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6.16.2017

Não se fiem em tudo o que vêem

Para o bem e para o mal. :)

A Luísa e a Isabel são a coisa mais querida juntas, dão muito mimo uma à outra, é uma maravilha vê-las juntas, MAS, como em todas as relações, há quezílias. As quezílias neste caso são motivadas por sabe-se lá o quê - ciúmes, posse, brinquedos ou só porque sim. E, por muito que pudessem pensar que era a Isabel que afiambrava na irmã, agora é, na maioria das vezes, a Luísa quem pega na sua mãozinha sapuda e STA STA - vai de palmada, de beliscão, de puxão de cabelo e até de mordidela. Seria de esperar que a Isabel respondesse na mesma moeda, mas por acaso não. Ou começa a fazer-nos queixa, ou a dizer "oh Luísa, isso dói!" ou a chorar (tem o nariz todo arranhado). E se dói! Também já fui vítima. Começou na semana passada a ser algo mais regular (já me tinha mordido na maminha algumas vezes) e eu espero que seja só uma fase.

- Dizemos que NÃO se faz
- passamos a mão na nossa cara a dar festinha
- e desviamos atenção para outra coisa

mas até agora não está (ainda?) a resultar.

Claro que não é propositado para aleijar, deve gostar de ver a reacção e a atenção que causa, mas custa-me vê-la a fazê-lo. Espero que passe rápido. Tempos melhores virão (e outros desafios).

Se tiverem conselhos, digam :)

Por acaso aqui a Luísa não lhe estava a fazer nada de mal, a Isabel é que percebeu que se fingisse que chorava, a irmã lhe ia dar mimo <3

Mas aqui, por exemplo, beliscou-a!

Fatos de banho Zippy


   
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5.29.2017

Que fiquem com isto gravado na pele

Há dias em que sinto a falta de ir ao teatro, há dias em que sinto a falta de estar a 10 minutos de casa de um amigo, há dias em que sinto a falta do rebuliço da cidade. Sinto, confesso. 
Mas, como em tudo na vida, há muitos senãos na vida na grande cidade: cada vez que vou a Lisboa fico com cara de tomate dos nervos que apanho no trânsito, por exemplo. E penso no privilégio de poder respirar este ar, de ver a Isabel a apanhar papoilas, a mudar caracóis de sítio ("aquela erva está mais verdinha!"), da Luísa poder calcar bem a terra e mexer nas pedrinhas (e comer terra...). Esta liberdade, estes pés descalços, este pôr-do-sol sem recortes dos prédios é impagável. E, mesmo que regressemos à cidade, espero que elas levem esta brisa, este tempo com tempo, este abraço demorado no ADN, na memória, na pele. Que esta calma e estas cores lhes fiquem gravadas no corpo e, sobretudo, na mente. 














Vestidos - Moki & Mar


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3.23.2017

Agora sim, ter duas filhas é bom.

Agora sim, ter duas filhas é bom. Para mim, não foi logo bom. Aliás, foi logo bom para logo deixar de ser. Uma semana depois da Luísa ter nascido e dos primeiros dias em casa, onde não notámos grande mudança no comportamento da Isabel, começaram as primeiras dificuldades. Sentia-me incapaz. Chorávamos muito. Eu e a Isabel. No segundo mês de vida da Luísa chorávamos as três. Precisava bastante de ajuda, a todo o momento, para conseguir atender a todos os pedidos delas. Foi um desafio e tanto, afinal estamos a falar de uma bebé de dois anos e três meses, que ainda precisa e MUITO de uma mãe presente. Além disso, ela tinha aproveitado - e bem - a mãe muito disponível (antes da irmã nascer estive 3 meses sem trabalhar e só para ela) e deve ter sido um contraste bastante grande. Mesmo com toda a ginástica e com todo o colo, ela sentiu a grande mudança. Se a isso juntarmos os terrible two e a threenager em formação, a confusão instala-se. E eu nem sempre dei conta. Da casa, delas, muito menos de mim.

Quase 10 meses se passaram e posso dizer-vos que está tudo muito melhor. Acima de tudo, eu lido melhor com a situação e isso reflecte-se também muito nelas. Nela, na Isabel, que a Luísa é uma bebé muito calma e (ainda) fácil de gerir. A primeira grande mudança que fiz foi em mim. Consultei a Eugénia, de que já tanto ouviram falar aqui, amiga da Joana Gama e psicóloga, e fez toda a diferença. Comecei a olhar para tudo de outra forma, a fazer exercícios simples e a treinar o cérebro para escolher aquilo que eu quero sentir.
Já consigo ficar sozinha com as duas à noite sem que o meu coração bata ansiosamente. Já consigo dar-lhes banho, jantar, brincar, lavar dentes, mudar fraldas, contar histórias, dar mimos e adormecê-las sozinha, com prazer e, às vezes, no meio de birras, sem me passar da cabeça ou querer desaparecer. Sem querer apressar as coisas. Todas sabemos o que é isso da "hora do fim do mundo", o final de tarde. Soma-se cansaço a tarefas fisicamente mais desgastantes e rotineiras e, às vezes, a sobreestímulos e nem sempre é fácil "domar as feras". Mas agora já faço isso com uma perna às costas, quase sempre. Não choro - nem por dentro - há dois meses e meio.

Coisas que tenho feito:
  • Sei que quando vou buscar a Isabel lhe tenho de dar atenção por alguns minutos. Sem telemóveis, sem compras por arrumar, sem desculpas. 
  • Depois, quando ainda não tenho tudo pronto para o jantar, peço-lhe ajuda. Dou-lhe, por exemplo, uma faca de barrar manteiga para as mãos para cortar algo simples e fácil (banana aos pedaços por exemplo), envolvo-a na preparação da salada, o que seja. Eles gostam de se sentir parte do processo.
  • Quando tenho comida de forno (o que faço muitas vezes, porque é o mais fácil), ponho no forno enquanto lhes dou o banho.
  • Como a Luísa faz BLW (leiam aqui mais), é relativamente fácil dar-lhes jantar, porque ambas comem sozinhas e eu aproveito logo para comer. Às vezes petisco só e espero pelo pai para jantarmos juntos, outras vezes - quando me sinto mais cansada - como mesmo a sério e fico logo despachada.
  • Deixo a arrumação da cozinha para depois.
  • Adormeço-as ao mesmo tempo, na cama da Isabel.
  • Levo a Luísa para a cama dela.
  • Às vezes fico a dormir logo e a arrumação da cozinha fica para a manhã do dia seguinte, onde já peço ajuda à Isabel para arrumar alguma louça e organizar os talheres, enquanto faço as torradas dela ou a papa está ao lume.
Mas, acima de tudo, estou confiante, encho-me de calma, respiro fundo e ando a saber muito, mas muito melhor, como lidar com as birras da Isabelinha. Aliás, até acho que tem feito menos, tem se dado melhor com a irmã (adora-a profundamente e o quando se vêem as duas de manhã é uma coisa de ir às lágrimas de emoção) e temos aproveitado muito melhor todos os momentos.

Agora sim, ter duas filhas é maravilhoso. Nunca deixou de o ser, mas agora sim, posso dizer que me sinto realizada.

Claro que outras dificuldades virão, claro que encontrarei outras batalhas, mas pelo menos esta parece estar ganha. E é tão bom ser mãe de duas. 
















Fotografias na festinha em casa dos avós do Alentejo 

Coroas de flores - Mademoiselle's Bow
Camisa Isabel - JasmimGirls
Vestdido e fofo (verão passado) - Mimichic

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1.16.2017

As minhas duas miúdas

Estão numa fase mesmo, mesmo gira. Já interagem imenso, já se adoram e já se chateiam. A Luísa é uma paz de alma, raramente chora, mas agora já começa a mostrar de que fibra é feita quando a Isabel a arrelia demasiado ou quando lhe tira algum brinquedo/comando/chaves/porcaria com (o)a qual está a brincar. Com o tempo vai ganhando estaleca que isto não se pode ser boazinha a vida toda (ahah). 

Se temos momentos de "loucos"? Muitos. 

Se a Isabel continua a demonstrar alguns ciúmes e faz chamadas de atenção? Sim, claro {e ainda bem que os exterioriza}. 

Se é difícil chegar a todas (e são "só" duas) sempre? É e nem sempre se consegue {vão aprendendo a resiliência e a saber esperar - também lhes faz falta}. 

Se trocava isto por outra coisa? Não {só muito às vezes, quando estou "debaixo de fogo" e me apetece calçar uns ténis e correr 50 kms sem destino. Eu que nem estou habituada a correr}. 

O balanço é positivo, muito positivo. Há momentos de "ai Jesus", mas há momentos arrebatadores, de sorriso de orelha a orelha, de festinhas e abraços e beijos e danças malucas na casa de banho os quatro e de gargalhadas. É a Vida a acontecer com todo o seu fulgor.


Ser mãe de dois {de duas} é a coisa mais gratificante do Mundo. 








 
 
Coisinhas que podem ter achado giras:
Vestidos - Lanidor {saldos!}
Galochas - Igor


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11.09.2016

Isto de se ter dois filhos

Há dias difíceis. Duros. Intermináveis. 
Mas terminam. E, quase sempre, com um quentinho no peito. 
Mesmo que as lágrimas de cansaço teimem em cair.
Mesmo que achemos que podíamos ter feito mais, estado mais, sido mais.
Os dias são um comboio em alta velocidade que às vezes descarrila. Basta uma peça sair do lugar. Uma preguiça a falar mais alto. Um trabalho constantemente interrompido pela mais nova, sedenta de atenção. Não ter o jantar feito com antecedência. Uma sesta que não aconteceu na escola. Não ter o pijama que ela queria lavado. O bebé dela ter ficado no carro do pai, que vem mais tarde. 
As birras são o mais difícil de suportar. Ainda não sei lidar bem com elas. Afligem-me. Menos agora, mas ainda fazem mossa. As no carro já não. Já conto com elas, já sei que há ali uns dois, três minutos de choro, de descompressão. Depois passa. Agora todas as outras, mais imprevisíveis, ainda me desgastam. Mas acabam quase sempre a bem, com abraços, com beijos, com conversas enormes na cama, depois da história. Tudo se resolve. 
E depois há coisas que me comovem. A relação delas que, em cinco meses, já significa tanto.
A Luísa muda de expressão quando a vê e todo o corpo se movimenta, qual explosão de foguetes e fogo de artifício demorado.
A Isabel já sabe que é para sempre. Mas mais do que o carinho, os beijos e as festinhas, o que me emociona verdadeiramente é a preocupação com a Luísa. Não a pode ver chorar.
Ontem, foi para o pé dela, que estava de barriga para baixo no tapete, conversar e acalmá-la: "Luísa, a mana está aqui. Não chora. A mana está ali a desenhar, mas já vem." Assim que se afastava, a Luísa choramingava. A Isabel voltou, decidida a fazê-la rir. "Salta, salta, salta!". Descobriu que esta palavra, repetida três vezes, fá-la dar gargalhadas. E deu.
Se há coisa mais deliciosa do que esta ligação, do que esta preocupação com dois anos e meio, não conheço!
É nestes momentos que confirmo que está tudo bem. Que estou a fazer algo bem. Que foi no tempo certo. Que tudo faz sentido.
Por isso, se me perguntarem, respondo. Isto de ter duas filhas com idades próximas foi a melhor coisa que me aconteceu. Foi a nossa melhor decisão. Mesmo que haja momentos caóticos, eu só tenho de respirar fundo e lembrar-me da maravilha que são aquelas conversas entre dois seres tão pequeninos, mas já com tanto amor dentro deles.





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a Mãe é que sabe Instagram

9.13.2016

Das coisas mais bonitas

Este é um dos momentos mais bonitos que já registei. Poucos dias depois de chegarmos a casa, depois da Luísa nascer. Muitos se seguiram. E muitos estão ainda para vir.


Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


Ela diz-lhe: "o coelho... o coelho está na cozinha", como se fosse um segredo de irmãs. ❤️

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9.02.2016

Parecidas ou nem por isso?

Têm a mesma idade nos vídeos, apenas 1 semana de diferença.
As duas uma fofura, ou não fossem minhas filhas.<3


Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a



Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


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