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12.11.2014

5 passos para tirar fotografias a fazer bolachas

A internet dita: uma mulher que se dê ao respeito tem de conseguir parecer uma fada do lar. Tratar das crianças, deixar tudo impecável, fazer bolachinhas com um avental imaculado e sempre sorridente. Ah! Espera! Isto era nos anos 50.
No século XXI também podemos, por momentos, fingir que até temos perfil para a coisa. E até é mais fácil do que imaginam. Como? Sigam os próximos 5 passos.

1. Façam bolachinhas de gengibre, com motivos natalícios. 
Mas calma, por apenas 2,99€, podem comprar a massa já feita no IKEA e não se preocupem: ninguém vai dar por isso. 
Se não conseguirem dormir à noite à conta disso e quiserem a medalha, façam a massa.
Receitinha aqui.

2. Ponham os miúdos a ter o trabalho todo. Eles adoram e nós também.

3. Tenham público, mas só se não se puder chibar da massa comprada. Então se forem aqueles fãs para os quais tudo o que façam está bem - simplesmente porque, para eles, são as melhores mães do mundo - fazer bolachinhas não custa mesmo nada.

4. Ponham o forno a 180/200º (ui! que tarefa árdua). Fotografem esse passo porque dá sempre aquele ar do processo demorado (apesar de só demorar 6 a 8 minutos no forno).


5. Empratem as bolachas num prato mais compostinho e caso não tenham pachorra para as decorar, ponham um boneco qualquer ao lado para disfarçar.

Que tal?

12.10.2014

a Mãe dá (#01) - Livros com a Marcador

Estamos perto do Natal e, por isso, achámos por bem dar presentes (sim, a mim, "presentes" também me faz sempre lembrar o final da digestão de um cão).

Há, para oferecer, um exemplar de cada espécie a duas vencedoras!

Ou seja, há duas moçoilas (ou moçoilos) que vão receber um de cada em casa:


1, 2, 3 - Uma Colher De Cada Vez

O GUIA DE ALIMENTAÇÃO INFANTIL MAIS VENDIDO

EM PORTUGAL


Um guia de orientações nutricionais com mais de 180 receitas para crianças entre os 4 meses e os 3 anos de idade dividido pelas etapas consideradas mais relevantes em função das possibilidades de introdução dos alimentos.
Com um pouco de organização, alguma criatividade e a ajuda deste guia, qualquer mãe ou pai conseguirá facilmente preparar, cozinhar e mesmo congelar um mês inteiro de refeições – em apenas uma ou duas horas – e ficar com tempo livre para os seus filhos em vez de o gastar na cozinha.
Receitas de fácil confecção que proporcionam às crianças uma alimentação saudável e segura.


“Um guia fundamental e cheio de sugestões úteis”Diário de Notícias
“Uma obra rigorosa que orienta os progenitores a decidir qual o tipo de alimentação adequada”
Bebé d’Hoje


Mais de 1000 Nomes Para Bebés e o seu Significado

INCLUI 
LISTA 
OFICIAL 
DE 
NOMES
 ACEITES 
EM
 PORTUGAL



UM
 FILHO
 É
 UM
 PRESENTE
 QUE
 O
 ACOMPANHARÁ
 PARA
 TODA
 A
 VIDA!
Neste 
livro 
vai 
descobrir 
uma 
lista
 de 
mais 
de 
1000 
nomes 
próprios
 que
 o 
ajudarão 
a
 escolher
 o 
nome
 certo 
para 
o
 seu 
bebé.
 Nomes
 para
 meninas
 e
 nomes
 para
 meninos
 —
 ordenados
 por
 ordem 
alfabética
—,
 seguidos
 do 
respetivo 
significado.

Vai
 encontrar
 ainda
 a
 lista
 completa
 dos
 nomes
 aceites
 em
 Portugal,
 as 
suas 
variantes
e 
géneros 
possíveis 
de 
serem 
utilizados.
 Um
 nome
 reflete
 as
 aspirações
 dos
 pais
 para
 o
 filho,
 reforça‐lhe
 a
 identidade
 e
 transmite‐lhe
 os
 sonhos
 e
 as
 esperanças
 que
 tinham
 na 
altura
 do 
seu 
nascimento.
 Este
 livro
 vai
 ajudar
 os
 futuros
 pais
 na
 experiência
 única
 que
 é
 escolher 
o
 nome 
de
 um 
filho.

ENCONTRE
 O 
NOME 
CERTO 
PARA
 O
 SEU 
FILHO!



Para participar é preciso:

1) Fazer like na página da Marcador

2) Fazer like na página d'a Mãe é que sabe (mas isso já está, não é?)

3) Partilhar publicamente este link no seu perfil do Facebook

4) Preencher o formulário em baixo (o link da partilha é o endereço do seu perfil do Facebook)


Condições:

Os vencedores serão anunciados quarta-feira, 17 de Dezembro às 15h num post no blogue.

Os vencedores serão escolhidos aleatoriamente através de random.org.

Só é válida uma participação por endereço de e-mail.


11.24.2014

Banco de leite

Recentemente conheci uma mãe que é dadora de leite materno. Foi, assim, uma surpresa, saber que existe em Portugal um Banco de Leite Materno, criado pela Maternidade Alfredo da Costa para dar resposta à necessidade de leite na Unidade de Neonatologia.

Estas dádivas são altruístas, não recebendo as mães dadoras valores monetários em troca. Recebem sim o maravilhoso sentimento de saberem que estão a ajudar um bebé, prematuro ou doente, a crescer mais saudável. Está cientificamente provado que o leite materno é o melhor alimento para um bebé recém nascido. Havendo possibilidade, porque não aproveitar o que de melhor a natureza tem para dar?

As recém mamãs que já tenham a amamentação estabelecida com o seu bebé podem ser dadoras, retirando o leite excedente após as mamadas dos seus filhos. O leite é posteriormente recolhido, analisado e tratado para poder ser administrado àqueles que mais precisam. São necessários alguns cuidados, e há algumas restrições em quem pode ser dadora, como o facto de fumar ou tomar algum tipo de medicação, por exemplo, mas o leite é aceite na maioria dos casos. Quem quiser ser dadora deverá contactar o Banco de Leite através do e-mail bancodeleite@mac.min-saude.pt ou através do número 961 333 730 (dias úteis das 9h às 16h).

Só posso dizer que esta foi uma excelente iniciativa da MAC, e só tenho pena de não a ter conhecido há mais tempo, para poder, eventualmente, contribuir, e para a divulgar junto de mães conhecidas.

Obrigada às mães dadoras. Aplaudo-vos. De pé.



Come a papa, raio do miúdo, come a papa.

Acho que é ancestral a nossa preocupação com o peso dos nossos filhos. Ainda vivemos com a ideia de que um bebé saudável é um bebé gordo (por que é que isso não se aplica às mulheres também?).

A pressão de algumas enfermeiras mais histéricas de alguns centros de saúde também não ajuda (epá, nem vou falar sobre a questão de algumas não se manterem minimamente actualizadas relativamente às recomendações da OMS e que isso custa uma amamentação em exclusivo a milhares de mães todos os dias, pois o que sinto é repulsa).  Ups. Acabei por "falar", mas não tudo o que queria, senão haveria já estrilho na street.

É normal que as mães vão em todas as conversas de quem pareça mais credível e experiente, estamos na altura de maior insegurança das nossas vidas face às responsabilidades. Os "profissionais" deveriam ter mais cuidado.

A curva de aumento de peso dos bebés alimentados exclusivamente a mama é diferente dos que estão a leite artificial. Já foram alterados os Boletins de Saúde este ano dada a recomendação do aleitamento em exclusivo. Se estiverem inseguras, perguntem se têm essa nova versão ou se ficaram com um dos antigos.

Acho que desaprendemos a confiar no nosso instinto e no do bebé. Não estou a falar de casos extremos, obviamente, mas deveria haver uma preocupação em não voltar a dar motivos à mãe para ficar internada.

Até eu, mãe de uma bebé que sempre foi comentada como "gordinha" ao dar as sopas nas primeiras vezes era extremamente insistente. Havia birra. Ela não queria comer mais mas eu achava que ela tinha de comer tudo. Porque é assim, porque o prato tem uma dose e, todos os dias, à hora que EU quero, tem que lhe apetecer comer a mesma quantidade. O meu marido teve que me chamar à atenção: "por que é que a obrigas a comer, Joana?".

Porquê?

Para as birras aumentarem todos os dias mais e mais? Para ela deixar de ter prazer no momento da refeição? Para eu já ir toda ansiosa aquecer a sopa por saber o que me espera?

Ela come o que lhe apetecer. Enganada umas dez vezes com fruta na ponta da colher, o que for preciso mas, até ver, não voltará a chorar por eu a obrigar a comer.

Odiaria que me fizessem isso. E devo ter odiado quando mo fizeram.

Por que é que não vemos os bebés como pessoas?