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5.05.2019

Estamos prontíssimas para entrar em vossa casa!

Há uns meses que esta ideia andava a pairar: e se, em vez de nos tentarmos ajudar apenas virtualmente, fossemos mesmo a casa umas das outras? E se... levássemos sopa feita para essa semana? E se... ajudássemos no que fosse preciso? Quem melhor do que as mães para saberem o que outras mães precisam, no pós-parto ou até no final da gravidez?


A Joana Gama manda dizer que está muito agradecida por eu ter posto o meu braço à frente do bícepe dela. É para isso que são as 'migas, Joana ;)




Daí até ao A Mãe É Que Sabe Ajudar foi um pulinho. Connosco levamos uma carrada de produtos para vos ajudar no dia-a-dia e para se sentirem mimadas. Se uma mãe for ajudada já é excelente, mas se conseguirmos alargar isto a mais e mais casas, seria ouro sobre azul. 

Inscrevam-se neste formulário para que vos possamos visitar e ajudar :) Estamos dispostas a arregaçar as mangas e a limpar-vos a casa e esperamos animar-vos, nem que seja com dois dedos de conversa, que bem sabemos que às vezes faz falta em períodos mais solitários... 





Estamos mesmo contentes com este projecto, esperamos que gostem, participem e partilhem com as vossas amigas :) Queremos ir a todo o lado!

P.S. Obrigada à Patrícia Marques pela maquilhagem, estamos gatonas [depois quando nos virem ao vivo não estranhem ahah]

5.01.2019

Gostavam de ter sido (mais) ajudadas?

O pós-parto é uma fase complicada para muita gente. Queremos estar bem, ter forças para fazer tudo e mais alguma coisa, voltar ao nosso corpo, enquanto a nossa mente ainda está aos ziguezagues, há um ou dois ou três filhos para cuidar, roupa com cocó para lavar e mal temos tempo para lavar os dentes. Claro que haverá bebés e bebés, mães e mães... mas, numa casa com poucas ou nenhumas ajudas, é, muitas vezes, difícil dar conta de tudo.


Eu tive a minha avó uma semana em casa - acho - a minha mãe aos fins-de-semana - acho. Não quero ser injusta, mas essa fase da minha vida está um pouco desfocada. Acho que até tive bastante ajuda. Lembro-me de ver a minha avó e a minha mãe a lavarem-me roupinhas da Isabel à mão e a fazerem comida. Não sei quantas vezes nem quanto tempo, mas tenho umas imagens.

Mas durante a semana, sentia-me sozinha às vezes. Quando o David saiu porta fora para ir trabalhar (só teve direito a uma semana em casa), caiu-me tudo. Senti-me uma criança, até. Achei-me incapaz. Mas tudo se compôs. Lembro-me que demorava imenso até sair de casa e de uma vez em que estávamos prontas e ela fez cocó em esguicho (sorry pela imagem gráfica) e me sujou toda. Ou da vez em que eu caí das escadas com ela no ovo (consegui travá-la). Ou de quando comecei a chorar num parque de estacionamento por não estar a conseguir fechar o carrinho e ela estava a berrar no ovo. Lembro-me de às vezes não conseguir comer. De escolher "mal" o tempo em que ela fazia sestas - que eram curtinhas! - e de tudo se encavalitar.


Da segunda filha, tive muito mas muito mais ajuda, ou não estivesse em casa da minha mãe. Foi incrível. O David teve de ir trabalhar também cedo, a minha mãe também trabalhava, mas foi uma ajuda enorme. No entanto, tentava ir buscar a Isabel à escola relativamente cedo, e o dia passava a correr. Mas aproveitei muito essa fase a minha bebé - dormia sestas e tudo. Acho que poder dormir sestas com os nossos bebés devia ser obrigatório. 

Nem toda a gente consegue. E, por isso, foi por todo o caos que pode ser estar na fase final da gravidez (principalmente se se tiver mais filhos já) e o pós-parto que surgiu o A MÃE É QUE SABE AJUDAR.



Eu e a Joana Gama vamos a vossa casa e levamos sopa, limpamos a casa, damos colo ao(s) vosso(s) filho(s) para irem tomar um banho demorado: tudo o que precisarem. 

E ainda levamos presentes: produtos para um ano de banhos da família toda, cosmética e maquilhagem para andarem todas vaidosas, electrodomésticos, uma semana num carro atestado para irem passear, tudo o que precisarem para o desfralde dos bebés... 

Um dia em vossa casa a dar-vos uma ajudinha - é isto que vos propomos! Para isso, só têm de se inscrever aqui e ser a contemplada. Sim?

Gostavam de ser mais ajudadas? Gostavam de ter sido mais ajudadas?


Não tenho saudades de amamentar

É uma das coisas por que eu não esperava. Se tenho saudades de estar grávida, se tenho saudades de ter um bebé pequenino, talvez fosse expectável que tivesse saudades de amamentar. Eu que gostei tanto de o fazer, principalmente na segunda leva. Mas não. Nenhumas. Tenho saudades de ter um bebé coladinho a mim só a fazer aqueles esgares e com aquele cheirinho e aquela pele de seda, mas de amamentar propriamente não.

É como se tivesse tido a sua fase, que foi boa para ambas mas que no fim já me estava a começar a causar uma certa... (como dizer isto sem parecer brusco mas sem falinhas mansas?) aversão. É isto mesmo, vou chamar os bois pelos nomes. Assim que comecei a sentir que aquilo já não estava a ser bom para mim, assim que me começou a causar repulsa, eu que ADORAVA dar de mamar, decidi começar a deixar de fazê-lo, quando ela tinha dois anos e picos: primeiro fiz o desmame nocturno; depois aproveitei uns dias de férias só com o pai para tentar o desmame completo - e assim foi. Contei-vos aqui a minha intenção e aqui o resultado. Assim contado parece que foi algo brusco, mas foi feito com cabeça tronco e membros, com muito coração e calma. Tive sorte. Ela estava preparada e foi muito pacífico e até emocionante, para mim. 

Por isso, ficou tudo muito bem resolvido: para ela e para mim. Foi um percurso muito importante, já que com a primeira filha foi tudo muito atribulado. Teve momentos terríveis até. Outros foram lindos. Aos 9 meses, acabou-se e ficou uma sensação agridoce a pairar. 

Da segunda, teve um princípio um bocadinho difícil, ainda com algumas dores, mas lá demos a volta: Como sobrevivi ao primeiro mês de amamentação ajudou algumas mães e ainda bem.

Agora, se vejo um bebé e se o pego ao colo fico cheia de saudades de ter um ou de voltar a ter as minhas assim pequeninas - nem sei bem - mas não de amamentar. Foi bonito enquanto durou, mas não sinto falta. Está lá. Faz parte da nossa história.


4.26.2019

Tive uma ideia!

Estava eu a fazer a lista dos 20 livros preferidos cá de casa, para 2 e 5 anos (difícil, difícil, mas dei o meu melhor) e lembrei-me de vos desafiar para algo que poderia resultar na escola dos vossos filhos. Caso haja educadoras desse lado, esta ideia também é para vocês.

Já vos contei que tenho um viciozito com livros infantis (e elas pelos vistos também já foram contagiadas) e que uma coisa boa foi ter descoberto que havia biblioteca muito boa perto de casa (procurem nas vossas imediações e se calhar até se vão surpreender!).

A par disso, a escola das miúdas começou há um mês e pouco uma biblioteca! Um projecto muito giro, com alguns livros (um armário), um cartaz ao lado para se escrever o nome da criança e que livro leva: todas as 5as feiras leva para casa e todas as 2as feiras devolve. A par disto, inventaram uns saquinhos de pano - feitos de t-shirts recicladas, pareceu-me, em que das mangas/alças fizeram as asas do saco e amarraram a parte de baixo [imaginem fizeram umas tiras em baixo às quais deram nós]. ADOREI a IDEIA! Não é algo giro a implementar?


Não sei qual a facilidade que as escolas têm em comprar livros, mas imaginem que cada criança levava um livro para oferecer à escola, novo ou em segunda mão, quantas possibilidades não haveria de rodar livros por todas as casas, todas as semanas?



Segundo dados recentes, em 2018 venderam-se apenas 11,7 M de livros, quando em 2009 eram 14,9 M... isto é preocupante! Daí que seja muitíssimo importante estimular-lhes o gosto pela leitura desde pequeninos. É o nosso momento, antes de apagar as luzes e ir dormir, todos os dias. 

O que acham da ideia? Faz sentido? Propunham? 



4.25.2019

As coisas que as minhas filhas me ensinaram

Ser mãe era o meu grande sonho, o meu grande projecto. Mal sabia eu que iria açambarcar quase tudo na minha vida e que um dia teria um trabalho que girava em torno desse sonho. 

Sempre achei que iria conciliar um trabalho, para o qual me formei, com as minhas filhas. Mas, afinal, pelo menos por agora (nunca digo nunca), o meu trabalho é o meu blogue, onde falo sobre as minhas filhas e sobre isto de ser mãe. A ele, junto outros projectos paralelos. Abro portas a inúmeras possibilidades.




#01 Por isso, a primeira coisa que as minhas filhas me ensinaram, mesmo sem querer, foi que não vale a pena fazer grandes planos, que a vida encarrega-se de nos fazer chegar aonde teremos de chegar.

#02 A segunda foi que, afinal, uma pessoa consegue desdobrar-se, reinventar-se, criar as próprias oportunidades. Não é fácil, correr o risco não será possível para todos, mas tenho visto tantos casos de pessoas a criarem empresas e negócios (sai-lhes do pêlo, claro), que acho que o paradigma está a mudar. 

#03 É preciso saber esperar. De nada vale querermos apressar as coisas. Querer que eles durmam sozinhos quando não estão preparados; querer que andem quando ainda não sentem confiança; querer voltar ao nosso corpo antigo quando está tudo ainda, devagarinho, a ir ao sítio; querer recuperar a vida e o desprendimento que tínhamos antes. Calma. 

#04 O coração cresce desmesuradamente. Não há limites para o amor que sentimos pelos nossos filhos. É visceral. Não é nada parecido com qualquer outra coisa que tenhamos sentido. E cresce a cada dia que passa. Está em tudo e em pequenos nadas. Naquele olhar puro, naquela voz de desenho animado a dizer que gostam muito de nós, naquela mão dada durante a noite, quando vêm ter à nossa cama para se sentirem aconchegados e protegidos de um sonho mau. 

#05 Tomar um banho sossegada e em silêncio é dos maiores luxos do mundo. Pensavam que a lista era só fofinha, não? Nem pensar. Aqui há sempre aquele toquezinho de realidade que é para não enjoarmos. Concordam ou não? Ter a casa de banho só para nós sem estarmos a ouvir chamar por nós ou sem assaltarem a retrete quando estamos a fazer o número um sabe ou não como uma massagem?


Ser mãe é tudo aquilo com que sonhei, mas ainda mais intenso ainda. Uma coisa é certa: aprendi imenso e sinto que ainda tenho muito para aprender com as minhas filhas. E vocês? O que já aprenderam desde que foram mães? (E pais, se estiverem por aí!, claro)




4.24.2019

Sou viciada em ter filhos!

Acho que sou viciada em ter filhos. 

Pode parecer incoerente vindo de alguém que só tem duas, mas sabem lá o que eu peno por ter uma cabeça e um corpo que me "pedem" mais. 

É uma luta interior entre um "nem pensar, agora não" com uma vontade assolapada por mais um bebé na família. É uma luta interior entre um "era já que tudo se faz" e um "quero ter mais tempo agora que elas estão a ficar cada vez mais independentes e podemos aproveitar tudo melhor e com mais calma". 

Três é a conta que Deus fez mas Deus não contou com o carro, que tem de ser diferente, com mais uma escola, com as férias que saem mais caras ou com a loucura em que as nossas vidas se tornariam com três. 

Estas confrontações só são boas porque me fazem analisar o que a nossa vida tem de bom, valorizar cada coisinha e deixar-me de projectar coisas. 

Mas digo-vos já que é uma sensação muito estranha de que ainda não estou completa, e, por outro lado, a sensação de que nem mais um bebé iria trazer-me isso. 

Adoro ser mãe e gostava de ser mãe de mais uma pessoa. De aumentar a família e de aprendermos todos uns com os outros lições fantásticas, construir relações para a vida e de rir com mais e mais disparates. Sou muito visual e imagino as conversas à mesa, as viagens de carro, a cama cheia de gente de manhã, os abraços que não acabariam nunca, a paixão assolapada por mais uma pessoa, o crescimento pessoal de todos por contar com mais uma personalidade, mais uma forma de ver o mundo. 



Somos uma família de quatro e somos felizes, sabem? Se por um lado não vejo forma de isto melhorar muito mais, por outro tenho aqui umas hormonas malucas a quererem procriar e trazer ao mundo mais amor. 

É vício? Se calhar é.



4.23.2019

20 livros dos 2 aos 5 anos

Já devem saber da minha predilecção por livros. Não tenho assim grande pancada por mais nada, não perco a cabeça com brinquedos e também já não perco a cabeça com roupa para elas (estou muito mais contida),  mas livros infantis SIM SIM SIM! Ando a melhorar bastante e até já descobrimos que a biblioteca ao pé de casa é fantástica (ah! e a escola das miúdas também já tem: vejam aqui a ideia que eu tive para sugerirem nas vossas!).

Mas se vejo um livro que penso que elas vão gostar, que me vai ajudar a explicar alguma coisa ou que nos vai fazer bem, nem sempre resisto a comprar. É o nosso momento antes de ir dormir, sempre.

Comecei a comprar livros ainda grávida e temos uma biblioteca que "sim, senhor".



Vai daí, se também estão comigo na luta ou se precisam de alguma dica para oferecer num aniversário ou numa data especial, escolhi 5 livros recentes (cá em casa),  de que gostamos muito.


Cuquedo e Um Amor que Mete Medo 

Se já conhecem o Cuquedo, este é a sequela, mas desta vez com romance pelo meio. Uma espécie de “quem quer casar com a Carochinha?” com humor e com sustos. Divertido e muito fácil de entender, acho-o perfeito logo para os 2 anos [a Luísa gosta imenso das repetições e dos sustos], mas com 4 também se torna giro porque o decoram e contam na boa.




A lagartinha muito comilona

Este é bom logo para os 2 anos: além de aprenderem como uma lagartinha nasce de um ovinho e se transforma em borboleta, aprendem os nomes dos alimentos mas também a contar (e depois a borboelta fica com as cores de tudo o que consumiu. Giro, colorido, didático.




Truz Truz

"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé!" É assim que começa uma lengalenga com muitas personagens diferentes que batem à porta, em diferentes estações do ano, num texto sempre em rima para que eles adivinhem tudo o que aí vem. Escusado será dizer que cá em casa já sabem completar tudo. Ideal a partir dos 2 anos também. [Há outro livro com o mesmo nome que me parece giro giro também, alguém conhece?]




Meninas Pequenas, Grandes Sonhos: 
Frida Kahlo
Este tem entrada directa no meu coração, já que a Frida é uma das minhas personagens históricas preferidas (desde que vi o filme que fiquei absolutamente rendida). A Isabel ficou fascinada com a história dela que, apesar de algo violenta, tem esperança, tem poder, tem luta. Adoramos. Este é a apontar mais ali para os 4, 5, 6 anos (se bem que a Luísa ouve e não se queixa ahah). Fiquei super curiosa com a restante coleção. Women power!




Há um tigre no Jardim
É só maravilhoso. Quando a avó lhe diz que viu um tigre no jardim, a Nora acha que está demasiado crescida para acreditar nessas tontices. Afinal, toda a gente sabe que os tigres vivem na selva e não em jardins! Até pode haver libelinhas do tamanho de pássaros, plantas que tentam comer girafas de peluche, ou um urso-polar que gosta de pescar… Mas a Nora continua a ter a certeza, certezinha, de que é impossível existir um tigre no jardim… Ou será que existe mesmo?" Óptima forma de lhes mostrar que, nos momentos "aborrecidos" e de tédio basta usar a imaginação, que tudo é possível!





Não sou rabugento!
Este foi comprado um bocado ao acaso mas revelou-se uma história bem gira. O que é isso de ser rabugento? E será que quem é "rabugento" não terá razões para isso? O que estará por detrás do "mau feitio"? Óptima forma de lhes ensinar que não devemos rotular os outros e que há bons corações por detrás das capas. Sobre a amizade e a falta que isso nos faz. Entre os 3 e os 5. 




O Livro Zangado, O Livro com Sono, O Livro com Medo

Se tivesse de eleger o que mais as ajuda a lidar com as emoções, esta trilogia ficava em primeiro lugar, empatado com O Monstro das Cores. A literacia emocional para mim é das coisas mais importantes de todas e se trabalharmos bem o reconhecimento das emoções estamos a treinar a empatia, o amor-próprio e a ajudá-los até na auto-regulação. Estes são logo para os 2 anos e ajudam-nos a encontrar técnicas para se acalmarem nas birras, a deixar de ter medo antes de dormir, a acalmarem-se antes de adormecer, etc. 



O Monstro das Cores vai à Escola

E por falar em O Monstro das Cores - talvez o meu preferido de todos -, há um novo para ajudar os miúdos na entrada numa nova escola: "O Monstro das Cores está um bocadinho nervoso. Hoje é o seu primeiro dia de escola e não faz ideia do que isso seja. Não tenhas medo, Monstro! Esperam-te muitas aventuras e muitos novos amigos." Talvez o tema muito específico, mas não deixa de ser giro para todos - diria que 5, 6 anos seja o ideal.



A Ovelha que Chocou um Ovo
Esta é a história de uma ovelha muito vaidosa da sua lã, mas depois de ser tosquiada perde a suavidade e fica um autêntico ninho de ratos. Só que isso até lhe trouxe vantagens: amigos que surgem de forma inesperada. Bonita lição: mais vale grandes amizades do que um cabelo perfeito. Dos 2/3 anos aos 5 anos à vontadinha.



A toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça

Este é para rir, puro entretenimento. Muito divertido e dá logo para os 2 anos, claro, que é quando eles entram nesta fase mais escatológica, mas tem interesse até bem mais tarde. O livro tem mais de 30 anos mas só agora entrou nas nossas vidas. vale pena. Então a toupeira percorre o campo todo à procura de quem lhe teria feito aquele bonito serviço na cabeça: se a pomba, se o cavalo, se a lebre e por aí fora, imaginem...





Sozinho em Casa e E.T.

Que saudosismo que estes livros me trouxeram, Deus meu! Estes são claramente daqueles que nos dão um prazer enorme em contar-lhes porque trazem muito da nossa infância com eles.

Adoro tudo: apesar de adaptados (imaginem, o senhor velhote que limpava a neve e aterrorizava a criança no Sozinho em Casa aparece de outra forma na história - e ainda bem), estão uma delícia! As ilustrações são muito giras e as histórias são aquelas que já conhecemos. A partir dos 4 anos, funcionam muito bem.



Adivinhas Coloridas

Não sei se os vossos se interessam por adivinhas, provérbios e lengalengas mas a Isabel começou a gostar muito já para o fim dos quatro anos. Destes três que lhe ofereceram nos anos, o preferido é o das adivinhas - tem de acertar nos animais, alimentos, pelas descrições (normalmente em rima). Não esperava que tivesse tanto sucesso, mas ainda ontem foi o livro que escolheu antes de ir dormir. Este é, na minha opinião, para putos a partir dos 5 anos.




Bem-Vindos ao Nosso Mundo
E, por fim, um livro que é mais uma enciclopédia mas que não deixa de ser maravilhoso. Desde comidas, animais de estimação e brincadeiras, passando por saudações, roupas ou chapéus, há tantas maneiras de dizer e fazer as coisas no mundo inteiro. O problema deste livro é ser impossível chegar ao fim, por isso NUNCA o leio antes de ir dormir (ou então negoceio muito bem que são só 3 páginas). Desde que começámos a viajar para outros países (e desde que tem colegas do Brasil, por exemplo), que a Isabel tem muita curiosidade em saber palavras e costumes do mundo inteiro. Tem muito interesse em saber as bandeiras também [se souberem de um livro ou jogo sobre bandeiras, digam - que ela ia adorar e eu bem preciso ahah]. 



Espero que tenham gostado, que vos seja útil e partilhem também os vossos livros e as histórias que mais os cativam! 


4.22.2019

Agora sim: começaram as férias!!! [Quem é pai saberá do que falo]

Agora sim, aqueles segundos no carro, depois de os deixarmos sabem a pato. Começamos com borboletas na barriga, palpitações e lágrimas espreitam de emoção. Até nos esquecemos de mudar a música deles, que continua a dar na rádio mais uns quantos minutos. 

Agora sim, qualquer pouso de trabalho, qualquer conversa de corredor, qualquer almoço requentado numa qualquer imitação de tupperware nos saberá a férias, mesmo que não tenhamos luz natural nas próximas horas...

Agora sim, conseguimos respirar fundo, comer sem termos de nos levantar 4 vezes para ir buscar mais água ou apanhar coisas do chão ou gerir uma qualquer birra por qualquer coisinha que seja.

Aiiii começaram as férias! 

Essa Páscoa, já passou, não foi? :)



4.18.2019

Mãe e filha num spa? Que boa ideia!

No dia de aniversário da Isabel, fomos os quatro para um hotel e fomos recebidos desta forma:








Sinceramente, fiquei comovida com tanto detalhe e com o ar de surpresa da Isabel com tantos balões e bolinhos, a somar ao orgulho de quem fazia 5 anos (cinco!!!) naquele dia. 

Estávamos todos radiantes e aproveitámos cada segundo naquele hotel fantástico, mas também demos um passeio por Lisboa (sabem aquela sensação de sermos turistas por cá?), no qual incluímos uma ida ao teatro Nacional D. Maria para ver o "Mau, Mau, Lobo Mau": muito giro!

Mas bem, um dos nossos momentos preferidos foi mesmo o Spa para a mãe e para a filha (também há para pai e para filhos): The Spa





Já tinha visto o post da Joana Gama sobre isto e desde então que fiquei cativada. Foi ainda melhor do que pensei. Primeiro, estivemos só as duas num jacuzzi enorme cheio de espuma do The Spa do Corinthia Hotel Lisbon, sem pensar em mais nada, a conversar, a apanhar os patinhos de borracha, a relaxar e a sentir a pele uma da outra - que coisa boa, a sério. Depois disso, veio a hora da massagem e eu ia espreitando para ver como a Isabel ia estando: a cara dela, nem imaginam. Ia adormecendo. Quando saímos de lá trazia uma das pedras e contava-me tudo. Experiência mais que aprovada e a repetir.

Este hotel é mesmo, mesmo dos melhorzinhos onde já estivemos (e o SPA o segundo maior da Europa). A zona da piscina é agradável e com bastante luz natural, o pequeno-almoço tem uma vista sobre Lisboa que permite ver até bem para lá da ponte (e que pequeno-almoço!) e um dos restaurantes, o Erva, é muitíssimo bom e bonito. No fim do jantar, a surpresa das surpresas: o bolo da Vaiana, pelo qual ninguém esperava. Acho que a mãe estava mais emocionada do que a filha. 



Muito amorosas por todas as razões mas ainda mais com estes fatos de banho (são da Miau Mia)




No Erva

Ai que delícia!

Colinho à aniversariante

A vista do pequeno-almoço!

Isto não se faz! (Pequeno-almoço)

Mnhammmmm (pequeno-almoço)

Faz agora um mês que lá estivemos e ficará bem guardado na nossa memória o dia fantástico que lá passámos. Mesmo que não pernoitem, a experiência do SPA é qualquer coisa. E o restaurante também (ah! peçam um cocktail!). 








4.17.2019

O que fazem a tantas amêndoas e ovos da Páscoa?

Já tive uma postura mais fundamentalista (ou consciente, vai depender sempre de quem lê isto e do que pensa sobre estas questões) quanto a ovos de chocolate e amêndoas de chocolate nesta altura do ano.

Quando a Isabel tinha dois anos acabadinhos de fazer eu não achava bem dar-lhe ovos da Páscoa. Escrevi este post: Cá em casa não há ovos de chocolate e ponto. Sinceramente, acho que estava certa. Nenhuma criança, com dois anos, precisa de se encher de doces, ainda para mais não pedindo, nem sentindo falta. Quanto mais tarde, melhor.

Mas - adoro usar adversativas - com a segunda filha não consegui estender tanto tempo o período de isolamento (estou a usar esta expressão com um toque de humor, ok?, calma), uma vez que a mais velha já dava as suas "facadinhas" em doces. No entanto, a Luísa não gosta de coisas muitoooo doces e há chocolates que não consegue mesmo comer e deita fora, por exemplo. 

Ora bem, não me preocupa minimamente que comam um chocolate de quando em vez e quem diz chocolate diz gelado, diz sobremesa, diz doces no geral. No outro dia, comprei-lhes os gelados (de congelador) que cada uma quis, sem olhar a rótulos. Estão ali praticamente cheios ainda porque sabem que não se pode comer todos os dias. Nem pedem. Acredito muito na lei da compensação e se fizerem todos os dias uma alimentação saudável, acho que há espaço para uns doces de vez em quando. 

Adorei que a vizinha lhes tivesse dado ovinhos e até fiquei comovida com o gesto (que amor, que generosidade), mas depois a juntar aos que receberam dos avós e dos que ainda vão receber da família, já começa a roçar ali a dor de barriga de 138 horas (e se fosse só isso). 

Posto isto, nada de errado em se oferecer (todos o fazem com boa intenção), mas eu tento controlar o que se come - não consigo fazer diferente. Aliás, até elas já percebem que têm de fazer essa gestão e sugeriram oferecer alguns às primas e dar uma caixinha à vizinha. Ficam umas negociadoras natas, as espertalhonas, também. E já sabem que nem todos os ovos da caça aos ovos são para comer (essa parte da brincadeira eu adoooooro).

Quero saber, o que fazem a tantas amêndoas e ovos? Guardam muito tempo numa gaveta (eu preferia não os ter por perto para não os devorar, se é que me entendem...)? Dão a outras pessoas? Instituições? Não sei, fico perdida. :)




P.S. há receitas para amêndoas caseiras bem boas [não encontro o post que já fiz sobre isso, paciência, mas basicamente levam a amêndoa, cacau derretido e mais qualquer coisa - será tâmaras?] - não vou fazer, mas fica a dica.

4.16.2019

Já espreitaram a minha coleção de sapatos?

"Era uma vez” uma menina que nunca sequer tinha sonhado que um dia teria a sua coleção de sapatos, quanto mais duas!

É verdade, este é o segundo ano consecutivo em que assino uma coleção de sapatos com a Hierbabuena. 

E são eles: "melancia", "fresa", "citron" e "cactus", já que a Isabel e a Luísa estão sempre a querer saber como tudo se diz noutras línguas. E porque elas são a minha principal inspiração e força.








 Espero que esta coleção com sabor a verão vos alegre os dias, que eu, desde que recebi a prova final, fiquei radiante e cheia de vontade de vos contar! Que alegria!!!

Mais cosinhas: 

🍋 são pintados à mão e, por isso, cada sapato é único
🌵 são laváveis na máquina a frio
🍉 vão do número 19 ao 30
🍓 mães de meninos, aguardem que vêm aí novidades também para eles



Um grande obrigada à Ana da Hierbabuena pela confiança, pelo coração enorme e pelo amor que coloca em tudo o que faz. Parabéns por esta nova área “atelier” da Hierbabuena.

Todos os pormenores estão no site!

Gostaram? Qual o vosso padrão preferido?

Wish me luck!