Sem frio. Zero. 


12.30.2014

Atenção: fraldas com faísca!

Epá, isto aconteceu-me no outro dia quando estava a mudar a gorda e achei piada. 

E não é que as Dodot fazem faísca (electricidade estática, presumo)? 

Sim, estive meia hora na cozinha, às escuras, a tentar filmar isto a acontecer outra vez. O que faço por vocês. Sou um amor, não sou? Sou? Então comprem o meu livro. Pronto. 




Correu muita bem, não correu?

Será que foi um devaneio meu a meio da noite tal a minha moca de sono? Ou tal o fedor a peixe do saralhoto da Irene? 

Isto tem de já ter acontecido a alguém. 

Ainda por cima aconteceu-me duas vezes!

Aconteceu?






12.23.2014

Inventam tudo (#02)

Se receberem, de fininho, esta prenda no Natal, guardem o talão para trocar por outra coisa qualquer. 

Quando vimos isto (o meu rapaz e eu) na internet, ficámos malucos: "Nãaaaaao! Como é que isto não é usado por toda a gente? Isto é espectacular! Percebo que ainda não tenham inventado a cura para a rosácea, tendo-se dedicado a isto!"

Parece que estávamos enganados. 

Apresento-vos a...


Colher squirt. 
Tal como o nome indica, é uma colher que possibilita um jacto. Não parece incrível e maravilhoso? Põe-se a sopa no reservatório de silicone (ou lá o que é) e, se apertarmos, a comida sai por um orifício pequenino e enche a colher propriamente dita. 

Vantagens do conceito? Todas! Não suja um prato, ficamos com as mãos livres para afastar as mãos deles da colher ou para lhes limparmos as fuças, é só por na máquina de lavar...

Vejam lá o vídeo (ou não, podem passar à frente que só serve por motivos de curiosidade): 



Afinal, cá em casa, chegámos à conclusão de que não só a Squirt não é assim tão fabulosa, como não deveríamos ter sido garganeiros e ter afiambrado logo duas pela net e, pior, nunca deveria ter convencido a Joana Paixão Brás a comprar uma também para a Isabel. 

Desvantagens: 

  • Temos de sujar um prato na mesma porque não vamos aquecer a sopa dentro da colher no microondas. 
  • Visto que é mais indicado para bebés mais pequenos dado o tamanho da colher ser proporcional ao tamanho da boca de um bebé em idade de iniciar sólidos, a colher devia ser mole. Cheguei a magoar as gengivas da Irene com isto, numa daquelas vezes com falta de timing em que a miúda abre a boca e não cheguei a tempo. 
  • Se a sopa for um pouco mais consistente, tipo puré com alguma coisa (como é suposto ser), não passa tão bem pelo orifício. 
  • É preciso espremer com alguma força quando já há menos quantidade ou mesmo sacudir a maldita colher para que a sopa chegue toda à parte do orifício. Se não o fizermos, a colher está constantemente a espirrar o puré de legumes para cima da criança. É só estúpido. 
  • É um utensílio mais difícil de manusear por ficar pesado com a sopa. 
  • Quase metade da sopa depois fica agarrada ao silicone sem descer para a colher, por muito que apertemos. Desperdiça-se comida. 
Espero não ser processada pelos senhores que fabricam a colher, mas se forem tão bons em clipping como a fazerem colheres, não terei com que me preocupar. 

Fica a dica. 

12.19.2014

Inventam tudo (#01)

Já ouviram certamente uma velhinha a dizer esta frase, mas há quem tenha 28 anos e também a use: eu.
Então não é que alguém se lembrou de inventar uma almofada que abraça o recém-nascido e o deixa aconchegadinho?

Se dormirmos com a almofada durante a gravidez (fiz isso com um peluche da minha filha e o meu marido achava que eu estava a regredir lol), fica com o nosso cheirinho, o que fará com que o bebé se sinta ainda mais seguro. Tem sítio para prender a chucha e um saco de sementes que vai ao microondas, que os mantem quentinhos e pode ajudar nas cólicas.


E quem inventou a To Be Touch? Uma marca portuguesa, a To Be Baby.
"Mas como é que não me lembrei disto?", pensam vocês. Pumbas, já tinham ideia para ir ao SharkTank. Só tenho pena de não ter sabido disto quando estava grávida.

Que outras invenções conhecem?

12.16.2014

A arte de ter 50% das coisas emprestadas

As minhas amigas já sabem: sou a mãe irritante que tem uns bons 50% do material de puericultura emprestados.

- "Onde é que compraste?"
- "Não sei, emprestaram-me."

É isto, coisa sim, coisa não. Tenho a sorte de ter amigas que já tiveram filhos e tenho a sorte de ter amigas que tiveram raparigas. Tenho a sorte de não ser esquisita e de me estar a marimbar para ter coisas novas em folha. Acho até que é um desperdício de dinheiro e que não é sustentável ecologicamente estar sempre a comprar, comprar, comprar.

Tenho a sorte de saber estimar bem as coisas que me emprestam, pelo menos desde o dia em que estava a ajudar a minha mãe a acabar um trabalho de casa do meu irmão (sim, menino Frederico!) e deixei cair cola em cima de umas calças de ganga emprestadas pela minha amiguinha Priscila. Foi remédio santo. "Emprestam-te, tens de tratar como se fosse mais importante do que as tuas próprias coisas." Assim tem sido.

Roupas dos 0 aos 2 anos já cá cantam, desde fatos de treino, a sapatos e pantufas, gorros e meias, lençóis, berço, toalhas, mantas, almofada de amamentação, máquina de tirar leite, carrinho de passeio, ovo, isofix, parque, tapete de actividades, espelho para ver a criança no carro, enfim, um sem-número de coisas que podem perfeitamente ser partilhadas se estiverem em bom estado e se a pessoa for responsável, como eu (palminhas a mim). 
Fiquem descansados, Catarina, Ângela, Raquel, tia Beta e Rui e Fred, as vossas coisinhas estão em segurança. (Bem, agora com esta lista enorme fiquei a sentir-me uma crava de primeira!)

O único senão de ter coisas emprestadas é ter de as devolver. Eu explico: o carrinho de passeio que me foi emprestado vai ter de voltar à origem.

E é aí que vocês, mães experientes, entram. Não, não vos vou cravar nada. Que carrinho me aconselham? Queria algo bom, que não custasse os olhos da cara, que durasse uns 10 anos (não, a Isabel não vai andar de carrinho até essa idade, eu é que quero ter mais prole, se é que me entendem), que andasse bem em calçada, fácil de fechar e abrir e que caiba na bagageira.

Sugestões, please! Agradecida.