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3.01.2016

Já na casa nova!

Quer dizer, nem a casa é nova nem é nova para mim. Já aqui vivi um ano, quando tinha 17 anos, e sempre foi a minha casa, de família, de férias e de fim-de-semana. Mas para a Isabel acaba por ser tudo uma novidade. E estarmos todos ali (principalmente o David) a viver, é a loucura. 

Estou feliz. Sinto que é um regresso àquilo que me faz bem (já vos falei disso aqui. Aliás, não tenho falado de outra coisa ultimamente hehe). E, sendo o David um rapaz do campo, de Évora, também sei que isto lhe faz sentido. Aliás, quando lhe propus irmos viver para Santarém, aceitou naquele minuto. Achei que ia dizer que eu estava maluca, que não ia andar a fazer piscinas todos os dias para Lisboa, mas no fundo eu sabia que era um sonho para ele viver no campo. E que, estando eu grávida da Luísa, seria bom termos uma rede familiar por perto para qualquer ajuda que precisássemos. Que a Isabel iria adorar estar perto dos cães, respirar ar puro, tomar banhos na piscina, depois da creche, apanhar flores e desfrutar de todo aquele ambiente.

Somos loucos? Um bocadinho.
Não vamos sentir falta da cidade? Não. Já não lhe dávamos grande "uso", verdade seja dita. A nossa vida passava-se entre trabalho e casa, perdíamos muito tempo no trânsito, quando chovia, e não vivíamos a cidade. Não depois de termos sido pais. Íamos jantar de vez em quando, ao cinema de vez em quando, ao teatro raramente, ao shopping só para compras rápidas, por isso, nada que nos faça especialmente falta. Quando nos fizer falta, pomo-nos no carro e vamos passear, ao fim-de-semana. Simples. 

Agora vejam lá como foi a primeira manhã por aqui, antes de ir para a escola nova (que correu muito bem, logo vos conto como fizemos a adaptação) <3





















A receber os mimos da avó, desgrenhada, acabadinha de acordar :) Nós já estávamos de pé desde madrugada, que a vida ali começa bem cedo!





A touquinha é do Atelier das Trapalhadas 
(e a miúda está a crescer tanto que já precisa de uma nova).

As carneiras azuis são excelentes, aconselho! São da Tru-tu-é.

2.22.2016

Vamos viver para o campo!


É esta a paisagem que vemos, quando abrimos a porta. Em cada fresta da janela, verde, natureza. O Pipo e o Sunny correm lá fora. A Isabel adora acordar ali. E é ali que vamos estar nos próximos meses. Não sabemos quantos, nem isso agora interessa. É ir vivendo, ao sabor dos dias. Assim, de pijama com sandálias e casacos, a aproveitar todos os momentos. "Rua" é a palavra que a Isabel mais pronuncia naquela casa. E vai ser isso mesmo, filha. Rua! Rua, erva, flores, passarinhos. Galochas, poças, terra, joaninhas. Tudo nosso, para exploramos, com tempo, devagarinho. Tão devagarinho que vou jurar que vejo o teu cabelo crescer, milímetro a milímetro.
 
Eu volto a casa. À família, aos mimos da minha mãe, a poucos quilómetros da avó Rosel, dos meus tios e primos. Volto a uma calma que me apaziguava quando conseguia respirar aquele ar, nas poucas horas do fim-de-semana. É o fim do choro no carro durante uma hora quando apanhávamos trânsito, depois da creche. É o fim de tantas horas separadas. Vou busca-la mais cedo e ainda vamos ter um dia pela frente para fazer pinturas, para apanhar as pedrinhas do chão. É liberdade. É família e ajuda. Sinto que estou a regressar a casa. Sinto que estou a regressar a mim. 
 
Está quase.