tag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post1227830681624215249..comments2023-11-02T09:02:12.031+00:00Comments on a Mãe é que sabe: "Uma palmada não faz mal nenhum".Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06152521653882453342noreply@blogger.comBlogger55125tag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-5233662526014298442019-09-28T19:05:36.037+01:002019-09-28T19:05:36.037+01:00Não é a toa que estás são as gerações perdidas, on...Não é a toa que estás são as gerações perdidas, onde para se educar um filho, é preciso subornar o mesmo, porque uma palmada aplicada na altura certa é muita violência.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-76023247871181614202019-04-02T17:21:05.672+01:002019-04-02T17:21:05.672+01:00😉😉a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-76472452680453834822019-04-02T11:44:05.567+01:002019-04-02T11:44:05.567+01:00Somos todos humanos, com emoções. A semana passada...Somos todos humanos, com emoções. A semana passada estive doente e estive claramente com menos paciência para a minha filha. Sei que isso se notava mas não vejo problema nisso: sou humana, expliquei-lhe que estava com febre e que estava com menos paciência para brincadeiras e birras, tem 3 anos e se calhar desta vez ainda não percebeu, mas não é crime estar cansada e não querer brincar nem querer gerir uma birra com a paciência do costume. E ela tem de lidar com isso também. A vida é assim, o mundo é assim. Esta semana já estou mais normal. :P <br />E desengane-se, não sou sempre calma e controlada. Não venho é à internet nesses dias. :D Fora de brincadeiras, também tenho a minha quota-parte de comentários menos sensatos que agora à distância vejo que embora tivesse razão no que dizia, devia dizê-lo de outra forma. :) <br />Isto da internet engana sem querer e não é de todo essa a imagem que sou. Não estou sempre calma e controlada, acredite em mim. :D <br />Téténoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-80864673705398436702019-03-30T08:52:45.223+00:002019-03-30T08:52:45.223+00:00Olá Teté! Realmente já não é a primeira vez que a ...Olá Teté! Realmente já não é a primeira vez que a leio a comentar e nunca lhe li uma palavra menos controlada ou que pudesse ser dita num tom mais alto 😊<br />O difícil, para nós, é conseguir sempre essa calma, esse controlo. Ambos temos personalidades que nem sempre conseguem manter a calma depois de uma situação stressante ou de dia intenso no trabalho, preocupações, etc. Mas por exemplo os meus pais também são assim... Nunca levantam a voz, nunca os ouvi ter tom ou palavras agressivas...a minha mãe nem admitia um 'bolas'. O meu lembro-me de uma única vez em que chegou a casa chateado porque lhe bateram no carro (ele que nunca teve um acidente nem batidela) e disse 'merda' e eu é irmã termos ficado de boca aberta. <br />Nem imagina a quantidade de vezes em que eu desejo conseguir ter controlo sobre as emoções... Não me irritar... Etc. <br />Felicidades para si e família! a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-10417297360011080922019-03-29T14:15:47.571+00:002019-03-29T14:15:47.571+00:00a.i.
Sem abrir os links que deixou, concordo con...a.i. <br /><br />Sem abrir os links que deixou, concordo consigo em vários pontos: que temos de confiar em nós, que é importante que as crianças vejam os pais como adultos que também têm os seus dias maus, as suas faltas de paciência, etc.., que pais ausentes também deixam as suas marcas...<br />Mas quanto ao exemplo que dei, sobre o grito e o falar mais baixo, não consigo concordar. Em casa dos meus pais não se gritava porque eles não acreditam nessa forma de comunicação. Eu fui criada assim e ainda hoje seja em que circunstância for, não gosto de gritos, não grito com os outros e não admito que gritem comigo. Entre adultos, se alguém gritar comigo o meu instinto será manter o tom de voz calmo e controlado para que a outra pessoa acalme o seu também. Com as crianças faz-se o mesmo. Mantém-se a tom baixo ou baixa-se o tom usado. Não é ser robot, não é ausentar-me, é manter o controlo quando o outro não o está a conseguir e a tentativa de que naturalmente este imite o nosso comportamento. E não é um gesto que me obrigue a pensar nisso porque cresci assim, porque foi o que sempre vi acontecer em casa dos meus pais, dos meus avós...<br />Vi uma vez a minha mãe a ser extremamente dura num sermão que passou a um adulto devido a maus-tratos a um animal e o meu comentário a seguir (eu era uma pré-adolescente) foi: “Foste tão mal-educada...”. Não foi, não tinha dito asneiras, não tinha insultado o homem, mas tinha falado num tom e num volume mais agressivo e alto do que o usado em casa. Ela nem sequer gritou com ele para que veja que mesmo assim eu notei a diferença. :)<br />Compreendo que não seja assim em todas as famílias, mas também não posso dizer que não seja um<br />comportamento normal entre pais e filhos. :) Provavelmente na sua família faz outras coisas que ajudam a gerir certa situações que na minha não se faz e que nos dava jeito aprender, comportamentos que para nós não são naturais e teríamos de nos lembrar de os fazer. :) Téténoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-27776396452171469422019-03-29T10:52:56.225+00:002019-03-29T10:52:56.225+00:00já agora, que temos especialistas no debate, não c...já agora, que temos especialistas no debate, não custa deixar aqui dois trabalhos de análise (não quero chamar-lhes dissertações, para não assustar a malta), que explicam muito bem as duas teorias sobre aplicação de castigos corporais, a teoria da proibição absoluta (a tal do "é tudo bater") e a teoria da proibição relativa (a tal de "uma palmada em certas circunstâncias é legítima dentro do direito-dever de educação dos pais"):<br />- "Da criminalização dos castigos corporais aplicados pelos progenitores no exercício das responsabilidades parentais: do poder de correção ao dever de educação", Joana Marisa Magalhães Carvalho, Faculdade de Direito -Escola do Porto, 2018.<br />https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/26431/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20%e2%80%93%20Castigos%20Corporais%20PDFA.pdf<br /><br />- "A fronteira entre castigos legítimos e maus tratos a criançasO caso particular das crianças institucionalizadas", Ana Carlota Lopes Pereira Aguiar da Rocha, Porto, Maio de 2014.<br />https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/16349/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O%20Ana%20Carlota%20Rocha%20Pdf.pdf<br />a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-7623957100592246242019-03-28T12:22:32.762+00:002019-03-28T12:22:32.762+00:00Aqui têm uma lista de 10 maneiras de disciplinar o...Aqui têm uma lista de 10 maneiras de disciplinar os filhos https://www.healthychildren.org/English/family-life/family-dynamics/communication-discipline/Pages/Disciplining-Your-Child.aspx <br />Nesse link também está a lista de maneiras de disciplinar por idades, bebés, crianças pequenas idade Pré-Escolar, crianças mais crescidas e adolescentes. <br />Pela associação americana de pediatria (a maior e mais fidedigna fonte de informação médica sobre pediatria). a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-69468362051005205072019-03-28T12:02:55.322+00:002019-03-28T12:02:55.322+00:00Teté e Joanas,
Por vossa causa fui procurar lista ...Teté e Joanas,<br />Por vossa causa fui procurar lista de sugestões modernas de educação positivia e alternativas à educação tradicional.<br />Eis uma lista de dicas com sete maneiras de disciplinar:<br />https://www.familyeducation.com/about-us que encontrei via o site da revista americana Psichology Today https://www.psychologytoday.com/us/about-psychology-today<br /><br />Mas honestamente acho que sobre isto temos (nós, pais) de confiar em nós.<br />Acima de tudo acho que pior que perder as estribeiras são pais ausentes (mais do que fisicamente ausentes, espiritualmente ausentes, se é que me entendem).<br />Às vezes dá ideia que aqueles sites com dicas "práticas" de especialistas em educação ou de psicólogos são feitas por pessoas que não têm filhos. São demasiadas dicas, muitas delas coisas que não são naturais, não fazem parte de uma relação normal com os filhos. Não acho natural uma criança estar a gritar e os pais começarem a falar baixinho....essa não é uma forma natural de disciplinar. É estranho, é forçado, é algo que mesmo que estejas calmo e em controlo de situação tens de te "lembrar" de fazer. Para nós (lá em casa), quando estamos bem, calmos e descansados, disciplinar os filhos (menino de 4 e menina de 22 meses) não é difícil. O difícil é estar sempre calmo e descansado. E achar que devíamos ter crianças que nunca se portam mal é irrealista. As crianças portam-se mal, é natural que o façam. E se não fizessem é que provavelmente haveria alguma coisa de errado neles.<br />É natural os irmãos baterem-se. É natural terem inveja um do outro. É natural competirem pela atenção dos pais, Tudo isso faz parte do natural desenvolvimento humano. É normal crianças estarem a marimbar-se para os horários da "vida real dos adultos". Não podemos exigir que nestas idades sejam responsáveis (Será diferente daqui a uns anos e aliás a disciplina das crianças deve ser apropriada a cada idade, claro). Quando eles não se vestem de manhã porque estão na macacada, têm de vestir porque os pais mandam. Caso contrário, castigo (time out, ou tempo para pensar). Directo. Um aviso e depois, muito importante, cumprir o aviso. Claro que nem sempre conseguimos, porque estamos cansado, controlar a nossa irritação. Mas não temos de nos sentir mal por isto, nem culpados.<br />Crianças não ficam traumatizadas por verem os pais irritar-se ou zangar-se.<br />O que os traumatiza NÃO é verem os pais a serem humanos. Os pais podem irritar-se mas crianças sabem que pais as amam, sabem que são valorizadas, que pais têm orgulho nelas.<br />Um pai que, pegando no truque da Teté, começa a falar baixinho quando o filho está a fazer uma birra, para nós é quase uma forma de ausência...é introduzir uma artificialidade na relação.<br />Eu se estiver a gritar com uma pessoa e essa pessoa começa a gritar comigo, eu posso zangar-me na altura mas eu compreendo essa reacção. Agora se estou a gritar e uma pessoa começa a falar baixinho eu só penso...que raio de ROBOT é esta pessoa? Deixo de confiar nela porque não a compreendo...não me consigo rever nessa reacção.<br />Se os nossos filhos nos virem como uma pessoa que pode perder as estribeiras de vez em quando mas que os ama, que os apoia, que tem orgulho neles, que os ensina. Estamos confortáveis com essa imagem.<br />Isto, claro, se o perder as estribeiras não seja fazer nada de grave.<br /><br />Dito isto, aqui está para quem quiser ler e informar-se:<br />Sobre a não eficácia do castigo corporal eis a info científica da publicação oficial da American Association of Pediatrics https://pediatrics.aappublications.org/content/142/6/e20183112<br />e um Guia para a Disciplina Eficaz https://pediatrics.aappublications.org/content/101/4/723<br />a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-1803958357311633902019-03-27T14:22:22.958+00:002019-03-27T14:22:22.958+00:00Joana, outra blogger por acaso com o seu nome tamb...Joana, outra blogger por acaso com o seu nome também. :D Mas prefiro não revelar o blogue não vá esta conversa passar para lá sem necessidade. :) <br />Eu também acho importante falar deste tema, atenção. Eu cresci a achar que eu minha geração já não apanhava palmadas, estaladas e outras coisas ainda piores porque eu e os meus amigos não apanhávamos. Os meus pais também já tinham crescido assim. Obviamente tudo isto são ferramentas que me levam a não ter o instinto de bater ou gritar com a minha filha. Em minha casa não se batia, não se gritava, não se batia com as portas e nem chamar parvo ao meu irmao eu podia porque era ofensivo. :) <br />Mas em adulta percebi que nem toda a gente cresceu como eu e que muitas mães e pais procuram fazer de forma diferente mas não sabem bem como (nem eu sei tudo). Daí achar mesmo importante que se fale disto, que se dê dicas, que se informe. O truque de falar mais baixo para que uma criança abrande os gritos (porque tem de parar de fazer barulho para nos ouvir e porque há tendência para imitar) é um dos que às vezes resulta, por exemplo. :)<br />Só acho que não se pode pôr tudo no mesmo saco. Não consigo achar que tive a mesma infância que alguém que apanhou várias estaladas dos pais só porque o meu pai me deu um enxota-moscas uma vez, e que isso deixa as mesmas marcas. <br />Téténoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-88019791224576500682019-03-27T13:26:11.312+00:002019-03-27T13:26:11.312+00:00Mas em momento algum eu digo que é aceitável. Pelo...Mas em momento algum eu digo que é aceitável. Pelo contrário, expliquei que sou absolutamente contra infligir dor a uma criança (mesmo numa palmada numa mão). Não acho que bater numa mão seja a mesma coisa que uma tareia de cinto mas não acho nenhuma das duas aceitáveis. Téténoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-26682095549910372552019-03-27T10:43:02.699+00:002019-03-27T10:43:02.699+00:00Para além dos livros mencionados em alguns comentá...Para além dos livros mencionados em alguns comentários, deixo-lhe a sugestão do site Mum´s Boss. Nele encontra precisamente o que refere: formações, sugestões de livros, artigos de opinião, tudo no universo da Parentalidade Positiva. Já fiz uma formação com a Magda Gomes Dias e adorei.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-20812542417887606742019-03-27T08:47:46.006+00:002019-03-27T08:47:46.006+00:00Excelente sugestão.Excelente sugestão.a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-13095514829866462392019-03-27T07:11:52.208+00:002019-03-27T07:11:52.208+00:00Já me descontrolei algumas vezes com o meu filho p...Já me descontrolei algumas vezes com o meu filho porque de facto não soube/sei/saberei lidar com determinadas situações-limite de outra forma. Que bater é contraproducente já percebemos, agora o que nos falta (acho que posso falar no plural porque com certeza não serei a única) são estratégias, e sugestões de como lidar/ reagir sem passar pelo "bater". Por isso gostava de ver um (ou mais, até podia ser uma rubrica) post mais "prático" que abordasse estratégias, livros, workshops, exemplos de situações e sugestões de resposta adequada.<br />Beijinhos portuguesa softhttps://www.blogger.com/profile/02581416015814356518noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-71300692559665473722019-03-26T23:37:55.943+00:002019-03-26T23:37:55.943+00:00Ena. Joanas, a elevar as parcerias na blogoesfera ...Ena. Joanas, a elevar as parcerias na blogoesfera da parentalidade, com especialistas! :) <br />Agora sem brincadeira, com a devida vénia!a.i.https://www.blogger.com/profile/04228680281543313168noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-10487757316179857212019-03-26T17:42:14.786+00:002019-03-26T17:42:14.786+00:00Inês, não.
A lei tipifica a ofensa à integridade f...Inês, não.<br />A lei tipifica a ofensa à integridade física e os maus-tratos como tipo específico, e prevê como causa de exclusão da ilicitude, causa justificadora portanto, o poder-dever de correção dos pais aos filhos. Decorre dessa ideia de adequação social de que fala e é pessoal e intransmissível, o que significa, por um lado, que não podemos exercer esse poder-dever sobre os filhos dos outros e, por outro, que não se estende, por exemplo, a professores e educadores.<br />A montante disto, e, sob a minha perspectiva, mais importantemente, o direito penal, que querem invocar para aqui, é um ramo do Direito ultima ratio, o que significa que, até em consonância com as consequências que se prevêm, se exige do acto maligno certa dignidade penal para que se lhe possa conferir a tutela penal que se quer chamar. Dignidade que uma palmada, naturalmente, não tem.<br />E depois, suponhamos então encaixar a ação no tipo: aqui já mais tecnicamente, como percebo que sabe, vamos esbarrar nas barreiras intransponíveis, senão do dolo, atribuamos à negligência, da culpa. E as consequências de facto de uma palmada não permitem preencher aqui estes requisitos. Sob pena de se aplicarem então consequências de direito absolutamente desnecessárias, desadequadas e desproporcionais aos factos. E com isto já saltamos do penal para o constitucional, e percebemos então que não temos base absolutamente nenhuma.<br />Está a ver por que é que lhe digo que não é proibido? Pronto, porque efectivamente não é.<br />Se o mesmo é verdade para uma sova de cinto? Evidentemente que não. É que a queremos defender o nosso ponto de vista, tendemos a dizer que não há grande diferença entre uma palmada e uma sova de cinto, é tudo bater como se ouve muito dizer por aí. Mas não é, nem social nem jurídicamente.<br />E o assunto é, única e exclusivamente, de política pedagógica pessoal, não é, de todo, de política penal.<br />Se eu concordo que se dê uma palmada? Pessoalmente, acho que há outros métodos que me parecem pelo menos tão eficazes quanto, de maneira que se torna desnecessária e, assim, injustificada. Mas isto é o que EU enquanto pessoa penso, eu e só eu. Haverá quem concorde, haverá quem discorde. A minha mãe, por exemplo, descordaria; o meu pai haveria de concordar comigo com certeza.<br />Agora, não caio é no ridículo de, para defender o meu ponto de vista e ali com uma pontinha de o querer impor aos outros, dizer que por isso o pai ou a mãe podem apanhar ali com uma pena de uns dias de multa ou de prisão suspensa ou efectiva. Porque tenho medo desses extremismos, sejam os de querermos impor a nossa perspectiva aos outros, sejam os da perseguição, penal ou outra. Porque todos conhecemos as consequências de todo e qualquer extremismo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-26408626063142133252019-03-26T17:26:22.707+00:002019-03-26T17:26:22.707+00:00Vou só contar um exemplo que aconteceu comigo, por...Vou só contar um exemplo que aconteceu comigo, porque acho que nem tudo é só bom ou só mau.<br />A minha filha de 3 anos uma noite depois do banho estava meia histérica, e na brincadeira aplicou-me uma estalada com força na bochecha. O objectivo não era (necessariamente) magoar-me, porque até estávamos na galhofa apesar de eu lhe dizer para ela se despachar. Mas quando ela me bateu, magoou-me mesmo e eu - por instinto e por descontrolo - bati-lhe de volta. Acho que não foi com muita força, foi uma palmada, mas ela desatou a chorar imenso, aquele choro que não é só por se ter magoado, mas sobretudo de quem está triste/ofendida e cansada (era de noite). [Pausa para metade das mães começarem a escrever que sou horrível e vingativa e mimimi]<br />Logo a seguir, dei-lhe colo e beijinhos. Quando se acalmou, expliquei-lhe o que tinha acontecido do meu lado (acção-reacção) e pedi-lhe desculpa várias vezes, a olhar nos olhos dela. Disse-lhe que não devia ter feito, que não gostava do que tinha feito, que gostava muito dela e que agora só podia pedir desculpa. <br />Quando a deitei (já noutro registo, estava super bem disposta), disse-me "Desculpa, mãe, ter batido". E eu disse-lhe que a desculpo sempre. E acho que isto são lições importantes - que nós também falhamos, que quando falhamos o que podemos fazer é pedir desculpa, e que podemos sempre recomeçar e ser perdoados. E ela aprendeu isso.<br />Não que agora devamos desatar ao estalo e a desculpar-nos para lhes ensinar isso, mas a verdade é que só falhando é que os podemos ensinar a reagir perante uma falha. Falhar não é mau, é humano. Não quero falhar muitas vezes, mas sei que vou falhar algumas. Um bocadinho mais de compreensão connosco próprias, sff.C.https://www.blogger.com/profile/09555004771488748106noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-38436371916337979392019-03-26T17:18:53.657+00:002019-03-26T17:18:53.657+00:00Teté, não se explique mais. Qualquer pessoa razoáv...Teté, não se explique mais. Qualquer pessoa razoável entende o que está a dizer. O problema é quando um grupo de pessoas quer fazer passar uma ideia, dramatizando-a até ao seu limite, como a intenção de a fazer ganhar força e com isso, lamentavelmente, a única coisa que conseguem é descredibilizar e às vezes até ridiculizar a situação. E se não fica claro assim - comparar enxota moscas ou palmadas a violência doméstica (sobre mulheres, homens ou CRIANÇAS) não serve propósito absolutamente nenhum sem ser, como referi acima, ridiculizar ambos os temas. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-14700671852090521532019-03-26T12:13:09.768+00:002019-03-26T12:13:09.768+00:00Hum, será?... Não. Apanhei algumas palmadas e não ...Hum, será?... Não. Apanhei algumas palmadas e não acho nada disso normal. Por isso "de certeza que não está relacionado" (percebe como soa mal a generalização que acabou de fazer?).Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-78632548028039905402019-03-26T12:10:43.761+00:002019-03-26T12:10:43.761+00:00Olá Inês, já assistiu in loco à educação que é dad...Olá Inês, já assistiu in loco à educação que é dado nos países nórdicos (e não me refiro óbviamente "a um casal amigo", mas assim de forma mais generalizada? Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-81374526929886487592019-03-26T07:19:19.008+00:002019-03-26T07:19:19.008+00:00Ao anónimo das 06h03: sou contra bater, mas bati 1...Ao anónimo das 06h03: sou contra bater, mas bati 1x na minha filha. Fi-lo porque fui incapaz de gerir as minhas emoções. Perdi o controlo. E deitei-me a pensar no assunto. No que tinha acontecido para chegar àquele ponto e o que poderia fazer diferente no futuro. Por não acreditar no bater, por saber que não resulta, por querer criar uma relação de respeito com a minha filha, pedi-lhe desculpa e fiz as minhas reflexões. Não aconteceu mais. E à tété: eu dei uma palmada na mão dela. Deve ter doído, saiu com força. Mas sinceramente essa diferença de mais ou menos força não me interessa. Eu bati e detestei isso. Eu percebo que diga que são coisas diferentes porque o são. Mas todas elas resumem-se a um ato físico de violência, todas elas são incorretas. Não é por existirem pais que batem de formas piores, mais violentas e com mais frequência que tornam as minhas ações aceitáveis. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-27813937745905818002019-03-25T23:56:17.368+00:002019-03-25T23:56:17.368+00:00Claro que sim e "só quem está no convento sab...Claro que sim e "só quem está no convento sabe o que vai lá dentro". Mas precisamente porque os nossos filhos são diferentes uns dos outros é que temos de nos adaptar a todos, tentar compreender cada um e usar estratégias diferentes e percebendo o que funciona melhor com cada um. Defendo apenas que esse modo de atuação não deve passar pelo uso das palmadas como correctivo (não sou só eu que o defendo, são médicos, psicólogos, especialistas, pedagogos e por aí fora). Está estudado que não resulta, tanto que se tivesse resultados duradouros não seria necessária mais do que uma palmada...). Claro que trava, mas não ensina, não explica, não resolve, não faz com que mudem o comportamento e não o repitam daí a uma semana. É inglório e ingrato, cria culpa aos pais e não os ajuda em nada, no fundo. É a minha opinião, vale tanto como a sua :) Joana Paixão Bráshttps://www.blogger.com/profile/14659992334111568479noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-87621864208548434322019-03-25T23:47:18.462+00:002019-03-25T23:47:18.462+00:00Olá Teté, qual foi a outra mãe que o confessou, já...Olá Teté, qual foi a outra mãe que o confessou, já agora? :)<br />Eu só acho bom falar-se disto, a sério. Se fizer com que uma mãe e um pai com filhos ainda de meses, conheçam alternativas às palmadas e nunca o façam ou mesmo que o façam queiram outras alternativas, melhor. <br />Para mim, é diferente uma palmada no rabo que um espancamento que leve ao rompimento de um tímpano, como li algures um dia destes. É e sempre será diferente. Mas os dois casos revelam, de certa forma, algum nível de descontrolo emocional (diferente, claro está...) e desconhecimento de outras ferramentas. Atenção que este discurso é não só de defesa das crianças mas também de ajuda aos pais. A médio prazo, acho que nos ajuda a não entrarmos numa espiral de gritaria, cansaço extremo, culpa. Ajudou-me muito perceber que às vezes uma simples troca de palavras, muda a reação da minha filha e a torna mais cooperante. Facilita-me a vida, a sério. Nem sei bem aonde vou buscar às vezes criatividade para responder a alguma birra, mas acho que é do "treino" que tenho feito e em não querer usar as frases e modelos que seriam mais "instintivos" (só porque reproduzidos e ouvidos vezes sem conta). Espero que daqui a uns anos já não tenhamos que discutir sequer este assunto, tal como em alguns países europeus... Até lá cá estaremos :) Se eu tive livros e blogues que me ajudaram, espero conseguir ajudar pelo menos uma pessoa nisto. <br />Beijinhos!Joana Paixão Bráshttps://www.blogger.com/profile/14659992334111568479noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-36862636986473454352019-03-25T23:35:19.852+00:002019-03-25T23:35:19.852+00:00Olá! "Necessitei de o fazer" porque na a...Olá! "Necessitei de o fazer" porque na altura EU não tive criatividade e paciência para fazer diferente. É óbvio que a minha filha voltou a "esticar a corda" mais mil vezes depois dessa - primeiro porque é criança, tem 5 anos e é natural ainda não se saber controlar, basta ler sobre o funcionamento do cérebro de uma criança para perceber porquê - e depois porque uma palmada trava apenas o comportamento naquela altura mas não ensina nada (aliás, se o comportamento dos nossos filhos mudasse com a palmada para sempre, só seria precisa uma, certo?). É por não me fazer sentido que não repito e procuro outras estratégias, só isso. Agora, estou longe de dizer que as minhas filhas são muito "bem-educadas" e fáceis e que isso é resultado da educação que lhes dou. Elas são crianças e eu (e o pai) estou a dar o meu melhor. Se resulta ou não, logo se verá. Mas que tenho conseguido coisas fixes com uma mudança de mindset, tenho. Joana Paixão Bráshttps://www.blogger.com/profile/14659992334111568479noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-27740591667966266822019-03-25T18:26:01.377+00:002019-03-25T18:26:01.377+00:00Não está a perceber uma coisa no meu raciocínio: e...Não está a perceber uma coisa no meu raciocínio: eu nunca disse que um enxota-moscas é aceitável, que não passa o limite. O que eu digo é que não acho comparável uma enxota-moscas com uma tareia de cinto. Eu também procuro outras alternativas, tanto que nunca bati na minha filha. Mas se um dia lhe der uma palmada sem dor recuso-me a aceitar que digam que fiz o mesmo que lhe bater com um cinto. <br /> E o que eu estou a fazer é mesmo dar o nome às coisas. Porque quando me diz que bateu na sua filha, quer que eu pense que lhe deu tamanha tareia que ela ficou hospitalizada? É que para mim isto é mais grave que uma palmada no rabo. Mas se calhar só mesmo sou eu que acho isto....Téténoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2096448905358045392.post-3871265343277390432019-03-25T18:14:34.440+00:002019-03-25T18:14:34.440+00:00Eu não defendo que o enxota-moscas torna a acção b...Eu não defendo que o enxota-moscas torna a acção benéfica ou desculpável. Eu não uso e não conto usar. Mas que não consigo achar igual (até porque não doi)a uma palmada, uma estalada ou uma tareia de cinto, não consigo. Basta pensar no enxota-moscas que o meu pai me deu e tentar substituir por qualquer outra destas coisas. Não é comparável. Téténoreply@blogger.com