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8.31.2016

Três meses de Luísa

Dia 31 de maio repete-se todos os meses, mesmo nos que não têm esse dia. Vieste mudar a nossa vida, virá-la de pernas para o ar, porque por muito que sejas calma, a vida deixou de o ser. Vieste agitar a maré, torceste a tua irmã, mas tenho a certeza de que também fizeste nascer nela sentimentos únicos. Ficou ainda mais afectuosa, mais empática, mais carinhosa. Preocupa-se quando choras, tenta distrair-te e diz "a mana está aqui, Luisinha. Já vais à maminha, espera só um bocadinho, okay?". Já te deu uns "chega para lá" valentes, mas ainda ontem disse "gosto de ti, mana". De derreter qualquer coração. 

Sabes, Luisinha, apesar de não ter muitas fotografias tuas a sorrir, (quase) sempre que me vês, sorris. Quando acordas, de manhã, quando estou noutra divisão e regresso a ti, quando estou de costas e me viro, quando me meto contigo, quando percebes que vais mamar. Sorris e palras e adoras quando te interpelam. Podia jurar que te vejo aos pulos de alegria.

Sabes, Luisinha, às vezes estou a fazer o almoço ou outra coisa qualquer e dou por mim a balançar-te no colo, mesmo que não estejas. Como se essa dança já fizesse parte de mim, como se já não soubesse viver sem ela. E agora que já não precisas de estar todo o dia no meu peito, a ouvir o meu coração, a sentir o meu cheiro, apercebo-me do quanto cresceste e do quão depressa o tempo passa. Assim como os teus olhos verdes acinzentados que vão deixar de o ser e que quero gravar em mim. Assim como o tamanho das tuas mãos e dos dedinhos dos teus pés. Assim como os sons, ai os sons! 

É tão bom namorar-te, cheirar-te e desejar que os dias passem devagarinho, num amor sem fim e sem pressas. Já te conheço tão bem e ainda tenho tanto para descobrir. É esta a magia. Em tão pouco tempo sermos tanto, juntas. Obrigada, filha.

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8.25.2016

Já faz umas micro-sestas!

Confesso, andava céptica. Tudo o que fosse deixá-la deitada na cama nas sestas não iria resultar. No primeiro mês funcionou, no segundo nunca. Até parecia já estar no sono mais profundo, mas assim que a afastava do meu corpo "a cama tinha picos", como se costuma dizer. Agora, de vez em quando, já consigo que durma umas sestas pequeninas sem ser no colinho. Até aconteceu uma coisa inesperada: adormeceu sozinha, no sofá. Estava tão fora de mim que resolvi tirar uma fotografia com o telemóvel para enviar ao David. Resultado: acordou com o click (única vez em meses que tinha posto o telemóvel com som rrrrrr). 

Descrente como andava, tinha a minha To be touch ainda na caixa, feita parva (não a almofada, entenda-se), e só hoje lhe dei uso. Consegui almoçar em paz, assim que a Luisinha ferrou, lá fui eu alambazar-me (sou só eu que como em modo turbo, cheia de medo que a miúda acorde?). Amanhã repito a dose!


Já viram bem a coxa do bicho? <3 Meu leitãozinho.
E sim, as bordas da fralda estão para dentro, não admira que haja depois festivais de cocó...


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8.19.2016

Olha que coisa mais linda...

...mais cheia de graça! Adorei a sessão fotográfica com a Susana Cabaço. Ontem mostrei aqui uma das minhas preferidas e hoje deixo-vos as restantes. Quero mais, mais e mais! (assim já não me posso queixar de não ter fotos com a Luísa! eheh)














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Estou a fazer tudo diferente com a segunda filha

Nem tudo. O amor, a essência, a vontade são os mesmos. Mas estou a aproveitar melhor tudo. Se há coisa que aprendemos com o primeiro filho é que eles crescem demasiado depressa. Além disso, arranjamos mecanismos e defesas e tentamos não stressar à mínima coisa. Aprendemos a confiar mais em nós, no nosso instinto. 

Tenho saudades da Isabel assim e às vezes gostava de voltar lá, sabendo o que sei hoje, com a calma e aceitação que entretanto ganhei. Hoje tive uma conversa enorme com a Luísa, daquelas deliciosas em que parecemos duas falantes de línguas incompreensíveis mas partilhamos uma química gigante e muitos sorrisos à mistura. Lembrei-me da boquinha mínima da Isabel e da expressividade dos olhos enormes, pestanudos, enquanto palrava. Emocionei-me. Continua com aqueles olhos e com a mesma expressividade a falar, a mesma voz doce e meiguinha. Só que já passaram dois anos e meio e eu não dei conta. Os primeiros meses então voaram! Quando tinha três meses - quase a idade da Luisinha - fui trabalhar e sinto que perdi tantas, mas tantas coisas. Desta vez vou fazer diferente, aliás, já estou a fazer. Menos internet, mais namoro. Ainda mais colo, mais maminha, mais beijos. Menos pressa para a passar para o quarto dela, menos horários. Fazemos sestas juntas, acordamos a olhar uma para a outra e a sorrir. Estou em paz. Mesmo com as dificuldades em gerir a frustração e as birras da Isabel, que já aceitei que possam estar para durar, estou a ser a melhor mãe que sei ser para as minhas filhas. A dedicar-me. A dar de mim. O que recebo em troca é tão, mas tão maior!

 fotografia  Susana Cabaço Fotografia.
 
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8.13.2016

Que amor!

Que amor, que doçura... Fiquei absolutamente rendida a estas fotografias da Susana Cabaço. Eu que nem era grande fã de sessões de recém-nascido, fiquei surpreendida pela delicadeza e pela ternura que estas imagens transmitem. Ainda bem que deixei que a Susana, que tem uns olhos meigos e uma serenidade que nos contagia, captasse estes momentos da Luisinha, com apenas 21 dias.













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8.05.2016

A Luísa é parecida com quem afinal?

Estamos naquela fase em que todos tentam dar palpites: cara do pai, cara da mãe, muito parecida com a mana, nada a ver com a mana, igual ao primo do tetravô.

Eu não faço a mínima ideia. Já a achei parecida com o David (queixo e boquinha igual, assim como as entradas e o remoinho), já a achei muito parecida com o meu irmão quando ele era bebé (estão a ver, não estão? eheh), tem coisas da irmã, mas não a consigo achar uma cópia. Meu? O nariz de batatinha.
















Tirei-lhes estas fotografias quando estávamos de férias nas Casas de Campo Vila Marim, no Douro. Até o parque dos baloiços tem uma vista linda, em Mesão Frio. Modéstia à parte, ficaram bem giras. Vá, não é mérito da fotógrafa, a lente da máquina é boa. ;)

O que acham, são parecidas?



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8.03.2016

Irmãs mais fofas

A Isabel pede, todos os dias, para pegar na mana ao colo. Quer estar por perto, beijá-la, abraçá-la, falar com ela. Mostra-lhe coisas, faz-lhe perguntas, quer que agarre nos bonecos para brincar. Já lhe consegue arrancar sorrisos. Só não gosta muito que a Luísa durma tanto e adora ir dar-lhe festinhas e abraços quando o anjinho está calminho... Mas depois não gosta nada de a ouvir chorar. Fica preocupada e avisa-nos que a bebé tem "doidoi na barriga" ou "precisa de maminha". "Papa e arroz não, não tem dentes."
Coisas boas da mãe. ❤️









Estamos de férias nas Casas de Campo Vila Marim.


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7.30.2016

Dois meses de Luísa




Dois meses de ti, Luísa. 

Vieste num dia de sol em que choveu dentro de mim, por instantes. Nasceste, agarrei-te, tive-te nos meus braços. Depois deixei de te ver para mais tarde a ti voltar. E nunca mais te larguei. Nunca mais me largaste. Não quero saber se é letra de canção romântica, mas somos uma só. 
Nestes dois meses, foste duas. Primeiro, dormias e raramente choravas. Depois, um mês mais tarde, acordaste e começaste a chorar. Muito, muito. Um choro grave, alto. Ando contigo ao colo, nos braços e no pano, a única maneira de adormeceres. A única forma de te sossegar. Mamas sem regras e sem horários. Tosses e sorris sempre que te apercebes de que vais mamar. Já me olhas com uns olhos enormes, atentos, e às vezes fazes pausas para me responderes com os teus "arruns" e "arrans". Já não choras tanto quando sais do banho e quando entras és um autêntico furacão, a agitar as marés com as tuas pernas. Adoras. Quando com essa boquinha perfeita esboças um sorriso, o meu coração apazigua-se. És linda, indefesa e tão incompleta. Precisas tanto de mim e é essa fragilidade que tantas vezes me comove e que outras tantas me dá força. Dás-me descanso à noite, mas mesmo que assim não fosse, dar-me-ias força para enfrentar os dias e as noites, só por existires.
Luísa, és a segunda, mas és primeira. Voltei a aprender a ser mãe. Voltei a apaixonar-me. Voltei a duvidar e a ter certezas. Este amor é um amor sem igual.


Joana Paixão Brás

7.15.2016

Coisas que ela odeia

Só tem um mês e meio e já vamos sabendo quais os tiques de vedeta aqui da piolha mais nova, já vamos conhecendo as suas preferências e aquilo que odeia. Então, para já:

ODEIA:
  • mudar a fralda - por ela ficava com o rabo todo aconchegadinho que não havia problema
  • sair do banho - é uma berraria que só visto
  • dormir de barriga para cima - sabemos que não é correcto, mas às vezes só dorme mesmo a sesta de barriga para baixo
  • ficar deitada quando está acordada - colinho sempre e em andamento fáshavor!
  • chuchas

ADORA:

  • as mamocas da mãe - menos quando o leite sai com demasiada força
     
  • andar a laurear a pevide pela casa, ao colo
     
  • dormir com os papás
     
  • que falem com ela com vozes fofinhas - sorri muito e já lhe começam a sair uns sons amorosos


Susana Cabaço Fotografia

7.11.2016

Uma bebé num casamento? E então?

Odeio fazer títulos. Este iria ser "A minha ribatejana" porque, quando comecei a escrever, foquei-me na Isabel. Depois, o texto levou-me ao facto de estar no casamento também com a Luísa. Já lá vamos.

A contar o gado











Nasceu em Lisboa, mas acho que é uma miúda do campo. Adora animais, adora andar de cuecas e pés descalços a regar flores, mesmo que pise pedrinhas e ervas com picos, adora pisar poças de água, mexer na terra e limpar na roupa, arrancar fruta da árvore e deixar que as gotas coloridas escorram pelo queixo, percorram o pescoço e desagúem numa t-shirt. Quando anda na rua, anda bem. Dêem-lhe um alguidar com água, umas tacinhas, flores, ponham-lhe cães ou gatos à frente e a festa faz-se, sem grandes birras.

Ontem, porém, foi dia de andar toda arranjadinha, com um daqueles vestidos clássicos da Laranjinha. E não faz sacrifício nenhum, está na fase do rosa, das princesas e adora ter uma saia rodada para dar voltas até ficar tonta. Pirosona como sou, vesti a Luísa a fazer matchy matchy, claro.

Fomos ao casamento de um grande amigo e a família foi todinha, mesmo que a Isabel só tenha chegado com o David, depois da sesta. Sim, somos daquelas famílias que vão com uma bebé de um mês e picos para um casamento (não ficámos até ao fim, vá, não chamem já a CPCJ). Fomo-nos revezando, a Luísa fez uma sesta de 3 horas numa salinha do espaço. A Isabel fez birra às 21h e tal - ainda a tentei adormecer lá, mas sem sucesso - e percebemos que estava na hora de "abandonar". Não tomou banho, não lavou os dentes, não jantou como deve ser, adormeceu no carro. A Luísa ouviu música uns decibéis acima do habitual (às vezes os gritos da Isabel até são mais fortes). E então? Um dia não são dias. Não sou, de todo, uma control freak, como a querida Vera (d'As Viagens dos Vs) diz ser. A Isabel esteve com a tia Marisa dos Estados Unidos, que só vê muito raramente e estivemos juntos, em família, a treinar esta nova dinâmica familiar e gestão de uma família de quatro. E, sinceramente, até tenho um orgulhozinho parvo em andar com a filharada toda atrás, gosto que nos acompanhem nos nossos programas, sem grandes dramas. Tenho perfeita noção de que as rotinas são fundamentais para eles estarem bem e crescerem saudáveis e tranquilos, mas não é - e falo da minha experiência - por uma fuga pontual à rotina que vão ficar com oito braços.

Tenho umas fotos queridas para vos mostrar um dia destes (aproveitámos e metemos cunha na fotógrafa - nossa amiga - para nos tirar umas fotografias dos quatro, que ainda não tínhamos).  Para já, as minhas:












Alcofa da Greentom






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7.02.2016

Farta de ti, Joana.

O melhor é estar calada. Devia ter estado. 

Quando acabei de ter a Irene, apesar de ter sido um parto muito complicado (vejam - salvo seja - aqui), disse ao Frederico que teria outro e que era "demasiado fácil" gerar vida. Aqui entre nós, acho que fiquei surpreendida por ter sobrevivido àquilo tudo quando o meu limiar de dor antes tinha sido por 12 km/h na passadeira no ginásio. 

Pensámos em ter o próximo filho quando a Irene estiver mais independente (falei disso aqui), mas ando-me a passar da cabeça. Desde que a Joana teve a Luísa e que até anda bem da cabeça, desde que a Mariana Alvim me apareceu com o Matias lá na rádio e eu peguei no moço (até me desceu o leite) que penso se não estarei só a ser mariquinhas. 

As nossas filhas Isabel e Irene estavam a tomar banho juntas num alguidar. A Joana estava a fotografá-las e eu estava a tentar não dar instintivamente maminha à Luísa. 
Tanto a Constança Ferreira (uma fada mágica que ajuda mães e que tem agora dois livros que recomendo a TODAS as mulheres) como a Patrícia Paiva (irmã de uma amiga minha, também interessadíssima e especialista no lado bom da força - o mais natural - da maternidade) dizem que tem que ver com o meu parto. Dizem que, provavelmente, por causa do meu parto é que não senti uma ligação imediata com a Irene e que me recriminei muito por isso (escrevi sobre isso aqui) e que, por causa disso, me dedico tanto à Irene e tenho uma sofreguidão em aproveitá-la, em comê-la viva, em que ela esteja sempre feliz - mesmo que seja a não fazer nada. 

Confio que sim. Elas viram muito mais do que eu. Sei, porém, que existem mais 4567459 motivos para querer que ela se sinta indubitavelmente amada todos os dias e em todas as linguagens possíveis. Gosto de ser mãe assim. Estou bem. 

Isto é ela a olhar para o meu nariz grande e a achar que é um mamilo.
Quero muito ter um segundo filho. Se, por um lado, acho que estou a ser mais maricas que quem já avançou. Por outro lado, sinto que cada uma de nós dá os saltos de fé quando se sente preparada para isso. A vontade de ter mais um filho tem de ser superior à nossa capacidade de negação - caso me estivesse a enganar com os motivos que dou a mim própria para não engravidar já. 

Ainda nem tenho o período!

Quero muito voltar a ter uma salsichinha nos braços. Estes moluscos com um coração com tanto sangue do nosso a bater e que precisam de nós para sobreviver. Que bebem o nosso amor, que precisam do nosso calor, do nosso colo, daquilo que temos de mais animal, mais verdadeiro. 

Passava bem por minha filhota, se calhar por estar ao meu colo e não estar vestida de folhos e golas tão grandes que parecem um enxoval de uma alcofa.
Depois dos primeiros meses (nem sei quanto tempo durou a pior fase) correrem "tão mal" comigo e com a Irene (eu era super ansiosa e era tudo um pesadelo, deixei de ser e mudei a minha vida toda), quero muito experimentar ser mãe de uma forma mais contemplativa e grata e menos insegura e em modo de sobrevivência. 

Ando louca para ter um segundo filho, mas não louca o suficiente. Penso que, quanto mais tempo passar, mais terei aprendido sobre tudo e mais terei crescido e melhor estarei para o próximo. 

A Joana a tirar as fotografias disse "estou a cortar-te a testa, ok?". Claro que agradeci. É assim mesmo, Joana. 
Farta de ti, Joana e o facto de seres tão optimista. Obrigas-me a pensar que as coisas também podem correr bem. Fazes-me sonhar além dos quadrados que tenho na cabeça.

O facto da Luisinha ter gostado de mim não ajudou!

Porcaria do relógio biológico... Bem, ao menos é biológico e não tem químicos e não sei quê! Bedum pum txxxx...


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6.26.2016

O primeiro passeio das manas

Foi o nosso primeiro passeio. Acordámos, como sempre, com as galinhas (a Luísa não, claro, que ainda sabe o que é bom - dormir!!!). Depois do pequeno-almoço e de fazermos umas tarefinhas em casa (ajudou a mãe a estender a roupa e a Dulce a aspirar), vestimos-lhes uma "roupa de domingo" e lá fomos nós mostrar Santarém à Luisinha.
Deve ter adorado os 2 minutos em que esteve acordada. Foi curto, mas intenso, e até deixou marca por onde passou. Já explico.

Pontos altos do passeio:

Isabel - ter andado atrás dos pombos

Mãe - ter comido um pampilho da Bijou

Luísa - ter feito um cocó daqueles potentes que chegou até ao ovinho


O que fazem com esta informação? Aaaaaaaa... este é um blogue de maternidade pouco convencional e já deviam saber que gostamos de vos pôr a par de tudo. Tudo é tudo. ;)

Vamos então às fotos queridas.














Vestido e fofo - Jasmimgirls (uma marca nova com peças lindas!)


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