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2.06.2017

Amor a três.

Abençoada tarde em que tive a brilhante ideia de ir passar uma noite aquele hotel pelo qual passamos algumas vezes de carro quando ainda não éramos pais. É verdade que, quando somos pais, não temos de deixar de ser um casal, mas isto iria saber-nos melhor com a Irene. Aliás, a nossa principal motivação foi essa: a Irene adora pequenos-almoços fora (a quem terá saído?) e está cheia de saudades de piscina. Fomos ao Senhora da Guia Cascais Boutique Hotel (***** - isto não é uma asneira, é o número de estrelas do "bicho" para me armar ao pingarelho) e foi tão perfeito quanto parece nas fotos, foi mesmo este o feeling. Já viram bem o ambiente do sítio? As fotos que dá? Imaginem-se a passar lá uns diazinhos no Verão... O que senti foi que tinha um tio muito rico (nope, não tenho) e que ele me tinha emprestado a casa dele para passar umas férias porque ele foi de jacto privado para uma ilha qualquer (dele, claro). Vou-vos mostrando o "fim-de-semana" (foi só de sábado para domingo) aos poucos porque estou louca com as fotos do LoveLab (obrigada, Joana) e não estou a conseguir dosear isto, pode ser? Ainda por cima fiz grandes compras nos saldos da Zara e já renderam nesta sessão, estou toda orgulhosa, ahah. 

Depois do check-in feito, lá fomos nós a caminhar até ao quarto naquele momento de sol que houve só para nós.  São ou não são boas compras na Zara? Ah pois é. Toda instagramer e blogger! 

Claro, o cenário perfeito para casamentos e baptizados, mas depois falo-vos mais disso. Só não baptizo lá a Irene porque não faz parte dos meus planos, mas Joana Paixão Brás, se calhar dá para baptizares lá as tuas 52 filhas para o ano. :)

Tivemos direito a suite e a esta recepção. Tive de me conter muito para não encher a boca toda de pastéis e morangos, mas o facto de estar lá a Joana a fotografar ajudou-me. Não queria ficar com dentinhos castanhos. 

Queríamos ir lá para fora celebrar este magnífico fim-de-semana a três (estou a falar da Irene, não da Joana que depois foi para casa ter com a sua família, ahah), mas a Irene teve de fazer uma chamada.

Foi um beijo pedido, é verdade, mas acho que se nota o carinho na mesma. Ela é a minha filha preferida :)

Abrimos a garrafa (abriu o Frederico que aquilo a mim parece-me mais complexo que mudar um pneu) e eu achei por bem parecer uma bicicleta antes de estar apoiada no descanso com aquele pézinho no ar. Adorei este momento. Daqueles em que nos apercebemos que temos tudo (só falseei que bebi, não foi por isso que me senti histérica de felicidade). Adoro a Irene a quebrar o momento "casório" da foto. Abençoada criança, extremamente oportuna como sua mãe.

Fui lá dentro saltar um pouco na cama gigante do quarto (mostro-vos depois) e, quando voltei, o pior já tinha acontecido. Irene,  estrafegada pela sua mãe demasiado presente (adoro as nossas haters),  decidiu afogar as suas mágoas no champanhe. 

Ah, afinal não! Parecia, só! Afinal de contas tem três anos e se calhar nunca bebeu por um copo! Custou-me deixá-la escolher os sapatos, confesso. Ainda lhe disse que os senhores do hotel só queriam meninas de carneiras, mas depois achei "qual é o ponto disto tudo se ela não puder vestir o que lhe apetecer?" (desde que o armário não seja 88% Ale Hop).

No próximo post vou mostrar-vos "os exteriores" (não consigo mesmo não mostrar quase todas as fotografias). Só para vos dar um "cheirinho": 

É, não é? Aquela posição de barriga para baixo com as pernas ligeiramente abertas para o sol não deixar de beijar todas as partes do nosso corpo e não ficarmos com um aspecto esquisito. Ouvi dizer que os cocktails no verão no bar da piscina são espectaculares... bebi um suminho de morango ao jantar que "Jasus"...

Coisinhas giras que podem ter gostado: 


Fotógrafa - LoveLab

Roupa da Irene - Zara (dada pela avó Sílvia - obrigada, mãe)

Roupa da Mãe - Zara (dada pelo meu cartãozinho)

Roupa do Pai - Ahmm... Sacoor e New Balance


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2.03.2017

aDIU aDIU! Já fui pôr o Diu!

Já fui pôr o DIU. Tenho colegas tão novas que acharam que ia ser eu a metê-lo na casa de banho. Que queridas. Não, não fui eu a pôr. 

Fui à minha GO que é um amor de pessoa, super relaxada e tranquila, com sentido de humor e tudo. Não sei porquê, acho que a parte do sentido de humor também é importante numa ginecologista-obstetra. Nem que seja porque como me vê em situações que estou mesmo muito nervosa, sempre consegue fazer-me rir. Tive uma que não era assim e que tinha as unhas muito grandes. Ah! Além das unhas, tinha uma câmara para ver dentro de mim e cujo ecrã também estava visível para mim. Não sei porquê, mas dispenso. Dispensei. 

Para ver o meu pipi na televisão, ao menos que seja depois de ter passado um recibo verde a alguém. Assim, não. 

Fui. Estava nervosa. Quando entrei na sala, a médica já sabia porque a recepcionista já se tinha descosido toda (com boa intenção, claro). Depois de mais uma breve explicação de como iria tudo acontecer, lá me fui "pôr a jeito". Nunca será agradável estar naquelas camas. Aliás, agora faço tanto ginásio que o meu instinto ainda foi procurar pela barra olímpica para fazer uns pull ups (o meu PT se lesse isto iria ficar orgulhoso - só não lê, porque não sabe! - brincadeira!!! lê livros e tudo!).

Tirei só para vos mostrar.
Ahahah!
Depois do habitual afastamen... porque é que vos estou a contar isto? Bem, vamos lá ao que interessa: deu. Doeu ao ponto de me terem saído uns dois f* e de ter dito umas 40 vezes p*ta na cabeça. Parece que tenho o útero em itálico e o facto de estar amenorreica não me permitiu ir menstruada o que faria com que fosse tipo side and splash só que para dentro - do que percebi. 

Mesmo com um ben-u-ron no bucho, nada evitou que eu sentisse dor muito semelhante às contracções do parto. Não gostei e só isso me deu algum alento de que me estava a proteger contra isso mesmo de que estava a sentir. 

Depois de meia hora a sentir pena de mim própria, fui trabalhar a sentir aquelas dores chatas de período e às 8h da noite com outro bur no bicho já não senti nada. Hoje fui treinar e tudo. 

Durante 5 anos não tenho que me preocupar com o facto de estar dotada do poder de gestação e, segundo consta, vou andar com muita mais vontade de "ir aos treinos". Além de que estou curiosa para ver como reage o meu problema de pele na cara à "ausência" da pílula e, já agora, se me vai ajudar na minha emotividade toda com a comida. 

A ver quem é a Joana menos drogadinha com hormonas. Cuidado! 

PS (como se isto fosse uma carta, adoro as bloggers que escrevem posts como se fossem cartas e que cumprimentam a malta e se despedem no fim, imagino-as sempre a lamber a cola do envelope e a saírem com um ar gratificado do correio) - só me custou 30 e tal euros porque isto é altamente comparticipado. Parece-me uma boa opção para quem ande a pensar "mais filhos nos próximos anos não" como eu! 

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2.02.2017

Precisam de uma consulta? Conheço alguém.

Como vos contei no outro dia (aqui), brincar aos médicos é uma das brincadeiras preferidas da Irene. Tenho uma relação amor/ódio com o facto dela um dia poder querer vir a ser médica (aqui) mas, se for, quero que fique member of the board como as outras e não deixe o Karev ir preso.
Vê-la a criar o imaginário todo e a ser tão atenciosa e afins é uma delícia... Pelo menos, para mim que sou a mãe dela. E, por isso, sou suspeita.

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2.01.2017

O melhor de ser mãe.

Esta é a lista que faço agora quando ela tem praticamente três anos. Claro que vai mudando com o tempo mas, para já, sinto-me grata por tudo isto. 


- Dar-lhe banho.

Quando era  bebé gostava ainda mais. Como dava sempre ao final do dia, era a única altura em que ela ficava mesmo calma e eu também e dava para descansar um bocadinho a cabeça. Agora adoro porque é algo onde ela fica entretida durante algum tempo e depois, com o cabelo molhadinho, fica a parecer a Necas de quando era muito pequenina. Porém, não dou banho todos os dias. Não sinto que seja necessário e assim temos mais tempo para brincar.


- Ouvi-la falar

A voz dela, a construção frásica cada vez mais elaborada e os enganos cómicos derretem-me por completo. Gosto também quando partilha coisas comigo sem que eu pergunte. Ontem foi: "A Sara (educadora) deu-me umas bolas amarelas verdes moles, a mãe depois compra?". 

- Ver a imaginação a desenrolar-se

Começar a vê-la a aprender a brincar sozinha e a entreter-se. Ver que já sabe inventar e que até tem dois amigos imaginários que são (!!!!!!!!!!!!!!!) um escorpião e uma aranha e que vão com ela para todo o lado.



- Saber que o meu afecto é importante

Quando ela precisa de mim (e mesmo quando parece não precisar), saber que ela se acalma e gosta do meu carinho. Sentir o corpo dela junto ao meu, entregue. 

- Ver que a informação entra

Gosto quando ela nos corrige ou nos faz reparos que já lhe fizemos. A cabecinha dela funciona e está mesmo atenta. "Mãe, não se põe a faca na boca!". "Pai, isso tem muito açúcar, tens de comer pouquinho!".

- Vê-la a gostar de outras pessoas

Além de adorar a educadora Sara e dela ser a mãe da escola, tem uma paixoneta deste o Verão passado por um rapaz chamado Rúben (nunca mais o viu, mas ainda fala dele), tem um crush por uma amiga da família da Joana Paixão Brás, a Dulce, adora os seus avós e está cada vez mais carinhosa com eles.

O ano passado, quando conheceu o Rúben.

- Quando ela se impõe

Gosto quando ela me inibe de fazer alguma coisa por ela! Naturalmente vou perguntando se ela precisa de ajuda para alguma coisa mas, orgulhosamente, põe-me no lugar e diz que quer tentar. Quando consegue (geralmente só se atreve para coisas que consiga) olha para mim com uma vaidade de si mesma... é das coisas mais bonita.

- Quando olha para o pai para ter a aprovação dele

No outro dia estavamos a brincar aos Legos e ensinou-me a por a pá do boneco na mão como o pai lhe tinha dito e depois olhou para o pai para ver se ele tinha ficado contente por ela se lembrar. Tanto amor e carinho naquele olhar, tanto.

- O sentido de humor

Mesmo quando chora, conseguir achar piada a qualquer coisa, nem que seja por lhe ter saído uma bolha enorme de ranho pelo nariz. Fazer já as suas piadas e adorar fazer com que os outros se riam.


Vê-la a ser sem que saiba que eu estou lá

Quando chego à escola sem que ela repare e consigo vê-la a ser pessoa. Ver que existe, que se move, que interage, que brinca... 

Adormecê-la

Uma grande guerra desde sempre, mas acabou. Adoro adormecê-la e adoro ouvi-la respirar. Adoro abraçá-la para que ela se relaxe e  não sei para quem mais é aquele abraço. Se para ela... ou para mim.




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1.31.2017

8 coisas a fazer antes de ter um bebé.

#1 Mudar imensas vezes a areia dos gatos.

Depois, se não formos imunes à toxoplasmose, não convém que mudemos nós a areia e podemos ficar com saudades. 




#2 Olhar imenso para o pipi 

Quiçá até conversar um pouco com ele. Ele vai sentir a nossa falta durante 9 meses. 




#3 Fazer amor em várias posições que não a de frango.

Só para nos despedirmos daquelas posições em que não estamos tão expostas ou até daquelas em que parecemos uma pessoa que pratica yoga e que gosta muito de sexo. 

#4 Ir ao dentista.

Literalmente. Tratar dele se for engraçado. Depois de ter um filho, isto das traições cai pior. Brincadeira. Tratar da dentuça toda que depois a ben-u-ron e a brufen não há grande coisa que nos acuda. Contar com os 9 meses de gravidez mais não sei quantos de maminhas e tetinhas e não sei quê. 

#5 Usar todas as lingeries mais atrevidas que tenham.

Depois, quando estiverem grávidas e mesmo uns tempos depois da criança nascer, as mamas não vão caber nos soutiens do costume (vão parecer um mocaccino entornado) e o pipi também não caberá tão bem nas cuecas. Fica a parecer quando tentamos embrulhar algo em papel de alumínio e não tirámos papel suficiente.



#6 Fazer análises.

À vida, ao tempo, à conjuntura, ao buço da melhor amiga... e ao sangue! Convém mesmo saber se o nosso corpo está em condições ou se parece aqueles panos húmidos nojentos que às vezes deixamos no lava-loiças e que estamos em negação sobre a quantidade de bactérias que terão.

#7 Deixar de tomar contracepção

Parecendo que não, é importante. Há quem dia que, quando tomamos contracepção, não há grandes probabilidades de ter um bebé. Pelo sim, pelo não, acho melhor tirar ou deixar de tomar. 

#8 Arranjar esperma.

Maria engravidou sem badalhoquices, mas a maior parte das pessoas é capaz de precisar de um pouco de sémen para gerar vida. Somos muita boas e multi-task mas ainda não conseguimos fazer isto dos bebés sem essa parte da equação. Podemos tentar, quer dizer. Nada nos impede. Se calhar se fecharmos os olhos e pensarmos só em coisas boas... 

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1.27.2017

Descontos até 40%, tungas!

Pensei logo em vocês quando soube que a Fnac vai ter descontos para a nossa malta. O mail dizia: "FNAC Kids Puxa por Eles: até -40% em Puericultura, Livros, Jogos e Brinquedos para bebés".

Afinal menti. Não pensei logo em vocês. Primeiro pensei em mim e quantos dias passam até receber para ir "às compras" para a Irene. Adoro descobrir coisas "únicas". Não só porque não quero a casa cheia de tralha repetida (mas de cores diferentes), mas também porque gosto de lhe mostrar que tudo pode ser uma surpresa. Aquele livro que tem uma história, também dá para brincar com as mãos, misturar cores, este jogo dá para pescar e este dá para fazer amigos em papel.

Quero que ela aprenda a pensar fora da caixa - se soubessem o quanto eu odeio esta expressão por fazer parte do meu trabalho diariamente, isso e o verbo "agilizar" - e a ver os livros como coisas mágicas, portas para a imaginação dela. Um ponto de partida para se perder no seu mundo enquanto vai aprendendo. 

Depois de pensar em ir "estourar dinheiro", aí sim, pensei em vocês. E lembrei-me que vos tenho mostrado no blog os jogos e os livros preferidos da Irene, fiz uma espécie de top para ver se se controlam quando forem à Fnac. Pus os links das compras online na legenda, caso queiram fazer um orçamento. Está tudo Irene approved. 

Espero que gostem das sugestões e, já agora, se acabarem por levar algum destes para casa, depois digam-me o quanto adoraram. Quero sentir que vos proporcionei um bom momento em família! :)


Loto

Um parecido, muito giro também aqui.
A ideia é pescar os números/cores (que têm a forma de peixe) com uma cana e depois colocar os números no sítio correspondente ou na cor certa. Além de tudo ser amoroso e praticamente de madeira, ainda hoje se interessa por ele e ficou uma das brincadeiras de marca entre ela e o pai. Trabalha motricidade além de conhecimento dos números e cores. E de pesca também se algum dia quiser ir por aí, já tem aqui alguma experiência. 

Hervé Tullet - Mistura as cores 

Online aqui.
Este livro poupa-nos uma limpeza de meia hora. Claro que não significa que não misturemos cores com eles noutros dias, mas o facto de ser um livro atrai-me. O Hervé Tullet, autor de um dos maiores best-sellers deste segmento (atrevo-me a dizer deste), mantém a sua simplicidade e... talento!

Estes livros são mágicos e é isso mesmo que passam para eles. Que estamos a fazer magia e que são eles quem controla a história, enquanto aprendem acções, cores, etc. 

Online aqui.
Este livro é uma combinação perfeita para juntar a família e ainda ficar com uns bonecos especiais com umas memórias agarradas. 


Tem animais para destacar, com as suas características escritas (se são preguiçosos, o que gostam de comer...) e até eu consegui montá-los com cola. Neste caso, em baixo, o coelho fui eu e o Óscar foi o pai. Também já houve uma gata Biba que acho que está debaixo de um brinquedo qualquer no quarto dela.


Aqui, ali e acolá


Online aqui.


Quando a Irene ficou em casa connosco, foi-nos acompanhando ao longo do dia e a maior parte das refeições. Temos um carinho especial por ele. Lembro-me do dia em que o comprei, etc. É daqueles livros que, mais tarde, quando doar os livros a alguma associação ou amiga, irei guardar dentro do armário. 

Além dos desenhos serem amorosos e de dar para adaptar para várias idades, o pai até já criou histórias extra as que lá estão. Tanto que o livro é diferente quando é contado pelo pai e quando é contado pela mãe (o pai é bem melhor nisto). 

Com este livro começou a aprender o aqui e ali (o acolá... dispensamos um pouco), "em cima", "em baixo", "contente", "triste", as cores... Está tudo aqui. Depende só de quem lê.




Num destes sábados (ou domingos, não sei), a Irene ficou a fazer a sesta com os avós enquanto fomos almoçar. 

Quando voltamos, a avó, assim que teve oportunidade, com os seus olhos que sorriem mais do que 20 bocas juntas quando estão felizes, disse-nos "aquele livro das mãos é mesmo muito giro". Ainda tinham estado pouco tempo juntas. Menos de uma hora  e ainda com tempo de fazer piquenique pelo meio (estender um cobertor no chão e comerem pão com manteiga, sendo que é a Irene a barrar no pão dela) e já tinham ido direitinhas àquele livro. Ambas as meninas gostaramA Avó ficou surpreendida por ser tão giro e a Irene adorou aquele momento com a avó e em que, além de ter começado a olhar para as mãos de outra maneira, teve um estímulo enorme para ver as coisas "para além do que parecem". 

As próprias mãos podem ser um brinquedo para horas, sendo elefantes, girafas...


Foi um livro que se tornou num abraço entre avó e neta e também numa descoberta criativa das suas próprias mãos. Afinal, a Irene está sempre acompanhada de coelhinhos, elefantes, cães e sapos... basta querer que eles aparecem. 





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Tirar sobrancelhas com linha?

Comecei a ver fotografias de nós as duas e reparei que a Joana tem sempre as sobrancelhas impecáveis. Eu, por outro lado, apesar de nunca ter estranhado muito as minhas, sempre achei que podiam ficar melhores. A Joana foi, como costume à Wiñk e eu decidi experimentar.  Ficam aqui as nossas experiências: 

Joana Paixão Brás: Desde a primeira vez que fiz depilação com linha que me rendi. Nunca mais corri o risco de me arrancarem metade da sobrancelha (sim, já aconteceu): é uma coisa progressiva e sem grandes riscos. Ficam sempre super bem definidas, nada exageradas e fininhas (já não se usa) e depois é só ir mantendo.


Joana Gama: 

Gostaram do antes? E do depois? Costumam fazer as sobrancelhas como? Se é que as fazem... 

1.26.2017

Vou por um DIU.

E o que é que vocês têm que ver com isto? Nada. Ou, se calhar, tudo!

Sabem no que reparei? No outro dia, por causa do meu problema de pele (rosácea) tive de tomar alguns comprimidos. Entre eles, um antibiótico (verifiquei a sua compatibilidade com a amamentação no e-lactância, claro). O antibiótico corta a pílula (nunca me esqueci disto depois de ter ouvido histórias de malta que engravida assim "sem querer) e reparei que me sentia de forma diferente. Senti até alguma libido - que sempre atribuí que não fosse um comportamento expectável em mim.

A verdade é que praticamente desde que iniciei a minha vida sexual (bem... as conversas que para aqui vão) que tomo contraceptivos orais que, como todas sabemos, são combos de hormonas que deitamos pela goela abaixo. Mesmo a "anel", creio que ainda terá uma dose hormonal significativa, apesar de localizada.

Pensei: não haverá uma maneira de não me "intoxicar" tanto e de ter o mesmo efeito? Visto que não planeio ter um segundo filho para breve (como escrevi aqui, por exemplo, ou aqui), talvez seja uma boa candidata para por um DIU.

Marquei consulta na minha GO (termo que só passei a conhecer quando quis engravidar) e realmente parece ser uma óptima decisão. É o chamado "aqui vou eu". O mais tardar em Fevereiro já tenho aqui o bicho (salvo seja). 

Quais são as vossas experiências ou opiniões? Já pensaram nisto? 

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1.25.2017

Ela está cansada e doente e quer a mãe, mas a mãe tem ir trabalhar

Sábado à tarde, a Irene começou a ter algumas secreções nos olhos. Achei que podia ser conjuntivite mas, para ter a certeza (além de ter enviado mensagem à pediatra), fui limpando com toalhitas próprias para os olhos. 

Nessa noite teve febre. Sempre mais nervoso para nós por causa da possibilidade de convulsão. Pareceu ficar tudo bem. Não ficou. Segunda fomos ao hospital e tem uma infecção respiratória, continua com febre e já passaram mais de 72 horas. 

Hoje devemos ir à médica dela (à espera de resposta) para reavaliar. 

Aqui pelo meio são três noites em que nenhuma das duas descansa. Ela toda entupida, com alguma tosse, com febre e depois a deixar de ter. Eu, com as barreiras da cama a espetarem-se-me nas costas, cheia de pontapés dela nas costas (confesso que até tem um lado agradável porque sinto que estou a dormir com a minha filha), preocupada com medir febres, assoar narizes, dar água, dar mama, dar mama, dar mama, dar mama. 

E no dia seguinte, o sol amanhece ignorando tudo o que aconteceu, como se fosse um dia normal para o mundo. Lembro-me dos primeiros dias de vida da Irene em que o medo da noite e o cansaço aliviavam só por saber que finalmente havia pessoas a viver a sua vida lá fora. Agora o sol significa que passou mais uma noite em que nenhuma das duas descansou e em que ela continua com febre. 

Acordei sem paciência porque ela estava a fazer um drama por causa de um ganchinho. Dei-lhe 200 ganchinhos, mas queria o único que não havia. Fez drama porque não queria que eu fosse tomar banho, não queria que eu fosse trabalhar. Ainda consegui ter um laivo de sanidade e dar-lhe miminhos antes de sair. Ela está cansada e doente e quer a mãe, mas a mãe tem ir trabalhar (mesmo que depois esteja a escrever um post no blog). 

Chego ao trabalho, com um ar terrível e perguntam-me o que se passa. Digo que tenho a filha doente e, a mãe que sai do outro carro diz "pois, isto anda péssimo, ontem à noite o meu filho vomitou imenso por causa da tosse". 

Estamos preocupadas, cansadas, até parece que também estamos doentes, mas temos de continuar a abrir o estore quando o sol nasce e ser mais uma daquelas pessoas que "vive a vida lá fora", apesar de termos os filhos doentes e o nosso corpo a gritar por sono.

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1.22.2017

A ti, grávida cheidanerves.

Nem todas levamos a vida numa de "ai, o que tiver de acontecer, acontece". "Vai correr tudo bem". Há umas quantas de nós que se enervam, que têm medo de não estar a fazer bem as coisas, que têm medo que o corpo não funcione em condições ou que toda a humanidade tenha um segredo fatal sobre isto da maternidade e que nós sejamos as únicas a não saber. 



Sim. Eu era uma dessas pessoas. Achava que, além de não estar equipada para ser mãe fisicamente (não sei porquê, achava que o meu corpo talvez nunca viesse a funcionar, desde pequenina) também não seria capaz de ser a mãe que eu precisaria de ser para ser feliz (sim, tenho noção do quão egoísta parece ser esta afirmação).  

A verdade? É como tirar a carta de condução. Antes de tirarmos parece (para estas algumas, claro), muito assustador e "demasiada coisa ao mesmo tempo", depois começamos a reparar nas pessoas que nos rodeiam e que têm carta e que nem todas parecem ser guardadoras de um potencial gigante para a condução e começamos a apercebermo-nos de que talvez seja possível conseguirmos. 

O problema? Não há aulas para isto de ser mãe. Não andam connosco durante umas 100 e tal aulas a explicar regras (das quais nunca nos iremos lembrar - o mais próximo disto são as aulas de preparação para o parto) e depois conduzem connosco num automóvel até nos sentirmos seguras o suficiente para fazermos um exame e, se passarmos, podemos ser mães. 

Neste caso, em princípio, decidimos e depois temos logo as chaves na mão para levar o bicho a passear, sendo que convém que ele sobreviva (e nós também). A parte boa é que temos 9 meses para nos habituarmos à ideia, mas temos também 9 meses para nos minarmos por dentro e para que as pessoas "da nossa vida" não nos acalmem, antes pelo contrário. 

Gostava que me tivessem dito estas coisas (podem rir-se à vontade, mas teriam ajudado): 

- Não és menos de que qualquer outra mulher que seja mãe. 

- Lá por não seres perfeita, não quer dizer que não mereças ser mãe. 

- O amor pelo teu filho encaminhar-te-á sempre para as decisões mais certas.

- Tu vais sentir o amor de que toda a gente fala. O teu coração não está morto. 

- O teu medo, em ti, é sinal de que queres muito que tudo corra pelo melhor. 

- Não depende tudo de ti, mas no que depender darás o teu melhor (porque amarás) e é isso que importa.


Depois de tudo isso que senti e que, de vez em quando ainda sinto - mas que quanto mais vou amando a Irene mais me vou amando a mim - cá estamos. A Irene tem praticamente três anos e é feliz e eu também.

Tudo começou naquele dia em que, numa de loucura, achei que era capaz.



Outras leituras: 

"Estás grávida se..."

"Não sou mãe galinha, sou mãe informada". 

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1.20.2017

E se for uma seita?

Foi a primeira coisa em que pensei. Sabia lá o que era isto do Método DeRose (não sou ingénua ao ponto de por ter lido umas coisas e de ter feito uma aula que ache que sei alguma coisa) e a Sara, uma das melhores amigas da minha prima, era simpática quando éramos mais novas, mas sabia lá eu que caminho tinha tido... Até poderíamos combinar um encontro e depois eu sair de lá com um rim a menos (ou um rim a mais - imaginem, haver malta que oferece rins na rua a outros... também seria complicado). Na dúvida, decidi convidar o Diogo, #omelhorptdomundo.

Não foi por isso! Claro que entretanto fui pesquisar o que era (como tudo o que não sei e gostava de saber, até já cheguei a pesquisar o que é "ranho" como fez uma leitora questão de me lembrar, ahah) e pareceu-me muito interessante. O Diogo (meu pt), num dia destes desafiou-me a tentar a posição do corvo (vejam aqui em baixo) e foi por isso que a Sara achou que poderia ser engraçado dar-me uma aula. 



Quando estivemos juntas, claro que me acabou por "corrigir" e até de tornar o exercício mais fácil e estável ;)


A própria Sara, directora da escola Método DeRose Cascais, explica-vos o que é:


Fizemos muito mais coisas (não como o final que a Sara nos mostrou), mas não consegui gerir o "cartão cheio". Estava a gostar tanto da aula que não quis ir apagar coisas e perder tempo. Não sei se ligam muito a este tipo de coisas. Eu não ligava. Acho que andei durante antes dissociada do meu corpo mas, aos poucos, estou a fazer as pazes com ele, dando-lhe a atenção que ele precisa.

Além de estar todo a trabalhar (não devo ter músculos adormecidos de momento, acho que estou a "funcionar bem"), sinto-me também orgulhosa de mim mesma por todas as milestones que tenho vindo a alcançar. Só nesta aula de DeRose foram três ou quatro. 

É saúde, é orgulho, é equilíbrio, auto-estima, auto-controlo...  é sermos a melhor versão de nós próprios. Como diz a Sara, ajuda em tudo. Parece-me uma maneira muito saudável de nos focarmos no que é mais importante e também uma óptima maneira de nós, mães, andarmos com a cabeça mais no sítio e consigamos fazer um kameamé sempre que for preciso em situações mais complicadas sem parecer que o mundo está a ruir. 

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1.19.2017

Senti-me tão mãe.

Se dantes era horrível para mim adormecer a Irene, desde que conheci a Constança, adormecê-la deixou de me enervar e passou a ser um momento até produtivo com muito contacto visual, muito miminho e, depois, de meditação. Dantes irritava-me ficar tanto tempo no quarto dela, agora acabo por ficar mais um pouco a ouvi-la respirar (a maior parte das vezes adormeço) e aproveito para processar coisas que se passaram no meu dia, coisas que tenha que fazer ou, às vezes, só a apreciar o facto de estar ali ao meu lado uma pessoa que está cá graças a mim. Muitas das coisas que mais me têm deixado feliz ultimamente, surgiram nesses minutos "extra" em que fico por lá. 

Ajudam-me a sentir-me cada vez mais confortável neste papel de mãe. Fazer este balanço silencioso de como estará a correr, como posso melhorar, o que sinto sem estar a fazer outra coisa ao mesmo tempo, tem sido muito proveitoso para mim. E que melhor banda sonora que o nosso filho enquanto ele dorme? 

Quem haveria de dizer que eu escreveria isto? Pus a Irene a dormir no quarto dela no segundo dia de vida ou terceiro porque o respirar dela não me deixava dormir. 

Hoje, quando acordou às 4h da manhã, lá fiquei com ela. Voltou a ter um pesadelo em que gemia baixinho e a respiração ficava acelerada. Fiz-lhe cafuné (como de vez em quando faço para que ela relaxe) e não resultou. Então, decidi abraçá-la e dizer que estava tudo bem. A Irene ouviu-me, a sua mãe, e relaxou. Passou. Respiração desacelerou e ficou mais pesada outra vez. 

Que coisa mais simples, mas que me fez sentir tão completa. Saber que o meu abraço e a minha voz a acalmam mesmo quando está a dormir. Não há nada mais puro que isto. 


Agora, como temos a escola ao pé de casa e do meu trabalho, conseguimos ainda ir uma hora ao jardim antes de anoitecer. Que privilégio. 

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Outros textos relacionados.


Sobre odiar adormecer a Irene: 

Querem stressar para os pôr a dormir? 

Como não nos passarmos da cabeça quando os queremos adormecer. 

Às vezes não tenho força ou paciência. 

A vida de um bicho de uma caseira muito caseira.

Sobre mudar a Irene para o quarto dela: 

Vai para o quarto dela. 

Entrevista sobre co-sleeping ao Observador.

Sobre achar que não era capaz de ser mãe: 

Não sejas estúpida, Joana. 



Coisinhas que podem ter achado giras:
Casaco - Boboli

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1.16.2017

A outra está a passar das marcas...

Se há coisa que me faz confusão são aquelas pessoas que parecem ter um coração enorme, serem muito bondosas mas que, depois, sabem perfeitamente o que estão a fazer - no sentido de serem cabritas. Mais prefiro aquelas que andam sempre com cara de glúteo de um lado para o outro e de quem já se espera fezes de quando em quê. A outra já me anda a desapontar grandemente em coisas que acho que fariam mais parte da sua competência (como aqui) e agora, de repente, decidiu aprontar uma de bullying online.

Aqui está a minha filha toda apresentável (falta a gola à Camões de que ela falou ontem aqui, já sei) para o mundo beto, até com um ar ligeiramente triste de saber que afinal não vai poder continuar a ter 45 cavalos na sua quinta e a organizar festivais equestres. 


Depois, aqui está a minha filha com uma tortilha (bio, vá) na mão porque não houve grande tempo para o pequeno-almoço (até porque eu queria tirar fotografias para o blog ahahah) e decidi juntar-lhe um casaquinho plastificado vermelho. Compreendo que não pareça do lookbook capsule da Zara, compreendo que não pareça que vai ser baptizada hoje (nem vai ser em breve), mas vai com um apontamento de cor inesperado já que lhe quero estimular o gosto por cores fortes e não só "pastel" como se fosse para forrar uma cadeirinha antiga da casa da avó. 


Claro que todo este atrevimento estilístico, juntando ao facto de afinal se notar que comprei a camisola demasiado grande começou a fazer com que a Joana chorasse incomodada (não só porque chora com tudo), mas porque é muito estilo para alguém que use tantos apelidos. Começaram a arder com se fosse cebola e saiu-lhe aquele comentário ali em baixo: "Tadinha". 



Joana, ainda no outro dia foste contribuir para a caridade e hoje fazes uma destas? Ou se é bom de coração o tempo todo ou, então, é tudo só para manter aquele nível de gente de bem que faz coisas boas. Cá para mim queres uma igual e já não há ;) Ficaria muito bem com aqueles sapatos que vocês usam: as beijocas ou as feijocas ou lá o que é. 

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Coisinhas que podem ter achado giras ou que vos tenha feito arder os olhos:
Casaco - Vertbaudet
Camisola - Zara

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