Mostrar mensagens com a etiqueta Joana Gama. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Joana Gama. Mostrar todas as mensagens

9.26.2018

Aos 4 anos deixam de fazer sesta na escola? Como assim?

A Irene começou por andar numa escola que incentivava o desfralde de todos os pequeninos (2,5 anos) ao mesmo tempo. Tirava-lhes as fraldas, levava-os à casa de banho ao mesmo tempo e ficavam lá "tempo suficiente" até ou terem feito xixi e cocó ou então para a educadora ter achado que já seria suficiente. Quando tinham cocó e não avisavam, eram repreendidos dizendo "cheiras mal e não disseste nada?" - o que não acho porreiro, mesmo que seja com um pseudo-sorriso. 

Se as crianças têm ritmos diferentes para aprender a comer, gatinhar, andar... a uniformização destes timings nas escolas é por mais algum motivo do que por logística? 

Pergunto se não será uma grande violência (educadoras incluídas por terem de cumprir normas com as quais poderão não se identificar) obrigar crianças a seguirem um determinado ritmo que não o seu e verem que determinados colegas já estão aptos e que elas nem por isso. Verem os amigos que fazem  xixi na sanita (porque até beberam mais líquidos de manhã) a receber um aplauso e elas (que ou não se sentem seguras para o fazer ou que não beberem líquidos de manhã) a não serem aplaudidas, mas com um tom menos eufórico a dizer "não faz mal, fica para a próxima"

Mesmo que fisicamente já estejam preparadas - o que também é relativo de criança para criança, o controlo "dos esfíncteres" - por que não ter em consideração todos os factores psicológicos que levarão uma criança a não querer ou não conseguir fazer o desfralde? E de fazer xixi em frente aos colegas e cocó, virados uns para os outros nas casas de banho, por exemplo, nesses momentos?

Calculo que não seja assim em todo o lado, claro.  Para se fazer xixi e cocó, tal como em nós, adultos (para algumas pessoas, só em "adultos" é que temos direito a ser pessoas), é preciso sentirmos segurança, calma e... pasmem-se... vontade! Há adultos que odeiam ou não conseguem evacuar no local de trabalho, estamos a "obrigar" as crianças a fazerem-no para quê? E quando dá mais jeito nas rotinas de "trabalho" nas escolas?

Do que temos medo? Temos medo que usem fraldas para sempre? Se não for por uma questão de logísticam qual é o motivo?  Se o problema também for os custos das fraldas, creio que há mais pais a terem vontade de levar as fraldas para as escolas do que a que os filhos sejam pressionados a deixarem de as usar para que o custo não se alargue por mais anos.



A Irene ainda precisa de fazer sesta. E, ao que parece, na maioria das escolas - espero ouvir muitos relatos do contrário aqui em baixo nos comentários - aos 4 anos já não há grande abertura (ou nenhuma) para pôr os miúdos a dormir. Há muitos que já não precisam (e é verdade, bem sei) e, por isso, os que precisam têm de ser separados do grupo e ir dormir com os mais pequeninos (e haver esta hipótese já é fantástico porque já não é muito comum). Claro que os filhos cujos que os pais dizem que têm que ir, na hipótese em cima, vão "chorar muito" porque são separados do grupo mas, acima de tudo, porque têm sono e têm que ir dormir. A birra de sono só se aplica quando estão em casa com os pais? 

Fala-se de um "período de transição" e daí as crianças, nesta fase em que a sesta já não é incentivada - antes até pelo contrário - andarem a cair de sono ao final da tarde e de chorarem por tudo e por nada e adormecerem em 3 segundos quando se deitam na cama. Será? Será um período de transição? Ou será um período de privação de sono que é tão crucial ao desenvolvimento da criança (e que até lhe chamaria um direito) até ela estar efectivamente preparada para deixar de fazer a sesta como, talvez, a maioria das crianças da sua idade? 

Obrigar as crianças todas a não fazerem sesta aos 4 anos ou não haver soluções adequadas e uma atenção e carinho redobrado às que precisem é o equivalente a determinar uma quantidade igual de comida a ser ingerida por todos à hora de almoço. Só que numa das situações morrem neurónios e não se processam aprendizagens e criam-se imagens negativas relativamente à escola e à sociabilização. 

As crianças, quando não dormem o suficiente, têm os mesmo problemas que os adultos: não funcionam, estão cansados, irritadiços, não conseguem gerir as suas emoções... Será isto importante no dia a dia de uma criança de 4 anos? Dormir o suficiente? A sua saúde? A sua felicidade? 

Sabemos que nesta idade (4 anos) há a necessidade (lá está, pegando nas generalizações que é também por onde as escolas se guiam para os prós de não fazerem sestas) de 12 a 14 horas de sono.

Para as fazer, levantando-se às 7h, a criança terá de se deitar às 19h para fazer as 12h. Para se levantar às 8h terá de se ter deitado às 20h.

E se for uma criança que precise das 14h?

Para se levantar às 7, teria que se deitar às 17h. A maior parte dos pais sai do trabalho entre as 17h e as 18h e terá ainda de contar com a deslocação até chegar à escola. Convém que as crianças jantem e até que estejam um pouco com a sua família, digo eu.

Isto de não haver sesta tem outra questão que não a logística?

Como mãe percebo que haja decisões que vamos tomando e que nem sempre são do interesse directo da criança, mas estamos a falar de uma rotina e ao longo de, pelo menos, um ano. Sendo que há crianças que continuam a precisar de sesta aos 5 anos também e outras até mais tarde.

A Irene tem muita sorte porque a escola dela tem aberto a excepção e está rodeada de pessoas que a tratam com muito carinho e atenção, mas nem quero imaginar a quantidade de crianças que andará privada de sono durante a semana noutras escolas, por não haver opção e cujos pais não conseguem passar tempo de qualidade com elas por terem que as por a dormir cedo, ou porque ainda têm que gerir as emoções de ambas as partes. E isto com o triplo da dificuldade só porque alguém algures achou que aos 4 anos a regra é não haver sesta. 

Escrevo isto para que mais pais saibam que estão certos quando sentem que os seus filhos precisam de uma sesta mesmo que já tenham 4 anos. Escrevo isto para que mais pais possam fincar pé junto das escolas dos filhos para abrirem excepções e quiçá até para criarem soluções que não tratem estes casos como excepções, mas como crianças sem regras aplicadas aos timings do seu desenvolvimento.

E se as crianças não quiserem ir dormir, mas tivermos a certeza que precisam, quem somos nós afinal? Os pais ou o quê? É ganharmos tempo a pensar numa forma criativa que faça com que a criança queira ir fazer a sesta. Hoje a Irene foi fazer a sesta porque expliquei que só assim daria para irmos jantar a casa de uma amiga, senão teria que a deitar muito mais cedo e não daria tempo. Isto é com a Irene, sei que não são todos assim.

Creio que o dever das escolas, as escolas que dizem tanto em tanto lado que se preocupam com o bem-estar geral da criança devem INCENTIVAR as sestas nas crianças que precisem, criando as condições IDEAIS para o fazerem. 

Talvez a escola ideal não exista, mas isso não quer dizer que não tentemos evoluir todos em conjunto. Como a escola onde está a Irene que ouve os pais e que vai encontrando soluções e vai melhorando o que vai sendo necessário. 




9.25.2018

Somos "muita" totós, não somos?

Se estivesse a ler este título, responderia com um: "fala por ti, ó!". 

Ok, eu falo, daí eu ter dito "somos", mas já reparei que somos imensas a ser totós nestas questões. Temos de parar!

Os nossos medos mais imbecis enquanto mães: 


- Que eles usem fraldas para sempre se não fizermos o desfralde a tempo.

Qual é a pressa? Vamos fingir que não há colégios simpáticos que obrigam as crianças ao desfralde antes dos x anos para poderem frequentá-lo para não terem que lidar com a logística de fraldas (uns trocadores, fraldas, toalhitas e um caixote de lixo, diria). 

- Que eles nunca cheguem a adormecer. 

Naqueles dias em que estamos mais cansadas e nervosas para os adormecer, a nossa cabeça reage como se o worst case cenário fosse eles ficarem acordados para sempre. Sabemos que isso é impossível, mas reagimos como se os putos pudessem ser uma espécie de coruja embalsamada. 


A minha miúda a mentalizar-se que ia comer tudo o que tinha pedido da lista n'A Oficina do Duque



- Que morram à fome. 

Ui! Eu chorava quando ela não mamava quando era bebé ou quando não queria comer a sopa ou o jantar. Esquecemo-nos que apesar de não enviarem e-mails, que são pessoas. E que podem ter menos ou mais apetite ou gostarem mais ou menos da comida. Reagimos como se, por não jantarem hoje ou não almoçarem que vão morrer à fome ou então que temos a confirmação - mais uma - de que somos as piores mães do mundo. 

- Que nunca mais acordem. 

Isto da "morte súbita" - que um dia ainda vamos descobrir que há causa e que o "súbito" é só porque ainda ninguém se conformou com uma explicação (eu agora além de ter um curso de medicina, ser doula, também sou visionária). A Irene, nos primeiros dois meses dormia 12 a 14 horas seguidas. Devia estar de ressaca do parto ou, então, sacana andava só a evitar-me. Eu achei que ela nunca iria acordar na vida, apesar de estar a respirar - ou lá o que é aquilo que os recém nascidos fazem que parece uma beat da pior música de David Guetta (que é separar o joio do joio, neste caso, mas pronto). 


- Que a febre nunca mais passe. 

Quando estão doentes, raramente conseguimos ter uma noção de que será sempre um estado temporário. Claro que é que difícil porque temos o coração nas mãos, mas... tudo vai passar (não é "tudo", porque vivo neste mundo, mas em princípio, sim!). 

- Que não aprendam a andar.

Como se dependesse de nós e dos nossos estímulos que um bebé aprenda a andar ou não. Claro que não estou a falar de cenários especiais, mas eu morria de pânico - achava tanto que não sabia ser mãe -  que não soubesse ensiná-la a andar, mas eles arranjam sempre maneira, sempre. São mais convincentes que um cão a fazer olhinhos para ficar com a febra (se não se der febras a cães, lamento, nunca tive bem um cão.


Temos de tentar separar a nossa totozisse da realidade. Temos de ser o nosso contraponto e pensar "porra, ó Hermínia, achas mesmo que ele pode chegar aos 40 anos de fralda? Vá, vai lá beber o sumo do miúdo às escondidas e acalma-te um bocadinho. 




9.24.2018

Quem quer ir ver a Patrulha Pata em Lisboa?

Vá. Têm duas oportunidades de ver os cães mais famosos de sempre (ainda bem que não deram nome aos 101 dálmatas e que não havia todos para comprar nos hipermercados), senão em vez de ter que me preocupar com a "ómidade" lá em casa no Inverno era mais em não esmagar cãezinhos com os meus calcanhares que imploram por pedras pomes. 

São duas oportunidades porque são dois passatempos a ocorrerem em simultâneo ou um em dois lados, sei lá: podem ganhar bilhetes aqui e no instagram, é isso que quero dizer. 

Adoro estes desenhos animados, confesso. Não os vemos com frequência mas a Patrulha Pata está naquela categoria de desenhos animados em que, quando vou dando um olho na televisão para ver o que ela está a ver, não faço aquela cara de quem chupou um limão. Abençoados caninos e respectivo Ride. 

Vamos lá ganhar esses bilhetes para ir ver o Marshall, o coiso, o Chase, o coiso, a Everest, a Skye e o coiso? Todas nós sabemos os nomes todos, estou sou a fingir que não faço parte do grupo de mães envangelhizadas para parecer mais cool, mas as minhas Birkenstock no local de trabalho não mentem. 



Então, a ideia aqui é:

Seguir a Lemon Live Entertainment

Seguir a Mãe é que sabe no Facebook

Partilhar publicamente no vosso perfil (de forma pública) o post do Facebook (este aqui em baixo) e comentá-lo identificando 3 amigas.



Quarta-feira, comentarei em resposta aos vossos comentários (temos dois bilhetes duplos para dar aqui no blog) para me enviarem os vossos e-mails, ok?

E claro que estão todas e todos convidados para irem ao espectáculo Patrulha Pata ao Vivo! no dia 29 de Setembro (sábado) no Altice Arena. Bilhetes à venda nos locais habituais.

Beijinhos e boa sorte!!


- Podem ir ao instagram tentar sacar (mais) um duplo ;) Olhem aqui:





Quem é que até mudava de humor se ganhasse um convite duplo para ir ver a Patrulha Pata ao Vivo! neste sábado no Altice Arena? Ahh eu sei que sim, não se façam de esquisitas. Quantas vezes não olharam para o boneco do Rubble e pensavam que daria jeito para tirar a máquina de fazer sumos que está no armário mais alto da cozinha? Vá, vocês adoram estes cães (se não adoram, ser mãe é muito fingir que sim) e têm aqui oportunidade de ganhar um bilhete duplo, ‘tá? 👉 Sigam-nos aqui no instagram. 👉 Sigam a @lemon.live.entertainment 👉 Taguem aqui três amigas mães com essa cara de azedinhas porque sabem que terão a mesma probabilidade que vocês de ganharem os bilhetes. :) Quarta-feira direi as vencedoras, aleatórias (mas que cumpram os requisitos em cima), não só as daqui do instagram como as do Facebook. Força nisso! Até sábado? Mesmo que não ganhem, agora ficam com a decisão por tomar: vão dar um dos dias mais felizes da infância dos vossos filhos ou vão escapar-se a ele de fininho? hahah
Uma publicação partilhada por a Mãe é que sabe (@amaeequesabe.pt) a



9.20.2018

Ela quer umas férias... de auto-caravana!

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Por que é que não posso ter uma filha que tenha curiosidade e imensa vontade que seu o pai, ex-marido de sua mãe, ofereça um condomínio fechado à mesma? Ou por que é que não morre de vontade de pôr a loiça na máquina depois de dar uma passagem nos pratos de sopa para não ficar a cheirar a lixo com este calor?

Não. A miúda agora quer é viver à Eminem no filme 8Mile. Claro que sem a parte dos maus tratos e abusos. Bom, se calhar devia riscar este exemplo, mas não estou agora com grandes referências de auto-caravanas na minha vida. 

Ela já me anda a dizer isto há um ano ou dois. Praticamente desde que começou a falar, que graça! Foi a primeira frase que disse: "Mãe, temos de ir viajar de auto-caravana. Vá, um abraço". Foram duas frases, que não sou parva, eu sei. 

Bem, sendo assim, sabendo que ela não sabe bem o que está a pedir. Acho interessante ouvi-la e considerar essa hipótese, até porque acho... à parte dos cocós e xixis em monte para um balde ou para um depósito (não sei bem do qu eestou a falar) até pode ser giro viver uma vida minimalista, desde que devidamente equipada com wi-fi, ben-u-rons, brufens, anti-mosquitos e Uber Eats. 

Ontem, a falar com os meus colegas (ainda falo com eles e eles comigo apesar de trabalhar na empresa há mais de 10 anos - é porque eles vão mudando, vão brotando dos cantos, são sempre malta nova) disseram-me que só se podem estacionar auto-caravanas dentro de parques de Campismo. Isto é verdade? A auto-caravana é, então, só uma tenda montada para todo o lado? 

Tem de haver mais do que isto em relação a auto-caravanas. Brindem-me com informações. Sei que isto não é muito sexy para uma blogger que não seja de viagens e de aventuras, daquelas mães que consegue dar de mamar, num marsúpio, despida enquanto vai numa liana fazer um grande mergulho numa cascata, mas tem de se começar por algum lado. 

Ajudem aqui a... pseudo-beta que se quer auto-caravanar. Alias, nem sou eu... é a filha que estou a educar e que, na volta, quando formos até vai odiar... 



Assim quase que dava, não era? Até ter uma intolerância qualquer e dizer "malta,vão todos lá para fora para o parque de campismo que preciso da sanita só para mim". 







9.19.2018

E estas fotos de mães todas boas na net?

Estou zangada convosco, mães tesudas. Estou zangada convosco, mulheres, que dizem "ai, com a gravidez perdi tanto peso que estou super magra". Bem sei que todas temos os nossos problemas, mas parece-me sempre que preferia ter os vossos. 

Depois de ser mãe, lembro-me que olhei ao espelho (agora apercebo-me que não foi imediatamente a seguir, que foi depois de ter ficado um ano em casa) e vi duas papadas, a cara muito mais larga, os braços tão largos que pareciam ter um garrote imaginário algures, umas pernas gorduchonas (mas já vi brasileiras com estas coxas e achei que lhes ficavam bem). 

2018 é o ano para apostar na minha sensualidade na internet, tomem um pouco de Yoga que faço com o Chama a Sofia


Pensei: ahh... pois, entrei agora no campeonato das mães. Já foi. A minha oportunidade de ficar agradável de maneira a não por uma pareo nas mamas mas sim abaixo do umbigo (bem sei que quase ninguém usa pareos hoje em dia, mas vale a pena relembrar) já está mais longe que a minha esperança de achar que ninguém repara no meu buço.

Estas influencers que foram mães, as magras por natureza e as six-packers que têm a barriga mais definida que uma televisão de 3 mil euros retiraram-me uma das maiores felicidades do mundo, a desculpa: "Oh, fui mãe, é normal que pareça um insuflável". 

É normal durante os primeiros meses e os primeiros tempos e até sentirmos força e vontade para trabalhar nisso. Não é de todo a prioridade, não temos de "ser perfeitas" ou de estarmos sempre "em cima da nossa saúde". Às vezes temos de... não nos importar, para nos conseguirmos importar com coisas que nos parecem mais urgentes, tipo um bebé que não pára de chorar durante 5 horas a não ser quando vai para o colo do pai. 

Mas estas mães do instagram, ou têm um filtrozinho de 99 centimos no Face Tune ou no Vsco que põe uns abdominais e lhes tiram "o peso da maternidade" ou, então, reencaminharam o parto do bebé para outra pessoa como eu faço com mails chatos. 

Bom, isto de ser mãe - ainda para mais quando já passaram 4 anos - já não serve como desculpa e por isso ando a cansar o rabo. Em que fase estão vocês? 

Se forem uma das mães todas boas do instagram, bom para vocês. Fico quase genuinamente moderadamente contente por vocês - não fico nada - mas, não me levem a mal se tiver que fazer um unfollowzinho só para garantir que mantenho as últimas gotas de auto-estima que me restam, 'tá? 





Regras básicas do Whatsapp.

Gente, tendo em conta o post de ontem e depois do comentário de algumas mães (ou inimigas minhas do básico que ficavam todas roídinhas por eu arrasar em calças justas no rabo) a dizerem que o blog estava a ficar booooring, aqui um assunto que acho que nos toca a todas: o Whatsapp. 




É uma aplicação para conversar. Tipo messenger, mas sem aquele aspecto de Facebook. E que usa os números de telefone para isso e não os contactos do Facebook. O que faz com que aquele tipo que adicionaram há 7 anos e que não sabiam bem quem era, não saiba se estão online e se moram no Bairro da Boavista (mais ou menos o meu caso - agora vão lá bater à porta). 

Tal como tudo (sexo, doces, glúten), o Whatsapp é para ser usado com alguma moderação e existem algumas regras de etiqueta. Se não se importam, vou armar-me em Paula Bobone do Whatsapp.

Já agora, alguém faz ideia se ela se pinta assim tipo "imagem de marca" ou se sofre com alergia aos poléns e gramínias e os espirros acontecem sempre que ela põe o eyeliner?


Para o vídeo do Sapo que vai sair na quinta-feira (depois digo-vos), também fiz a minha interpretação de Paula Bobone, mas acho que me esforcei demasiado.

Apreciem não só 25% da minha casa de banho, a make up à Bobone, o ar de quem viu um snack da Nutella e um mini corno a surgir na testa porque é a terceira vez que bato com ela numa prateleira do Ikea mas ainda não fiz nada em relação a isso, entro em negação. 


Regra 1: The answer is coming

Quando se fala no Whatsapp não é para se falar às mijinhas. A ideia do Whatsapp é que as pessoas possam ler quando lhes apetecer, tiverem tempo ou se lembrarem. Não é prender ali a pessoa em tempo real para depois, no final, contar que está a usar fucidine para tirar um pelo da virilha e que está louca que o Verão acabe para ficar um urso novamente. 

Regra 2: ESTOU SEMPRE PRONTA! 

Nunca estar na mesma janela enquanto falam connosco. Mesmo que estejamos a morrer de curiosidade se o marido dela descobriu que a principal motivação para ela ir ao ginásio era um PT a quem nas veias lhe corre sangue africano... Não. Isso é creepy. Seja onde for na vida, em que momento for, a ideia é nunca darmos a entender que estamos "em cima do acontecimento" e que vivemos para isso. Não. Chill, nem que seja só aparentemente. É a chave de parecer fixe. Digo eu, não sei bem. 

Regra 3: Forever Friends

Quando há um grupo de 10 pessoas e só duas conversam... get a room! Se a malta não está a conversar é porque está a ser aborrecido... e vocês não querem parecer a tipa da fila da frente na escola que responde a todas as perguntas do professor e que tira dúvidas sobre matérias que ainda nem deram. Não. Aqui a tia não vos deixa fazerem essas figuras - eu era essa pessoa na escola e na faculdade - uhhh só para dizer que tirou um cursinho. 

Regra 4: Stalking de qualidade 

Nunca, mas nunca usar a cartada do "enviei-tem a mensagem às 14h, estiveste online pela última vez às 14h30, são 16 e ainda não me respondeste". Nãaaaao! Isso pode dar a brilhante ideia da pessoa tirar essa informação de disponível no Whtsapp e nós não queremos isso. Nós queremos saber o que se passa e a que horas. Eheheh Vá, vamos fingir que isto é um comportamento aceitável e que não é stalking, que não é doentio e que não revela a insegurança de uma pessoa, vamos? Vamos. 


Pronto. Ele há outras regras, mas também não vos posso fazer a papinha toda. Uma coisa que vos contei é que tirei as notificações todas das aplicações, para ser "mais feliz que isto". Querem ler? Ai que bom, então está aqui: Quero ser mais feliz que isto (#1): Adeus instagram! 





9.18.2018

Vocês dizem que este blog está uma seca e é verdade!

Epáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Apercebi-me de uma coisa: eu não leria este blog. Primeiro porque não leio blogs (como não são sobre mim, não me interessam - ahahah, brincadeira... médio). 

E depois apercebi-me que, com a devida distância, aquilo que torna o nosso blog único são as diferenças gigantescas de personalidade entre mim e a outra Joana (a Paixão Brás). Não têm sido anos fáceis desde que a Irene nasceu (ou antes, ahah) e, por isso, tem sido complicado para mim encontrar o meu "humor" dentro disto da maternidade. 


Acho que o facto de ser um blog de maternidade me pesa muito, como se me obrigasse a calçar uns sapatos de salto alto e a andar maquilhada ou comprar toda a minha roupa na Massimo Dutti. Como se vocês e eu não tivéssemos o nosso qb de imbecil ou todas nós não déssemos puns de vez em quando. 


Isto está pesado e aborrecido. É verdade! Está inspirador e tal, estou cada vez mais apaixonada pela Irene e por isto da maternidade, mas está cansativo. Sinto que me tenho estado a tornar - aqui, porque faço outras coisas - uma espécie de Gustavo Santos da maternidade (que continuarei a ser, mas não só isso). 

Tomem disto, a mãe que sou e o quanto desisto da vida quando a levo a um parque ;)


Todas nós temos a nossa evolução espiritual (mesmo naquelas em que, nos comentários, pareça haver mas é um marasmo completo, ahah), mas porra! Abrir um blogzinho para estar sempre a ver quantas vinte maneiras arranjei de amar a minha filha e de me sentir uma mãe melhor é, sim, vomitável (emoji vómito), têm razão. Só isso, não!

Isto é muito um diário para mim, pensado em inspirar algumas de vocês e, precisamente, a tentar salvar "muitas de mim" que passam, passaram ou passarão (um pássaro grande) por todos os pensamentos e tormentas de quem fez nascer um ser das suas entranhas (seja pela pança ou pela pomba - ahaha, esta expressão), mas lá por ser mãe não quer dizer que não me ponha para aqui a contar outras peripécias da minha vida que não tenham nada a ver com isso. 

Ser só uma coisa não define ninguém. E bem sei que o nome deste blog é um pouco "redutor" dos vários papéis que uma mulher tem na sociedade, mas uma mãe (o quanto tremo com isto que vou escrever agora) também é mulher e, portanto, agora levem com a mulher toda. 

A Joana sem achar que tem de ser "eloquente" ou toda pimpona e pesada e sentimental só porque é mãe. Aqui também posso ser bem humorada, porra. Sou bem humorada o dia todo (médo), porque é que depois aqui no blog me dá uma travadinha e fico tipo coach sentimental? Não tem mal, mas é boooooooooooooooooooooooooooooooooring. 

Por isso, sim. Obrigada pelos comentários num dos posts anteriores a dizer que o blog está uma seca, porque têm razão: está. 

Isto vai ficar esquisito a partir de agora porque vou falar de coisas que se calhar quem gosta do meu outro registo vai ficar extremamente desagradada e sentir-se enganada e querer por o blog no lixo, mas... páaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa tenho que me libertar desta cerimónia toda! 

Soobbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbe, Joana Gama Freire!

O que querem mais de mim, de nós? 

Se disserem menos publicidade, vão passear porque gosto muito de ter dinheirinho para comer e, portanto, amanhem-se, ahah. Também não fazemos assim tanta, deixem-se de mariquices, vá. 

9.13.2018

Já tiveram este click também?

No outro dia é que me apercebi: vou ser mãe a vida toda. Sei que isto parecerá parvo para muita gente, mas estava a pensar como é que poderia incluir uma secretária no quarto da Irene (o quarto é muito pequeno) e, enquanto procurava ideias no Pinterest, comecei a imaginar as canetas dela por lá, o dossier da escola (ou o ipad, sei lá), eu a ajudá-la no que fosse preciso. Termos de rever matérias para os testes... 



Ela tem 4 anos ainda. E já aprendemos tanto juntas. E ainda só agora está a começar. Vou ter uma miúda lá em casa - já vou tendo, vá - e isto vai durar a vida toda. Ela um dia irá sair de casa, irá trabalhar, irá... Só costumo vê-la tal como está, mas esqueço-me que ela já é um pedaço de tudo o que vai ser. 

Que click...



9.12.2018

Não lhe vou dizer que posso morrer!

Disseram-me que as histórias que leio à Irene não têm interesse. Não vou dizer que foi um dos meus irmãos e o meu padrasto nas férias que me disseram isso.  Acho que seria desagradável (olá João ;)). Reparei que "a malta" ficou decepcionada por não haver muitas aventuras nos livros da Irene (os que levei, que foram dois, vá) e isso fez-me pensar. 

Haters: 

Claro que fez pensar, algo que não te faça pensar? 

Ai, lá vem mais uma liçãozinha de moral dela em como ser melhor mãe porque os livros não sei quê?

Aposto que é para dar um abracinho a uma marca qualquer para ter mais uns quantos livros de graça. 

Ai, não tem mesmo mais nada que fazer. Se tivesse a minha vida...


Ouvi-vos a todas antes de começar, mas se vos desse mesmo ouvidos nunca escreveria nada em lado algum e, por isso, temos de aprender a seguir. Vou seguir. 

Muitos dos livros que a Irente tem, até agora, não são aqueles "clássicos" do Capuchinho Vermelho e afins. Achei que até agora, para a Irene, ainda não era a altura de a introduzir a noções de "bem e mal" e a coisas tão grotescas como "foi comida pelo lobo e o caçador abriu-lhe a barriga...". 



Agora que já está a ficar mais crescida, acho que já lhe consigo explicar melhor que o que vê nas histórias que por exemplo "o lobo não é mau só porque tem fome e precisa de comer".  Não a vou conseguir privar ou proteger de várias coisas distorcidas que a nossa cultura tem, por isso, o que posso cultivar nela é o sentido crítico.

- Não achar que por toda a gente fazer algo que é o que está certo para nós. 

- Não achar que por estar escrito que é verdade.

- Não achar que toda a gente que faz coisas erradas, é gente má.

- Não achar que por sentirmos algo como mau que é isso que merecemos... 

Etc., etc... 

As Irene leu ontem comigo dois livros: o do Capuchinho Vermelho e Hansel e Gretel. A segunda, especialmente, deixou-me mais inquieta porque a "Madrasta convenceu o pai a abandonar os filhos na floresta e ele assim fez". Mesmo apesar do final em que o pai diz à madrasta para se ir embora e fica com os filhos, não deixa de os abandonar duas vezes na floresta e deles terem assassinado uma senhora no forno que queria comer um deles. 

What the hell? Principalmente aos 4 anos quando ainda não separam bem a realidade da fantasia. Não me apetece muito lidar com medos surreais da Irene. Já lido com os fantasmas da vida, os monstros da vida... para quê introduzir como vi no outro dia no início de um filme de animação uma perseguição de pessoas armadas dentro de um carro? 

Além de que o paralelismo com a vida dela é terrível. O pai um dia poderá ter uma namorada. E onde está a mãe? Não lhe vou dizer que a mãe morreu. Não lhe vou dizer que, aos 4 anos, a mãe pode desaparecer porque não se controla nada nesta vida.

Muitas das vezes estamos em automático nestas coisas mas nem nos apercebemos das mensagens que estamos a passar aos nossos filhos. Como vejo muita gente na rua a usar t-shirts com mensagens completamente diferentes daquilo que a pessoa é. Até me tem feito rir, honestamente. Pessoas com tshirts a dizer sports, ou instagramer, ou inflluencer ou... 

Tudo passa para eles. Tudo é uma mensagem. 

Bom, seja como for, atrevi-me e li esses dois clássicos (depois de já ter dado uma olhadela antes de saber se lhe podia ler os livros) e preparei-me para responder às perguntas de forma proveitosa e também de a ir observando à medida que ia lendo. 

Não acho que compense para já a euforia da aventura de matar uma bruxa dentro do forno ou de se sentir que se pode ser comido por alguém ou que um pai nos pode abandonar se a mulher dele (má) disser. Não quero sequer que ela saiba que há quem abandone os seus filhos ou que as mães podem morrer. Ela tem 4 anos. 

Poderá haver outras aventuras, outro tipo de livros, mas ela tem gostado dos que lhe leio e muito. E eu também os leio com prazer. Os clássicos ontem que lemos, são livros lindos e maravilhosos - refiro-me às ilustrações, à paginação, ao feel das páginas... - e tenho mais uns quantos clássicos arquivados que lhe quero ler um dia. mas now its not the time. 


Haters: 

Um texto todo deste tamanho para dizer que não lê alguns livros - que afinal até leu - à miúda?

E um texto mais confuso, Joana, não há?

Ai, não vou ler isto tudo, deve estar mas é louca.

É a Joana Gama que está a escrever? Só gosto da outra. Caguei.


Isto é, mesmo aos 4 anos da Irene, mesmo com 4 anos (haters: 4 anos e acha que sabe alguma coisa disto), ainda estou sujeita a repensar tudo o que faço com comentários alheios (nem foram nada de mal, nem nada, imaginem se fossem ahah). Ouvir comentários e tê-los em conta é bom porque às vezes poderei estar a fazer algo com o qual não concorde, mas agora sei que lá por o que eu faço ser "contra" o que me foram dito, não quer dizer que esteja errado. É só diferente. E faz sentido que seja. Quero que seja assim.

Eu não sou totó. Sei que há aventuras que não metam abandonos e homicídios, mas acho que perceberam o que quis dizer. 

Haters: 

Não, não percebemos. Nunca percebemos. 


Seja como for, no que toque à Irene e enquanto ela precisar que assim o seja (e eu), as mães são imortais. 

'Tá. 






9.10.2018

Super útil dicas agora para o regresso à escola, não é? É quando tenho, amores...

... muito melhor do que estava à espera, caramba! Não sou uma pessoa propriamente calma e optimista por natureza (ou se era, escangalhei-me), mas seja como for, a primeira vez que a deixei na escola depois das férias foi... maravilhosa. 


Sabem o que fiz que acho que ajudou?


(sim, Joana, agora que já toda a gente tem os putos na escola, vamos todas adorar as tuas dicas, principalmente quem não teve a mesma experiência) 




Acordei-a estupidamente cedo. 

Moramos ao lado da escola e acordei-a (por acaso até foi sem querer) às 6h30 da manhã. 
Deu para brincar com ela na cama, fazermos umas festinhas e conversar sobre não só "o dia", mas também sobre o fim-de-semana que está para vir em que ainda vamos ao Algarve e, por isso, as "férias ainda não acabaram". 

Comprei uma roupinha de primeiro dia de aulas. 

A minha mãe deve ter-me feito isto quando eu era pequenina e devo ter gostado, porque me lembrei de fazer o mesmo com a Irene. Lá me torci toda e comprei uma roupa que não gostei grande coisa porque sabia que ela ia adorar e... adorou! Porém, depois, quis trocar porque afinal não queria usar o vestido - e já tinha cortado a etiqueta... aquele clássico. 

Disse mais vezes que sim de manhã (até porque tinha tempo). 

"Queres ver como dou cambalhotas no sofá?", "Queres ver a pirueta que dou com o tacho na mão?". Quero tudo, filha. Não só porque não quero que sintas a minha ansiedade, mas também porque vou divertir-me mais assim e o dia pode ser bom apesar estar morta por dentro de medo. 

Preparei tudo no dia anterior e caprichei.

Há coisas que me fazem sentir bem e descansada. Caprichar no lanche que lhe levo para a escola e no desenho ajuda. Por isso, no domingo, para ajudar à ansiedade, estive a fazer bolachas, sumos e tudo mais. Hoje já não tive que pensar em quase nada, foi óptimo. 

Levei-a antes da malta.

Foi fantástico. Além de ter lugar para estacionar, havia menos loucura no ar, menos miúdos a chorar, menos pais nervosos e conseguiram ajudar-me mais a despedir da Irene, distraindo-a depois de me despedir. 

Isto foi o primeiro dia, não quero cantar de galo, mas sei que tudo isto terá ajudado. Nem que seja a mim e, portanto... :)

9.07.2018

Se eu soubesse isso sobre cólicas...

A Irene berrava que nem uma louca ao final do dia. Ela berrava e eu não a conseguia acalmar. Depois berrava ela e chorava eu, choravamos as duas e eu não percebia o que estava a acontecer e nem conseguia mudar nada. Experimentei o clássico dos probióticos, mudar a alimentação (amamento), deitar mais cedo, deitar mais tarde, virar a cama para sul, o desespero era... todo. 

Se eu soubesse estas coisas sobre (bebés) ou, neste caso, sobre cólicas: 


- Os bebés nascem  9 meses "mais cedo": 

Os bebés nascem "imaturos", sem estarem prontos para se afastarem da mãe. Somos a espécie que fica mais tempo dependente. Passamos por uma espécie de nova gestação fora do útero, a exterogestação. Leiam mais sobre isto num site de uma marca conhecida de marsúpios (makes sense). Há mais 9 meses depois da gravidez em que o bebé. Se o bebé e a mãe não estiverem alinhados com estes princípios é normal que o bebé também se ressinta e, ainda para mais, ao final do dia com o "cansaço" todo em cima e outras coisas que vou dizer a seguir. 

- O sono aparece ao final da tarde: 

Existe uma hormona do sono que é segregada ao final do dia. Já houve quem me tivesse tido que é a partir das 18h (mas haverá mesmo horas para isto?). Principalmente para recém-nascidos é quando cai o cansaço todo em cima. E, por isso, também, o descontrolo. Eles sabem lá gerir as suas emoções, nem os braços conseguem controlar, quanto mais!

- Ressaca

Para nós, um dia em casa parece ser extremamente simples. Para um bebé, existem milhares de cheiros, temperaturas, o barulho da televisão que não sabe de onde é, as texturas dos lençóis, o mudar a fralda, a voz da mãe, as horas do dia... Tudo isso são informações que o bebé tem que processar. Ao final do dia, se houver hiperestimulação (isto é só em casa, imaginem num espaço público com muita gente ou actividade), é normal que possa ter mais descontrolo por estar mais "cansado". Costumo comparar isto ao dia a seguir a ir a uma discoteca quando ainda se fumava lá dentro. Mesmo sem álcool, a cabeça dói, os olhos estão péssimos e o corpo está exausto... 




- Imaturidade do intestino.

Como nascem mais cedo, também ainda estão a "aprender a fazer cocó. Não se esqueçam que os bebés amamentados podem ficar mais tempo sem fazer cocó, não se stressem tanto. E é provável que os bebés alimentados com outros tipos de leite tenham mais problemas de digestão (é mais complicado digerir).

- Qualidade da pega. 

Amamentar não tem que doer, sabiam? E há várias maneiras de pedir ajuda (procurem por CAMs ou, se forem de Lisboa, liguem para a Amamentos). Há muitas respostas na net e bons grupos de Facebook (foram essenciais para eu conseguir continuar a amamentar a Irene). Se o bebé fizer barulhos a mamar, o som de beijinho por exemplo, é sinal que está a engolir ar enquanto mama. E vocês já tiveram muitos puns que, enquanto não sairam, vos doia incrivelmente a barriga, não já? Imaginem um bebé com o intestino imaturo e sem se saber expressar e ao final do dia... Poooois! 



- Ansiedade e ambiente.

Eles são esponjas. Não só em bebés, mas particularmente em bebés. Tudo à volta deles é informação. Quando estamos mais nervosas, o nosso cheiro muda, a pulsação também. Os gestos, tudo. Eles sentem isso e respondem a isso com medo e desconforto. A mãe está insegura e enervada, como é que se hão de sentir calmos? Tudo o que ajude a melhorar o conforto da mãe e da família é de extrema importância (sempre, mas principalmente nesta fase em que ainda estão todos a perceber o seu lugar).


Há de haver questões médicas que desconheço que vão além disto, mas do que tenho reparado, há muitas mães que ficam perdidas quando os médicos já não conseguem ajudar e recomendam coisas que nos fazem sentir "milagrosas", que nos dão descanso enquanto temos fé mas que, não resolvendo, pioram o desespero. 

Não há mal em tentar ou compreender a criança numa óptica não só física. Até porque nós somos tudo e está tudo ligado, não é?

Estão à vontade para me corrigirem no que estiver enganada, isto é só um resumo de muita coisa que li, mas estou sempre receptiva a receber mais :)